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terça-feira, 16 de dezembro de 2025

POLÍTICA | por Battista Soarez

POLÍTICA 

Brandão anuncia redução da tarifa do 
transporte alternativo
O programa consiste em um subsídio direcionado a trabalhadores e operadores de vans e microônibus

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Por:
Selma Figueiredo
Foto:
Divulgação

Governador Brandão anuncia redução de tarifas no transporte alternativo em São Luís.

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O Governo do Maranhão lançou, nesta segunda-feira (15), o Programa Transporte Para Todos, durante ato no Terminal Rodoviário de São Luís, no bairro Santo Antônio. O programa consiste em um subsídio direcionado a trabalhadores e operadores de vans e microônibus que impactará na redução da tarifa do transporte alternativo, de R$ 5,00 para R$ 4,20. A gestão estadual pagará um subsídio de R$ 0,91 por quilômetro rodado e a estimativa é que sejam investidos R$ 1,3 milhões por mês.

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O governador Carlos Brandão explicou que o programa também incentiva a regularização do transporte alternativo, uma vez que para ter acesso ao subsídio é necessário estar com o cadastro regularizado junto à Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB). De forma gradual, o programa será iniciado na Grande Ilha e depois na cidade de Imperatriz.

“Em primeiro lugar, as vans e micro-ônibus têm que estar cadastradas e regularizadas junto à MOB. Nós vamos pagar R$ 0,91 por quilômetro rodado para cada um desses veículos. O programa contemplará os donos de vans e de micro-ônibus na região da Grande Ilha e, também, o usuário. O preço da passagem vai baixar de R$ 5,00 para R$ 4,20, uma economia de R$ 0,80. Isso vai melhorar a renda das pessoas. É uma grande conquista, acima de tudo, para o consumidor”, informou o governador.

Para o presidente das Cooperativas da Grande Ilha pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Michel Pinho, a iniciativa da gestão estadual representa o reconhecimento do trabalho desempenhado pelos profissionais do transporte alternativo, que há mais de três décadas lutam por melhores condições de trabalho.

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“Quero agradecer de coração ao governo estadual pelos atos que estão fazendo para melhoria do transporte alternativo, não somente na Grande Ilha, mas também em todo o estado. Estamos muito alegres com a notícia do subsídio para o transporte alternativo, estamos lutando há mais de 32 anos e o atual governo tem olhado para o transporte alternativo e lutado por cada um de nós, não somente na Grande Ilha, como na Baixada Maranhense e nas BRs”, destacou Michel Pinho.

Segundo o presidente da Cooperativa de Turismo e Transporte Alternativo de São José de Ribamar (Coottamar), Warmiston de Sousa Aick, o apoio da gestão estadual é essencial para a melhoria das condições de trabalho e transporte dos passageiros.

“Essa iniciativa é de grande importância para o transporte alternativo. Só temos a agradecer por essa atenção e entendimento que o governo está tendo com o transporte alternativo da Grande Ilha e de todo o Maranhão. O governo, através da MOB, está dando esse incentivo e isso nos faz organizar em relação ao transporte”, frisou.

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segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

COLUNA LEITURA LIVRE | por Battista Soarez

COLUNA LEITURA LIVRE 
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Por Battista Soarez
(Jornalista, escritor, sociólogo, teólogo e professor universitário)

A geopolítica das políticas
Relações de poder entre nações e o Brasil de sempre

Imagem meramente ilustrativa | Foto: Divulgação.

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A GEOPOLÍTICA É UMA ÁREA que trata das relações de poder entre as nações, considerando fatores como influência da geografia, da economia, da demografia nas políticas e relações internacionais. E, ainda, outras coisas mais. Esta área examina como o posicionamento geográfico dos países, seus recursos naturais e as dinâmicas populacionais moldam o poder político, econômico e militar no cenário global. A geopolítica, portanto, é crucial para se compreender os conflitos internacionais, as alianças estratégicas e as decisões políticas que afetam não apenas os países individualmente, mas o mundo como um todo. O Brasil, por sua vez, ocupa uma posição fundamental nesse cenário exatamente por estar num continente muito importante para o mundo, a América do Sul. Na Coluna Leitura Livre de hoje vou tentar explicar como isso funcional diante do mundo e qual é o significado disso a partir das eleições de 2026.

