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quinta-feira, 29 de maio de 2025

POLÍTICA | por Battista Soarez

POLÍTICA 

Antônio Pereira defende liderança de Brandão no processo sucessório de 2026 e destaca avanços do Maranhão

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DO ALTO DE SUA EXPERIÊNCIA, o deputado Antônio Pereira (PSB) fez análises sobre o atual cenário político maranhense, na sessão plenária desta quarta-feira (28), e defendeu a liderança do governador Carlos Brandão (PSB) no processo sucessório de 2026. Ele também elencou avanços do governo, com ações em diversos setores no estado.

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“Hoje, queira ou não queira, é o maior líder do Maranhão. E nada mais justo, pelo que ele fez e faz, que possa liderar pessoalmente, sem abandonar o diálogo, seu ponto forte, as eleições estaduais de 2026”, declarou em referência a Carlos Brandão.

Antônio Pereira reforçou a popularidade do governador em regiões conhecidas como difíceis de serem conquistadas por políticos no estado. “O Brandão conquistou terras hostis, que foi a minha região, a região Tocantina. Tornou-se um grande líder”, observou, destacando pesquisa em que o chefe do Executivo aparece com índice de aprovação acima de 64%. 

O parlamentar ressaltou que é natural que um governador que esteja com os índices que Brandão está, queira e lidere a sucessão, processo que deve ocorrer junto com suas lideranças mais próximas. 

“É oportuno indicar o seu sucessor, que precisa ser próximo, que precisa ser confiável e reto, que possa ser visto pela classe política como continuidade, que nos motive a derramar suor na campanha - porque campanha também se faz com emoção, se faz com vontade, com alegria, com suor e sangue -, que nos una mais, que nos torne irmãos”.

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Avanços

O deputado Antônio Pereira também destacou avanços alcançados pela atual gestão estadual. “Sob a batuta do governador Brandão, uma nova ordem se instala no Maranhão”, enfatizou.

Reconhecendo o trabalho feito por governadores que antecederam Brandão, Antônio Pereira fez uma ordem cronológica para falar do desenvolvimento contabilizado na gestão do peessedebista.

“A partir de 2023, principalmente, com sua maneira ímpar de fazer gestão de dentro para fora, buscando equilíbrio fiscal, o respeito aos contratos, investimentos em obras estruturantes e em serviços essenciais inegáveis, tem conquistado a população e o reconhecimento nacional como governo sério”.

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COLUNA LEITURA LIVRE | por Battista Soarez

COLUNA LEITURA LIVRE 

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Por Battista Soarez
(Jornalista, escritor, sociólogo, teólogo e professor universitário)

A fúria invisível que úne os quatro continentes
Como os tempos atuais controlam a humanidade e dirigem o mundo para destinos contrários a Deus.

Imagem meramente ilustrativa | Foto: Divulgação.

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EU ESTAVA SENTADO, certo dia, lendo um livro, quando vieram as notícias sobre a eleição de Donald Trump na ocasião de seu primeiro mandato. Eu aguardava por isso. Minhas atenas jornalísticas logo se acenderam com uma luz hermenêutica direcionada para o mundo no que compreende sua natureza apocalíptica moderna transglobalista.

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De súbto, como jornalista, escritor e teólogo, observei os fatos daquele momento como elementos lincados ao protagonismo escatológico geopolítico. Na ocasião, Jared Kushner (então com 36 anos de idade), genro de Trump, orgulhava-se de sua habilidade no trato com homens mais velhos. Quando Donald Trump tomou posse, Kushner já tinha sido designado intermediário entre o sogro e a corrente dominante do partido dos republicanos mais moderados, interesses corporativos, os ricos de Nova York. Para uma elite assustada, o acesso a Kushner significava ter algum controle sobre uma situação volátil.
 
Diversas pessoas do círculo de homens de confiança de Trump confiavam também em seu governo --- e com frequência manifestavam a Kushner suas preocupações com o amigo, o presidente eleito.

Um deles queixou-se ao genro de Trump o seguinte: "Dei bons conselhos sobre o que Trump tinha de fazer. No dia seguinte, ele procedeu assim durante três horas e, depois, saiu inapelavelmente do roteiro". Kushner, que mantinha uma atitude de ouvir as coisas e não dar muito retorno, disse ao interlocutor que compreendia sua frustração.

