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terça-feira, 27 de maio de 2025

POLÍTICA | por Battista Soarez

POLÍTICA

Mical Damasceno apresenta laudo que comprova veracidade de prints, derruba manobra de oposicionistas e pede renúncia de Camarão
A parlamentar teve apoio de vários deputados que, em suas falas, exigiram respeito às mulheres bem como a qualquer parlamentar.

Mical teve apoio de vários deputados na ALEMA | Foto: Divulgação.

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MUNIDA DE LAUDO DA PERÍCIA TÉCNICA, a deputada Mical Damasceno (PSD) confirmou a veracidade dos prints de conversa de cunho misógino e sexual, envolvendo seu nome, entre o blogueiro Victor Landim e o vice-governador Felipe Camarão (PT). Diante da conclusão e da gravidade dos fatos, a parlamentar pediu a renúncia do petista e derrubou manobra da oposição que tentou mudar o foco do debate na sessão desta terça-feira (27), na Assembleia.

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“O que há dias era dúvida para alguns, agora é fato incontestável. Está aqui em minhas mãos o laudo pericial que confirmou a veracidade das mensagens imorais, ofensivas, misóginas e vergonhosas”, declarou a deputada, afirmando estar com “o coração firme, a dignidade intacta, a consciência em paz e com sede de justiça”.

A parlamentar destacou que o ato não atingiu apenas ela, mas todas as mulheres do Maranhão e pediu a renúncia do vice-governador. “Renuncie ao mandato. Essa é, talvez, a única atitude, minimamente honrada que o senhor pode tomar nesse momento. Renuncie antes que este Parlamento, com a seriedade que tem, tenha que abrir um processo para apurar sua conduta e exigir sua saída”, aconselhou Mical.

E ressaltou: “O vice-governador não faltou apenas com o respeito; faltou também com a verdade. Mentiu para a sociedade, mentiu para a imprensa e, o que é mais grave, mentiu para seus aliados, os aliados que defendem ele nesta Casa, sem saber que estavam sendo usados para encobrir uma conduta vergonhosa”, observou, informando que foram contabilizadas 4.859 mensagens pelos dois envolvidos no caso dos prints, entre enviadas e recebidas.

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Manobra
Na sessão, deputados oposicionistas tentaram, inclusive, tirar o foco do debate sobre o caso dos prints, fazendo denúncias sobre supostas ameaças que estariam sofrendo, sem apresentar nomes ou evidências. 

A manobra foi identificada pelo deputado Neto Evangelista (União) e criticada por Mical Damasceno. “O que tentaram agora: vamos falar de outros assuntos, vamos subir na tribuna todo mundo, vamos falar de problema de saúde, de assuntos de segurança, de ameaça de morte, de uma ligação de um ano atrás, para não debater esse assunto (caso dos prints)”, afirmou Evangelista, solidarizando-se com Mical.

“Isso aí é uma armação, é só para desviar o foco do vice-governador. Eles tinham que inventar um argumento para poder tentar ludibriar a mente do povo”, declarou Mical.

Solidariedade
Presidente da Alema, Iracema Vale (PSB) reiterou sua solidariedade a Mical e colocou a Casa à disposição da parlamentar e dos deputados que se sentirem ameaçados, como já ocorreu em outros casos. “Não importa se a maioria da Casa é de direita, de esquerda ou centro, o que importa aqui é que nós, enquanto deputadas e deputados, prezamos pela honra de todos os parlamentares”.

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A procuradora da Mulher da Assembleia, deputada Dra. Vivianne (PDT) declarou solidariedade a Mical e pediu celeridade na apuração dos fatos. “Que todas as providências legais sejam tomadas, com a responsabilidade e a seriedade que o caso exige. Ninguém está feliz com esses desdobramentos desse caso, que tem deixado este Parlamento triste”, afirmou. 
 
A deputada Ana do Gás (PCdoB), que é presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e das Minorias da Alema, manifestou sua solidariedade. “Hoje, a deputada subiu a essa tribuna com um fato, uma perícia. Não são mais suposições, não são mais historinhas. É um laudo da perícia técnica da Polícia Civil. Faço um apelo para que o vice-governador venha se explicar. Nós estamos em choque. E a gente quer ouvir o outro lado”, observou.

