COLUNA LEITURA LIVRE
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Por Battista Soarez
(Escritor e jornalista)
"O Mundo em Órbita de Alerta: desespero ou esperança?"
Um livro para ser lido e gritado nos ouvidos desta geração
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O livro "O Mundo em Órbita de Alerta" está sendo lançado hoje, nesta quinta-feira, 25/04/2024, pela AD Santos Editora em Curitiba-PR | Foto: Reprodução. |
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O ANO DE 2020 chegou com novidades bombásticas: ameaças de guerra, tsunamis, terremotos, maremotos, ciclones, tempestades e muitas outras catástrofes em várias partes do mundo. E, não bastassem, doenças sem precedentes, como HN1 e outras, estavam ceifando vidas no mundo inteiro.
P U B L I C I D A D E
No mês de fevereiro de 2020, eu estava com uma cruzada evangelística para ser realizada na ilha de Caçacueira, no meio do Oceano Atlântico, já próximo da divisa do Brasil com a África. Enquanto secretário estadual de missões na Assembleia de Deus no Maranhão, eu — juntamente com minha equipe — fiz uma maravilhosa viagem. Fomos de carro até o porto de Pindobal, no município de Cururupu. De lá até Caçacueira, fomos de barco, enfrentando ondas e ventos tropicais.
Tinha espalhado notícia no mundo inteiro de que o vírus da Covid-19 tinha surgido de Wuhan, cidade da República Popular da China, e que milhares de pessoas estavam sendo contaminadas e morrendo em algumas partes do mundo. O Brasil, assim como outros país, estava sendo alertado. Quando chegamos à ilha, Maria, minha esposa, chamou minha atenção sobre o fato de que minha aparência estava estranha.
— Tu estás bem? — ela quis saber, fixando olhar no meu rosto e se segurando numa cadeira ao lado da mesa na cozinha, onde tínhamos acabado de almoçar.
— Estou sentindo um aperto no peito e uma espécie de calafrio —respondi. — Mas pode ser por causa do vento inteiriço que vem do mar.
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Afinal de contas, estávamos no meio das águas do oceano Atlântico. Como era fevereiro, de quando em quando caía uma chuva. E isso contribuía para justificar o calafrio que eu estava sentindo.
— Pode ser isso — balbuciei.
— Anh — Maria sussurrou com um certo ar de desconfiança.
Na sexta-feira à noite, no hotel em Cururupu, depois de orar durante algum tempo, o Senhor me revelou protestades e principados sobre o céu de Caçacueira que causavam intrigas entre pastores da região, e isso impedia as pessoas de se converterem ao Senhor Jesus. Também mostrou-me dezenas de espíritos malignos que habitavam ali por causa dos terreiros de macumba existentes em Caçacueira e nas ilhas vizinhas.
Depois de orar neutralizando aquelas forças espirituais diabólicas, atravessei o mar em direção ao destino planejado para realização da cruzada. Ministrei no sábado pela manhã e pela tarde para uma equipe de obreiros locais. À noite, preguei ao ar livre, com apresentação da banda de música que estava comigo. No domingo, pela manhã, dei um estudo bíblico na escola dominical e, à tarde, fizemos evangelismo de rua, visitando casas de pessoas não-crentes. À noite, preguei novamente e na segunda-feira voltamos para São Luís.
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Ao chegar em casa, em São Luís, ficávamos o tempo todo com a TV ligada. De hora em hora, as notícias sobre a Covid-19 vinham à tela. Novas contaminações. Novas mortes. Novos comentários de especialistas sobre o assunto. E logo minou de informações dizendo que se tratava de uma pandemia.
As pressões no meu peito aumentavam e Maria me convidava para irmos ao hospital com a finalidade de me internar.
— Não vou não — dizia eu. — Vi aqui nas redes sociais que as pessoas que estão procurando hospital estão sendo intubadas. E quem está sendo intubado está indo a óbito. Somente a grande imprensa não está divulgando isso porque é paga pelo sistema para reproduzir o que ele quer.
Sei disso porque sou jornalista e entendo perfeitamente como funciona o sistema. O sistema paga muito dinheiro para os poderosos órgãos de comunicação e para grandes jornalistas dizerem repetidamente as narrativas do discurso midiático que esse mesmo sistema quer construir na cabeça das pessoas. Foi assim que a Rede Globo e outros órgãos da grande imprensa se puseram a trabalhar para o sistema com relação à Covid-19, às vacinas e a outros temas da atualidade. Só que, agora, existem as redes sociais. E elas estão na palma das mãos de cada indivíduo no mundo inteiro. Os celulares são armas poderosas. Então, não adianta a grande mídia dizer que as vacinas não estão matando pessoas se as redes sociais estão mostrando provas e evidências de que estão matando sim. Não adianta a Rede Globo cunhar no seu jornalismo diário a palavra "golpista", se as redes sociais estão mostrando que não houve golpe nenhum e que houve, sim, fraude nas eleições. Portanto, a guerra entre as redes sociais e a imprensa que promove o discurso oficial do sistema está declarada.
