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sábado, 25 de maio de 2024

RELIGIÃO E ATUALIDADES

COLUNA LEITURA LIVRE
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Por Battista Soarez
(Jornalista e escritor)

As tragédias do pecado da humanidade 
Por que Deus permite catástrofes nas grandes cidades do mundo?

Imagem meramente ilustrativa | Foto: Reprodução 
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QUANDO SE VÊ TRAGÉDIAS ocorrendo no mundo e pessoas e coisas sendo destruídas, como agora mesmo está acontecendo no Rio Grande do Sul, as autoridades, em geral, não têm nem noção do que seja isso do ponto de vista divino. Jesus falou de eventos catastróficos como, por exemplo, fome e terremotos em vários lugares do planeta. Mas, por não crerem nas Escrituras Sagradas, os homens dotados de saber secular não se dão conta de que bastaria se voltarem para Deus, crerem nEle e o problem estaria resolvido. Geralmente, nas grandes cidades, nos grandes centros urbanos, é onde mais predomina a abundância do pecado e, por isso mesmo, as consequências vêm à tona em forma de tragédias. Na Bíblia, temos exemplos clássicos dessa verdade como nos casos do dilúvio, nos dias de Noé, e de Sodoma e Gomorra, nos tempos de Ló e Abraão. O pecado é uma desgraça avassaladora. E somado ao ateísmo e ao desrespeito contra Deus, então, aí é que a "coisa" ganha uma dimensão ainda mais complexa. Podemos observar que, no Brasil, as cidades mais atingidas por tragédias são as mais pecaminosas e envolvidas com crenças luciferianas, como, por exemplo, Rio de Janeiro, São Paulo e, agora, Rio Grande do Sul.

P U B L I C I D A D E

Os homens, na sua estupidez e ignorância, desacreditam e duvidam do Criador. E até zombam dEle. Mas quem é o homem, como criatura, para medir queda de braço com o seu Criador? Quem ousa pensar que ficará impune depois de pecar contra Deus e não se arrepender?

As tragédias são consequência natural sobre a humanidade por sua desobediência, pecaminosidade e injustiças praticadas contra o Todo Poderoso Senhor do Céu e da Terra. As tragédias são indescritíveis. Não têm hora para chegar. Não pedem licença e interrompem os sonhos de muita gente. Em geral, parecem acontecer só com os outros. Mas quando ocorre conosco, na cidade onde moramos, uma insistente pergunta paira no ar: Por quê?"
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"Quem é o homem, como
criatura, para medir
queda de braço com o seu
Criador?"
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Os mais racionais devem pensar. E pensam. A gente precisa entender realmente o dilema divino em relação ao mundo dos humanos e como ele funciona. Pela lente da literatura teológica, Deus não queria brinquedos para manipular e controlar. Ele não criou robôs. Deus queria gente de verdade a quem pudesse amar e por quem pudesse ser amado. Relacionamento, nesse contexto, é a palavra-chave entre Deus e o homem. O Senhor deu liberdade ao homem para administrar a terra e o homem simplesmente a transformou em cenário de tragedias. “Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Porém, eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Josué 24.15).

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Essa foi a liberdade de escolha que Deus deu aos anjos e a todos os seres criados. Deus correu um grande risco. E quando Deus deu essa liberdade, Ele correu um tremendo risco: alguém, em algum lugar, poderia escolher rebelar-se. E foi exatamente o que aconteceu. O profeta Isaías escreveu a esse respeito: “Como caíste do céu, ó estrela da manhã. E tu dizias no teu coração… Subirei acima das mais altas nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo” (Isaías 14.12-14). Esse grave pecado atingiu toda a humanidade. E hoje o mundo se tornou exatamente como está. De um lado, seres humanos rebeldes. De outro, esses mesmos seres humanos colhem tragédias como consequência por suas rebeldias.
 
Precisamos entender realmente o dilema divino. Deus não queria brinquedos para manipular e controlar. Ele não criou robôs. Ele queria gente de verdade a quem pudesse amar e por quem pudesse ser amado. Deus, de fato, deu liberdade ao homem.

O profeta Isaías está se referindo a alguém que no seu estado de perfeição tinha um nome extraordinário: Lúcifer, que significa "portador de Luz". Outro profeta afirma: “Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniquidade em ti” (Ezequiel 28.15).

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Usando o seu livre-arbítrio, esse elevado anjo alimentou o orgulho no coração. “Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor” (Ezequiel 28.17). O orgulho moveu Satanás a se rebelar contra o seu Criador. Usando então a sua extraordinária inteligência para o mal e empregando a mentira, seduziu a terça parte dos anjos (Apocalipse 12.3-4).