A parlamentar Janaína (Republicanos) também saiu em defesa de Mical. “Nós não podemos admitir nesta Casa ataques que venham ferir a honra de uma mulher. Somos a maior bancada feminina e, pela primeira vez, esta Casa tem uma presidente, e nós, deputadas estaduais, merecemos respeito”, destacou.

Cláudia Coutinho (PDT) também prestou solidariedade à colega de Parlamento. “Fica realmente todo o meu sentimento de solidariedade a Mical, pedindo justiça. Eu espero que seja feita justiça, e que o vice-governador realmente venha à Casa e se pronuncie”.

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O deputado Dr. Yglésio (PRTB) afirmou, ao defender e prestar solidariedade à parlamentar, que “Felipe Camarão objetificou sexualmente a deputada Mical Damasceno” e que deve explicações à sociedade. “Existe um crime de responsabilidade, ligado à falta de decoro de um vice-governador, que está sendo subestimado e relativizado”, ressaltou.

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domingo, 25 de maio de 2025

COLUNA LEITURA LIVRE | por Battista Soarez

COLUNA LEITURA LIVRE 

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Por Battista Soarez
(Jornalista, escritor, sociólogo, teólogo e professor universitário)


Fé cristã e ecologia
Níveis de espiritualidade e consciência humana em relação à natureza

Imagens meramente ilustrativa | Foto: Divulgação.

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HÁ ANOS EU VENHO TENTANDO EDUCAR A IGREJA por meio das minhas pregações, dos meus escritos e dos ensinos bíblicos. Mas não tem sido fácil diante do orgulho que grande parte dos cristãos carrega em si. Todavia, é obviamente necessário que a fé cristã se importe com a natureza que, por ordem do Criador, nos sustenta e nos faz respirar vida.

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Com relação a ecologia e fé cristã, apesar de serem frequentemente vistas como áreas separadas e/ou distintas, não há como negar que elas estão intrinsecamente ligadas e dialogam entre si. Especialmente quando se considera a perspectiva da ecologia integral olhada pelo ponto de vista da espiritualidade. A fé cristã e em geral, em muitas tradições religiosas, aponta para a necessidade de cuidar da criação, enquanto a ecologia oferece um entendimento científico, filosófico e ético da interdependência de todos os seres vivos e do meio ambiente.

A relação entre ecologia e fé é patentemente convencionada e clarividente. Olhando tudo por esta ótica, a ecologia integral é uma realidade sobrepujante. Digo ecologia integral no sentido de ser promovida por líderes religiosos como pastores, padres, pesquisadores, professores universitários e escritores cristãos. As lideranças religiosas conscientes reconhecem a importância de cuidar do meio ambiente, das relações sociais e da economia, e a necessidade de uma conversão ecológica profunda.

O cuidado com a criação é uma grande responsabilidade humana. É algo divino. Muitas tradições religiosas, como o cristianismo, o induismo, o judaísmo e o islã, enfatizam a responsabilidade de cuidar da criação e da Terra. A palavra ecoteologia ressona nas entranhas da espiritualidade humana. A ecoteologia é uma disciplina que busca entender a relação entre fé e ecologia, buscando caminhos para a preservação ambiental com base na espiritualidade e na ética. Mas não é nada simples colocar essas verdades na cabeça das pessoas que trilham pelo caminho da espiritualidade.

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Essa falta de compreensão estabelece uma elevada crise ambiental como questão moral. Nas minhas conversas com líderes cristãos percebo que a crise ambiental é frequentemente vista pelas tradições religiosas como uma consequência do afastamento da humanidade em relação a Deus e aos planos divinos.

Tudo é uma questão de responsabilidade social. A fé pode motivar a ação em prol da preservação ambiental, incentivando a justiça social e o cuidado com os mais vulneráveis, que são frequentemente mais afetados pelas mudanças climáticas.