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Fundamento e evolução da geopolíticaO termo “geopolítica” foi cunhado no final do século XIX pelo cientista político sueco Rudolf Kjellén, que buscava uma compreensão mais ampla das relações internacionais, levando em conta fatores geográficos e territoriais. Desde então, a geopolítica evoluiu para incluir não apenas a geografia física e humana, mas também considerações econômicas, culturais e tecnológicas. Isso diante de um mundo cada vez mais crescente.

Durante o século XX, a geopolítica ganhou destaque nas estratégias militares e diplomáticas, especialmente durante a Guerra Fria, quando os Estados Unidos e a União Soviética utilizaram princípios geopolíticos e suas estratégias para expandir sua influência global e ao mesmo tempo conter a expansão de poder do adversário.

Principais conceitos da geopolíticaPara uma melhor compreensão sobre a geopolítica, é importante familiarizar-se com alguns dos principais conceitos e teorias que embasam este campo de estudo. Inicialmente, é importante enfatizar que o poder geopolítico refere-se à capacidade de um Estado de influenciar outros Estados ou regiões através de sua posição geográfica perante o mundo, recursos naturais e força militar. O poder geopolítico, por conseguinte, é frequentemente medido pela capacidade de um país projetar sua influência além de suas fronteiras.

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Depois disso, perpassa por uma teoria conhecida como Heartland, proposta pelo geógrafo britânico Halford John Mackinder, que sugere que a região central da Eurásia, conhecida como “Heartland”, é a chave para o controle do mundo. Segundo Mackinder, quem controla o Heartland controla a Eurásia, e quem controla a Eurásia controla o destino global.

Aí vem outra questão, chamada de Rimland. Em contraste com a teoria do  Heartland, o geopolítico americano Nicholas J. Spykman propôs a teoria do Rimland, que enfatiza a importância das regiões costeiras da Eurásia. Spykman argumentava que o controle dessas áreas periféricas seria mais crucial para o domínio global.

Também temos o Cinturão de Instabilidade, que se refere a regiões do mundo onde ocorrem conflitos frequentes  devido à sobreposição de interesses geopolíticos, rivalidades étnicas e religiosas, e recursos naturais abundantes. Exemplos disso incluem o Oriente, o Cáucaso e partes da África.

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Por fim, aparece a multipolaridade, que refere-se a um sistema internacional no qual vários Estados têm poder relativamente equilibrado, em oposição à unipolaridade, em que um único Estado domina. Na geopolítica contemporânea, o mundo está se movendo em direção a um sistema multipolar, com potências emergentes como China, Rússia e Índia desempenhando papéis cada vez mais importantes. E o Brasil também caminha nessa direção.

Como a geopolítica se faz importante no mundo contemporâneoA geopolítica é mais relevante do que nunca na era globalizada atual. Com o aumento das interdependências econômicas, a ascensão de novas potências e as mudanças climáticas, a geopolítica desempenha um papel fundamental na formulação de políticas nacionais e internacionais. Alguns fatores contemporâneos, nesse universo de coisas, destacam a importância da geopolítica.

O primeiro deles trata de recursos naturais e energia. Como assim? Os recursos naturais, especialmente os recursos energéticos como petróleo, gás natural e minerais raros, são centrais para a geopolítica. Países ricos em recursos naturais, como a Arábia Saudita, a Rússia e o Brasil, têm um poder significativo nas relações internacionais devido à sua capacidade de influenciar os mercados globais de energia e matérias-primas. Veja que a disputa por controle e acesso a esses recursos frequentemente leva a tensões geopolíticas, como observado nas guerras e crises no Oriente Médio.

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A transição para energias renováveis também está criando novas dinâmicas geopolíticas. Países que dominam a produção de tecnologias verdes, como a China, que lidera a produção de painéis solares e baterias de lítio, estão ganhando influência no novo cenário energético global.

Um segundo fator é a geopolítica das comunicações e ciberespaço. Com a crescente digitalização e a dependência das tecnologias de informação, a geopolítica se expandiu para incluir o ciberespaço. A soberania digital, a cibersegurança, e o controle sobre as infraestruturas de internet se tornaram questões críticas. A rivalidade entre Estados Unidos e China, em torno do 5G e outras tecnologias emergentes, é um exemplo claro de como o ciberespaço se tornou um campo de batalha geopolítico de muita significatividade.

