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quarta-feira, 18 de novembro de 2015

ROSE SALES

Câmara aprova Requerimento
de Audiência sobre HIV/AIDS

Por BATTISTA SOAREZ

A Câmara Municipal de São Luís aprovou na sessão de ontem, terça-feira, 17, Requerimento da vereadora Rose Sales, solicitando audiência pública com o tema Prioridades orçamentárias voltadas às pessoas vivendo com o HIV/AIDS e com doenças oportunistas: avanços ou retrocessos? A audiência acontecerá no dia 10 de dezembro de 2015.
Entre os convidados estão o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, representantes da Defensoria Pública Estadual Núcleo da Saúde, representantes da promotoria da Saúde do Cidadão, o promotor de Infância e Juventude, Dr. Márcio Tadeu Silva Marques, a Defensoria Pública da União, o Conselho Estadual de Saúde, o secretário de Estado da Saúde, Dr. Marcos Pacheco, a secretária de Saúde do Município de São Luís, Dra Helena Duailibe, entre outros.
Segundo a vereadora, o principal objetivo da audiência é debater junto às instituições governamentais, não-goovernamentais e sociedade civil a aplicabilidade do Orçamento do município para as políticas de prevenção, tratamento e cuidado integral das pessoas que convivem com o vírus HIV e outras doenças tropicais.
Conforme explica no seu requerimento, a vereadora mostra uma estatística preocupante, revelando que, atualmente, São Luís tem cerca de seis mil e quinhentas pessoas portadoras da AIDS. Em virtude disso, Rose Sales considera de fundamental importância que haja, por parte do poder público executivo municipal e estadual, uma rede especializada em tratamento, cuidado e prevenção da doença.
“É preciso que haja garantia de leitos nos hospitais públicos e que esta garantia esteja assegurada na estruturação da política de enfrentamento às doenças oportunistas como, por exemplo, tuberculose, hepatite, malária, hanseníase, citomegalovírus e neurotoxoplasmose”, enfatiza a vereadora, explicando que uma significativa parcela da população sofre sem leitos e com a falta de assistência adequada.

Rose Sales pondera, ainda, sobre o fato de que a precariedade na assistência à população aidética é o principal fator responsável pelo crescente número de morte entre pessoas soropositivas. “A intenção é sensibilizar as autoridades e o governo para fazer aquilo que é de direito do cidadão que sofre com essa doença e, principalmente, com os descasos dos poderes instituídos. Hoje já existem recursos bastante avançados no tratamento e prevenção das doenças. O que falta é vontade política por parte do poder público para fazer o que deve ser feito”, finaliza a vereadora.

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