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terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

COLUNA LEITURA LIVRE 
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Por Battista Soarez
(Jornalista e escritor)
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Nosso Maranhão pobre rico
Quem de fato está interessado em propagar a imagem do Maranhão como o estado mais pobre do Brasil?
Imagem meramente ilustrativa | Foto: Divulgação.

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O MARANHÃO É VISTO NACIONALMENTE como o estado mais pobre da federação. No entanto, temos grandes reservas tropicais, abundância de terras produtivas, muita água e mão de obra. Somos ricos em rios, lagos, igarapés, lagoas e riachos. Somos 333.366 quilômetros quadrados, 21,3% da região Nordeste e 3,9% do território nacional. Somos um estado grande.

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Não temos registros de secas e/ou outros tipos de catástrofes ambientais naturais. O Maranhão possui um vasto potencial turístico, em razão da sua localização geográfica. Isso pode atrair investimentos, se houvesse interesse por parte do governo do estado e da iniciativa privada. O que espanta e afasta o turista é o preço que absurdamente é colocado sobre os produtos e serviços que são oferecidos para os turistas.

Em 2021, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Produto Interno Bruto (PIB) do Maranhão foi de 124,981 bilhões de reais, sendo o 4° maior do Nordeste e o 17° maior do Brasil. Lembrando que o Brasil tem 27 estados. Sendo assim, a pergunta que logo pulsa em nossa cabeça é: o Maranhão é pobre? Como assim?

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Quando se fala no perfil setorial da economia maranhense, destaca-se, primeiramente, o setor de serviços, com 67,7% de representatividade. Neste mesmo setor, as atividades mais relevantes são administração pública e comércio, com pesos de, respectivamente, 38,1% e 19,2%. E aí? O Maranhão é o estado mais pobre do Brasil? De quem é o infame interesse de vender essa imagem do nosso estado para o mundo? Quem está lucrando com isso?

Tudo bem que, em 2021, o setor agropecuário representou o menor peso no VAB (valor adicionado bruto). Mas isso foi no período pós-pandemia. Certamente esse problema ocorreu devido, entre outros problemas, o efeito negativo do tal de "fique em casa". As atividades de lavoura temporária --- como soja, milho e algodão --- tiveram peso de 65,1%. A pecuária foi de 26,4%, enquanto a pesca e a agricultura foram de 5,4%. De lá para cá, já no governo de Carlos Brandão, só tem crescido.

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No setor da indústria, tivemos 19,7% no VAB, com destaque para a atividade da indústria de transformação que foi de 34,2%. Já as indústrias de utilidade pública (SIUP) representaram 28,7%. A indústria da construção, por sua vez, alcançou 20,9% e o extrativismo mineral atingiu 16,2%, e por aí vai. Diante disso, mais uma vez perguntamos: o Maranhão é pobre?

Em 2023 ficou demonstrado que o PIB do Maranhão vem crescendo cada vez mais. O registro foi de 3,4%, com destaque para o setor agropecuário, que apresentou alta de 8,0% em razão do aumento na produção de grãos, principalmente na produção da soja, com +8,2%, e do milho, com 11,2%. E então, o Maranhão é pobre? Ou somos mesmo é pobres de motivação, criatividade e iniciativa para valorizarmos o que temos e administrarmos o que temos?

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Pelo que a gente vê, todo mundo que vem de fora fica rico com nossa riqueza. O canadense vem e leva todo o nosso ouro. Gaúchos e mineiros vêm e oculpam nossas terras, plantam, colhem e ficam ricos explorando nossas riquezas. Nosso minério dá mais lucros para estrangeiros do que para nossa gente.

Qual é o problema? O governo não educa o maranhense no que concerne ao nosso pontencial econômico e, para piorar ainda mais a situação, vende para o mundo a imagem de um estado pobre, enquanto acalenta o povo com migalhas de programas sociais, treinando a mente da população para ficar mais pobre  ainda e se conformar com a pobreza, deitada eternamente no berço esplêndido da miséria e da preguiça laboral.

O Maranhão, enfim, é rico. Muito rico. A população é que é pobre de mentalidade e desorganizada. Por isso não consegue explorar sua riqueza em benefício do desenvolvimento do estado.

