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domingo, 30 de junho de 2013

MARCHA PARA JESUS




Projeto de "cura gay" já está morto, diz Feliciano durante a Marcha para Jesus

Do UOL, em São Paulo




Marcha para Jesus 2013 24 fotos

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29.jun.2013 - Deputado Marco Feliciano (PSC), pastor e presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara veste camiseta com a frase: "Eu represento vocês!", na 21ª edição da Marcha para Jesus, que acontece hoje na zona norte de São Paulo Avener Prado/Folhapress
Durante o evento religioso Marcha para Jesus, realizado neste sábado (29) em São Paulo, o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC - SP) afirmou que "homossexualidade não é doença, é comportamento". "E comportamento pode ser reorientado. E quem pode fazer isso é um psicólogo", disse à reportagem do SBT. "O projeto [de cura gay] já está morto. É uma crueldade", acrescentou.
Feliciano não quis falar em público, mas a roupa que estava usando já dava o tom de sua participação. "Eu represento vocês", dizia a camiseta do atual presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.

Em outro momento, Feliciano declarou a um grupo de jornalistas que não vai renunciar ao cargo e que apoiou o projeto da "cura gay" - expressão que ele diz não gostar - apenas como demarcação política. "Eu sabia que não ia passar", afirmou.

Malafaia compara Marcha aos protestos pelo Brasil

Antes do início dos shows de música gospel no palco montado na praça Heróis da FEB, em São Paulo, diversos pastores ligados à organização da Marcha para Jesus fizeram pregações e orações às milhares de pessoas presentes. Coube à Silas Malafaia o papel de fazer um discurso político. Malafaia comparou a marcha aos protestos que estão sendo organizados em todo o país.
"Não estamos preocupados com reforma política. Queremos apenas menos roubalheira e mais governo", afirmou Malafaia para os fieis que, em coro, gritavam "Jesus".

Em seu discurso, Malafaia disse que os evangélicos estavam dando exemplo de manifestação pacífica.

"Aqui não tem palavrão, não tem quebra-quebra", afirmou. "Nós somos o povo evangélico, cidadãos dessa pátria. Nós vamos influenciar todo esse país. O Estado é laico, mas não é ateu", completou.

Não faltaram críticas ao movimento LGBT, chamado no evento de "ativismo gay". Para Malafaia, o famigerado projeto da chamada "cura gay" foi algo plantado na imprensa pelos homossexuais.

"Sou psicólogo. Não conheço na psicologia a palavra cura. Desafio o presidente do Conselho Federal de Psicologia para um debate", disse.
(Com Thiago Varella)