Além disso, a capacidade de influenciar a opinião pública global através das redes sociais e da manipulação da informação também se tornou uma ferramenta geopolítica de suma significância. As campanhas de desinformação e as guerras cibernéticas são estratégias utilizadas por Estados e atores não estatais para desestabilizar adversários e moldar narrativas. Isso ainda tem projeções e interesses obscuros que somente serão desvendados em momentos oportunos num futuro bem próximo. Talvez os escatologistas expliquem isso com mais relevância, não meramente pelo viés da teologia mas, sim, pelo conhecimento teológico-científico protagonizado estudiosos da comunidade internacional de cientistas e teólogos tarimbados.

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Numa outra visão, contemplamos a geopolítica climática. Ela vislumbra e esclarece que as mudanças climáticas estão remodelando a geopolítica global. O derretimento do Ártico, por exemplo, está abrindo novas rotas marítimas e expondo reservas de recursos anteriormente inacessíveis, o que está gerando novas disputas territoriais entre países como Rússia, Estados Unidos e Canadá. Além disso, segundo especialistas, a escassez de água e os eventos climáticos extremos estão exacerbando conflitos em regiões já instáveis, como o Oriente Médio e a África Subsaariana.

Estudos mostram que a diplomacia climática também se tornou uma dimensão importante da geopolítica. As negociações sobre o clima, como as realizadas nas conferências da ONU, são arenas onde os Estados tentam equilibrar seus interesses nacionais com as necessidades globais, frequentemente resultando em tensões e compromissos complexos. Tenho acompanhado isto ao longo das minhas pesquisas e uma perspectiva muito próxima que tem a ver com a no a Nova Ordem Mundial, que vem se movimentando secretamente a partir de janeiro de 2023 e que a partir de julho de 2027 mostrará algum evento perante o mundo que abalará todas as estruturas "ultrassociais" e universais.

Outro fator importante está na geopolítica econômica. Vejamos que a economia globalizada interconectou os destinos de países de todo o mundo. A quetão tornou-se planetária numa proporcionalidade majestosa difícil até de explicar. Logo, a geopolítica econômica envolve o uso de políticas econômicas como sanções, tarifas e acordos comerciais para exercer influência ou coagir outros Estados. As guerras comerciais, como a recente disputa entre os Estados Unidos e a China, são exemplos de como a economia global pode ser utilizada como uma ferramenta geopolítica.

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Além disso, instituições financeiras internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, desempenham papéis geopolíticos ao fornecer ajuda financeira condicionada a reformas políticas e econômicas. A competição por investimentos estrangeiros e o controle sobre cadeias de suprimentos globais também são aspectos cruciais da geopolítica econômica contemporânea.

Agora, passamos pela geopolítica das migrações. Os movimentos populacionais em massa, causados por conflitos, crises econômicas ou mudanças climáticas, têm grandes implicações geopolíticas. A migração pode alterar as dinâmicas demográficas, políticas, sociais e econômicas em regiões inteiras. A crise dos refugiados na Europa e as caravanas migratórias na América Latina são exemplos de como as migrações podem influenciar as políticas internas e externas dos países envolvidos.

Em tese, a gestão das fronteiras e as políticas de imigração tornaram-se questões centrais nas agendas políticas de muitos países, refletindo a crescente interconexão entre segurança nacional, direitos humanos e geopolítica.

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Agora, temos alguns desafios e algumas críticas para uma breve reflexão. Embora a geopolítica seja uma ferramenta poderosa para a análise das relações internacionais, ela não está isenta de críticas e desafios. Alguns dos principais pontos de crítica incluem o que vamos pontuar a seguir.

Primeiramente, temos um certo determinismo geográfico. A geopolítica, especialmente em suas formas mais tradicionais, tem sido acusada de determinismo geográfico, ou seja, de atribuir um papel excessivo à geografia física na determinação das relações de poder. Isso pode levar à simplificação excessiva de questões complexas e à negligência de fatores culturais, históricos e sociais.