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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

COLUNA LEITURA LIVRE
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Por Battista Soarez
(Jornalista e escritor)
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Uma nova definição de saúde
Conhecimento e informação são os principais aliados de um estilo de vida saudável e feliz
Imagem meramente ilustrativa | Foto: Divulgação/Internet 

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DEPOIS DE MUITOS ANOS levando um estilo de vida contributivo para as doenças (por absoluta falta de conhecimento e informação), descobri que é muito simples se livrar delas. Basta saber se alimentar corretamente e buscar informação a respeito de como adotar um estilo de vida saudável. Para começar, conhecimento é fundamental.

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A experiência de pessoas com doenças específicas como doença cardíaca, câncer ou AIDS também ilustra a necessidade de ampliar nossas definições dos fatores determinantes de saúde e longevidade. As pessoas com esses males têm ampla gama de resultados. Algumas se recuperam completamente, sem nenhum sinal de doença visível.

Outras, embora continuem a portar a doença, podem viver de modo produtivo ou satisfatório. Mas, para outros tipos de pessoas, a doença continua em seu avanço negativo, muitas vezes levando a severa incapacitação e até mesmo à morte.

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E há, ainda, pessoas que se tornam debilitadas emocionalmente por suas doenças. Tem gente com doenças como cardiopatia e diabetes que são mais saudáveis que outras com o mesmo diagnóstico.

As doenças entre pacientes cardíacos muitas vezes surgem quando não há distância de idade, gênero, raça ou etnia, fatores de risco, patologia cardiovascular ou nível de participação em programas de reabilitação. O que os estudos sugerem, portanto, é que, entre os clinicamente doentes, há importantes determinantes de longevidade que vão além das características médicas de uma doença. A prognose do paciente pode depender de mais fatores do que aqueles contidos no atual rol de características biológicas ou comportamentais.

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Mas o que, de fato, determina as amplas diferenças de longevidade entre os fisicamente saudáveis e os que sofrem de doenças? Que peças estão faltando?

Nas últimas décadas, a ciência vem se aproximando, aos poucos, da identificação dessas peças. Na verdade, a pesquisa médica chegou a um divisor de águas que aponta para a necessidade de transformar nossas ideias anteriores, e isso está, em essência, conduzindo a uma nova definição de saúde, que chamamos saúde integrativa: interatividade entre as estruturas biológicas, emocionais, psicológicas, cognitivas e espirituais.

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Podemos dizer que, especificamente, a nova definição de saúde afirma que ela é multifacetada e inclui seis dimensões fundamentais. A primeira é o bem-estar biológico. A segunda é o bem-estar psicológico e comportamental (isto é, pensamentos e ações). A terceira dimensão é o bem-estar social e ambiental (ambiente e relações). A quarta é o bem-estar financeiro (realização pessoal e igualdade). A quinta é o bem-estar existencial, isto é, espiritual ( fé, sentido e significado). E, finalmente, a sexta dimensão é o bem-estar emocional (as estruturas emocionais e sua ambiência integrativa).

Nosso status biológico é muito importante, mas a saúde é mais do que apenas isso. Aliás, vale esclarecer, a saúde tem uma dimensão psicológica e comportamental que leva em conta conhecidos fatores de estilo de vida ou ações como atividade física, dieta e tabagismo. Mas também inclui fatores menos conhecidos como nossas expectativas, explicações e crenças (pensamentos). E também abrange nossas reações a experiências traumáticas.

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Há uma dimensão interpessoal e social que inclui características dos ambientes físicos em que vivemos (como, por exemplo, nível de poluição, tipo de habitação, segurança do bairro) e nossas relações com os outros.

A Organização Mundial de Saúde (OMS), por sua vez, também define saúde como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades”. Mas, particularmente, incluo a espiritualidade como dimensão holística da existência humana. O Dr. Wildener, meu médico naturologista e nutrólogo, me orientou sobre um programa de alimentação e remédios naturais que elimina todos os patógenos do nosso organismo, nos deixando livres das doenças.

