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segunda-feira, 27 de setembro de 2021

ARTIGO: ENTRE "O MITO" E A REALIDADE — Por Battista Soarez

 

Entre “o mito” e a realidade

Discurso de Bolsonaro na ONU contraria interesses da imprensa esquerdista









Battista Soarez
(Escritor, jornalista e professor universitário)

 



NÃO TENHO ESCRITO muita coisa sobre o governo atual. Aliás, há algum tempo não o faço. E tenho minhas razões para isso. Mas, nos últimos dias, tenho percebido que o espírito da política brasileira tem estendido as mãos do seu lado divino sobre o presidente Jair Bolsonaro, desde o dia 7 de setembro. Seu discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), por exemplo, foi muito seguro e, por isso mesmo, provocou algo de contragosto na imprensa esquerdista, viciada em esquema de corrupção e mamatas.

O G1, das Organizações Globo Participações S.A, publicou matéria emporcalhada de palavreados de esquerda como “negacionismo”, “discurso radical”, “contestador” e outras nomenclaturas rabugentas que não acrescentam muita coisa, a não ser o seu próprio senso de ódio e antipatia. O G1, aliás, destaca:

— O presidente Jair Bolsonaro discursou na 76ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York (...). O presidente — continua a matéria — usou dados distorcidos para exaltar a política ambiental e o desempenho da economia brasileira durante o seu governo e defendeu a adoção do chamado tratamento precoce contra a Covid-19, cuja ineficácia é cientificamente comprovada — conclui a matéria.

Foto: Divulgação/Internet | Jair Bolsonaro discursando na ONU

Já pelo tom antijornalístico, percebe-se um forte problema de ordem pessoal. A questão é que o presidente Bolsonaro sempre se posicionou, com evidenciáveis razões, contra o chamado “passaporte sanitário”, que confere benefícios às pessoas que tenham se vacinado contra a Covid-19. Na ONU, o presidente brasileiro foi o primeiro a discursar — seguindo um protocolo que se repete desde 1948 — na condição de chefe de Estado, destacando alguns pontos importantes do seu governo como, por exemplo, o fato de não haver corrupção durante a sua gestão.

O discurso da Globo, no entanto, denuncia equivocadamente que Bolsonaro citou dados fora do contexto para dizer que o desmatamento na Amazônia diminuiu. O problema é que a Globo — por questões ideológicas, políticas e financeiras — esbraveja um discurso de ódio contra o atual presidente da República, porque o que ela queria e quer é um governante que continue alimentando o império que ela [Globo], ao longo dos anos, sempre foi desde que se constituiu Fundação Roberto Marinho. Logo, o seu interesse é derrubar Bolsonaro (que cortou as regalias da poderosa emissora) e eleger alguém que volte a derramar dinheiro nos cofres da fundação, para que o império Globo continue manipulando o poder de comunicação no país.

A Globo critica, ainda, o fato de o presidente brasileiro ter dito que o desempenho econômico do Brasil, neste ano de 2021, foi satisfatório e um dos melhores entre os países emergentes. Embora eu, particularmente, discorde do método político-econômico que Bolsonaro adotou no seu governo — na minha concepção, o neoliberalismo é um dos piores métodos de política econômica que nunca deu certo em nenhum lugar do mundo, desde suas origens no decorrer das décadas de 1930, 1960, 1970, 1980; nem mesmo o liberalismo clássico, no século XVIII, criado por Adam Smith e David Ricardo — entendo a boa vontade política do presidente. E isso a Globo não vê e nem comenta. Se ela quisesse corroborar para que o país dê certo, deveria criticar o método e sugerir a saída de Paulo Guedes (que é um neoliberal impiedoso) do Ministério da Economia, para que alguém de mente desenvolvimentalista tomasse as rédeas do crescimento econômico brasileiro. Haja vista que o neoliberalismo tira o poder de mando do governo [Estado] e o põe nas mãos gananciosas da iniciativa privada, composta pelos dominantes, os quais representam apenas 1% da população. Então, com o poder absoluto nas mãos, os dominantes imperam sobre os dominados (99% da população) e os afundam em todo tipo de injustiças, desemprego, salários baixos e carestia. Se trocar o método político-econômico e toda a equipe de mente neoliberal, o governo Bolsonaro será o melhor de todos os tempos no Brasil.

