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quinta-feira, 5 de junho de 2025

POLÍTICA 

Mical Damasceno critica uso de medida judicial para beneficiar imagem de Felipe Camarão  
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Por:
Battista Soarez | Tarcísio Brandão
Foto:
Divulgação

Dep. Mical Damasceno diz que decisão judicial em favor de Felipe Camarão é uma inversão de prioridades.

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A DEPUTADA ESTADUAL Mical Damasceno (PSD) usou a tribuna da Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira (05), para criticar uma decisão judicial que blinda a imagem do vice-governador Felipe Camarão.

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Mical afirmou que Felipe está usando a tutela de urgência, uma medida criada para salvar vidas, com o objetivo de proteger sua reputação política.

A tutela de urgência, prevista no Código de Processo Civil (CPC), é normalmente aplicada em casos como fornecimento de remédios, cirurgias urgentes e internações hospitalares.

Porém, a decisão da juíza Ariane Mendes Castro Pinheiro, da 13ª Vara Cível de São Luís, determinou o uso dessa ferramenta para proteger a “honra” do vice-governador.

A juíza ordenou a imediata retirada de matérias que divulgavam supostos prints de conversas atribuídas a Felipe Camarão.

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A decisão afirma que, por ser vice-governador, sua imagem é especialmente sensível e poderia sofrer dano irreparável. Foi determinada ainda uma multa diária de R$ 1.000,00 para quem descumprir a decisão.

Para a deputada Mical, a decisão representa uma inversão de prioridades. “Esse instrumento foi criado para proteger vidas, não imagens de políticos em crise”, afirmou.

A decisão também chama atenção por ter sido assinada por uma juíza mulher. Mical destacou que isso revela um triste contraste.

“Mesmo entre mulheres, há quem escolha se calar diante de poderosos, em vez de defender a verdade e a dignidade de outras mulheres de vida ilibada e ficha limpa”, declarou.

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quarta-feira, 4 de junho de 2025

POLÍTICA | por Battista Soarez

POLÍTICA 

Governistas desmascaram manobra de Othelino e mostram que oposição age de acordo com as próprias conveniências

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Por:
Battista Soarez | Selma Figueiredo 
Foto:
Reprodução

Iracema Vale e Neto Evangelista 

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UNIDA E NO MESMO TOM, a base governista desmascarou mais uma tentativa de manobra do grupo oposicionista, orquestrada pelo deputado Othelino Neto (SDD), que novamente usou o artifício dos dois pesos e duas medidas ou do faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço, agindo de acordo com as próprias conveniências. Na sessão desta quarta-feira (4), a oposição criticou o indeferimento de requerimentos pela Mesa Diretora como sendo novidade na Assembleia, mas os governistas comprovaram que a prática é rotineira na Casa, inclusive durante a gestão do próprio Othelino, agora oposicionista.

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Presidente da Alema, Iracema Vale (PSB) foi dura e saiu em defesa dos membros da Mesa ao receber acusação de interferência do Executivo nas deliberações do Parlamento. “É constrangedor quando se diz ou se fala que teria alguma interferência do governador aqui”, afirmou, com firmeza, reforçando que a prática faz parte dos ritos da Casa Legislativa do Maranhão.

Munido de levantamento da Mesa Diretora, o deputado Neto Evangelista (União) apontou a mudança de pensamento dos deputados que hoje são oposicionistas, tendo em vista que essa era uma prática comum na gestão anterior da Casa, e feita sem qualquer questionamento.  “Tem é muito. São mais de 90 indeferimentos. Acho que era praxe da Casa; agora não pode mais ser”, disse.

Neto Evangelista elencou, inclusive, um indeferimento de Requerimento com pedido de informações ao então secretário de Estado de Saúde, Carlos Lula, justamente um dos deputados agora oposicionistas indignados com o mesmo rito sendo feito na atualidade.

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“Olha esse aqui foi para V. Exa., Lula: ‘Seja encaminhada expediente ao Secretário de Saúde do Estado do Maranhão, Carlos Lula. Solicitando informações quanto aos motivos da ausência do fornecimento e distribuição do medicamento Quetiapina 200mg, para tratamento de transtorno bipolar e esquizofrenia na Farmácia Estadual de Medicamentos Especializados, FEME. Autor, deputado Wellington do Curso. Situação: indeferida”, relembrou Neto Evangelista.