--- Pastor Battista --- disse ele para mim --- o corpo que não tem toxina não tem fungos e bactérias. E onde não tem fungos e bactérias não há doença".

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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

COLUNA LEITURA LIVRE
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Por Battista Soarez
(Jornalista e escritor)
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Guerra: Lula entra de "gaiato" em conflito com Israel
Brasil dá mais um passo errado e declaração do presidente pode causar caos para o país

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DEPOIS DA INFELIZ DECLARAÇÃO do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, na qual o petista comparou o conflito em Gaza com o holocausto da Segunda Guerra Mundial, instalou-se uma situação preocupante nas relações diplomáticas de Brasil com Israel. Lula, que sempre foi contra Israel, parece que gosta mesmo de aproveitar oportunidade para aparecer no cenário internacional.

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O presidente brasileiro vem demonstrando que está determinado a fazer de tudo para protagonizar a política do mal e entrar para a história como o chefe de Estado mais odiado do mundo. Ao comparar as mortes de palestinos em Gaza à matança de judeus na Segunda Guerra Mundial, Lula foi declarado por Israel como "persona non grata". Numa tremenda demonstração de arrogância e falta de humildade, Lula foi incapaz de se retratar. Ao invés disto, tomou a atitude de chamar de volta o embaixador do Brasil, Frederico Meyer. Meyer foi convocado por autoridades israelenses, nesta segunda-feira (19), para dar explicações sobre a declaração de Lula.

Diante do cenário atual no mundo --- que vive uma crise ameaçadora da paz mundial --- a desocupação do posto da embaixada brasileira em Tel Aviv indica um agravamento do impasse diplomático entre Brasil e Israel. Isso pode, eventualmente, ser o passo inicial para o rompimento das relações bilaterais. Brasil sempre teve boas relações com Israel, vale lembrar.

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Mário Vieira, ministro das Relações Exteriores do Brasil, também convocou o embaixador israelense Daniel Zonshine para prestar esclarecimentos. Essas atitudes do Brasil são  infantis, desnecessárias e inoportunas. Ou, como já é percebido há algum tempo, é uma estratégia geopolítica dos líderes mundiais para emplacar uma situação nefasta no mundo como forma de preparar o cenário mundial para, finalmente, implantar a Nova Ordem Mundial. 

Isso parece ter a ver com a visita do papa Francisco a Lula na prisão e, posteriormente, a conversa do papa com o presidente chinês Xi Jinping e, após ser solto, o encontro de Lula com Xi Jinping. Lembrando que Flávio Dino, atual mentor intelectual de Lula, também foi à China, conversar com o presidente chinês. O teor dessas conversas certamente está relacionado ao conteúdo da "Agenda 2030" da ONU no que concerne ao início da Nova Ordem.

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Nesta segunda-feira, 19 de fevereiro, Lula arrotou tamanha arrogância, ao indicar que não pedirá desculpas por sua fala e infeliz declaração feita no domingo (18). Na verdade, tudo indica que  Lula foi solto da prisão e eleito presidente do Brasil para, exatamente, ser o agente das intenções secretas da geopolítica, a qual segue um norte tendencioso e intencional para protagonizar o cenário globalista do projeto da Nova Ordem (NOM). Para isso, só faltava a América do Sul se organizar, enquanto Bloco econômico, e Lula é o chefe de Estado que está sendo usado para isso.

Por essa razão, após ser eleito, Lula passou a viajar, atendendo às ordens dos "líderes secretos" que cuidam, com afinco, da "agenda secreta". Ou seja, há uma "agenda secreta", que inclui, entre as suas ações, a realização de guerras como parte das estratégias que criam a necessidade de implementar a agenda da ONU. E Lula está a serviço dessa "agenda secreta" mundial que está provocando os fatos em nível universal.

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Diplomatas no mundo inteiro estão considerando que a declaração de Lula é "desastrosa" e o clima no Itamaraty é de muita preocupação. De acordo com um interlocutor do Itamaraty, Lula caiu em uma "armadilha" ao fazer sua infeliz declaração contra Israel, e o cenário é extremamente complicado. É complicado porque, como afirmam os especialistas, e também o premier israelense, Lula banalizou o holocausto e, igualmente, o extermínio de seis milhões de judeus, grande parte em campos de concentração nazista.

