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quinta-feira, 19 de novembro de 2015

BURACOS TOMAM CONTA DE SÃO LUÍS

Caos em ruas e avenidas de São Luís continua
Buracos e quebra-molas causam perigos e prejuízo

Por BATTISTA SOAREZ
A cidade de São Luís está totalmente tomada por buracos. As ruas e avenidas da cidade Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade não oferecem nenhuma tranquilidade aos transeuntes e principalmente para quem precisa sair de casa dirigindo. “É um absurdo o que a gente vê nas ruas de São Luís. O prefeito Edivaldo Holanda Júnior precisa por, pelo menos um pouco, vergonha na cara e entender que nós que temos carro pagamos um valor absurdo pelo IPVA e, no entanto, gastamos um dinheiro alto consertando o carro por causa dessa buraqueira nojenta que aí está”, desabafou um motorista que estava passando numa buraqueira que fica logo na entrada do acesso que interliga a estrada de São José de Ribamar ao Socorrão II, na Cidade Operária. No início desta semana, inclusive, um motoqueiro desequilibrou num buraco naquele local, bateu a cabeça num ônibus que ia passando na hora, não resistindo a pancada e morreu.
Os cuidados não são suficientes e não há quebra-molas que resistem. Impacientes, muitos motoristas preferem deixar o carro em casa e fazer seus afazeres de ônibus. É o caso do seu José de Ribamar Aroucha que precisa sair de casa todos os dias para resolver problemas pessoais e de trabalho. “Sei que a gente perde no tempo, mas ganha no bolso. As despesas com o carro por causa dos buracos são bem maiores em relação ao tempo que se gasta”, pondera ele.
Moradores de localidades como Maiobão, Cohab, Bequimão, Cidade Operária, Anil, Cohatrac, São Cristóvão e até das áreas consideradas nobres como Calhau, Renasçença e Lagoa da Jansen têm a mesma reclamação. Sem se falar no Centro de São Luís que predomina em termos de violência, insegurança, buracos e fedor, por falta de banheiros públicos para transeuntes e turistas. E, assim, essa é a cultura que a cidade patrimônio histórico oferece para a humanidade.
Os moradores se dizem decepcionados com o prefeito Edivaldo Holanda Júnior que não cuida das ruas da capital, mas gasta por mês, de acordo com informações oficiais, cerca de R$ 23 milhões com propaganda do seu governo e R$ 33 milhões para alimentar a folha de pagamento com cabos eleitorais.

Recentemente, devido às eleições municipais que estão próximas, a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp) iniciou uma operação tapa-buracos em diversos setores da capital, mas o serviço desenvolvido é de péssima qualidade e o previsível é de que, logo comecem as chuvas, a situação tende a se agravar.

FEIRA DA CIDADE OPERÁRIA

Adriano Sarney faz audiência pública
com feirantes da Cidade Operária
Deputados destacam o trabalho da vereadora Rose Sales em defesa dos feirantes de São Luís