Em segundo lugar, há uma perspectiva ocidental relevante. A geopolítica clássica foi desenvolvida principalmente por estudiosos ocidentais, o que pode levar a uma visão enviesada das dinâmicas globais. Isso pode resultar em análises que não consideram adequadamente as perspectivas e interesses dos países do Sul Global.

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Há também uma ética na geopolítica. E a aplicação prática da geopolítica para isso nem sempre considera questões éticas, como os direitos humanos ou a justiça social. As decisões baseadas exclusivamente em considerações geopolíticas podem, em alguns casos, levar à perpetuação de conflitos, desigualdades e injustiças. No meus livros o A igreja cidadã e O mundo em órbita de alerta eu trato dessas questões.

Então temos uma complexidade no mundo contemporâneo. E o mundo contemporâneo é caracterizado por uma complexidade crescente, em que as fronteiras entre política interna e externa, entre economia e segurança, estão cada vez mais borradas. A geopolítica tradicional, com suas categorias rígidas, pode não ser suficiente para capturar essa complexidade e esse dinamismo.

A geopolítica tem um futuro que precisamos considerar. Neste aspecto, o futuro da geopolítica será moldado por uma combinação de fatores emergentes e contínuos. A ascensão de novas potências, as mudanças tecnológicas, as crises ambientais e as transformações econômicas globais continuarão a desafiar e redefinir as antigas teorias e práticas geopolíticas. Finalizo este artigo com alguns pontos.

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Em primeiro lugar, tem a ascensão da Ásia e a multipolaridade. A ascensão da China e da Índia está redistribuindo o poder global para o Oriente, criando uma nova dinâmica multipolar. Esse deslocamento de poder terá profundas implicações para a geopolítica global, com novas alianças, rivalidades e padrões de influência emergindo. A Ásia, com sua vasta população, recursos econômicos e desafios territoriais, será um dos principais focos da geopolítica nas próximas décadas, em que teremos novos cenários.

Em segundo lugar, vem aí uma nova revolução tecnológica para controlar o mundo com rigor. As inovações tecnológicas, como a inteligência artificial, a biotecnologia e as redes de quinta geração (5G), estão criando novas fronteiras geopolíticas. A capacidade de dominar essas tecnologias conferirá uma vantagem significativa aos países que as controlam, enquanto aqueles que ficarem para trás poderão enfrentar desafios crescentes em manter sua soberania e relevância global.

Temos ainda a geopolítica do espaço. À medida que o espaço se torna a próxima fronteira de exploração e militarização, a geopolítica também se expandirá para além da Terra. Países e empresas privadas estão cada vez mais interessados em explorar e colonizar o espaço, o que pode levar a novas formas de rivalidade e cooperação. A segurança espacial, a regulamentação internacional e a exploração de recursos extraterrestres serão questões centrais na geopolítica do futuro. Tudo será controlado absurdamente.

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Mudanças climáticas e crises ambientais. O que temos a dizer? As mudanças climáticas continuarão a ser um dos principais motores de mudança geopolítica. A competição por recursos hídricos, a migração climática e as novas rotas comerciais emergentes, devido ao derretimento do Ártico, são apenas alguns exemplos de como as questões ambientais estão reconfigurando a geopolítica. A necessidade de cooperação global para mitigar as mudanças climáticas também criará novas alianças e rivalidades.

Uma questão de fragmentação e nacionalismo. Paradoxalmente, enquanto o mundo se torna mais interconectado, também está se fragmentando. O ressurgimento do nacionalismo e a desintegração de grandes blocos políticos, como a União Europeia, podem levar a um mundo mais fragmentado e imprevisível. Esta fragmentação poderá resultar em novas formas de conflito e competição, bem como em alianças regionais inesperadas.

A geopolítica, enfim, é uma questão essencial para a compreensão das complexas interações entre geografia, poder e política no cenário global e suas sociabilidades. Em um mundo cada vez mais interconectado e em rápida transformação, a geopolítica oferece uma lente poderosa para analisar e prever as dinâmicas de poder entre Estados e regiões.

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Para ser verdadeiramente eficaz, no entanto, a geopolítica deve evoluir para incluir uma compreensão mais ampla das novas realidades tecnológicas, ambientais e sociais que moldam o mundo contemporâneo. Isso inclui uma maior sensibilidade às questões éticas, uma abordagem mais inclusiva que considera perspectivas não ocidentais, e uma capacidade tonificada de lidar com a crescente complexidade e interdependência global.