Foi momento de constrangimento total para oposicionistas, que até tentaram, mas não conseguiram ter argumentos contra os fatos apresentados pela base do governo.

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terça-feira, 3 de junho de 2025

POLÍTICA | por Battista Soarez

POLÍTICA

Governistas desmontam críticas da oposição destacando obras e ações do governo Brandão
Deputados da situação defendem o governador e mostram melhorias significativas no estado

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Por:
Battista Soarez | Selma Figueiredo
Foto:
Divulgação 

Deputados da base governista defendem governador Brandão.

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DEPUTADOS DA BASE GOVERNISTA desmontaram críticas de oposicionistas, nesta terça-feira (3), na Assembleia Legislativa, ao destacarem obras e ações que estão sendo realizadas pelo governo de Carlos Brandão (PSB) e que os opositores insistem em ignorar, tentando confundir a população. Ricardo Arruda (MDB), Dr. Yglésio (PRTB), Ana do Gás (PCdoB), Antônio Pereira (PSB), Cláudia Coutinho (PDT), Davi Brandão (PSB) e Florêncio Neto (PSB) destacaram a liderança do chefe do Executivo estadual, além de iniciativas em áreas prioritárias, como saúde e segurança.

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“Eu ocupo essa tribuna para restabelecer a verdade e colocar alguns dados, que são dados concretos, porque, quando você vai apresentar alguma informação, é importante que traga a informação concretamente”, destacou o deputado Ricardo Arruda (MDB). “O que eu percebo é que se está pegando questões pontuais. E nós não podemos pegar situações pontuais e colocar isso como se fossem questões estruturais do Estado”, disse sobre falas vazias da oposição.

Em seguida, enumerou ações do governo. “Só o governo Carlos Brandão já distribuiu mais de 600 novas viaturas. Mais de 1.500 policiais militares foram nomeados. Mais de 80 delegacias já foram recuperadas. Basta ver o que eram as delegacias antes do Governo Brandão e o que elas são hoje”, completou.

Saúde
Ao rebater informações, o deputado Dr. Yglésio (PRTB) afirmou que o governo do Estado segue com rigor o que determina a legislação do setor da saúde e mantém 2,5% dos leitos desativados para manutenção na rede estadual, enquanto a Agência Nacional de Saúde (ANS) permite percentual de 10%. 

“Eu sempre digo que há desinformação por dois motivos principais, por duas razões, ou existe desinformação por ignorância, ou existe desinformação por má-fé, por dolo”, argumentou. Também destacou o aumento de recursos na área. “O orçamento da Saúde, que teve atenção do governo do Estado, aumentou 22% ano passado”, afirmou Dr. Yglésio.

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Repercutindo o sucesso do 1⁰ Encontro de Mulheres Legisladoras do Maranhão, a deputada Ana do Gás (PCdoB) enalteceu o apoio do Poder Executivo nas ações voltadas para o feminino. “O nosso governador Carlos Brandão, sempre sensível às pautas voltadas para equidade de gênero, foi representado no evento pelo secretário de Estado de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandão, que também tem sido um aliado importante na causa das mulheres”, disse.

Investimento
O deputado Antônio Pereira (PSB), defendendo o investimento anunciado pelo governo do Estado em Câmaras Municipais, destacou ações similares, inclusive da Alema, voltadas aos Legislativos das cidades. “O vereador é o para-choque da sociedade, o para-choque da política, é quem primeiro se apresenta nas horas necessárias”, observou.

O parlamentar ressaltou a importância da doação de caminhonetes, principalmente para as cidades menores. “As Câmaras Municipais das pequenas cidades carecem de um veículo, precisam de um veículo para que possam realmente dar mais mobilidade a esses vereadores”, argumentou.

Em aparte, a deputada Cláudia Coutinho (PDT), que também já foi vereadora, reforçou a defesa do investimento anunciado pelo governo. “Eu acredito que este carro irá, sim, ser de suma importância para as muitas das Câmaras dos nossos municípios”, disse, enaltecendo a doação, pela Alema, de kits às Procuradorias da Mulher de Câmaras do interior.