Por BATTISTA SOAREZ

O deputado estadual Andriano Sarney (PV) realizou ontem, nesta quarta-feira, 18, no Plenarinho da Assembléia Legislativa, audiência pública sobre a feira da Cidade Operária. Estiveram presentes feirantes e lojistas que trabalham no local, a presidente do Sindicato dos Feirantes de São Luís, Ivanilde Sampaio, o deputado Welington do Curso (PPS), a vereadora Rose Sales (PV) e outras autoridades convidadas.
As questões debatidas durante o evento envolveram vários pontos do universo de situações e problemas que afligem aquele ambiente de trabalho e consequentemente a vida das pessoas que se utilizam da feira tanto para comprar quanto para vender. Depois do debate sobre a reforma do espaço físico daquele mercado, Adriano Sarney cobrou agilidade no orçamento e sugeriu que seja feito um projeto detalhado sobre a reforma do mercado. O deputado quer que seja verificado se o orçamento contempla a resolução de todos os problemas que envolvem a feira. “Tá na hora de fazer a concessão do prédio e verificar como proceder, da melhora maneira possível, para resolver a vida daqueles trabalhadores. No levantamento que fizemos, detectamos muitos problemas, inclusive de segurança no local e risco para a saúde tanto dos feirantes quanto das pessoas que se abastecem naquele mercado”, ponderou o deputado, chamando a atenção com respeito aos usuários de drogas que se aproveitam das más condições do local para praticarem seus delitos e, ao mesmo tempo, representando uma ameaça à segurança da população.
O deputado Welington do Curso parabenizou a iniciativa do deputado Adriano Sarney e lembrou que alguns políticos só aparecem nas feiras para pedir votos. “Depois de eleitos — diz Welington — eles ficam engessados, se robotizam e só vão aparecer quatro anos depois para pedir volto novamente”. Ele cobrou responsabilidade por parte do poder público em relação às feiras e aproveitou para destacar o trabalho da vereadora Rose Sales (PV) na sua luta contínua em defesa dos feirantes da capital. “Vereadora, quero parabenizá-la pelo seu trabalho imbatível por essa causa e dizer que tenho orgulho de ter votado em você para vereadora”, destacou o deputado.
Os lojistas da feira da CO que estavam presentes no debate reclamam que o governo só sabe cobrar impostos e não faz nada por aqueles que alimentam a receita do estado, para que ele tenha sempre seus cofres públicos abastecidos. “Todo mês, o governo não esquece de cobrar os impostos e se a gente não paga é punido com os rigores da lei. No entanto, ele não cumpre a sua parte, que é devolver o dinheiro que pagamos a ele em forma de administração e execução das políticas públicas de interesse da população”, disse um dos lojistas presentes no evento. Ele lembrou, por exemplo, que seu carro foi arranhado por vândalos naquele local, e ele, então, passou ir de moto para o trabalho. Para sua surpresa, a moto teve o tanque amassado. “Se fazem isso com os veículos dos feirantes, o fazem também com os dos clientes. E fazendo isso com os veículos dos clientes, estes não voltam mais à feira. E o cliente não indo mais á feira, nós não vamos vender. E não vendendo, não vamos mais poder pagar os impostos, causando sem dúvida um prejuízo enorme para a economia do Estado. Então, é uma bola de neve que se avoluma”, indignou-se.
Por sua vez, a presidente do Sindicato dos Feirantes de São Luís, Ivanilde Sampaio, cobrou políticas públicas para os feirantes da capital e externou sua luta em prol da categoria diante das dificuldades existentes, inclusive com o descaso que as autoridades públicas fazem em relação aos feirantes. “Tem sido muito difícil para mim, inclusive já fui até ameaçada por cobrar aquilo que é de direito que as autoridades façam em favor dos feirantes. Tem que ver que nós é que abastecemos a mesa da população. Então, precisamos de espaço, saúde e segurança”, enfatizou ela, lembrando que já presenciou assassinato dentro da feira numa disputa por espaço.

A vereadora Rose Sales destacou a questão da segurança nas feiras de São Luís, denunciando, inclusive, o fato de a Guarda Municipal ter perdido o porte de arma por causa da falta de compromisso do prefeito Edivaldo Holanda Júnior. “Mesmo diante das cobranças e denúncias, o atual prefeito mantém uma postura de enorme irresponsabilidade perante as políticas públicas que contemplem as feiras de São Luís. No entanto, ele disponibilizou mais de 23 milhões de reais para fazer propaganda do seu governo. Isso é inadmissível”, reclama a vereadora.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