Em regra, ao dominar os conceitos e ferramentas da geopolítica, indivíduos e organizações podem estar melhor preparados para navegar e influenciar as mudanças globais, garantindo segurança, prosperidade e sustentabilidade em um mundo cada vez mais competitivo e interligado. O Brasil de sempre, em meio a isso, é o país da América do Sul que será estrategicamente usado no protagonismo da Nova Ordem que, enfim, o mundo brevemente conhecerá.

O presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva Lula, colocado de volta na presidência e, portanto, no centro do poder, é o cobaia do sistema global, em relação ao continente sul-americano, para implementação dessa nova ordem. Pois, nesse sentido, além da geopolítica das políticas, existem, ainda, as políticas da geopolítica. E Lula da Silva é um "joguete" de esquemas e estratagemas manipuláveis para alcance de objetivos globais específicos. Até 2030, o mundo conhecerá mudanças incríveis e absurdas que até o momento a Organização das Nações Unidas (ONU) mantém em segredo.

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segunda-feira, 8 de dezembro de 2025

ESTADO | por Battista Soarez

 ESTADO

PIB do Maranhão cresce 3,2% e já é o segundo do Nordeste, afirma secretário Vinicius Ferro
Exportação e geração de empregos batem recorde nos últimos meses
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Por:
Selma Figueiredo
Foto:
Divulgação

Secretário Vinicius Ferro em entrevista no programa Bom Dia Mirante.

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A EVOLUÇÃO E O CRESCIMENTO do Maranhão nas áreas de economia e gestão no governo de Carlos Brandão foram destacados pelo secretário de Estado de Planejamento e Orçamento, Vinícius Ferro, em entrevista ao quadro Bastidores, do Bom Dia Mirante desta segunda-feira (8). “Estamos avançando cada vez mais, fortalecendo a gestão pública, otimizando nossos recursos e buscando parcerias”, afirmou.

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O significativo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) estadual, acima da média nacional, foi um dos pontos observados pelo secretário. “O PIB do Maranhão cresceu 3,2%. O do Brasil cresceu 2,9%. É o segundo estado do Nordeste, perdendo só para a Bahia. Isso demonstra que o Estado está forte”, detalhou.

Vinícius Ferro também ressaltou os números positivos alcançados nas áreas da exportação e da geração de emprego, com o Maranhão batendo recorde todos os meses no número de carteiras assinadas, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). 

Na entrevista à jornalista Carla Lima, o secretário também assinalou que já é possível sentir as mudanças em alguns setores e que, com esse cenário de números positivos, o governador Carlos Brandão lidera processo de transformação da economia do Estado e, consequentemente, da vida dos maranhenses. Ele destacou como exemplo a elevação da renda per capita do maranhense.

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“Nos últimos dois anos, conseguimos tirar mais de um milhão de pessoas da extrema pobreza. Isso significa que tiramos um milhão de maranhenses que tinham renda per capita de R$ 218,00. E conseguimos isso com vários programas sociais e investimentos”, observou ressaltando a ação de programas como o Maranhão Livre da Fome.

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domingo, 7 de dezembro de 2025

COLUNA LEITURA LIVRE | por Battista Soarez

COLUNA LEITURA LIVRE 

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Por Battista Soarez
(Jornalista, escritor, sociólogo, teólogo e professor universitário)

A era Lula e suas consequências
Trajetória de um governo sem escrúpulo e sem lisusa

Presidente Lula | Foto: Divulgação.

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A ECONOMIA BRASILEIRA enfrenta uma tempestade de problemas: inflação alta, juros recordes, aumento de impostos e um mercado financeiro desestabilizado. Embora muitos fatores contribuam para esse cenário, as políticas econômicas e fiscais do governo de Luiz Inácio Lula da Silva desempenham um papel central. As escolhas de Lula vão desde o gasto público descontrolado até a aprovação à maior alíquota de IVA do mundo.

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O impacto das políticas fiscais de Lula

Desde o início de seu terceiro mandato, Lula adotou uma postura fiscal expansionista, apostando no aumento do gasto público como solução para problemas sociais e econômicos. Essa abordagem, no entanto, desconsidera a necessidade de equilíbrio fiscal e controle das finanças públicas.