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Nós, jornalistas que acompanhavam os fatos internacionais, percebemos que todos esses figurões tentavam transmitir uma ideia da política no mundo real. E o mundo real da política também é o mundo real da espiritualidade. Por estranho que pareça. De um lado está a espiritualidade em Deus. De outro está a espiritualidade satânica. E bem aí está o protagonismo do Anticristo. O Anticristo não é um único homem governando o mundo. O Anticristo é um sistema. Só que esse sistema é governado por seres humanos infernais. E suas tramitações são forças invisíveis. Esta é a interpretação que vem à minha cabeça e à minha inteligência espiritual escatológica toda vez que leio e estudo o Apocalipse capítulos de 6 a 13. Vejo, no texto bíblico, uma sociedade secreta comprometida com a invocação ao dragão que representa Sataniel, o cristo das sociedades secretas.

Liguei para um amigo e comentei com ele que a política daquele momento dizia entender em medida muito maior do que o futuro do presidente americano, assim como o futuro do mundo. E o mundo percebeu que todos estavam preocupados, achando que Trump não percebia o que iria enfrentar. O problema é de complexidade internacional e, face ao destino que os globalistas pretendem dar ao mundo, nenhum chefe de Estado faz o que quer. Todos eles são controlados pelo sistema secreto global.

Um jornalista da mídia internacional disse que simplesmente não havia método na loucura do presidente Donald Trump. Na verdade, o método de governo de qualquer país é o que o sistema globalista movimenta na economia e na política mundiais, e obriga os chefes de Estado a seguirem. Eles não fazem o que querem, repito. Eles são obrigados a tomarem decisões que o sistema global força eles procederem. Jornalistas costumam dizer o que pensam do que percebem do mundo e para onde ele caminha. E dificilmente erram. Isto porque nós, jornalistas, estudamos e acompanhamos o sistema com as lentes do conhecimento e da intelectualidade.

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Cada um daqueles interlocutores do governo Trump oferecia a Kushner um verdadeiro manual de instruções sobre os limites do poder presidencial --- que Washington tinha sido planejada para frustrar e minar o poder presidencial tanto quanto para conciliá-lo. Cada um dos líderes mundiais, inclusive empresários multimilionários, sabe exatamente para onde eles querem conduzir os destinos do mundo. A ideia central sempre é direcionar a humanidade para Sataniel, o dragão do Apocalipse. Não é por acaso que todas as grandes autoridades e os líderes globais são do alto grau da maçonaria, a sociedade e/ou irmandade secreta.

Um figurão republicano, da política nacional americana com influência global, pediu a Kushner que ele não deixasse que Trump esbravejasse com a imprensa, não esbravejasse com o Partido Republicano, nem que fizesse ameaças a congressistas, porque eles acabariam com Trump e seus aliados. E que ele não esbravejasse, acima de tudo, com os órgãos de inteligência. Do contrário eles achariam um meio de virar a coisa contra o governo. Todas essas instituições são controladas pelas forças internacionais das sociedades secretas, que trabalham invisivelmente para Sataniel. "Então, se preparem para dois ou três anos de investigação a respeito dos russos, cada dia com um vazamento novo", disse o figurão republicano, de alçada nacional.

Naqueles dias, visitei Lucas --- um amigo irmão de inteligência muito afinada --- e comentamos a respeito das políticas internacionais, exatamente a partir dos Estados Unidos. E, então, observamos que, para o extraordinariamente Kushner, o genro de Trump, foi pintado um quadro nítido sobre espiões e seu poder, sobre como órgãos de inteligência passam adiante segredos a ex-membros, a outros aliados no Congresso ou até mesmo a gente do poder executivo e da imprensa.

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Lucas, que é teólogo e assíduo leitor de todos os gêneros literários, fez análises perfeitas dos Estados Unidos com respeito às relações internacionais, em que os russos estão terminantemente envolvidos. Lucas, aliás, foi um dos meus dissipuladores, quando eu aceitei a Jesus Cristo como meu Senhor e Salvador. Na minha carreira intelectual, para ser justo, devo muito a ele. Por isso considero seus pensamentos a respeito de teologia, geopolítica e outras áreas do conhecimento humano. E, naquele dia, nós tratamos muito sobre os problemas internacionais e do Brasil.

--- Vamos resolver os problemas do mundo --- brinca ele, sempre que vou à sua casa para almoçar, tomar café ou jantar.

Lucas e eu, agora, vimos pela imprensa internacional que um dos mentores mais assíduos de Kushner era Henry Kissinger (1923-2023). Ele, que tinha assistido de camarote à revolta da burocracia e dos órgãos de inteligência contra Richard Nixon, destacou os danos e coisas piores que o governo dos EUA poderia enfrentar.