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Liderança
Já o deputado Davi Brandão (PSB) reafirmou a força e a união do grupo liderado pelo governador. “Faço, sim, parte do grupo do governador Carlos Brandão, pela sua liderança. Uma liderança que gera confiança, que foi conquistada com muito trabalho, dialogando direto com a população e, principalmente, com a classe política”, observou.

Ele destacou o trabalho desenvolvido como integrante da base governista. “Temos trabalhado de cabeça erguida, por onde a gente anda nesse Maranhão tem serviço e tem trabalho do governador. Há coisas para se fazer? Há. Tem coisas para melhorar? Tem. Mas o governador Brandão, o seu serviço, tem chegado na população do estado”.

No mesmo sentido, o deputado Florêncio Neto (PSB) voltou a pedir respeito aos oposicionistas para que as críticas se restrinjam à seara administrativa do governo. 

“O grupo do governador Carlos Brandão é muito maior do que esta Assembleia”, disse ele para mostrar que prefeitos e outras lideranças regionais se unem aos deputados na formação do grupo aliado ao governador.

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sexta-feira, 30 de maio de 2025

POLÍTICA | por Battista Soarez

POLÍTICA 

Mical recebe solidariedade e aplausos no 1º Encontro de Mulheres Legisladoras do Maranhão

Nas últimas semanas a deputada vem se envolvendo num embate polêmico com o vice-governador Felipe Camarão, que supostamente fez comentários misóginos com o blogueiro Victor Landim 
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Por:
Battista Soarez | Selma Figueiredo
Foto:
Reprodução

Mical Damasceno (centro) recebe solidariedade no 1° Encontro de Mulheres Legisladoras.

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FALAS EM DEFESA DA DEPUTADA MICAL DAMASCENO (PSD), que teve seu nome envolvido no chamado caso dos prints, foram ouvidas durante o 1º Encontro de Mulheres Legisladoras do Maranhão, realizado nesta quinta-feira (29), na Assembleia Legislativa. A presidente da Casa, deputada Iracema Vale (PSB) e a deputada Andréia Rezende (PSB), além da própria Mical (que foi bastante aplaudida), trataram do tema de forma enfática.

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“A gente foi vítima, aqui na Assembleia, de uma coisa horrível, que a deputada Mical sofreu. Nossa solidariedade a você, Mical”, declarou Iracema Vale, em referência a prints de conversa em whatsapp de cunho misógino e sexual, entre o blogueiro Victor Landim e, supostamente, o vice-governador Felipe Camarão. E complementou: “Esse tipo de comentário é horrível. Porque não se faz com homens, se faz conosco, mulheres, que ocupamos espaços de poder. Também temos que nos unir nesse aspecto. Não podemos permitir que isso aconteça porque nós estamos lá com um mandato que independe de se você é homem, se você é mulher”.

Mais solidariedade

A deputada Andréia Rezende, ao se solidarizar, também alertou para que todos façam uma refletir sobre o ocorrido. 

“Mical foi vítima de uma violência de gênero tremenda. Porque quando eles querem nos atingir, usam palavras de cunho sexual, palavras de baixo calão. Mas, eu quero dizer que a Assembleia não aceitará e que nós vamos lutar para que outras não passem por isso”, afirmou, pedindo uma salva de palmas para Mical.

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A deputada Mical Damasceno agradeceu as palavras, ressaltou que é possível perceber as mudanças na Assembleia, agora, sob uma gestão feminina, e pediu apoio às lideranças mulheres presentes ao evento, inclusive citando a frase “mexeu com uma, mexeu com todas”.

“Vim aqui falar com vocês, colegas vereadoras, parlamentares, para nos unirmos neste momento. Estou precisando de vocês, minhas colegas”, disse Mical, afirmando que levará o caso adiante em busca de justiça.

“Eu, como serva do Senhor, como evangélica, eu perdoo. Perdoo, mas consequências virão”, enfatizou.

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quinta-feira, 29 de maio de 2025

POLÍTICA | por Battista Soarez

POLÍTICA 

Antônio Pereira defende liderança de Brandão no processo sucessório de 2026 e destaca avanços do Maranhão

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DO ALTO DE SUA EXPERIÊNCIA, o deputado Antônio Pereira (PSB) fez análises sobre o atual cenário político maranhense, na sessão plenária desta quarta-feira (28), e defendeu a liderança do governador Carlos Brandão (PSB) no processo sucessório de 2026. Ele também elencou avanços do governo, com ações em diversos setores no estado.