E sempre procuro pontuar vários exemplos de como a fé cristã pode impulsionar a ecologia. A literatura ambiental é uma verdadeira campanha de conscientização humana no que concerne à relação entre espiritualidade e ecologia. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por sua vez, realiza campanhas de conscientização sobre a ecologia integral, buscando promover a conversão ecológica. Os pastores evangélicos não têm essa mesma motivação social. Mas há alguns líderes da esfera protestante que se interessam pela matéria e falam sobre isso no seu espaço de atuação.

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Minha proposta neste artigo é de que a própria igreja evangélica seja um projeto de preservação e desenvolvimento ambiental. Muitas igrejas e comunidades cristãs apoiam projetos de preservação ambiental, buscando a sustentabilidade e a justiça social.  As lideranças religiosas com quem converso, no entanto, sequer entendem a importância de cuidar da natureza de Deus. A obra da criação é menosprezada exatamente por aqueles que, paradoxalmente, se dizem defensores da obra do Criador.

Mas, por outro lado, líderes religiosos têm desempenhado um papel importante na promoção da ecologia integral, buscando sensibilizar as pessoas para a importância da preservação ambiental. Em resumo, por este angulo, a ecologia e a fé cristã estão interligadas, e a fé pode ser um motor poderoso para a ação em prol da preservação ambiental, incentivando a justiça social e o cuidado com a criação.

A ecologia integral, promovida por líderes religiosos, busca uma abordagem mais abrangente e holística para a preservação ambiental, reconhecendo a importância da relação entre fé, ecologia e espiritualidade. Um estudo sociológico, premiado como melhor tese de Ciências Humanas da USP em 2024, investigou como lideranças católicas e evangélicas no Brasil incorporaram a pauta ambiental em seus discursos, entre 1970 e 2024. Embora houvesse consenso sobre a importância da preservação ambiental, as instituições religiosas reinterpretaram o tema sob uma perspectiva moral. O discurso tradicionalmente antropocêntrico, que coloca o ser humano no centro da criação e enfatiza a salvação da alma no “outro mundo”, vem sendo adaptado para uma abordagem ecológica, que reforça a responsabilidade com a natureza no presente.

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Além disso, “a pesquisa sugere que o investimento massivo da Igreja Católica na pauta ecológica nos últimos anos deriva de uma percepção de que essa pauta é estratégica para reforçar sua relevância pública e fortalecer sua posição no cenário religioso, uma vez que a instituição vem perdendo cada vez mais adeptos para as Igrejas Evangélicas”, explica o sociólogo Renan William dos Santos, autor do estudo feito na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP.

Segundo o pesquisador, a Igreja Católica se destacou no engajamento ambiental devido à sua estrutura hierárquica consolidada e apoio do Vaticano, sede da instituição que fica em Roma, Itália. Em 2023, por exemplo, o Papa Francisco publicou a encíclica Laudate Deum (documento oficial do papa com diretrizes direcionadas às lideranças e fiéis católicos), reafirmando a mensagem de Laudate Si, de 2015. No documento, o pontífice destaca a urgência da crise ambiental, a necessidade de mudanças no modelo econômico e o papel da humanidade na preservação da natureza.

Já entre os evangélicos, o estudo mostra que a fragmentação das igrejas em diversas denominações dificultou a coordenação de ações mais robustas sobre o meio ambiente, embora o tema fosse recorrentemente mencionado de forma positiva em congregações e escolas dominicais. “Uma queixa comum dos líderes evangélicos é a de que seus irmãos de fé se juntavam facilmente ao coro dos que lamentam a destruição ambiental, mas raramente aceitam avançar para a discussão e o enfrentamento coletivo dos fatores estruturais que levam a essa destruição”, diz.

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O estudo envolveu entrevistas com padres, pastores, bispos e lideranças de movimentos ecológicos que promoviam ou se opunham à agenda ambiental, além de investigação em literatura científica e materiais de divulgação, como panfletos e publicações.