"O estado profundo", conceito integrante do léxico do Breitbart News, de Bannon, e usado tanto pela esquerda quanto pela direita americanas para designar uma rede de conspiração permanente voltada para influenciar o governo, tornou-se uma expressão usual de Trump. Ele cutucava a onça do estado profundo. Deram-se nomes aos bois: John Brennan, diretor da CIA; James Clapper, diretor nacional de inteligência; Susan Rice, conselheira de Segurança Nacional de Obama; e Ben Rhodes, imediato de Rice e um dos favoritos de Obama.

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Foram traçados, então, os argumentos de cinema: uma conspiração de asseclas dos órgãos de inteligência, de posse de todo tipo de informação prejudicial sobre a irresponsabilidade e sobre os negócios escusos de Trump, com um esquema estratégico de massacrantes, constrangedores e perturbadores vazamentos, impediria a Casa Branca de Trump de governar. O sistema é governado pelo espírito do Anticristo, e o espírito do Anticristo são as forças invisiveis das sociedades secretas. E esse mesmo sistema é cheio de traição, corrupção e violência.

O que disseram a Kushner, reiteradamente, é que o presidente precisava se emendar. Tinha que ampliar sua rede de relacionamentos. Devia se acalmar. "Com essas forças não se podia brincar", afirmaram eles, com seriedade máxima.

Durante toda a campanha, e com veemência ainda maior depois da eleição, Trump vinha criticando os órgãos de inteligência dos Estados Unidos --- a CIA, FBI, Conselho de Segurança, ao todo dezessete distintos órgãos de inteligência --- chamando-os de incompetentes e mentirosos. (Essa acusação estava "no piloto automático", de acordo com um assessor). Entre as inúmeras e variadas mensagens ambíguas conflitantes com o conservadorismo ortodoxo, aquela tinha um tempero especial. A troca de farpas de Trump com a inteligência norte-americana incluía as informações falhas sobre a questão das armas de destruição em massa que precedeu a guerra do Iraque, uma ladainha sobre os erros dos serviços de informação de Barack Obama no Afeganistão-Iraque-Síria-Líbia e outros relacionados às guerras e, mais recentemente (mas de modo algum com menor ênfase), os vazamentos sobre suas supostas relações com os russos e seus subterfúgios.

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Lucas e eu avaliamos que, de certa forma, as críticas de Donald Trump coincidiam com as da esquerda em seu meio século na tentativa de mostrar aos órgãos de inteligência dos Estados Unidos como bichos-papões. Mas, em uma estranha reviravolta, os liberais e os órgãos de inteligência agora estavam alinhados em seu horror a Donald Trump. Grande parte da esquerda --- que rejeitara categoricamente a inequívoca qualificação de Edward Snowden como traidor de segredos nacionais pela inteligência, em vez de um delator bem-intencionado --- de repente passava a aceitar a autoridade dos órgãos de inteligência quando estes aventavam assuntos escusos de Trump com os russos.

Trump estava perigosamente por fora. As coisas precisam tomar outros rumos.

Assim, Kushner achou que ele se sensibilizaria com a possibilidade de incluir uma aproximação com a CIA entre as prioridades do novo governo.

Agora, com a volta de Trump ao poder, finalmente, no mínimo oito fatores terão de acontecer nos próximos anos com vistas até 2035. Primeiro é a projeção de um esquema global, em que mudanças enormes estão ocorrendo e vão continuar ocorrendo progressiva e simultaneamente nos quatro continentes da terra. A segunda é uma espécie de terremoto demográfico em que a população terá que diminuir para que o planeta sobreviva, o que explica a ocorrência de guerras e doenças como a pandemia da Covid-19.

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A terceira coisa é a primazia da globalização em que quase um terço de tudo o que é produzido no mundo agora é transacionado de país para país. A quarta coisa é com relação aos dois polos da globalização, isto é, China e Estados Unidos. Entendo que as excepcionais forças das economias dos Estados Unidos e da China, combinadas com seus tamanhos absolutos, determinarão grande parte do curso da globalização ao longo dos próximos dez a 15 anos e, com isso, a trajetória econômica de várias outras nações. Agora, e durante a próxima geração, a globalização terá dois polos: um oriental (a China) e outro ocidental (os Estados Unidos), semelhante aos polos Norte e Sul da Terra.

O quinto fator é o que diz respeito à economia do declínio na Europa e no Japão. E, com relação a isto, o lento desenvolvimento da força econômica do Japão e das três grandes economias da Europa é tão importante quanto a ascensão da China e o sucesso sustentado dos Estados Unidos.

O sexto fator traz à lume a nova geopolítica do superpoder único, em que o poder militar global dos Estados Unidos é tão comum que é fácil negligenciar o quanto é único em termos históricos. O que é capaz de modificar o mundo não é a extensão de sua capacidade militar, política e econômica, mas a ausência de países que sequer se aproximam dessas condições. Esse quadro cria o que Stephen Walt, proeminente teórico no assunto, chamou de "desequilíbrio de poder em favor dos EUA sem precedentes históricos (...) em toda importante dimensão de poder".