Com o Brasil arrecadando valores recordes em impostos, seria natural esperar uma redução do déficit fiscal. Contudo, o governo continua a gastar compulsivamente. Programas sociais ampliados sem critérios claros, reajustes salariais indiscriminados e benefícios concedidos para diversos setores drenam os recursos arrecadados. O resultado é uma dívida pública que ultrapassa 80% do PIB, colocando o país em uma trajetória insustentável.

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A tentativa de aprovar uma reforma tributária que estabeleceria a maior alíquota de Imposto sobre Valor Agregado (IVA) do mundo, chegando a 28,55%, superando países como a Hungria (27%), foi um reflexo dessa política. Felizmente, a Câmara dos Deputados rejeitou as mudanças propostas pelo Senado, aprovando uma versão que reduz a alíquota padrão para 27,84% . Embora ainda elevada, essa alíquota é menos prejudicial à competitividade do país, que já enfrenta desafios significativos.

A crise de confiança no mercado financeiro

A confiança do mercado financeiro é essencial para qualquer economia, mas as políticas do governo Lula criaram um ambiente de incerteza. Declarações contraditórias e críticas frequentes ao Banco Central geraram instabilidade, resultando na desvalorização do real e no aumento do risco país.

O dólar, que ultrapassou os R$ 6,00 em diversos momentos, é um reflexo claro dessa desconfiança. Essa desvalorização aumenta os custos de importação, pressionando ainda mais a inflação e encarecendo insumos essenciais para a indústria. Além disso, o aumento nos prêmios de risco dos títulos públicos eleva os custos do governo para financiar sua dívida, criando um ciclo vicioso. No momento em que este artigo está sendo escrito, o dólar está em alta e subindo de preço.

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A insistência de Lula em criticar a autonomia do Banco Central, conquistada em 2021, também alimenta essa crise de confiança. Ao culpar a instituição pelos juros altos, o governo desconsidera que essas taxas são uma resposta direta à política fiscal expansionista e à falta de credibilidade econômica.

Os impactos no dia a dia do brasileiro

As políticas administrativas de Lula não apenas desestabilizam o mercado financeiro. Elas afetam diretamente a vida dos brasileiros. A inflação corrói o poder de compra das famílias, enquanto os juros altos tornam o crédito inacessível, dificultando a aquisição de bens e serviços.

Itens básicos, como alimentos e combustíveis, se tornaram cada vez mais caros. A alta alíquota de IVA prevista pela reforma tributária encarecerá ainda mais produtos e serviços essenciais. O efeito é devastador para as classes mais baixas, que já enfrentam dificuldades para fechar as contas no fim do mês.

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Além disso, o aumento do desemprego é uma consequência direta da retração econômica. Empresas lidam com custos crescentes, enquanto o consumo diminui, forçando demissões em massa. A combinação de preços altos e renda em queda cria um cenário de desesperança para milhões de famílias.

A dívida pública e o futuro econômico do Brasil

O endividamento público desenfreado é uma bomba-relógio que compromete o futuro do Brasil. Com uma parcela significativa do orçamento federal destinada apenas ao pagamento de juros da dívida, sobram poucos recursos para investimentos em áreas prioritárias, como educação, saúde e infraestrutura.

A trajetória de endividamento do governo Lula também limita a capacidade do país de atrair investidores estrangeiros. Sem confiança na estabilidade fiscal, empresas preferem direcionar seus recursos para economias mais previsíveis e competitivas.

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Além disso, o impacto dessa dívida será sentido por gerações futuras, que terão de arcar com os custos de políticas insustentáveis adotadas hoje. Esse modelo de gestão fiscal irresponsável mina as bases para o crescimento sustentável do Brasil.

A maior alíquota de IVA do mundo: um recorde negativo evitado

Outro ponto negativo, foi a proposta de reforma tributária originalmente aprovada no Senado, que previa um aumento significativo na alíquota padrão do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), atingindo impressionantes 28,55%. Essa porcentagem colocaria o Brasil no topo do ranking mundial, ultrapassando a Hungria, que liderava com 27%.