O estudo aponta que, para católicos e evangélicos, a crise ambiental é vista menos como uma questão de gestão de recursos, avanços tecnológicos ou modelos econômicos, e mais como uma consequência do afastamento da humanidade dos planos de Deus. Nesse contexto, líderes católicos e evangélicos recorrem a “ecodiceias” — releituras das doutrinas sagradas e dos planos divinos — para explicar o atual desequilíbrio ambiental, tornando o tema religiosamente significativo nas igrejas.

“Essas interpretações compartilham a premissa de que Deus criou um mundo em perfeito equilíbrio, que seria mantido caso a humanidade não tivesse cometido o pecado original. Dessa forma, a própria existência de desequilíbrios ecológicos passa a ser vista como consequência direta da ação humana pecaminosa, ao passo que o aumento contemporâneo de tais desequilíbrios resultaria da expansão do pecado no mundo moderno”, relata o sociólogo.

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No Vaticano, tais raciocínios que conectam desequilíbrios “internos” e “externos” já foram inclusive usados para “ecologizar” certos tabus tradicionais, como o controle artificial da natalidade, a eutanásia, a união homoafetiva e outros comportamentos que passaram a ser tratados ao mesmo tempo como antinaturais e antiecológicos.

No Maranhão, vejo-me sozinho entre os evangélicos para discutir sobre esta matéria e propor um projeto de sustentabilidade e preservação ambiental. Sou amigo de muitos líderes evangélicos. Mas nenhum deles tem sabedoria espiritual mirada na ecologia. Eles acham que cuidar da obra divina é só fazer culto e orar. Por isso eles têm pouco poder espiritual, haja vista que eles não se integram totalmente na obra de Deus: igreja, comunidade, serviço e meio ambiente integrativo.

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sábado, 24 de maio de 2025

POLÍTICA | por Battista Soarez

POLÍTICA 

CEADEMA emite nota de apoio à Deputada Mical Damasceno e repudia ataques misóginos

A instituição destaca o respeito conquistado pela parlamentar por meio de sua atuação coerente com os valores cristãos.

Por:
Battista Soarez | Tarcísio Brandão
Foto:
Divulgação

Deputada Mical Damasceno sofreu ataque misógino e tem apoio da CEADEMA.

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A CONVENÇÃO ESTADUAL DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS no Maranhão (CEADEMA) publicou, nesta quinta-feira (23), uma nota oficial em defesa da Deputada Estadual Mical Damasceno (PSD). A instituição evangélica prestou solidariedade à parlamentar diante das recentes declarações de cunho misógino e sexista veiculadas pela mídia maranhense.

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Na nota, a CEADEMA reconhece a trajetória ilibada e o testemunho cristão da deputada, destacando sua firmeza nos princípios do Evangelho, sua coragem no exercício da vida pública e o respeito conquistado por meio de sua atuação coerente com os valores cristãos.

“A política precisa de mais mulheres como a Deputada Mical: destemidas, convictas, competentes e comprometidas com causas sociais e morais que dignificam a vida”, diz o documento.

A Convenção também enfatizou que a atuação de representantes eleitos deve acontecer em um ambiente de respeito, livre de agressões e preconceitos, reafirmando seu apoio incondicional à parlamentar. Segundo a nota, a vida pública da Deputada Mical Damasceno é “luz em meio aos tempos sombrios, referência em meio às incertezas e esperança em meio às adversidades”.

A manifestação da CEADEMA reforça a legitimidade da atuação da deputada Mical, que representa com firmeza o segmento evangélico no parlamento estadual, e demonstra o respaldo institucional que ela possui no estado do Maranhão.


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terça-feira, 20 de maio de 2025

COLUNA LEITURA LIVRE | por Battista Soarez

COLUNA LEITURA LIVRE 

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Por Battista Soarez
(Jornalista, escritor, sociólogo, teólogo e professor universitário)

O futuro não é mais logo ali. Estamos dentro dele

A humanidade está inserida num contexto que reflete a perspectiva de que o futuro não é mais um destino distante e passivo, mas sim um processo em curso, que estamos a construir no presente.