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O sétimo fator diz respeito à crise que se aproxima na saúde, na energia e no meio ambiente global. A decadência evolutiva nestas três áreas pode tolher empresas e ganhos salariais em países avançados e, assim, afetar profundamente as perspectivas das famílias de classe média pelo mundo todo.

E, finalmente, o oitavo fator é no que tange sobre as imprevisibilidades da história: terrorismo catastrófico e os avanços tecnológicos significativos. No meu próximo encontro com Lucas, que será na próxima semana, vamos falar sobre o problema de que as nações não podem alterar as forças globais que agora moldam suas trajetórias. Embora os resultados não possam ser ordenados, as sociedades sempre têm margens para afetar as consequências das forças que não podem controlar diretamente.

No que concerne à imprevisibilidade do terrorismo, a quem temer? Particularmente, penso que a guerra dos EUA com o terrorismo ajudará a definir a geopolítica da próxima década, independentemente de quem for o presidente. A forma que essa guerra assumirá, no entanto, irá depender de como cada administração dos Estados Unidos define o inimigo e sua ameaça. No paradigma atual americano "nós-contra-eles", o "eles" tem sido definido de modo amplo como fundamentalistas e extremistas islâmicos. A trajetória futura da guerra contra o terrorismo dependerá, em boa parte, imagino, de como os presidentes americanos e o Congresso distingam os fundamentalistas islâmicos, com os quais os ocidentais podem aprender a conviver, e os violentos extremistas islâmicos que não conviverão com ninguém.

Mas eu voltarei com este assunto, depois que eu ouvir o Lucas. Certamente ele vai abordar o fato de que o islã tem profundas divisões, o que deve ser levado em conta. E falaremos, também, sobre como se dará a unificação do governo mundial, em meio a todo o protagonismo geopolítico em que o sistema do Anticristo ocorrerá.
 
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quarta-feira, 28 de maio de 2025

ESTADO DO MARANHÃO | por Battista Soarez

ESTADO DO MARANHÃO

Dr. Wellington Amurim é o novo titular da Secretaria de Estado de Relações Institucionais do MA
O jovem advogado é membro da Assembleia de Deus no Maranhão e bem relacionado entre os evangélicos.

Dr. Wellington Amurim é o novo secretário da Secretaria de Estado de Relações Sociais | Foto: Divulgação.

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DE PERFIL CONCILIADOR E ESTRATEGISTA, o jovem advogado Dr. Wellington Amurim é o novo titular da Secretaria de Estado de Relações Institucionais (SERI) do Maranhão. Ele tem bom trânsito nas igrejas e excelente relacionamento com a comunidade evangélica.

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Wellington assume a Secretaria de Estado de Relações Institucionais do Maranhão com a missão de desenvolver políticas públicas em favor da população maranhense em parceria com as Igrejas evangélicas do estado e demais instituições sociais, numa perspectiva estratégica para impulsionar o desenvolvimento das relações sociais do estado no setor institucional.

Essa responsabilidade vai exigir do novo secretário uma dinâmica de diálogo principalmente com as igrejas, visando apoio dessas instituições para o candidato indicado por Brandão em 2026. E o Dr. Wellington tem carisma e dinamismo estratégico para essa finalidade.

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terça-feira, 27 de maio de 2025

POLÍTICA | por Battista Soarez

POLÍTICA

Mical Damasceno apresenta laudo que comprova veracidade de prints, derruba manobra de oposicionistas e pede renúncia de Camarão
A parlamentar teve apoio de vários deputados que, em suas falas, exigiram respeito às mulheres bem como a qualquer parlamentar.

Mical teve apoio de vários deputados na ALEMA | Foto: Divulgação.

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MUNIDA DE LAUDO DA PERÍCIA TÉCNICA, a deputada Mical Damasceno (PSD) confirmou a veracidade dos prints de conversa de cunho misógino e sexual, envolvendo seu nome, entre o blogueiro Victor Landim e o vice-governador Felipe Camarão (PT). Diante da conclusão e da gravidade dos fatos, a parlamentar pediu a renúncia do petista e derrubou manobra da oposição que tentou mudar o foco do debate na sessão desta terça-feira (27), na Assembleia.

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“O que há dias era dúvida para alguns, agora é fato incontestável. Está aqui em minhas mãos o laudo pericial que confirmou a veracidade das mensagens imorais, ofensivas, misóginas e vergonhosas”, declarou a deputada, afirmando estar com “o coração firme, a dignidade intacta, a consciência em paz e com sede de justiça”.