ELEIÇÕES 2014

Dilma perde apoio, e eleição de 2014 iria para o 2º turno

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DE BRASÍLIA
Depois de três semanas de manifestações de rua em todo o país, a presidente Dilma Rousseff é a pré-candidata que mais perdeu apoio na corrida pelo Planalto.
Sua taxa de intenção de votos cai até 21 pontos percentuais. Embora ainda lidere a disputa de 2014, a queda indica que hoje ela teria de enfrentar um segundo turno.
Para piorar a situação da presidente, seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, se mostrou bem mais resiliente à insatisfação geral dos eleitores com os políticos.
Além de ter perdido só dez pontos percentuais, o petista ainda ganharia no primeiro turno a eleição hoje em um dos cenários apresentados.
Há um crescente movimento dentro do PT que pede a volta de Lula em 2014.
O Datafolha foi à ruas na quinta e na sexta-feira. Entrevistou 4.717 pessoas em 196 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
O cenário hoje mais provável para a sucessão inclui Dilma, Marina Silva (Rede), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). Nessa simulação, a petista tinha 51% das intenções de voto nos dias 6 e 7 deste mês. Agora, desceu para 30%. Esse é o mesmo percentual da aprovação de seu governo, apurada no mesmo levantamento e divulgada ontem pela Folha.
Nesse mesmo cenário, Marina Silva subiu de 16% para 23%. Aécio Neves foi de 14% para 17%. Campos oscilou de 6% para 7%.
Os três adversários juntos pularam de 36% para 47%. Nessa hipótese, seria realizado um segundo turno entre a petista e Marina.
Impressiona o aumento de eleitores sem candidato --que dizem não saber quem escolher ou que afirmam votar em branco, nulo ou nenhum. No início do mês, eram 12%. Agora, são 24%.
No outro cenário no qual Dilma aparece como candidata é incluído também o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa --que tem negado intenção de disputar eleições.
Nessa hipótese, a petista tem 29% e há três nomes empatados em segundo lugar: Marina (18%), Aécio e Joaquim (15% cada um). Campos pontua 5%.
Lula é testado em duas simulações. Numa delas, vai a 45%. Nesse cenário, Marina, Joaquim, Aécio e Campos somam juntos 43% e ficam empatados tecnicamente com o ex-presidente. Haveria possibilidade de segundo turno.
Em outra cartela, quando o nome de Joaquim não é incluído, Lula tem 46% contra 37% de Marina, Aécio e Campos somados -aí o petista venceria no primeiro turno.
No geral, é possível dizer que os votos perdidos por Dilma foram, em parte, herdados por Marina e Joaquim. Um outro segmento de ex-dilmistas preferiu fazer um "pit stop" no grupo dos que
não têm candidato. Aécio e Campos não se beneficiaram da desidratação de Dilma.
Outro indicador duro com a atual presidente é na pesquisa espontânea, aquela na qual o entrevistado não é confrontado com uma lista de nomes. A petista já havia caído de 35% para 27% de março para o início de junho. Agora, bateu em 16%. Lula se manteve estável, com 6%. Joaquim Barbosa, que nunca aparecia na pesquisa espontânea, surge com 2%.
Há oscilações nas intenções de voto quando se comparam as taxas do interior do país e de áreas urbanas. Dilma vai melhor no interior. (FERNANDO RODRIGUES)

BRASIL

Manifestantes ocupam a Câmara de Vereadores de Belo Horizonte

Manifestantes que não conseguiram entrar pintaram corações na fachada da Câmara e nos escudos dos guardas municipais.

Manifestantes ocuparam a Câmara de Vereadores de Belo Horizonte, neste sábado (29) - durante a votação pra redução do preço das passagens de ônibus.
A sessão foi tumultuada. Manifestantes que não conseguiram entrar pintaram corações na fachada da Câmara e nos escudos dos guardas municipais.
Lá dentro, os vereadores aprovaram uma redução de 5 centavos nas passagens. E rejeitaram as emendas que previam redução de até 25 centavos na tarifa e a abertura da planilha de custos e contratos das empresas de ônibus.
Das galerias, os manifestantes atiraram moedas no Plenário. O grupo que estava do lado de fora tentou invadir o prédio por uma porta lateral. Eles foram autorizados a entrar depois que a maioria dos vereadores já tinha saído pelos fundos da Câmara.
Os manifestantes dizem que só vão sair do prédio quando forem recebidos pelo prefeito Márcio Lacerda. O projeto de redução da tarifa aprovado neste sábado vai ser enviado para o executivo e só começa a valer depois de sancionado.

POLÍTICA

Dilma está 'calma' com pesquisa, diz ministro

Folhapress
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O ministro Paulo Bernardo (Comunicações) afirmou que a presidente Dilma Rousseff está "calma" em relação à queda na sua popularidade detectada pela pesquisa Datafolha.
Ele se reuniu durante toda a manhã com Dilma, Helena Chagas (Comunicação Social) e Aloizio Mercadante (Educação). Bernardo repetiu o discurso de sua mulher, Gleisi Hoffman (Casa Civil), de que a queda é conjuntural -decorrente do ambiente dos protestos que tomaram as ruas do país nas últimas semanas.

"Reconhecemos que houve uma mudança", disse Bernardo. "Reconheço que há problemas, mas vamos continuar trabalhando para reverter [a queda]".