Imagem meramente ilustrativa | Foto: Divulgação.

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A CIÊNCIA E A TECNOLOGIA já não são mais nenhuma novidade como eram até do início dos anos 1990 para trás. Tudo, hoje em dia, implica numa mudança de foco, passando da ideia de que o futuro é algo para o qual nos preparamos para a consciência de que estamos a criar o futuro com as nossas ações no presente.

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Pensemos um pouco sobre o subsequente como destino para o futuro como processo. Em vários momentos da história vivemos carregados de incertezas e presos num labirinto de "coisas" que, com o tempo, foram alterando nossa comportamentalidade, nossas estruturas familiares, nossas relações sociais, nossas maneiras de cuidar da nossa saúde, nossas relações de trabalho, o respeito para com as pessoas e até nossa relação com Deus, o Criador de todas as coisas. Tudo sofreu alterações das mais inusitadas.

A ideia tradicional do futuro, portanto, é a de um ponto no tempo para o qual nos movemos. No entanto, essa frase sugere que o futuro não é um ponto fixo ou estático, mas sim uma série de momentos, um processo contínuo que se está a desenvolver.

Perante isso, temos a responsabilidade de construir não o futuro, mas algo que seja no "aqui" e "agora" porque não há mais tempo para se pensar em alguma coisa na qual se possa parametrar. Qualquer parametrização deixaria os tempos atuais perturbados ainda mais.

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Ao "estarmos dentro do futuro", implica que cada decisão e ação que tomamos no presente está a moldar o futuro que será. Somos co-criadores do futuro, não apenas expectantes.

Diante desse caminho, é necessário vislumbrar a importância do presente. A mensagem enfatiza a importância de estar presente e de tomar decisões conscientes no momento, pois essas ações terão um impacto significativo no futuro que estamos a construir no presente. Estamos dentro do futuro. E muitas coisas estão a nos inquietar em relação ao que é ulterior.

Por outro lado, as mudanças de perspectivas devem ser levadas em conta e a sério, face ao que se projeta no cenário do qual fazemos parte. Não nos importamos mais com o que é subsequente em relação aos fatos que marcam nossa história.

O fato de estarmos dentro do futuro pode ser visto como uma chamada para uma mudança de atitude, de uma perspectiva passiva para uma ativa, em relação ao futuro que estamos vivenciando.

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Essa ideia tem implicações em várias áreas, desde a tomada de decisões pessoais e profissionais, até à forma como olhamos para a sociedade e o mundo em geral. A ulteriorização, de fato, está sendo construída sobre nossas cabeças e não nos damos mais conta da sua dimensionalidade. Enfim, estamos perdidos dentro do futuro. A humanidade perdeu a direção.

E, finalmente, estamos dentro do futuro. Isso sugere que o horizonte por nós alcançado não é um lugar para o qual nos preparamos, mas sim um processo que estamos a construir no presente com as nossas ações, atitudes e decisões coletivizadas, como ocorre, por exemplo, na política.

Este é um conceito que pode ser aplicado em diferentes contextos e que pode levar a uma maior consciência sobre o impacto das nossas ações tanto no presente quanto no amanhã ao alvorecer de novos vislumbres de mudança de realidades. Uma dessas realidades é o fato de que, em breve, seremos uma humanidade subjugada por uma governança global unilateral e absurdamente ditatorial. Será um controle total e absoluto, e o mundo sofrerá um impacto assustador e totalmente arrebatador. Deus intervirá nas ações do mundo e a igreja de Jesus desaparecerá da face da terra. Todos, enfim, serão abalados. Será num abrir e fechar de olhos.

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domingo, 18 de maio de 2025

NOTA

NOTA

Procuradoria da Mulher da Assembleia Legislativa

Procuradoria da Mulher se solidariza com a deputada Mical Damasceno em caso de falas supostamente escritas por Felipe Camarão

A Procuradoria da Mulher da Assembleia Legislativa do Maranhão atua em defesa da luta feminina, para que todas sejam respeitadas e possam exercer seus direitos com todas as garantias.