No entanto, a Câmara dos Deputados rejeitou as mudanças feitas pelo Senado, aprovando uma versão que estabeleceu uma alíquota de 27,84% (Fonte: Agência Brasil). Embora ainda alta, essa redução foi considerada uma vitória parcial, já que evita impactos ainda mais severos na competitividade das empresas brasileiras.

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O imposto elevado, mesmo na versão da Câmara, continua sendo um desafio para a economia. A carga tributária sobre empresas e consumidores deve aumentar, limitando o crescimento econômico e ampliando o custo de vida. Pequenos e médios empresários, já afetados por juros altos e inflação, enfrentam dificuldades adicionais para absorver ou repassar esses custos.

Crise Fiscal

Alguns especialistas concordam que o caos econômico do Brasil atual é culpa do Lula. Políticas fiscais do governo petista, gastos excessivos e impostos recordes afundam a economia brasileira.

As consequências das políticas fiscais de Lula perpassam pelo aumento de impostos, pelos gastos excessivos e pela crise econômica no Brasil.

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Os impactos da reforma tributária na competitividade brasileira

Com a aprovação da reforma tributária, a alíquota padrão do IVA brasileiro se aproxima de níveis alarmantes. Isso deve ter um impacto direto na competitividade da indústria nacional, que já lida com uma infraestrutura precária, altos custos trabalhistas e energia cara.

Empresas exportadoras também podem enfrentar dificuldades adicionais. Mesmo com algumas isenções, o sistema tributário complexo e a incerteza jurídica no Brasil desestimulam investimentos estrangeiros, enquanto empresas locais lutam para sobreviver.

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Além disso, a carga tributária elevada desestimula o consumo interno, já que consumidores têm menos poder de compra. Para muitas famílias brasileiras, que já sofrem com a inflação de alimentos e combustíveis, o aumento de preços decorrente da nova estrutura tributária será devastador.

A ligação entre políticas fiscais de Lula e a crise econômica

Apesar de recordes sucessivos de arrecadação, o governo Lula não demonstrou responsabilidade em administrar os recursos disponíveis. O aumento de impostos, como o previsto na reforma tributária, deveria aliviar as contas públicas, mas os gastos excessivos continuam superando os ganhos.

Programas sociais ampliados, reajustes salariais e benefícios setoriais são medidas que consomem grande parte do orçamento, muitas vezes sem a devida análise de custo-benefício. O resultado é um déficit fiscal que não para de crescer, mesmo com uma arrecadação histórica.

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Essa abordagem cria um ciclo de endividamento: quanto mais o governo arrecada, mais ele gasta, sem investir de forma significativa em infraestrutura ou reformas estruturais que poderiam impulsionar o crescimento econômico sustentável.

Como reverter o caos econômico das políticas fiscais

Embora o cenário seja desafiador, existem caminhos possíveis para reverter a crise econômica. Algumas medidas urgentes incluem:

Compromisso com a responsabilidade fiscal: o governo precisa cortar gastos excessivos e priorizar investimentos em áreas que gerem retorno econômico e social.

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Simplificação tributária real: em vez de aumentar impostos, o foco deve estar em um sistema mais justo e menos oneroso para empresas e consumidores.

Redução do endividamento público: estabelecer metas claras para a redução da dívida pública é essencial para restaurar a confiança dos mercados.

Preservação da autonomia do Banco Central: permitir que a política monetária seja conduzida sem interferências políticas é fundamental para conter a inflação e estabilizar os juros.

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A aplicação dessas políticas fiscais exige liderança política e um compromisso com o bem-estar econômico do país a longo prazo, algo que ainda está ausente na gestão atual.

Enfim, sabemos que não é isso que vai acontecer com Lula no poder. Finalmente, os especialistas concordam: a culpa da crise brasileira é do Sr Lula da Silva.

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terça-feira, 2 de dezembro de 2025

COLUNA LEITURA LIVRE | por Battista Soarez

 COLUNA LEITURA LIVRE 

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Por Battista Soarez
(Jornalista, escritor, sociólogo, teólogo e professor universitário)


Como acabar com a violência no Brasil
Dialética social para reconstrução de uma sociedade mais justa e harmoniosa.

Imagem meramenteilustrativa | Foto: Divulgação. 