A parlamentar destacou que o ato não atingiu apenas ela, mas todas as mulheres do Maranhão e pediu a renúncia do vice-governador. “Renuncie ao mandato. Essa é, talvez, a única atitude, minimamente honrada que o senhor pode tomar nesse momento. Renuncie antes que este Parlamento, com a seriedade que tem, tenha que abrir um processo para apurar sua conduta e exigir sua saída”, aconselhou Mical.

E ressaltou: “O vice-governador não faltou apenas com o respeito; faltou também com a verdade. Mentiu para a sociedade, mentiu para a imprensa e, o que é mais grave, mentiu para seus aliados, os aliados que defendem ele nesta Casa, sem saber que estavam sendo usados para encobrir uma conduta vergonhosa”, observou, informando que foram contabilizadas 4.859 mensagens pelos dois envolvidos no caso dos prints, entre enviadas e recebidas.

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Manobra
Na sessão, deputados oposicionistas tentaram, inclusive, tirar o foco do debate sobre o caso dos prints, fazendo denúncias sobre supostas ameaças que estariam sofrendo, sem apresentar nomes ou evidências. 

A manobra foi identificada pelo deputado Neto Evangelista (União) e criticada por Mical Damasceno. “O que tentaram agora: vamos falar de outros assuntos, vamos subir na tribuna todo mundo, vamos falar de problema de saúde, de assuntos de segurança, de ameaça de morte, de uma ligação de um ano atrás, para não debater esse assunto (caso dos prints)”, afirmou Evangelista, solidarizando-se com Mical.

“Isso aí é uma armação, é só para desviar o foco do vice-governador. Eles tinham que inventar um argumento para poder tentar ludibriar a mente do povo”, declarou Mical.

Solidariedade
Presidente da Alema, Iracema Vale (PSB) reiterou sua solidariedade a Mical e colocou a Casa à disposição da parlamentar e dos deputados que se sentirem ameaçados, como já ocorreu em outros casos. “Não importa se a maioria da Casa é de direita, de esquerda ou centro, o que importa aqui é que nós, enquanto deputadas e deputados, prezamos pela honra de todos os parlamentares”.

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A procuradora da Mulher da Assembleia, deputada Dra. Vivianne (PDT) declarou solidariedade a Mical e pediu celeridade na apuração dos fatos. “Que todas as providências legais sejam tomadas, com a responsabilidade e a seriedade que o caso exige. Ninguém está feliz com esses desdobramentos desse caso, que tem deixado este Parlamento triste”, afirmou. 
 
A deputada Ana do Gás (PCdoB), que é presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e das Minorias da Alema, manifestou sua solidariedade. “Hoje, a deputada subiu a essa tribuna com um fato, uma perícia. Não são mais suposições, não são mais historinhas. É um laudo da perícia técnica da Polícia Civil. Faço um apelo para que o vice-governador venha se explicar. Nós estamos em choque. E a gente quer ouvir o outro lado”, observou.

A parlamentar Janaína (Republicanos) também saiu em defesa de Mical. “Nós não podemos admitir nesta Casa ataques que venham ferir a honra de uma mulher. Somos a maior bancada feminina e, pela primeira vez, esta Casa tem uma presidente, e nós, deputadas estaduais, merecemos respeito”, destacou.

Cláudia Coutinho (PDT) também prestou solidariedade à colega de Parlamento. “Fica realmente todo o meu sentimento de solidariedade a Mical, pedindo justiça. Eu espero que seja feita justiça, e que o vice-governador realmente venha à Casa e se pronuncie”.

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O deputado Dr. Yglésio (PRTB) afirmou, ao defender e prestar solidariedade à parlamentar, que “Felipe Camarão objetificou sexualmente a deputada Mical Damasceno” e que deve explicações à sociedade. “Existe um crime de responsabilidade, ligado à falta de decoro de um vice-governador, que está sendo subestimado e relativizado”, ressaltou.

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domingo, 25 de maio de 2025

COLUNA LEITURA LIVRE | por Battista Soarez

COLUNA LEITURA LIVRE 

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Por Battista Soarez
(Jornalista, escritor, sociólogo, teólogo e professor universitário)


Fé cristã e ecologia
Níveis de espiritualidade e consciência humana em relação à natureza

Imagens meramente ilustrativa | Foto: Divulgação.