Por isso, ao mesmo tempo em que se solidariza com a deputada Mical Damasceno (PSD), a Procuradoria da Mulher da Alema está atenta e acompanha, com todo cuidado, os desdobramentos do caso que repercutiu na mídia maranhense, nesta quinta-feira (15), envolvendo falas misóginas e sexistas contra a parlamentar, supostamente escritas pelo vice-governador Felipe Camarão em conversa com o cidadão e blogueiro Victor Paes no aplicativo Whatsapp.


DEPUTADA DRA. VIVIANNE

Procuradora da Mulher da Assembleia Legislativa do Maranhão

quinta-feira, 15 de maio de 2025

SESSÃO SOLENE PELO DIA DA FAMÍLIA NA ALEMA | por Battista Soarez

PARLAMENTO

Sessão Solene em homenagem ao Dia da Família lota plenário da Assembleia Legislativa do Maranhão

A proposta é de autoria da deputada Mical Damasceno que, ao longo de seu mandato, vem defendendo a família como instituição criada por Deus
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Por:
Battista Soarez | Tarcísio Brandão 
Fotos:
Divulgação

Dep. Mical Damasceno é autora da proposta da sessão solene pelo dia da família.

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O PLENÁRIO NAGIB HAICKEL, da Assembleia Legislativa do Maranhão, ficou lotado nesta quarta-feira (15).

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A Sessão Solene em alusão ao Dia da Família reuniu fiéis de várias igrejas evangélicas. A iniciativa foi da deputada estadual Mical Damasceno (PSD) que todos os anos promove a homenagem. A cerimônia foi marcada por momentos de oração, louvor e emoção.

Membros de várias denominações evangélicas participaram da sessão.

A parlamentar presidiu a sessão e agradeceu a Deus por mais uma vez celebrar a data. “Família é uma das nossas bandeiras. Meu esforço é em defesa da família. E cada ano que promovemos esta sessão fortalecemos essa instituição criada por Deus”, afirmou Mical.

O pastor Cláudio Luz, da Assembleia de Deus de Santa Catarina, foi o convidado especial para a pregação. Ele parabenizou a deputada pela iniciativa.

“Parabéns à deputada pela proposta e que Deus continue dando a ela e a esta Casa a direção. Que o nome do Senhor continue sendo glorificado aqui no Maranhão”, declarou o pastor.

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Ele também falou da importância do trabalho com as famílias. “Este dia é muito especial. Conheço o Maranhão há 10 anos e sei do quanto essa causa é importante.”

O pastor maranhense Isaias Batista, da Assembleia de Deus, também participou do evento. Para ele, celebrar a família é essencial.

“A família é o alicerce da sociedade. Quando se investe na família, se investe em toda a sociedade”, afirmou.

A Sessão Solene reforçou o compromisso da deputada Mical Damasceno com a defesa dos princípios cristãos e da estrutura familiar.

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terça-feira, 13 de maio de 2025

MANOBRA POLÍTICA | por Battista Soarez

MANOBRA POLÍTICA

Governador Brandão se mobiliza para o sul do Maranhão e dialoga com prefeitos estratégias para 2026

A ideia política é bolar um plano que leve em consideração a posição de Lahésio Bonfim nas eleições de 2026

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Por Battista Soarez
(De São Luís - MA)

Carlos Brandão, governador do Maranhão | Foto: Divulgação.

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DE OLHO NAS ELEIÇÕES DE 2026, o governador Carlos Brandão (PSB) começa a se movimentar com acentuada atenção para o sul do Maranhão. Brandão pensa na possibilidade de uma candidatura ao Senado Federal, mas se movimenta dando sinais de preocupação com o nome que ele deve apresentar para disputar a corrida para o Palácio dos Leões. Por isso, cada gesto político deve ser muito bem pensado diante de novos significados na configuração dos cenários que vêm se formando a cada dia.

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Brandão acaba de concentrar as estruturas do governo do estado em Imperatriz, maior cidade do interior do Maranhão, entre os dias 13 e 15 de maio, e essa decisão se insere num contexto de articulação política que possa traçar arranjos estratégicos para que em 2026 as coisas corram menos riscos de derrota nas urnas. Não será fácil.