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ACABAR COM A VIOLÊNCIA no Brasil requer uma abordagem multifacetada, combinando políticas de segurança pública eficazes, como o controle de armas e redução da impunidade, com investimentos sociais e culturais de longo prazo, como educação de qualidade, combate à desigualdade e programas de apoio psicossocial e comunitário. Ações eficazes precisam ser integradas e baseadas em evidências para serem mais efetivas.

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Ações de curto a médio prazo (em segurança e justiça) devem combinar forças e estratégias nas políticas administrativas de estados e municípios para que as conjunturas sociais sejam dinamizadas e efetivamente coesas na execução de mudanças significativas.

Reduzir a impunidade é uma questão de política pública nas esferas sociais em que devem ser trabalhadas políticas de planejamento, educação e segurança em famílias e comunidades sociais. Fortalecer a justiça para garantir a aplicação das leis e o cumprimento das penas não são suficientes para corrigir fraturas sociais. Não. Mas nos ajudam a termos visibilidade no processo para planejar e efetivar ações de impacto e de mudanças estruturais.

Controle de armas parece não resolver a situação. Na verdade, controlar a circulação de armas de fogo em fronteiras e dentro do país resulta em apenas uma medida paliativa que só assanha o problema ainda mais. Violência não se combate com violência. Quanto mais o governo se equipa de armamento e tecnologias, mais os criminosos irão se equipar também para contra-atacar. E o problema só aumentará. Mas se o governo investir em políticas públicas estruturantes e de desenvolvimento, as "coisas" mudarão de rumo e os resultados aparecerão.

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O combate à corrupção é outra questão complicada porque envolve ganância por dinheiro. Dizem que reduzir a corrupção é essencial para enfraquecer o crime organizado, mas isso não tem sustentação. Policiamento e presença do Estado também não. Fortalecer a presença do Estado e do policiamento em áreas vulneráveis vai influenciar ainda mais os criminosos a se autodefenderem. E, portanto, a violência só vai aumentar.

As ações, na verdade, são de longo prazo (sociedade e cultura). Porque requer investimento em educação, requer diálogo social e investimento no desenvolvimento da economia. Uma das medidas seria sentar na mesa com os criminosos e oferecer, rigorosamente, uma maneira honesta de eles ganharem dinheiro sem ser por via do crime. O nome disto é reeducação politica e social.

O investimento em educação é outra medida poderosa, mas teriam-se que mudar as políticas e os métodos. Do jeito que praticamos a educação não gera resultados satisfatórios. Teria-se que promover a educação desde cedo, inclusive em relação aos gêneros, para mudar normas culturais que apoiam a violência.

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Outra coisa seria a redução da desigualdade social. Por que? Porque a desigualdade social é um fator que contribui para a violência. Portanto, políticas que promovam a igualdade são cruciais. Programas de apoio social e geração de renda seriam eficazes. Criar e financiar programas de apoio às vítimas, com assistência psicossocial e recursos de ajuda para quem precisa, é um caminho ideal para harmonia social.

Fomento de relações saudáveis. Incentivar relações baseadas no respeito e na empatia, especialmente em escolas, incentivando a interação social entre alunos, seria uma política de muita força entre as comunidades.

Envolvimento da comunidade. Estimular a participação da sociedade na denúncia de crimes e no apoio a vítimas, através de redes de apoio comunitário e ações de conscientização, ajudaria também no processo de combate à criminalidade e à violência.

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Como a sociedade civil pode ajudar? Dialogando  com o governo e promovendo ações de relações sociais e pacificadoras. Denunciar casos de violência através dos canais disponíveis, como o Disque 180 para violência contra mulheres ou o Disque 100 para outras violações. Não para punir com violência jurídica, mas para dialogar efetivamente com os envolvidos e reeducá-los. Praticar e promover relações baseadas no respeito e na igualdade no seu dia a dia é uma medida extremamente importante.

Criar, gerar e apoiar políticas públicas favoráveis é imprescindível, finalmente. Apoiar iniciativas e políticas públicas que visam combater a violência e promover a igualdade de gênero seria algo de muita valia. E, assim, conscientizar a sociedade em geral sobre medidas eficazes de promoção da paz social. E, por fim, promover discussões e ações de conscientização sobre a violência nas comunidades, nas escolas e nos locais de trabalho.

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