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HÁ ANOS EU VENHO TENTANDO EDUCAR A IGREJA por meio das minhas pregações, dos meus escritos e dos ensinos bíblicos. Mas não tem sido fácil diante do orgulho que grande parte dos cristãos carrega em si. Todavia, é obviamente necessário que a fé cristã se importe com a natureza que, por ordem do Criador, nos sustenta e nos faz respirar vida.

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Com relação a ecologia e fé cristã, apesar de serem frequentemente vistas como áreas separadas e/ou distintas, não há como negar que elas estão intrinsecamente ligadas e dialogam entre si. Especialmente quando se considera a perspectiva da ecologia integral olhada pelo ponto de vista da espiritualidade. A fé cristã e em geral, em muitas tradições religiosas, aponta para a necessidade de cuidar da criação, enquanto a ecologia oferece um entendimento científico, filosófico e ético da interdependência de todos os seres vivos e do meio ambiente.

A relação entre ecologia e fé é patentemente convencionada e clarividente. Olhando tudo por esta ótica, a ecologia integral é uma realidade sobrepujante. Digo ecologia integral no sentido de ser promovida por líderes religiosos como pastores, padres, pesquisadores, professores universitários e escritores cristãos. As lideranças religiosas conscientes reconhecem a importância de cuidar do meio ambiente, das relações sociais e da economia, e a necessidade de uma conversão ecológica profunda.

O cuidado com a criação é uma grande responsabilidade humana. É algo divino. Muitas tradições religiosas, como o cristianismo, o induismo, o judaísmo e o islã, enfatizam a responsabilidade de cuidar da criação e da Terra. A palavra ecoteologia ressona nas entranhas da espiritualidade humana. A ecoteologia é uma disciplina que busca entender a relação entre fé e ecologia, buscando caminhos para a preservação ambiental com base na espiritualidade e na ética. Mas não é nada simples colocar essas verdades na cabeça das pessoas que trilham pelo caminho da espiritualidade.

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Essa falta de compreensão estabelece uma elevada crise ambiental como questão moral. Nas minhas conversas com líderes cristãos percebo que a crise ambiental é frequentemente vista pelas tradições religiosas como uma consequência do afastamento da humanidade em relação a Deus e aos planos divinos.

Tudo é uma questão de responsabilidade social. A fé pode motivar a ação em prol da preservação ambiental, incentivando a justiça social e o cuidado com os mais vulneráveis, que são frequentemente mais afetados pelas mudanças climáticas.

E sempre procuro pontuar vários exemplos de como a fé cristã pode impulsionar a ecologia. A literatura ambiental é uma verdadeira campanha de conscientização humana no que concerne à relação entre espiritualidade e ecologia. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por sua vez, realiza campanhas de conscientização sobre a ecologia integral, buscando promover a conversão ecológica. Os pastores evangélicos não têm essa mesma motivação social. Mas há alguns líderes da esfera protestante que se interessam pela matéria e falam sobre isso no seu espaço de atuação.

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Minha proposta neste artigo é de que a própria igreja evangélica seja um projeto de preservação e desenvolvimento ambiental. Muitas igrejas e comunidades cristãs apoiam projetos de preservação ambiental, buscando a sustentabilidade e a justiça social.  As lideranças religiosas com quem converso, no entanto, sequer entendem a importância de cuidar da natureza de Deus. A obra da criação é menosprezada exatamente por aqueles que, paradoxalmente, se dizem defensores da obra do Criador.

Mas, por outro lado, líderes religiosos têm desempenhado um papel importante na promoção da ecologia integral, buscando sensibilizar as pessoas para a importância da preservação ambiental. Em resumo, por este angulo, a ecologia e a fé cristã estão interligadas, e a fé pode ser um motor poderoso para a ação em prol da preservação ambiental, incentivando a justiça social e o cuidado com a criação.

A ecologia integral, promovida por líderes religiosos, busca uma abordagem mais abrangente e holística para a preservação ambiental, reconhecendo a importância da relação entre fé, ecologia e espiritualidade. Um estudo sociológico, premiado como melhor tese de Ciências Humanas da USP em 2024, investigou como lideranças católicas e evangélicas no Brasil incorporaram a pauta ambiental em seus discursos, entre 1970 e 2024. Embora houvesse consenso sobre a importância da preservação ambiental, as instituições religiosas reinterpretaram o tema sob uma perspectiva moral. O discurso tradicionalmente antropocêntrico, que coloca o ser humano no centro da criação e enfatiza a salvação da alma no “outro mundo”, vem sendo adaptado para uma abordagem ecológica, que reforça a responsabilidade com a natureza no presente.