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“Hoje, queira ou não queira, é o maior líder do Maranhão. E nada mais justo, pelo que ele fez e faz, que possa liderar pessoalmente, sem abandonar o diálogo, seu ponto forte, as eleições estaduais de 2026”, declarou em referência a Carlos Brandão.

Antônio Pereira reforçou a popularidade do governador em regiões conhecidas como difíceis de serem conquistadas por políticos no estado. “O Brandão conquistou terras hostis, que foi a minha região, a região Tocantina. Tornou-se um grande líder”, observou, destacando pesquisa em que o chefe do Executivo aparece com índice de aprovação acima de 64%. 

O parlamentar ressaltou que é natural que um governador que esteja com os índices que Brandão está, queira e lidere a sucessão, processo que deve ocorrer junto com suas lideranças mais próximas. 

“É oportuno indicar o seu sucessor, que precisa ser próximo, que precisa ser confiável e reto, que possa ser visto pela classe política como continuidade, que nos motive a derramar suor na campanha - porque campanha também se faz com emoção, se faz com vontade, com alegria, com suor e sangue -, que nos una mais, que nos torne irmãos”.

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Avanços

O deputado Antônio Pereira também destacou avanços alcançados pela atual gestão estadual. “Sob a batuta do governador Brandão, uma nova ordem se instala no Maranhão”, enfatizou.

Reconhecendo o trabalho feito por governadores que antecederam Brandão, Antônio Pereira fez uma ordem cronológica para falar do desenvolvimento contabilizado na gestão do peessedebista.

“A partir de 2023, principalmente, com sua maneira ímpar de fazer gestão de dentro para fora, buscando equilíbrio fiscal, o respeito aos contratos, investimentos em obras estruturantes e em serviços essenciais inegáveis, tem conquistado a população e o reconhecimento nacional como governo sério”.

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COLUNA LEITURA LIVRE | por Battista Soarez

COLUNA LEITURA LIVRE 

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Por Battista Soarez
(Jornalista, escritor, sociólogo, teólogo e professor universitário)

A fúria invisível que úne os quatro continentes
Como os tempos atuais controlam a humanidade e dirigem o mundo para destinos contrários a Deus.

Imagem meramente ilustrativa | Foto: Divulgação.

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EU ESTAVA SENTADO, certo dia, lendo um livro, quando vieram as notícias sobre a eleição de Donald Trump na ocasião de seu primeiro mandato. Eu aguardava por isso. Minhas atenas jornalísticas logo se acenderam com uma luz hermenêutica direcionada para o mundo no que compreende sua natureza apocalíptica moderna transglobalista.

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De súbto, como jornalista, escritor e teólogo, observei os fatos daquele momento como elementos lincados ao protagonismo escatológico geopolítico. Na ocasião, Jared Kushner (então com 36 anos de idade), genro de Trump, orgulhava-se de sua habilidade no trato com homens mais velhos. Quando Donald Trump tomou posse, Kushner já tinha sido designado intermediário entre o sogro e a corrente dominante do partido dos republicanos mais moderados, interesses corporativos, os ricos de Nova York. Para uma elite assustada, o acesso a Kushner significava ter algum controle sobre uma situação volátil.
 
Diversas pessoas do círculo de homens de confiança de Trump confiavam também em seu governo --- e com frequência manifestavam a Kushner suas preocupações com o amigo, o presidente eleito.

Um deles queixou-se ao genro de Trump o seguinte: "Dei bons conselhos sobre o que Trump tinha de fazer. No dia seguinte, ele procedeu assim durante três horas e, depois, saiu inapelavelmente do roteiro". Kushner, que mantinha uma atitude de ouvir as coisas e não dar muito retorno, disse ao interlocutor que compreendia sua frustração.