Agora, o Brasil está em ruínas diplomáticas com Israel e isso pode se agravar. Lula, para aparecer como o "tal", se recusa a se retratar e busca cumprir acordos secretos do Brics para que as ações da NOM acelerem e logo a Nova Ordem seja implantada. As guerras e as provocações entre chefes de Estado fazem parte dos planos secretos globalistas. Mas isto é assunto para outra matéria.

Em Brasília, na Câmara dos Deputados, 122 parlamentares já assinaram em favor do pedido de impeachment do presidente Lula. Mas tudo vai depender do presidente da Casa, Arthur Lira, acatar ou não. Em tese, dificilmente Lira acatará o tal pedido. A coisa não é tão simples assim. Estamos lidando com poderes e interesses internacionais, e a matemática da política globalista gira em torno da geopolítica. Tudo, agora, está ligado ao tal plano global da Agenda 2030 da ONU. Portanto, nada foge do controle total dos globalistas que assumiram o comando do mundo político e econômico.


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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

COLUNA LEITURA LIVRE 
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Por Battista Soarez
(Jornalista e escritor)
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Democracia de esquerda tem um viés político carregado de intenções
Feita de narrativas socialistas, a política de esquerda é um discurso extremista dominador

Imagem meramente ilustrativa | Foto: Divulgação/Internet. 

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O MUNDO ESTÁ NUMA SITUAÇÃO de puro engodo político. Governos nacionais e mundiais de esquerda, nos tempos atuais, têm feito da democracia o principal tema de suas narrativas teóricas. Daí surge a questão central de sua agenda política. Só que, para a esquerda, democracia tem outro viés ideológico. Na concepção esquerdista, a palavra "democracia" significa um governo de poder basicamente autocrático, de violência, criminalidade e corrupção institucionalizadas. Pelo menos é o que temos visto nos últimos anos mundo a fora.

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Em nome de uma filosofia politico-ideológica totalmente dominante, o Estado governado pela esquerda assume um absolutismo acima de tudo sobrepujante e dominador. Neste sentido, democracia, na prática, não é governo do povo. É apenas um discurso falacioso e utópico que enxerta uma forma de atrair ludibriosamente a vontade da população e, por meio da conquista do voto, galgar o poder.

O sociólogo inglês P. Hirst observa que "a esquerda intelectual na Europa e nos EUA adotou a democratização como a essência de suas reivindicações políticas" (A democracia representativa e seus limites, J. Zahar Ed., 1993, p. 8).

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No Brasil, até meados dos anos 1960, a esquerda estava mobilizada em torno das reformas sociais, do desenvolvimentismo nacional, do socialismo e da revolução. Para ser breve, a questão democrática aparecia subordinada ou de importância secundária na reflexão teórica e na luta ideológica daqueles tempos. Acreditava-se que a democracia política apenas teria sentido e relevância para as grandes massas trabalhadoras a partir do momento em que as suas reivindicações básicas e imediatas fossem amplamente atendidas.

Nos últimos tempos da nossa história, em nível de Brasil, os partidos políticos se prestam para impedir a democracia de caminhar no seu real sentido. Os partidos políticos estariam a serviço da democracia se reunissem pessoas que partilhassem uma visão comum de futuro para o país, e não, como vemos, sendo moeda de troca política.

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Na verdade, os partidos políticos distorcem o sentido da democracia quando buscam garantir a representação popular no legislativo por meio do voto de legenda. Ocorre que a população vota nos candidatos sem se dar conta do voto de legenda. Então, os que têm grande quantidade de votos levam consigo, pelo voto de legenda, vários outros candidatos desprovidos de votos, ultrapassando os que a população realmente escolheu.

Nesse ponto, os partidos de esquerda osquestram alguma forma de levarem vantagem, quando encontram uma maneira de operacionalidade que possa interferir no resultado das urnas eletrônicas. E, de fato, nesse jogo político tudo é possível. A organização esquerdista é mundial. Ela trabalha, de maneira inteiriça, para institucionalizar a corrupção e chama isso de democracia. Se o leitor ainda não entendeu, basta analisar o que vem ocorrendo no cenário político em nome da democracia.