ROSE SALES

Câmara aprova Requerimento
de Audiência sobre HIV/AIDS

Por BATTISTA SOAREZ

A Câmara Municipal de São Luís aprovou na sessão de ontem, terça-feira, 17, Requerimento da vereadora Rose Sales, solicitando audiência pública com o tema Prioridades orçamentárias voltadas às pessoas vivendo com o HIV/AIDS e com doenças oportunistas: avanços ou retrocessos? A audiência acontecerá no dia 10 de dezembro de 2015.
Entre os convidados estão o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, representantes da Defensoria Pública Estadual Núcleo da Saúde, representantes da promotoria da Saúde do Cidadão, o promotor de Infância e Juventude, Dr. Márcio Tadeu Silva Marques, a Defensoria Pública da União, o Conselho Estadual de Saúde, o secretário de Estado da Saúde, Dr. Marcos Pacheco, a secretária de Saúde do Município de São Luís, Dra Helena Duailibe, entre outros.
Segundo a vereadora, o principal objetivo da audiência é debater junto às instituições governamentais, não-goovernamentais e sociedade civil a aplicabilidade do Orçamento do município para as políticas de prevenção, tratamento e cuidado integral das pessoas que convivem com o vírus HIV e outras doenças tropicais.
Conforme explica no seu requerimento, a vereadora mostra uma estatística preocupante, revelando que, atualmente, São Luís tem cerca de seis mil e quinhentas pessoas portadoras da AIDS. Em virtude disso, Rose Sales considera de fundamental importância que haja, por parte do poder público executivo municipal e estadual, uma rede especializada em tratamento, cuidado e prevenção da doença.
“É preciso que haja garantia de leitos nos hospitais públicos e que esta garantia esteja assegurada na estruturação da política de enfrentamento às doenças oportunistas como, por exemplo, tuberculose, hepatite, malária, hanseníase, citomegalovírus e neurotoxoplasmose”, enfatiza a vereadora, explicando que uma significativa parcela da população sofre sem leitos e com a falta de assistência adequada.

Rose Sales pondera, ainda, sobre o fato de que a precariedade na assistência à população aidética é o principal fator responsável pelo crescente número de morte entre pessoas soropositivas. “A intenção é sensibilizar as autoridades e o governo para fazer aquilo que é de direito do cidadão que sofre com essa doença e, principalmente, com os descasos dos poderes instituídos. Hoje já existem recursos bastante avançados no tratamento e prevenção das doenças. O que falta é vontade política por parte do poder público para fazer o que deve ser feito”, finaliza a vereadora.

ROSE SALES

Rose Sales reúne com feirantes do Anil
Reivindicações giram em torno de conclusão da reforma da feira por parte do Executivo Municipal

Por BATTOSTA SOAREZ


A vereadora Rose Sales (PV) esteve pessoalmente, nesta segunda-feira, 16, na feira do bairro do Anil para discutir com os feirantes sobre a conclusão das obras de reforma que desde 2014 estão por serem concluídas. Segundo ela, a parte de trás da feira caiu no dia 13 de fevereiro de 2013 e os trabalhadores da feira só foram conseguir ter um sinal da atenção do executivo municipal em 14 de outubro do mesmo ano, que foi quando as empresas foram habilitadas à licitação para executarem a reforma. “O início da obra só foi acontecer um ano depois, isto é, em fevereiro de 2014”, disse a vereadora, explicando que havia uma previsão de entrega da obra no prazo de noventa dias. “Só que já decorre cerca de um ano e oito meses e a obra ainda não foi concluída e nem entregue para os feirantes”, explica ela.
Para a parlamentar, está havendo um grande desrespeito e um descaso por parte do executivo municipal de São Luís juntamente com a Secretaria Municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento (SEMAPA) para com os feirantes e para com a população do bairro que estão totalmente expostos a uma condição de vulnerabilidade, com perda de vendas, risco de saúde e outras situações prejudiciais à população. “Têm uns que não estão conseguindo nem trabalhar devido às condições da feira, e a gestão municipal não tem honrado em dar a garantia da conclusão daquela obra”, pondera a vereadora.
Segundo o administrador da feira, Jerferson Carlos, os feirantes, diante da situação, precisam estar mais unidos para que possam ter força nas reivindicações. “Alguns colegas faltam nas reuniões e isso dificulta ainda mais o andamento das reivindicações. É preciso mais efetividade de nossa parte para podermos ajudar a vereadora Rose Sales nessa luta”, alerta Jerferson.
A obra, de acordo com a vereadora, está orçada em cerca de 2 milhões e 200 mil reais, contemplando o projeto de reforma completo como, por exemplo, com praça de alimentação, drenagem, boas condições de boxes e outras coisas mais que estão colocadas no projeto. Rose Sales pede cronograma de conclusão da feira e planilha com detalhamento da aplicação dos recursos. Os feirantes e a população local até agora esperam pela conclusão da reforma para que possam voltar a utilizarem a parte de baixo sem perigo para a saúde. “As intervenções são feitas sempre a conta-gotas”, reclama ela.
Os feirantes estão impacientes com a situação e Rose Sales garantiu manter seu empenho na cobrança sobre o papel do Executivo. “Eles entregaram a obra inacabada cerca de cinco meses atrás, mas os feirantes e nós não aceitamos, porque existe um trabalho integrado do mandato da vereadora Rose Sales com a Associação dos Feirantes do Bairro do Anil, com os feirantes da feira do Anil e a população, a fim de que seja assegurada toda a reforma, concedendo a dignidade necessária”, conclui Rose Sales.