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Além disso, “a pesquisa sugere que o investimento massivo da Igreja Católica na pauta ecológica nos últimos anos deriva de uma percepção de que essa pauta é estratégica para reforçar sua relevância pública e fortalecer sua posição no cenário religioso, uma vez que a instituição vem perdendo cada vez mais adeptos para as Igrejas Evangélicas”, explica o sociólogo Renan William dos Santos, autor do estudo feito na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP.

Segundo o pesquisador, a Igreja Católica se destacou no engajamento ambiental devido à sua estrutura hierárquica consolidada e apoio do Vaticano, sede da instituição que fica em Roma, Itália. Em 2023, por exemplo, o Papa Francisco publicou a encíclica Laudate Deum (documento oficial do papa com diretrizes direcionadas às lideranças e fiéis católicos), reafirmando a mensagem de Laudate Si, de 2015. No documento, o pontífice destaca a urgência da crise ambiental, a necessidade de mudanças no modelo econômico e o papel da humanidade na preservação da natureza.

Já entre os evangélicos, o estudo mostra que a fragmentação das igrejas em diversas denominações dificultou a coordenação de ações mais robustas sobre o meio ambiente, embora o tema fosse recorrentemente mencionado de forma positiva em congregações e escolas dominicais. “Uma queixa comum dos líderes evangélicos é a de que seus irmãos de fé se juntavam facilmente ao coro dos que lamentam a destruição ambiental, mas raramente aceitam avançar para a discussão e o enfrentamento coletivo dos fatores estruturais que levam a essa destruição”, diz.

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O estudo envolveu entrevistas com padres, pastores, bispos e lideranças de movimentos ecológicos que promoviam ou se opunham à agenda ambiental, além de investigação em literatura científica e materiais de divulgação, como panfletos e publicações.

O estudo aponta que, para católicos e evangélicos, a crise ambiental é vista menos como uma questão de gestão de recursos, avanços tecnológicos ou modelos econômicos, e mais como uma consequência do afastamento da humanidade dos planos de Deus. Nesse contexto, líderes católicos e evangélicos recorrem a “ecodiceias” — releituras das doutrinas sagradas e dos planos divinos — para explicar o atual desequilíbrio ambiental, tornando o tema religiosamente significativo nas igrejas.

“Essas interpretações compartilham a premissa de que Deus criou um mundo em perfeito equilíbrio, que seria mantido caso a humanidade não tivesse cometido o pecado original. Dessa forma, a própria existência de desequilíbrios ecológicos passa a ser vista como consequência direta da ação humana pecaminosa, ao passo que o aumento contemporâneo de tais desequilíbrios resultaria da expansão do pecado no mundo moderno”, relata o sociólogo.

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No Vaticano, tais raciocínios que conectam desequilíbrios “internos” e “externos” já foram inclusive usados para “ecologizar” certos tabus tradicionais, como o controle artificial da natalidade, a eutanásia, a união homoafetiva e outros comportamentos que passaram a ser tratados ao mesmo tempo como antinaturais e antiecológicos.

No Maranhão, vejo-me sozinho entre os evangélicos para discutir sobre esta matéria e propor um projeto de sustentabilidade e preservação ambiental. Sou amigo de muitos líderes evangélicos. Mas nenhum deles tem sabedoria espiritual mirada na ecologia. Eles acham que cuidar da obra divina é só fazer culto e orar. Por isso eles têm pouco poder espiritual, haja vista que eles não se integram totalmente na obra de Deus: igreja, comunidade, serviço e meio ambiente integrativo.

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sábado, 24 de maio de 2025

POLÍTICA | por Battista Soarez

POLÍTICA 

CEADEMA emite nota de apoio à Deputada Mical Damasceno e repudia ataques misóginos

A instituição destaca o respeito conquistado pela parlamentar por meio de sua atuação coerente com os valores cristãos.

Por:
Battista Soarez | Tarcísio Brandão
Foto:
Divulgação

Deputada Mical Damasceno sofreu ataque misógino e tem apoio da CEADEMA.

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A CONVENÇÃO ESTADUAL DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS no Maranhão (CEADEMA) publicou, nesta quinta-feira (23), uma nota oficial em defesa da Deputada Estadual Mical Damasceno (PSD). A instituição evangélica prestou solidariedade à parlamentar diante das recentes declarações de cunho misógino e sexista veiculadas pela mídia maranhense.

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Na nota, a CEADEMA reconhece a trajetória ilibada e o testemunho cristão da deputada, destacando sua firmeza nos princípios do Evangelho, sua coragem no exercício da vida pública e o respeito conquistado por meio de sua atuação coerente com os valores cristãos.

“A política precisa de mais mulheres como a Deputada Mical: destemidas, convictas, competentes e comprometidas com causas sociais e morais que dignificam a vida”, diz o documento.