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Naquele momento eu sentia, com forte convicção espiritual, que a doença estava relacionada com a apocalíptica globalista. Liguei, então, meus ouvidos espirituais. Lembrei-me da revelação sobre o fim dos tempos que o Senhor me dera em 1983 e em 2014. O impressionante é que no final da revelação que Deus me deu em 1983, Ele me disse: "Daqui a 31 anos eu voltarei". Em 2014, tive a mesma revelação que tive em 1983. Só que, desta vez, com novos cenários. Quando despertei da revelação em 2014, contei os anos que haviam se passado e constatei que fazia exatamente 31 anos entre a primeira e a segunda revelação. Em 2015, a Agenda 21 da ONU foi concluída e as discussões sobre a Nova Ordem Mundial se intensificaram. O papa começou fazer viagens secretas, sem comitiva de imprensa, para reunir com principais líderes mundiais. Em 2021, a Agenda da ONU foi apresentada ao mundo, passando a ser chamada de Agenda 2030 e foi anunciado que ela começaria a ser implementada em janeiro de 2023, e totalmente consolidada em 2030.
Em março de 2020, o pastor Edilson de Carvalho Lins, da nossa base missionária em Alcântara, me ligou.
— Alô! Meu irmão! — disse ele ao telefone. — Pegue a sua família e venha para cá. Saia daí da capital. A pandemia está afetando todo mundo.
Nossa base missionária, a Missão Nova Alcântara, está localizada na zona rural. Ali, estrategicamente, trabalhamos com comunidades de matriz africana e outros povos como, por exemplo, indígenas, descendentes de europeus, trabalhadores rurais e pescadores. Maria, a princípio, resistiu à ideia de sair de São Luís para ir para Alcântara. Mas, diante das alertas sobre a perigosa pandemia, ela acabou cedendo e, então, atravessamos a baía de São Marcos e fomos para Alcântara.
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Na base missionária, eu passava parte do tempo de joelhos, em oração. À noite, todos os dias, fazíamos cultos. A missionária Izabel Johnson, de Atlanta, nos Estados Unidos, estava conosco durante o tempo de confinamento. Ministrávamos todos os dias para os missionários e suas famílias. Trocávamos conhecimento sobre missões transculturais e os milagres que o Senhor Deus opera através daqueles que se dedicam à obra missionária. E, assim, o Senhor nos inundava de virtudes espirituais.
Num dia daqueles, enquanto eu estava ajoelhado em oração, o Senhor trouxe ao meu coração uma comunicação muito forte: "Escreve um livro sobre o mundo atual. Mas fala do que os homens fizeram e estão fazendo com o planeta Terra desde a sua origem. Eu tenho pressa". Fiquei refletindo um pouco sobre aquela ordem divina e logo perguntei: "E qual é o título do livro, Senhor?". E Ele, então, respondeu no íntimo do meu coração: "O Mundo em Órbita de Desespero".
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Foto: Reprodução |
Peguei imediatamente um caderno e uma caneta, e anotei o título e o subtítulo. Depois, voltei a orar, pois havia interrompido a oração para anotar as informações que o Senhor acabara de colocar no meu coração. Horas depois — após ter anotado os 20 capítulos que havia recebido do Senhor e percebendo a complexidade do tema — entendi que, diante da pressa, precisava buscar autores para escrever a obra junto comigo. Seria uma obra coletiva. Liguei para um dos meus editores. Falei da proposta do livro, enviando-lhe o tema dos capítulos e pedi que ele indicasse autores para me ajudar. Mas percebi uma certa falta de interesse.
— Mais na frente a gente vê a possibilidade de fazer um livro assim, pastor — disse ele do outro lado da linha, finalisando com um tchau muito frio e desanimador.
Dias depois entrei novamente em contato com o mesmo editor, perguntando-lhe se ele havia pensado sobre o livro. Ele pediu para eu escrever mais detalhes sobre o projeto. Mas eu achei desnecessário, uma vez que eu já havia explicado tudo na introdução do projeto literário da obra. A partir daí, ele não atendeu mais as minhas ligações e também não retornou mais as mensagens de WhatsApp.