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Nós, jornalistas que acompanhavam os fatos internacionais, percebemos que todos esses figurões tentavam transmitir uma ideia da política no mundo real. E o mundo real da política também é o mundo real da espiritualidade. Por estranho que pareça. De um lado está a espiritualidade em Deus. De outro está a espiritualidade satânica. E bem aí está o protagonismo do Anticristo. O Anticristo não é um único homem governando o mundo. O Anticristo é um sistema. Só que esse sistema é governado por seres humanos infernais. E suas tramitações são forças invisíveis. Esta é a interpretação que vem à minha cabeça e à minha inteligência espiritual escatológica toda vez que leio e estudo o Apocalipse capítulos de 6 a 13. Vejo, no texto bíblico, uma sociedade secreta comprometida com a invocação ao dragão que representa Sataniel, o cristo das sociedades secretas.

Liguei para um amigo e comentei com ele que a política daquele momento dizia entender em medida muito maior do que o futuro do presidente americano, assim como o futuro do mundo. E o mundo percebeu que todos estavam preocupados, achando que Trump não percebia o que iria enfrentar. O problema é de complexidade internacional e, face ao destino que os globalistas pretendem dar ao mundo, nenhum chefe de Estado faz o que quer. Todos eles são controlados pelo sistema secreto global.

Um jornalista da mídia internacional disse que simplesmente não havia método na loucura do presidente Donald Trump. Na verdade, o método de governo de qualquer país é o que o sistema globalista movimenta na economia e na política mundiais, e obriga os chefes de Estado a seguirem. Eles não fazem o que querem, repito. Eles são obrigados a tomarem decisões que o sistema global força eles procederem. Jornalistas costumam dizer o que pensam do que percebem do mundo e para onde ele caminha. E dificilmente erram. Isto porque nós, jornalistas, estudamos e acompanhamos o sistema com as lentes do conhecimento e da intelectualidade.

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Cada um daqueles interlocutores do governo Trump oferecia a Kushner um verdadeiro manual de instruções sobre os limites do poder presidencial --- que Washington tinha sido planejada para frustrar e minar o poder presidencial tanto quanto para conciliá-lo. Cada um dos líderes mundiais, inclusive empresários multimilionários, sabe exatamente para onde eles querem conduzir os destinos do mundo. A ideia central sempre é direcionar a humanidade para Sataniel, o dragão do Apocalipse. Não é por acaso que todas as grandes autoridades e os líderes globais são do alto grau da maçonaria, a sociedade e/ou irmandade secreta.

Um figurão republicano, da política nacional americana com influência global, pediu a Kushner que ele não deixasse que Trump esbravejasse com a imprensa, não esbravejasse com o Partido Republicano, nem que fizesse ameaças a congressistas, porque eles acabariam com Trump e seus aliados. E que ele não esbravejasse, acima de tudo, com os órgãos de inteligência. Do contrário eles achariam um meio de virar a coisa contra o governo. Todas essas instituições são controladas pelas forças internacionais das sociedades secretas, que trabalham invisivelmente para Sataniel. "Então, se preparem para dois ou três anos de investigação a respeito dos russos, cada dia com um vazamento novo", disse o figurão republicano, de alçada nacional.

Naqueles dias, visitei Lucas --- um amigo irmão de inteligência muito afinada --- e comentamos a respeito das políticas internacionais, exatamente a partir dos Estados Unidos. E, então, observamos que, para o extraordinariamente Kushner, o genro de Trump, foi pintado um quadro nítido sobre espiões e seu poder, sobre como órgãos de inteligência passam adiante segredos a ex-membros, a outros aliados no Congresso ou até mesmo a gente do poder executivo e da imprensa.

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Lucas, que é teólogo e assíduo leitor de todos os gêneros literários, fez análises perfeitas dos Estados Unidos com respeito às relações internacionais, em que os russos estão terminantemente envolvidos. Lucas, aliás, foi um dos meus dissipuladores, quando eu aceitei a Jesus Cristo como meu Senhor e Salvador. Na minha carreira intelectual, para ser justo, devo muito a ele. Por isso considero seus pensamentos a respeito de teologia, geopolítica e outras áreas do conhecimento humano. E, naquele dia, nós tratamos muito sobre os problemas internacionais e do Brasil.

--- Vamos resolver os problemas do mundo --- brinca ele, sempre que vou à sua casa para almoçar, tomar café ou jantar.