A Convenção também enfatizou que a atuação de representantes eleitos deve acontecer em um ambiente de respeito, livre de agressões e preconceitos, reafirmando seu apoio incondicional à parlamentar. Segundo a nota, a vida pública da Deputada Mical Damasceno é “luz em meio aos tempos sombrios, referência em meio às incertezas e esperança em meio às adversidades”.

A manifestação da CEADEMA reforça a legitimidade da atuação da deputada Mical, que representa com firmeza o segmento evangélico no parlamento estadual, e demonstra o respaldo institucional que ela possui no estado do Maranhão.


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terça-feira, 20 de maio de 2025

COLUNA LEITURA LIVRE | por Battista Soarez

COLUNA LEITURA LIVRE 

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Por Battista Soarez
(Jornalista, escritor, sociólogo, teólogo e professor universitário)

O futuro não é mais logo ali. Estamos dentro dele

A humanidade está inserida num contexto que reflete a perspectiva de que o futuro não é mais um destino distante e passivo, mas sim um processo em curso, que estamos a construir no presente.

Imagem meramente ilustrativa | Foto: Divulgação.

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A CIÊNCIA E A TECNOLOGIA já não são mais nenhuma novidade como eram até do início dos anos 1990 para trás. Tudo, hoje em dia, implica numa mudança de foco, passando da ideia de que o futuro é algo para o qual nos preparamos para a consciência de que estamos a criar o futuro com as nossas ações no presente.

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Pensemos um pouco sobre o subsequente como destino para o futuro como processo. Em vários momentos da história vivemos carregados de incertezas e presos num labirinto de "coisas" que, com o tempo, foram alterando nossa comportamentalidade, nossas estruturas familiares, nossas relações sociais, nossas maneiras de cuidar da nossa saúde, nossas relações de trabalho, o respeito para com as pessoas e até nossa relação com Deus, o Criador de todas as coisas. Tudo sofreu alterações das mais inusitadas.

A ideia tradicional do futuro, portanto, é a de um ponto no tempo para o qual nos movemos. No entanto, essa frase sugere que o futuro não é um ponto fixo ou estático, mas sim uma série de momentos, um processo contínuo que se está a desenvolver.

Perante isso, temos a responsabilidade de construir não o futuro, mas algo que seja no "aqui" e "agora" porque não há mais tempo para se pensar em alguma coisa na qual se possa parametrar. Qualquer parametrização deixaria os tempos atuais perturbados ainda mais.

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Ao "estarmos dentro do futuro", implica que cada decisão e ação que tomamos no presente está a moldar o futuro que será. Somos co-criadores do futuro, não apenas expectantes.

Diante desse caminho, é necessário vislumbrar a importância do presente. A mensagem enfatiza a importância de estar presente e de tomar decisões conscientes no momento, pois essas ações terão um impacto significativo no futuro que estamos a construir no presente. Estamos dentro do futuro. E muitas coisas estão a nos inquietar em relação ao que é ulterior.

Por outro lado, as mudanças de perspectivas devem ser levadas em conta e a sério, face ao que se projeta no cenário do qual fazemos parte. Não nos importamos mais com o que é subsequente em relação aos fatos que marcam nossa história.

O fato de estarmos dentro do futuro pode ser visto como uma chamada para uma mudança de atitude, de uma perspectiva passiva para uma ativa, em relação ao futuro que estamos vivenciando.

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Essa ideia tem implicações em várias áreas, desde a tomada de decisões pessoais e profissionais, até à forma como olhamos para a sociedade e o mundo em geral. A ulteriorização, de fato, está sendo construída sobre nossas cabeças e não nos damos mais conta da sua dimensionalidade. Enfim, estamos perdidos dentro do futuro. A humanidade perdeu a direção.

E, finalmente, estamos dentro do futuro. Isso sugere que o horizonte por nós alcançado não é um lugar para o qual nos preparamos, mas sim um processo que estamos a construir no presente com as nossas ações, atitudes e decisões coletivizadas, como ocorre, por exemplo, na política.

Este é um conceito que pode ser aplicado em diferentes contextos e que pode levar a uma maior consciência sobre o impacto das nossas ações tanto no presente quanto no amanhã ao alvorecer de novos vislumbres de mudança de realidades. Uma dessas realidades é o fato de que, em breve, seremos uma humanidade subjugada por uma governança global unilateral e absurdamente ditatorial. Será um controle total e absoluto, e o mundo sofrerá um impacto assustador e totalmente arrebatador. Deus intervirá nas ações do mundo e a igreja de Jesus desaparecerá da face da terra. Todos, enfim, serão abalados. Será num abrir e fechar de olhos.

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