domingo, 21 de dezembro de 2014

EDUCAÇÃO

EC confirma conceito da FAI

A FAI é uma das instituições de ensino que mais aprova no Exame da Ordem dos Advogados – OAB em todo o Maranhão
Direto da Redação
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Utilizando o Exame Nacional dos Estudantes- ENADE, o Ministério da Educação - MEC, anunciou novos conceitos para os cursos de Pedagogia e Direito da Faculdade do Vale do Itapecuru-FAI.

Segundo o MEC, a infraestrutura, instalações e recursos didático-pedagógicos, além do corpo docente composto por mestres e doutores renomados contribuíram para os conceitos de bom para o curso de Direito e Muito bom para o curso de Pedagogia.

A FAI é uma das instituições de ensino que mais aprova no Exame da Ordem dos Advogados – OAB em todo o Maranhão.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

GREVE EM SÃO LUÍS




Dissídio coletivo termina sem acordo e greve de ônibus continua no MA

Rodoviários, empresários e Prefeitura de São Luís não chegaram a acordo. Paralisação greve do transporte coletivo chega ao oitavo dia.

Do G1 MA, com informações da TV Mirante

Reunião entre rodoviários, empresários, Prefeitura de São Luís e Ministério Público (Foto: João Ricardo/G1)
Reunião entre rodoviários, empresários, Prefeitura
e Ministério Público (Foto: João Ricardo/G1)


A primeira audiência do dissídio coletivo instaurado pela Justiça, a pedido dos Rodoviários, acabou sem acordo no Tribunal Regional do Trabalho no Maranhão, nesta quarta-feira (28).

O Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Maranhão (Stremma) quer reajuste salarial de 16%, reajuste do vale-alimentação para R$ 500 por mês, inclusão de um dependente no plano de saúde e implantação de plano odontológico.

O Sindicato das Empresas de Transportes (SET) afirma que a única forma de atender as reivindicações dos grevistas é receber recursos do município. "Só existe uma forma de resolver o impasse: é dar recurso, condições para as empresas pagarem os trabalhadores", afirmou o presidente do SET, José Luiz Medeiros.

No início da reunião mediada pelo TRT-MA, a desembargadora relatora do dissídio, Solange Passos Cordeiro, ouviu os dois sindicatos e o município, representado pelo procurador Domerval Neto. Todas as expectativas giravam em torno de uma proposta da prefeitura, que sugeriu o combate às fraudes nas gratuidades e meias-passagens, o fim da chamada 'Domingueira' (gratuidade , além da redução do ICMS para combustíveis, o que pode representar um ganho de aproximadamente R$ 2.125.000,00 por mês ao setor.


 Foram três horas de negociação, sem consenso. Agora, será realizada uma audiência de instrução pelo Tribunal do Trabalho, ainda sem previsão para ocorrer. Com a situação, os ônibus de São Luís permanecem parados pelo menos até as 10h desta quinta-feira (29), quando os Rodoviários realizarão uma assembleia para deliberar qual o percentual da frota irá circular.

Este foi o segundo dia consecutivo de reuniões para discutir o fim da greve de ônibus em São Luís, com representantes dos sindicatos dos Trabalhadores Rodoviários do Maranhão (Sttrema) e das Empresas de Transporte (SET), além do Ministério Público Estadual (MP-MA), da Prefeitura de São Luís e governo do estado.
 