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No Brasil de agora, quem tem mais poder tem mais verbas, mais tempo de propaganda eleitoral, mais mordomias e assim por diante. Isso impede que ativistas sociais e/ou populares incomodem os verdadeiros donos do poder.

Por estas e outras razões é que fica claro que democracia, no atual momento da nossa história, não é governo do povo. Não é civilidade política. Não tem relevância em nível de justiça social. A conotação é outra bem diferente e estranha. E ainda não se pode falar nada, quando quem está no poder é a esquerda.

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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Sociedades insalubres | Por Battista Soarez

COLUNA LEITURA LIVRE
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Por Battista Soarez
(Jornalista e escritor)
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Sociedades insalubres
Quando os casamentos fracassam, a sociedade é afetada por degradação social irreversível

Imagem meramente ilustrativa | Foto: Divulgação/Internet 
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OS GRANDES PROBLEMAS DO MUNDO social estão relacionados às estruturas familiares. Aliás, a falta de estrutura familiar projeta uma sociedade de relações sociais comprometidas. Digo assim porque, talvez, não haja mais clara expressão da complexidade das relações sociais que o laço conjugal.

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O casamento, como se percebe hoje em dia, traz significativas vantagens à saúde familiar. Mas ele, cada vez mais, está se degradando e, consequentemente, gerando degradação na sociedade inteira.

Não é uma panacéia. Pode introduzir, para começar, fatores bastante prejudiciais à saúde. Na verdade, o conflito conjugal --- separação, divórcio e viuvez --- pode ter um efeito devastador sobre o bem-estar emocional e se classifica entre os fatores mais estressantes da vida. Quando os pais se divorciam, por exemplo, os filhos podem ser colhidos no meio, o que, muitas vezes, têm consequências emocionais e para a saúde que duram a vida inteira.

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Especialistas no assunto em psicologia de políticas conjugais --- e neste particular, modéstia à parte, posso me incluir --- oferecem algumas das mais claras provas dos efeitos, a longo prazo, do divórcio nos filhos e, a priori, das consequências do nosso próprio divórcio. A gente busca estudar dados de pessoas famosas e percebe-se, entre elas, a banalização da sociedade conjugal, mediante uma infeliz sequenciação de casamentos, separações e divórcios. A maioria --- isto é fato por demais notório --- morre de câncer e outras doenças de origem psicossomática.

Pesquisas com talentosos meninos e meninas pré-adolescentes mostram que, quando se tornam adultos, têm vida e comportamentos desestabilizados que percutem em todos os setores e níveis da sociedade. Afinal de contas, a sociedade é formada e governada por filhos, pais, profissionais e autoridades gerados e criados nas relações matrimoniais e não-matrimoniais, isto é, dentro e fora do casamento e, em sendo fora, sem compromisso com a ética e a moral familiar. Por esse prisma, novas culturas vão se formando e, consequentemente, vão adoecendo a sociedade de maneira gradativa e sequencial.

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É provado que, no mundo inteiro, as crianças com menos de 21 anos de idade, quando os pais se divorciam, têm uma porcentagem mais elevada de risco de morte do que as pessoas cujos pais permanecem casados "até que a morte os separem". Ao passo que os filhos dos que ficam casados até que as brigas e as tolas indiferenças os separem estão sujeitos a todos os tipos de mazelas e desgraças sociais, individuais e na saúde integrativa.

Quando se projetam essas descobertas por todo o período da vida, os homens e mulheres cujos pais se divorciam quando eles são crianças vivem uma média de quatro anos menos do que aqueles cujos pais permanecem casados.

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Isso já é, em si, espantoso. Mas o que acontece à saúde quando casamentos se dissolvem? Especulam-se evidências de que alguns "cupins" existenciais atingem a sociedade e originam culturas destrutivas dos princípios que dão estabilidade e equilíbrio integrativos à humanidade. A quebra desses princípios forma uma sociedade psicologicamente doente. Estudos que mostram esta realidade observam, basicamente, quatro grupos.