Lucas e eu, agora, vimos pela imprensa internacional que um dos mentores mais assíduos de Kushner era Henry Kissinger (1923-2023). Ele, que tinha assistido de camarote à revolta da burocracia e dos órgãos de inteligência contra Richard Nixon, destacou os danos e coisas piores que o governo dos EUA poderia enfrentar.

"O estado profundo", conceito integrante do léxico do Breitbart News, de Bannon, e usado tanto pela esquerda quanto pela direita americanas para designar uma rede de conspiração permanente voltada para influenciar o governo, tornou-se uma expressão usual de Trump. Ele cutucava a onça do estado profundo. Deram-se nomes aos bois: John Brennan, diretor da CIA; James Clapper, diretor nacional de inteligência; Susan Rice, conselheira de Segurança Nacional de Obama; e Ben Rhodes, imediato de Rice e um dos favoritos de Obama.

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Foram traçados, então, os argumentos de cinema: uma conspiração de asseclas dos órgãos de inteligência, de posse de todo tipo de informação prejudicial sobre a irresponsabilidade e sobre os negócios escusos de Trump, com um esquema estratégico de massacrantes, constrangedores e perturbadores vazamentos, impediria a Casa Branca de Trump de governar. O sistema é governado pelo espírito do Anticristo, e o espírito do Anticristo são as forças invisiveis das sociedades secretas. E esse mesmo sistema é cheio de traição, corrupção e violência.

O que disseram a Kushner, reiteradamente, é que o presidente precisava se emendar. Tinha que ampliar sua rede de relacionamentos. Devia se acalmar. "Com essas forças não se podia brincar", afirmaram eles, com seriedade máxima.

Durante toda a campanha, e com veemência ainda maior depois da eleição, Trump vinha criticando os órgãos de inteligência dos Estados Unidos --- a CIA, FBI, Conselho de Segurança, ao todo dezessete distintos órgãos de inteligência --- chamando-os de incompetentes e mentirosos. (Essa acusação estava "no piloto automático", de acordo com um assessor). Entre as inúmeras e variadas mensagens ambíguas conflitantes com o conservadorismo ortodoxo, aquela tinha um tempero especial. A troca de farpas de Trump com a inteligência norte-americana incluía as informações falhas sobre a questão das armas de destruição em massa que precedeu a guerra do Iraque, uma ladainha sobre os erros dos serviços de informação de Barack Obama no Afeganistão-Iraque-Síria-Líbia e outros relacionados às guerras e, mais recentemente (mas de modo algum com menor ênfase), os vazamentos sobre suas supostas relações com os russos e seus subterfúgios.

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Lucas e eu avaliamos que, de certa forma, as críticas de Donald Trump coincidiam com as da esquerda em seu meio século na tentativa de mostrar aos órgãos de inteligência dos Estados Unidos como bichos-papões. Mas, em uma estranha reviravolta, os liberais e os órgãos de inteligência agora estavam alinhados em seu horror a Donald Trump. Grande parte da esquerda --- que rejeitara categoricamente a inequívoca qualificação de Edward Snowden como traidor de segredos nacionais pela inteligência, em vez de um delator bem-intencionado --- de repente passava a aceitar a autoridade dos órgãos de inteligência quando estes aventavam assuntos escusos de Trump com os russos.

Trump estava perigosamente por fora. As coisas precisam tomar outros rumos.

Assim, Kushner achou que ele se sensibilizaria com a possibilidade de incluir uma aproximação com a CIA entre as prioridades do novo governo.

Agora, com a volta de Trump ao poder, finalmente, no mínimo oito fatores terão de acontecer nos próximos anos com vistas até 2035. Primeiro é a projeção de um esquema global, em que mudanças enormes estão ocorrendo e vão continuar ocorrendo progressiva e simultaneamente nos quatro continentes da terra. A segunda é uma espécie de terremoto demográfico em que a população terá que diminuir para que o planeta sobreviva, o que explica a ocorrência de guerras e doenças como a pandemia da Covid-19.

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A terceira coisa é a primazia da globalização em que quase um terço de tudo o que é produzido no mundo agora é transacionado de país para país. A quarta coisa é com relação aos dois polos da globalização, isto é, China e Estados Unidos. Entendo que as excepcionais forças das economias dos Estados Unidos e da China, combinadas com seus tamanhos absolutos, determinarão grande parte do curso da globalização ao longo dos próximos dez a 15 anos e, com isso, a trajetória econômica de várias outras nações. Agora, e durante a próxima geração, a globalização terá dois polos: um oriental (a China) e outro ocidental (os Estados Unidos), semelhante aos polos Norte e Sul da Terra.