Quanto à pandemia, o posicionamento de Bolsonaro tem demonstrado estar correto. O presidente é favorável ao tratamento precoce. Ele afirma apoiar a autonomia do médico na busca do tratamento precoce, seguindo as devidas recomendações do Conselho Federal de Medicina. Milhares de relatos têm demonstrado que o tratamento inicial é eficaz. As pessoas que morreram foram exatamente aquelas que não fizeram nada preventivamente e que esperaram serem infectadas para ficarem a mercê de internações hospitalares e de intubações. E outras foram aquelas que decidiram confiar no milagre das vacinas, sendo que muitas delas foram a óbito após a segunda dose. Segundo vastas denúncias, governadores e prefeitos omitiram os dados dessa realidade por razões meramente políticas e financeiras.

Toda linha editorial, também chamada de política editorial, cria um discurso midiático junto à opinião pública. E toda empresa de comunicação tem a sua política editorial. A intenção do tal discurso midiático é exatamente inculcar na mente da opinião pública um determinado pensamento em forma de ideologia.

Por sua vez, o discurso midiático da Globo é sempre com o objetivo de manipular a opinião pública contra quem ela quer atingir em detrimento dos seus interesses. Quando o PT estava no poder, a Globo fez terrificante campanha midiática para derrubar o governo. Deu certo. A intenção da poderosa emissora era eleger Henrique Meireles ou Fernando Haddad. Não deu certo. Bolsonaro venceu e tirou as regalias da TV global. Agora, por vingança, a intenção da Rede Globo e seus patrocinadores — ela não está sozinha nesse jogo — é derrubar Bolsonaro para colocar no executivo nacional alguém que ela possa manipular e tirar proveito para satisfazer seus interesses. E isto é fato.

Na verdade, tudo está dentro de um esquema arquitetado no âmbito da nova geopolítica. É, portanto, um problema global. E, sendo assim, Bolsonaro vai ter de se munir de cientificidade política e se cercar de gente honesta, renovando toda a sua equipe e conjuntura político-social. No Maranhão, o Coronel Monteiro, superintendente do Patrimônio da União (SPU-MA), tem demonstrado ser o homem ideal para comandar essa filtração: escolhendo gente de bom caráter e personalidade — que coadune com o perfil anticorrupção do presidente Bolsonaro — para ocupar cargos federais no estado. De fato, mudanças enormes vêm sendo acentuadas no país, mas ainda têm indivíduos viciados na política da corrupção infiltrados nas instituições federais. Infelizmente. A mudança é gradual e nada fácil.

As forças globais estão, atualmente, remodelando nosso futuro — no qual já estamos envolvidos — e isso nos deixa perplexos diante da tela de uma sociedade loucamente avançada, inclusive em matéria de corrupção e não só em termos tecnológicos. A verdade é que os feitos poderosos dessas forças advêm de sua profundidade e de sua amplitude. Bolsonaro e sua conjuntura política precisam levar isso em conta. As novas configurações da sociedade brasileira, na gestão Bolsonaro, têm colocado o país diante de dilemas que exigem nova inteligência e novas forças políticas. Mesmo assim, por se tratar de um problema global e, portanto, geopolítico, medidas relevantes têm sido tomadas na gestão atual para melhorar a vida dos brasileiros e das gerações futuras. É um novo momento na história do Brasil. E isso tem incomodado a Rede Globo e o resto da imprensa brasileira que quer levar a esquerda — e a política da corrupção — de volta ao comando do Brasil. Que Deus nos proteja. E que “o mito” Bolsonaro tome as rédeas da realidade.

 

5 comentários:

  1. Bom dia para todos. Tem alguém com dificuldade de postar comentários? Abraço.

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  2. O brilhantismo é a marca inconfundível do grande Jornalista Batista Soares que utiliza a pena jornalística com maestria, técnica e senso crítico compatível com a realidade dos fatos. Parabéns!

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  3. Não podemos negar que o quadro atual é difícil e cheio de controvérsias, sem contar as terríveis calúnias e afrontas midiáticas, feitas de forma escancarada e sem escrúpulos, pelo seguimento decadente e alimentador dos veios corruptos e antisociais. Não teremos um pais ajustado e estabelecido socialmente num piscar de olhos, haja vista que a lama que passa por baixo de ponte chamado Brasil já ficou bem espessa e fedorenta, são décadas de roubos e jogos de interesse, deixando a sociedade à margem e tratada como gado, vivendo uma vida de gado. Acreditamos que podemos largar, pelo menos, o balão de oxigênio e voltarmos a respirar sem uso de aparelho, como uma nação.

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