O primeiro grupo é formado pelos firmemente casados. O segundo, pelos inconsistentemente casados (isto é, casados, mas não no primeiro matrimônio). O terceiro, os que nunca se casaram. O quarto grupo, finalmente, é formado pelos separados, enviuvados ou divorciados.

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De modo não muito surpreendente, os firmemente casados têm as mais baixas taxas de morte prematura. É interessante salientar que aqueles que jamais se casam têm um perfil de mortalidade semelhante aos firmemente casados, principalmente quando têm alguma atividade de lazer para compensar. As consequências do divórcio são impressionantes, conforme a gente vem lendo e observando vários fatores sociais ao longo dos anos, inclusive a opinião de especialistas.

As mulheres divorciadas têm 80% probabilidade de morrerem prematuramente, enquanto os homens divorciados têm um gritante aumento de 120% de risco de morte, em comparação com os homens casados, conforme pesquisa mundialmente realizada, e comentada pelo psicólogo Norman B. Anderson, diretor-executivo da Associação Americana de Psicologia, a maior organização de pesquisa científica do mundo. Como as mulheres têm mais alternativas para dar e receber apoio, os estudos mostram que a perda de um marido é menos deletéria ao seu bem-estar emocional e físico.

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O que realmente surpreende é o que acontece com os inconsistentemente casados. Embora tornando a se casar, os homens e mulheres desse grupo têm um risco de morte 40% maior do que aqueles de casamentos estáveis. Isso mostra que as consequências negativas do divórcio são trazidas, sem ser canceladas, para o novo casamento. Parece haver um efeito prejudicial do divórcio anterior que não é eliminado quando o indivíduo se casa novamente.

Fica claro, então, que o contexto do divórcio é mais complicado do que apenas a perda de apoio social. O conflito prevalece, e os sentimentos negativos imperam. A tensão do conflito conjugal, finalmente, pode causar profundas reduções na atividade do sistema imunológico, o que abre portas à susceptibilidade de doenças e, além disso, afeta drasticamente a sociedade em todos os sentidos, natureza e aspectos.


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terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

R E L I G I Ã O

Jovem advogado defende apoio mais efetivo a retiros culturais
Participante ativo do movimento, Dr. Wellington Amurim propõe que 25% do orçamento para as festividades do Carnaval sejam destinados os encontros espirituais

Por Battista Soaarez 

Dr. Wellington Amurim | Foto: Arquivo pessoal

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COM A ABERTURA DA 16ª EDIÇÃO de retiros culturais no Maranhão, as instituições religiosas se mobilizam para a realização do evento no período do Carnaval. Os retiros espirituais têm apoio do governo do estado, que, com base numa lei de autoria da então deputada estadual Eliziane Gama, destina recursos do orçamento da cultura para apoio o evento.

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Face a isso, o jovem advogado Wellington Amurim diz que a ajuda ainda está distante do que ele considera ideal. O jurista propõe, então, que 25% do orçamento destinado para o Carnaval deverá destinados para os retiros. "Os retiros culturais são importantes. São, na verdade, uma maneira de abrigar as pessoas, durante o período da folia, que são religiosas e preferem estar reservadas estudando a palavra de Deus e participando de atividades espirituais', diz Dr. Wellington.

Desde 2008, a Semana Maranhense de Retiros Culturais conta com uma legislação específica que garante apoio estadual às atividades de arte e música que ocorrem em centenas de retiros evangélicos realizados anualmente no período de carnaval.

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Trata-se da Lei 8.904/2008, de autoria da então deputada estadual e hoje senadora da República, Eliziane Gama. A parlamentar esteve presente na abertura e comentou a importância desse marco legal para assegurar a realização dos retiros culturais.

Atualmente, a deputada estadual Mical Damasceno (PSD) tem apoiado efetivamente os retiros culturais.