O quinto fator é o que diz respeito à economia do declínio na Europa e no Japão. E, com relação a isto, o lento desenvolvimento da força econômica do Japão e das três grandes economias da Europa é tão importante quanto a ascensão da China e o sucesso sustentado dos Estados Unidos.

O sexto fator traz à lume a nova geopolítica do superpoder único, em que o poder militar global dos Estados Unidos é tão comum que é fácil negligenciar o quanto é único em termos históricos. O que é capaz de modificar o mundo não é a extensão de sua capacidade militar, política e econômica, mas a ausência de países que sequer se aproximam dessas condições. Esse quadro cria o que Stephen Walt, proeminente teórico no assunto, chamou de "desequilíbrio de poder em favor dos EUA sem precedentes históricos (...) em toda importante dimensão de poder".

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O sétimo fator diz respeito à crise que se aproxima na saúde, na energia e no meio ambiente global. A decadência evolutiva nestas três áreas pode tolher empresas e ganhos salariais em países avançados e, assim, afetar profundamente as perspectivas das famílias de classe média pelo mundo todo.

E, finalmente, o oitavo fator é no que tange sobre as imprevisibilidades da história: terrorismo catastrófico e os avanços tecnológicos significativos. No meu próximo encontro com Lucas, que será na próxima semana, vamos falar sobre o problema de que as nações não podem alterar as forças globais que agora moldam suas trajetórias. Embora os resultados não possam ser ordenados, as sociedades sempre têm margens para afetar as consequências das forças que não podem controlar diretamente.

No que concerne à imprevisibilidade do terrorismo, a quem temer? Particularmente, penso que a guerra dos EUA com o terrorismo ajudará a definir a geopolítica da próxima década, independentemente de quem for o presidente. A forma que essa guerra assumirá, no entanto, irá depender de como cada administração dos Estados Unidos define o inimigo e sua ameaça. No paradigma atual americano "nós-contra-eles", o "eles" tem sido definido de modo amplo como fundamentalistas e extremistas islâmicos. A trajetória futura da guerra contra o terrorismo dependerá, em boa parte, imagino, de como os presidentes americanos e o Congresso distingam os fundamentalistas islâmicos, com os quais os ocidentais podem aprender a conviver, e os violentos extremistas islâmicos que não conviverão com ninguém.

Mas eu voltarei com este assunto, depois que eu ouvir o Lucas. Certamente ele vai abordar o fato de que o islã tem profundas divisões, o que deve ser levado em conta. E falaremos, também, sobre como se dará a unificação do governo mundial, em meio a todo o protagonismo geopolítico em que o sistema do Anticristo ocorrerá.
 
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quarta-feira, 28 de maio de 2025

ESTADO DO MARANHÃO | por Battista Soarez

ESTADO DO MARANHÃO

Dr. Wellington Amurim é o novo titular da Secretaria de Estado de Relações Institucionais do MA
O jovem advogado é membro da Assembleia de Deus no Maranhão e bem relacionado entre os evangélicos.

Dr. Wellington Amurim é o novo secretário da Secretaria de Estado de Relações Sociais | Foto: Divulgação.

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DE PERFIL CONCILIADOR E ESTRATEGISTA, o jovem advogado Dr. Wellington Amurim é o novo titular da Secretaria de Estado de Relações Institucionais (SERI) do Maranhão. Ele tem bom trânsito nas igrejas e excelente relacionamento com a comunidade evangélica.

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Wellington assume a Secretaria de Estado de Relações Institucionais do Maranhão com a missão de desenvolver políticas públicas em favor da população maranhense em parceria com as Igrejas evangélicas do estado e demais instituições sociais, numa perspectiva estratégica para impulsionar o desenvolvimento das relações sociais do estado no setor institucional.

Essa responsabilidade vai exigir do novo secretário uma dinâmica de diálogo principalmente com as igrejas, visando apoio dessas instituições para o candidato indicado por Brandão em 2026. E o Dr. Wellington tem carisma e dinamismo estratégico para essa finalidade.

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