O ministro afirmou que Dilma continuará sua interlocução com a sociedade, após passar a semana passada recebendo movimentos sociais, ativistas, sindicalistas e líderes partidários. "Está sendo organizada uma agenda", disse, para ouvir agentes econômicos e políticos.

Disse que o governo tem de ouvir e entender os pontos de reivindicação, e "dizer que não tem solução quando não tiver".

Ele defende que o governo "colocou uma agenda para o país", referindo-se aos cinco "pactos" propostos por Dilma a governadores e prefeitos. Sobre o plebiscito apontando os itens que o Congresso deveria analisar em uma reforma política, Bernardo diz que ele é necessário devido à "magnitude" das manifestações.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

POLÍTICA


Após jornada de 18 horas, Henrique admite que pode faltar tempo para aprovar a MP dos Portos
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Josias de Souza
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), não conseguia disfarçar o desapontamento ao constatar que, após um esforço de 18 horas, faltava-lhe quórum para concluir a votação das últimas 14 emendas à medida provisória dos portos. Alcançado pelo celular após encerrar a sessão, o deputado disse ao blog o seguinte:
“Vamos continuar o esforço nesta quarta-feira. Marquei nova sessão extraordinária para as 11h. Passaremos a tarde votando. Mas o Senado talvez não possa fazer muita coisa em 24 horas. Será muito difícil para o Senado receber essa MP na quarta à noite e votá-la na quinta.”
Na noite passada, o Senado esboçou a intenção de esticar a sessão até a meia-noite para esperar pela chegada da MP dos Portos. Desistiu depois que ficou claro que o trabalho da Câmara iria varar a madrugada. Agendou uma sessão, igualmente extraordinária, para o meio-dia desta quarta.
O incômodo dos senadores, que já era grande, será ainda maior na hora em que eles forem acordados pela notícia de que o esforço da Câmara foi em vão. Num instante em que ainda se imaginava que a MP amanheceria o dia no Senado, o líder do DEM, José Agripino Maia (RN), exalava preocupação.
“Estão transformando o Senado numa sucursal de quinta categoria do Poder Executivo”, disse Agripino. “Votar essa medida provisória assim, desrespeitando os interstícios, é o mesmo que estuprar os procedimentos.” Em condições normais, os senadores só admitem apreciar medidas provisórias 48 horas depois que elas chegam ao Senado.
Quer dizer: supondo-se que a Câmara consiga completar o serviço nesta quarta, a encrenca só poderia ganhar o plenário do Senado, com boa vontade, de sexta-feira em diante. O diabo é que a MP dos Portos perde a validade na quinta. Para evitar que caduque, os senadores teriam de referendá-la sem modificar o texto.
“É um absurdo o que estão fazendo com o Senado”, disse Pedro Taques (PDT-MT). “Os senadores viraram meros carimbadores de medidas provisórias.” O mais inquietante é que Agripino e Taques concordam com a espinha dorsal da medida provisória de Dilma. Mas acham que os meios conspurcam os fins.
Para Henrique Alves, a guerra começou a ser perdida na Comissão Especial que destrinchou a MP dos portos antes que ela chegasse ao plenário da Câmara. Relator da matéria, Eduardo Braga (PMDB-AM), líder do governo no Senado, produziu um primeiro acordo. Foi, por assim dizer, desautorizado pelo Planalto.
Braga teve de refazer os entendimentos. Afora a prejuízo da demora, a negociação resultou numa transferência de 28 emendas da comissão para o plenário da Câmara. “Fizemos um grande esforço”, disse Henrique Alves. “Mas o número excessivo de emendas e destaques criou dificuldades de ordem prática. Essas dificuldades cresceram com a obstrução da oposição.”
Henrique concluiu: “A Câmara deu uma demonstração de vitalidade ao sustentar a votação até, quase, cinco horas da manhã. É uma pena que, em termos práticos, por todas essas circunstâncias, seja muito difícil chegar ao final feliz.”
Fonte: Portal UOL