Os retiros espirituais viabilizam fomento essencial para a prática religiosa durante o carnaval, especialmente entre a população jovem que não prioriza esse tipo de festividade.

domingo, 4 de fevereiro de 2024

M U N I C Í P I O

Governo do Estado realiza Seminário Preparatório em Alcântara para debater saneamento básico, mobilidade urbana e turismo
O seminário tem por objetivo prepararar municípios para a Conferência Metropolitana a ser realizada em março de 2024 

Por Secom/MA
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Leônidas Araújo (Agem), Nivaldo Araújo (prefeito de Alcântara) e representantes | Foto: Divulgação 

NESTA SEXTA-FEIRA (2), moradores, lideranças comunitárias e representantes do executivo e legislativo reuniram-se, no Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Alcântara (Sinsepma), para debaterem temáticas relacionadas a saneamento básico, mobilidade urbana e turismo. Trata-se do Seminário Preparatório --- ação do Governo do Maranhão --- que está sendo coordenado pela Agência Executiva Metropolitana (Agem).

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Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão 

Os seminários preparatórios têm como objetivo possibilitar debates sobre aspectos relevantes acerca dos eixos escolhidos (saneamento básico, mobilidade urbana e turismo), que também serão debatidos durante a Conferência Metropolitana, que acontecerá nos dias 14 e 15 de março, em São Luís.

A ação está sendo realizada em todos os municípios da Região Metropolitana de São Luís, que inclui a capital e as cidades de São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar. Além disso, os municípios de Icatu, Morros, Paço do Lumiar, Axixá e Rosário já sediaram a ação, que ainda será levada a Bacabeira (5/02), Santa Rita (6/02), São José de Ribamar (20/02), Presidente Juscelino (22/02), Cachoeira Grande (26/02), Raposa (27/02) e São Luís (1/03).

P U B L I C I D A D E

“É uma etapa de extrema importância, pois é quando o Governo do Estado pode ouvir mais de perto a população, conhecer a realidade de cada cidade e, a partir daí, podermos trabalhar ações que contribuam para o desenvolvimento socioeconômico dos municípios metropolitanos”, destacou o presidente da Agem, Leônidas Araújo.

O prefeito Nivaldo Araújo destacou, durante a abertura do evento, que os eixos escolhidos para nortear os seminários preparatórios estão em pauta permanente nos debates municipais sobre políticas públicas de Alcântara. Segundo ele, há entraves antigos que demandam por soluções, que só podem surgir com uma gestão participativa. “Precisamos resolver questões burocráticas, avançar para além das discussões e buscar por projetos que ajudem no avanço real de Alcântara”.

Sobre esses avanços necessários, Dorinete Morais, integrante do Movimento dos Atingidos pela Base Espacial de Alcântara (Mabe), afirmou que o Seminário Preparatório se constitui como uma porta de entrada importante para que se construam políticas que permitam passar da teoria para a prática.

“Alcântara possui um enorme potencial turístico e cultural, mas é preciso investir na infraestrutura, de forma a permitir que possamos aproveitar isso economicamente, de maneira adequada e que gere benefícios para todos. Daí, esperamos sair deste Seminário com encaminhamentos para a Conferência Metropolitana e que, a partir daí, tenhamos resultados positivos”, disse Dorinete Morais.

Estrutura

O Seminário Preparatório em Alcântara seguiu o mesmo roteiro que os demais que estão sendo realizados pelo Governo do Estado. Inicialmente, foi apresentado um vídeo institucional sobre o papel da Agência Executiva Metropolitana no contexto metropolitano. “Entendemos como fundamental esta apresentação, para que todos possam entender a atuação da AGEM e de que forma nós podemos contribuir com as demandas municipais”, justificou Leônidas Araújo.

Logo após, foram apresentados vídeos sobre os eixos temáticos seguido pela apresentação sobre o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado (PDDI), feita pelo chefe do Departamento de Conjuntura Econômica, Rafael Bruno Silva, do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc). A apresentação seguinte tratou sobre ações relacionadas à gestão de resíduos sólidos, feita pelo engenheiro civil e sanitarista da Agem, Pedro Aurélio Carneiro.

Após estes momentos de exposição, foi iniciado o debate em torno dos eixos mobilidade urbana, saneamento básico e turismo, com os presentes divididos em grupos. O Seminário Preparatório foi finalizado com a eleição dos delegados, representantes da sociedade civil que estrarão na Conferência Metropolitana, em março.


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