O que a Bíblia nos revela é que ele era perfeito nos seus caminhos desde o dia em que foi criado. Portanto Deus o criou perfeito, mas deu-lhe o poder e a liberdade de escolha, da mesma maneira que fez com os seres humanos. Depois da rebelião de Lúcifer, que pôs fim à harmonia perfeita do Universo, ainda restaram várias opções. Deus poderia ter optado por forçar Seus súditos ou poderia descartá-los. Se tivesse agido assim, provaria apenas que, de fato, queria robôs e não pessoas que pudessem exercer a liberdade de escolha. Só havia um jeito, apenas uma maneira segura de lidar com a rebelião. Teria que ser permitido ao pecado demonstrar seu verdadeiro caráter. Implicaria em milhares de anos de sofrimento, guerras, catástrofes, inveja, ódio e violência. Tudo isso causado pelo anjo rebelde.

Houve guerra no céu. O pecado será destruído um dia. A segurança do Universo exige isso. Entretanto, a rebelião demandou uma ação da parte de Deus. E o resultado foi uma guerra no céu. “E houve batalha no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhava o dragão e os seus anjos. Mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus. E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo. Ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele” (Apocalipse 12,7-9).

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Guerra no céu! Miguel (outro nome para Jesus) e Seus anjos lutaram contra o dragão (antes Lúcifer, agora Satanás) e seus anjos. E Satanás e seus adeptos foram expulsos do céu. A despeito de saber do risco que envolveria o nosso planeta, o plano da criação foi mantido. Os seres humanos foram criados com a faculdade de livre escolha. E quando o plano da criação deste mundo foi executado, como Deus se sentiu? Deus estava tranquilo, porque sabia exatamente o que fazer caso Adão e Eva aceitassem a rebelião proposta por Satanás.

Deus enfrentaria não com força nem com armas, mas com uma cruz. A trindade havia concordado que, se os seres humanos se juntassem à conspiração, Deus o Filho (a segunda pessoa da Trindade) viria à Terra para morrer em lugar do homem. Mesmo tendo descansado naquele primeiro sábado na criação, Ele já possuía o Calvário em Seu coração. “E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (Apocalipse 13.8).

Que declaração! Ela nos conta uma tremenda história. O Cordeiro (Jesus) estava pronto para morrer desde a fundação do mundo. Esta seria a arma com a qual Deus combateria o pecado: o Cordeiro morto numa cruz. E agora, o que faria Satanás? Abandonaria sua guerra contra Deus? Não. Claro que não. Satanás empenha-se numa obra mortal contra o homem na qual emprega todo o seu poder, toda a sua sabedoria e astúcia, bem como todo o seu tempo. Vejamos algumas das atividades desse inimigo:

Enganar – As Escrituras falam dele como “Aquele que engana todo o mundo” (Apocalipse 12.9). Para enganar, ele até se “transforma em anjo de luz” (2 Coríntios 11.14). Ensina e faz até coisas boas, mas com elas mistura o erro, torcendo as verdades contidas na Bíblia.

Incutir ideias errôneas a respeito de Deus – Para isso atribui ao Senhor as suas más obras: a doença, o sofrimento, as guerras, os flagelos da natureza, a morte. Faz crer que Deus é inimigo do homem. Seria justo atribuir falta de poder para Aquele que falou e tudo se fez? Não. Não há falta de poder. Seria então ausência de amor? Mas se fosse falta de amor, Deus entregaria seu Filho para morrer em nosso lugar? As Escrituras ensinam que Deus ama a todos e por isso deu o Seu próprio Filho para nos salvar do pecado.

Induzir ao pecado – O pecado separa-nos de Deus, como está escrito em Isaías 59.2: “Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus”. Incitando o homem a pecar, Satanás lhe causa o maior dos males. A batalha ainda não terminou. E até que termine muitas coisas ruins acontecerão a todos. E se Deus protegesse e curasse Seus filhos, e respondesse a todas as orações como gostaria de fazer, deixando a tragédia cair somente sobre aqueles que rejeitam a Sua graça, Satanás O acusaria de ser injusto. E mais: ele afirmaria que servimos a Deus por causa de Seus favores especiais.

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Um dia, muito em breve, Deus explicará os estranhos mistérios da vida. E nós entenderemos e aprovaremos o modo como Ele conduziu as coisas. A vida espiritual é uma realidade. É algo tão real que não tem como o homem escapar. Ou ele aceita ir para o céu por meio de Jesus Cristo ou, então, seguirá após a morte para um lugar onde haverá choro e ranger dentes.

Como poderemos vencer o inimigo? Estando ligados ao Salvador Jesus Cristo, mediante a fé: “Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do Seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo” (Efésios 6.10 e 11). Você perguntará: “Como poderei ter uma ligação mais íntima com Jesus?”. Tomemos o exemplo de dois jovens namorados. Fazem de tudo para estar um ao lado do outro e conversam por longas horas. Esta é a experiência que necessitamos ter com Jesus.

Precisamos andar com Ele através do Seu Livro. Falar com Ele através da oração e amá-lo de todo coração, confiando em Suas promessas. “Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos” (Mateus 28.20).

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