ECONOMIA


Lucro do Banco do Brasil tem alta de 2,2% no 1º tri, para R$ 2,56 bilhões



O Banco do Brasil (BBAS3) teve lucro líquido de R$ 2,56 bilhões no primeiro trimestre, crescimento de 2,2% sobre o mesmo período do ano passado, apesar da expansão de 25,7% da carteira de crédito ampliada no país.
Em termos recorrentes (que excluem ganhos e perdas extraordinários), a maior instituição financeira da América Latina obteve lucro líquido de R$ 2,685 bilhões entre janeiro e março, leve recuo de 0,7% na comparação anual.
Economistas esperavam lucro de R$ 2,7 bilhões, estável em relação ao mesmo período de 2012. A expectativa era de que, apesar de apresentar uma expansão do crédito bastante superior aos pares privados, resultados do fundo de pensão de seus funcionários (Previ) poderiam trazer um impacto negativo.

Desconsiderando a Previ, o lucro líquido contábil do banco cresceu 7,8% e alcançou R$ 2,445 bilhões de janeiro a março.
A carteira de crédito ampliada atingiu R$ 592,7 bilhões, após crescer 25,6% em 12 meses e 2,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior. O destaque foi o portfólio para empresas, com expansão de 32,7% em 12 meses, enquanto para as famílias o aumento foi de 26,3%, desconsiderando as operações provenientes do Banco Votorantim e de carteiras adquiridas.
A taxa de inadimplência acima de 90 dias caiu para 2% no primeiro trimestre, ante 2,2% no mesmo período do ano passado.
Os três grandes bancos privados já divulgaram seus balanços e mostraram, entre outros destaques, queda dos spreads. Esse foi o fator que mais impediu uma expansão vigorosa do lucro de Itaú Unibanco (1,3%) e Bradesco (4,5%), na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, ao lado de mudanças no mix de crédito para linhas de empréstimos menos arriscadas e Selic mais baixa que no início de 2012. No caso do Santander, houve uma queda de 29,6%.

domingo, 12 de maio de 2013

FUTEBOL


Neymar joga praticamente sozinho pelo Santos


O torcedor que foi ao Estádio do Pacaembu para assistir ao jogo entre Santos e Corinthians, neste domingo, poderia ter deixado o palco da final do Paulista após o primeiro tempo fazendo essa pergunta. No segundo tempo, no entanto, o camisa 11 santista reapareceu, deu suas arrancadas, dribles e chutes, mas jogou praticamente sozinho e não pôde evitar a derrota por 2 a 1.
Para se ter uma ideia, as estatísticas do Datafolha mostravam um jogador apagado no primeiro tempo. Em 45 minutos, ele recebeu cinco faltas, perdeu três e finalizou apenas uma vez. E o time seguia no mesmo ritmo. Ficou claro que a equipe da Vila Belmiro sabe pouco o que fazer em dia que o atacante estava apagado.
Na etapa final, precisando correr atrás do placar que já estava 1 a 0, com gol de Paulinho, Muricy Ramalho resolveu mudar o jogo e colocar Felipe Anderson e André, nos lugares de Marcos Assunção e Miralles. E deu certo. Mas funcionou muito mais porque Neymar acordou.
Com o cronometro apontando 40 minutos do 2º tempo, o santista já tinha feito mais do que quatro vezes do que fez no 1º. Só neste período, ele recebeu 19 bolas, finalizou três, e deu outros seis dribles pela esquerda, atrapalhando bastante a vida de Alessandro, Paulo André e Gil.
Minutos antes do Santos descontar, Neymar havia cabeceado e viu Cássio fazer excelente defesa. Depois, finalmente pôde comemorar uma ação dos companheiros.
Ele observou Felipe Anderson bater falta pela esquerda e achar Durval. O zagueiro subiu mais alto que a zaga corintiana e conseguiu dar mais esperança aos santistas, que, agora, precisam de uma vitória de dois gols de vantagem na Vila Belmiro para conseguirem o tetracampeonato inédito. Um triunfo com um gol de diferença leva a decisão para os pênaltis.