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Foi então que, novamente em oração, veio na minha cabeça a ideia de ligar para a escritora Adriana Santana, da Bahia, contando-lhe como se deu a ideia do livro. E ela, prontamente, aceitou a proposta de, juntos, buscarmos autores e organizarmos a obra. Eu e ela. A partir daí começaram aparecer autores e também os entraves. Um dos entraves, além de eu estar sofrendo com diabetes e Covid, foi a dificuldade de assimilação por parte dos autores sobre a natureza redacional da obra. Não podia ser um gênero meramente dissertativo. Nem ensaio academicista. Mas, por certo, uma narrativa-dissertativa jornalística, escrita num ritmo divertido, persuasivo e, portanto, com acentuada leveza. Um jornalismo investigativo histórico. Isto é, uma investigação da história da humanidade, narrada e dissertada de maneira poética numa linguagem dialógica e persuasiva.
Diante da complexidade, informei aos autores que escrevessem do seu jeito e deixassem comigo a definição do estilo redacional literário. Eu faria o copidesque de cada texto, colocando todos eles no estilo jornalístico. Só pedi que, ao escreverem, orassem de joelhos diante de Deus, por se tratar de uma obra espiritual que estava mexendo com um assunto muito sério. Então, tínhamos de orar muito. Eu mesmo estava fazendo isso: eu sempre orava antes de escrever, e partes dos meus capítulos eu escrevia de joelhos, orando e glorificando a Deus. Alguns autores não entenderam a minha postura e o nível de responsabilidade espiritual da obra e, então, resolveram sair do projeto. Um deles me chamou de fanático. Mas eu sabia que não se tratava de fanatismo, e sim de convicção de fé. Adriana e eu, então, oramos e buscamos novos autores. O Senhor enviou e manteve no projeto somente aqueles que estavam no centro da sua vontade. E assim foi. Na medida em que os autores iam enviando seus textos, eu ia trabalhando no copidesque e na revisão textual. A escritora Adriana Santana também se dedicou ao trabalho de revisão textual e às conversas com alguns autores que não eram do meu grupo de relacionamento.
Outro momento importante foi quando uma autora disse que o título do livro estava muito pesado. "O Mundo em Órbita de Desespero", segundo ela, poderia chocar o leitor, pois o mundo estava passando por situações catastróficas em que as pessoas estavam precisando de alento e esperança.
— Tudo bem. Só não podemos excluir do título do livro a palavra "desespero" pelo fato de ter sido o Senhor quem soprou essa palavra, e o mundo, de fato, está em desespero — instiguei.
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Foi quando alguém do grupo sugeriu que o título fosse O Mundo em Órbita de Alerta: desespero ou esperança?. Mais a chamada de capa: Para onde a humanidade está caminhando?. Pronto! Perfeito.
Quando a obra ficou pronta, no final de 2020 e início de 2021, buscamos uma editora. Enviamos o livro para mais de 15 editoras, dentre elas algumas seculares e católicas. Inclusive a Editora Vozes. Todas aprovaram a obra com louvação. Mas alguns autores rejeitaram a ideia de publicar o livro por uma editora que não fosse evangélica. E, então, a AD Santos Editora foi unanimidade entre os autores.
Agora, nossa preocupação seria com a produção de capa e diagramação da obra. Como tenho bastante tarimba como redator e editor, temia que o livro saísse com qualidade editorial que não correspondesse com o nível de qualidade do seu conteúdo. Confesso que esse quesito é um dos problemas que sempre tenho com revisores, diagramadores e capistas de algumas editoras. Atualmente, muitos desses profissionais não primam por alguns detalhes que são fundamentais na finalização da arte visual e do embelezamento da obra. Os editores experientes são irredutíveis com relação aos detalhes de revisão, tipologia, espaçamento, diagramação e capa. E eu, modéstia à parte, sou um deles. Não gosto de trabalhar com profissionais que ignoram a leveza das características visuais, simplesmente jogando qualquer fonte sobre imagens e colocando no mercado livros que o leitor nem se dá ao gosto de pegar para ver. Estas questões são os mesmos dilemas das grandes editoras como Thomas Nelson Brasil, Editora Vida, CPAD, Editora Mundo Cristão, Editora Ultimato, Editora Betânia, Editora Hagnos e outras. Estas empresas são bem criteriosas na hora de procurar por profissionais do ramo editorial.
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O livro O mundo em órbita de alerta, finalmente, está indo para o mercado com uma qualidade editorial que, espero, encante o leitor que, certamente, ao abrir o livro, terá uma leitura prazerosa, agradável e satisfatória do ponto de vista espiritual, literário, instrutivo e informacional. Tenho consciência de que hoje, 25 de abril de 2024, estamos lançando uma obra de grande valia literária não somente para os cristãos mas, também, para o mercado secular, acadêmico, para o mundo político e, enfim, para o público em geral.
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