Embora oficialmente tratada como mais uma etapa do programa de interiorização da gestão, a iniciativa de Carlos Brandão tem sido interpretada como uma forma de “colocar água na fervura” do debate sobre a sucessão no Palácio dos Leões, que tem esquentado mesmo sem a anuência pública do chefe do Executivo.

Brandão, como parte da expertise, evita anunciar nome e apoio político a quem quer que seja. Repete sempre o discurso de que este não é o momento de discutir partidos ou candidaturas. “Este ano a gente não vai falar de nomes, nós não vamos falar de partidos, só em 2026”, afirma ele. Mas a movimentação convergente nos arraiais é bastante perceptível.

A presença do governador na região sudoeste não é apenas simbólica. É estratégica. O jornal O Imparcial disse, em matéria publicada nesta segunda-feira (12), que se trata de uma das áreas mais populosas e politicamente relevantes do estado, com peso expressivo nas urnas e uma multiplicidade de lideranças locais. "Ao instalar temporariamente o governo em Imperatriz, o governador reforça sua imagem de gestor atento às bases e abre canais diretos com os prefeitos e vereadores da região, pilares fundamentais de sustentação política em uma eventual corrida ao Senado", diz o jornal.

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O diário mostra, ainda, que durante os três dias de agenda, Brandão irá despachar da sede da Agência Executiva Metropolitana do Sudoeste Maranhense (AGEMSUL), ao lado de secretários de pastas estratégicas como Infraestrutura (SINFRA), Planejamento (SEPLAN), Saúde (SES), Governo (SEGOV), Meio Ambiente (SEAM), Casa Civil e a própria AGEMSUL. Isso tem um peso político relevante.

O modelo segue o protocolo de atendimentos adotado no Palácio dos Leões, com reuniões individuais entre o governador e prefeitos — onze deles já confirmaram presença para levar suas demandas, buscar investimentos e discutir soluções com o próprio chefe do Executivo.

 O municipalismo em questão

Na prática, a ação representa mais do que um gesto administrativo. É um movimento de afirmação política, que fortalece o municipalismo como marca da atual gestão estadual. A aposta na articulação direta com os municípios tem sido uma das estratégias mais visíveis de Brandão, que busca se diferenciar pela descentralização das decisões e pela escuta ativa aos gestores locais. Essa postura o coloca como um governador presente, especialmente em regiões historicamente menos contempladas com a presença do Estado.

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A descentralização da governança também cumpre um papel importante na construção de consenso sobre sua sucessão. Brandão tem até abril de 2026 para decidir se deixa o cargo para disputar uma vaga no Senado. Até lá, seu desafio será construir uma unidade em torno de um nome que represente continuidade e estabilidade dentro do seu grupo político. A presença constante no interior do estado, como agora em Imperatriz, permite ao governador medir forças, estreitar alianças e aferir o grau de fidelidade de lideranças regionais.

A cidade de Imperatriz, por sua vez, se consolida como capital simbólica do Maranhão do sul. Ao sediar temporariamente o governo estadual, a cidade se projeta ainda mais como polo de articulação política, administrativa e econômica. 

Para o presidente da AGEMSUL, Vagtonio Brandão, essa iniciativa sinaliza compromisso com temas urgentes como infraestrutura, saúde, educação e desenvolvimento regional. “É um gesto político-administrativo de quem compreende que governar o Maranhão exige não apenas presença institucional, mas sensibilidade territorial e escuta ativa às bases”, afirmou.

Enquanto evita anunciar qualquer nome, Brandão segue reforçando sua presença no interior e consolidando sua principal bandeira: a valorização do diálogo com os municípios. Essa postura pode ser decisiva nos embates que virão. Afinal, em um estado com 217 municípios, manter uma base sólida de prefeitos alinhados pode ser o maior trunfo para quem pretende seguir influente, dentro ou fora do Palácio dos Leões.


Fonte: O Imparcial 


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