Na primeira reunião, na sede da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes, os rodoviários apresentaram uma segunda proposta às empresas, diminuindo o percentual de reajuste de 16% para 11% e mantendo os pedidos de reajuste do vale-alimentação para R$ 500 por mês, inclusão de um dependente no plano de saúde e implantação de plano odontológico. Mesmo assim, os empresários alegaram não poder cumprir a nova proposta. “Eles não aceitaram e disseram que têm um grande prejuízo a cada mês”, disse o secretário-administrativo do Sttrema, Isaías Castelo Branco.
O SET exigiu um pagamento mensal de R$ 4 milhões da Prefeitura de São Luís, como uma espécie de contrapartida que diminuiria esse prejuízo alegado pelos empresários. No entanto, o secretário Canindé Barros (SMTT) disse que o Executivo não poderia bancar o repasse, apenas medidas em médio e longo prazo, como a instalação de um sistema biométrico facial que ajudaria a identificar os usuários dos cartões de transporte e os que possuem direito ao passe livre. Outra proposta a ser estudada, em parceria com o governo estadual, é a diminuição no ICMS cobrado sobre o valor do óleo diesel.
Vans transportam passageiros em ponto de ônibus no São Francisco, em São Luís (Foto: Zeca Soares / G1)
Vans transportam passageiros em ponto de ônibus
no São Francisco (Foto: Zeca Soares / G1)

Paralisação
Paralisação
O movimento grevista foi deflagrado na última quinta-feira, após uma série de reuniões entre o Sindicato dos Rodoviários e o das Empresas (SET). Apesar da mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT-MA), não houve consenso sobre o percentual de reajuste solicitado pelo rodoviários.
Durante as negociações, o SET não apresentou propostas. Em entrevista coletiva realizada no primeiro dia do movimento, o presidente do SET, José Luiz de Oliveira Medeiros, disse que os empresários não têm como bancar qualquer reajuste ou benefício. Segundo ele, desde o fim de 2009, a cada mês os empresários acumulam um prejuízo superior a R$ 9 milhões. “Lamentavelmente ir para uma negociação sem condições de oferecer nada é desgastante para as duas partes. Por isso é que não foi possível esse entendimento”, argumentou.
Terminais de ônibus de São Luís ficam vazios por conta de greve, nesta terça-feira (27) (Foto: Reprodução/TV Mirante)
Terminais de ônibus de São Luís ficam vazios por
conta de greve (Foto: Reprodução/TV Mirante)

Multa do TRT-MA
Somando os R$ 96 mil de multa somente desta quarta-feira (28) pelo descumprimento da decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MA), o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Maranhão (Sttrema) já soma R$ 480 mil em penalidades pelos dias em que não circulou o mínimo de 70% da frota na capital, nos dias de greve dos rodoviários. Além desta quarta, o percentual mínimo não foi atendido na quinta-feira (22), sexta (23), segunda (26) e terça-feira (27).
A desembargadora chegou a este cálculo após ser comunicada oficialmente pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT). Pelos números repassados pela secretaria, no primeiro dia de greve apenas 35% da frota de ônibus circulou por São Luís. No dia seguinte, 59%; no sábado e domingo a frota circulou normalmente; ontem, 63%; e, na terça e quarta-feira, a paralisação foi total.
Além da multa, o novo despacho da desembargadora determinou que o movimento grevista cessasse imediatamente. No entanto, até o momento, o Sindicato dos Rodoviários afirma ter sido oficialmente notificado da multa aplicada apenas no primeiro dia de paralisação. Na quinta-feira (22), a desembargadora determinou que 70% da frota circulassem nos dias de greve. Caso contrário, uma multa de R$ 4 mil seria aplicada por hora descumprida - o que de fato, ocorreu.
Secretário Canindé Barros (Foto: Divulgação/Fabrício Cunha)
Secretário Canindé Barros
(Foto: Divulgação/Fabrício Cunha)

Aumento de passagem descartado
O secretário Canindé Barros afirmou, em entrevista ao G1 que está descartado um possível aumento da passagem de ônibus na capital maranhense. "Aumento descartado porque o sistema não comporta. O sistema está todo quebrado. Eles só rodam 75% da frota que deveriam rodar, então, para que dar um aumento de tarifas?", questionou o secretário.
De acordo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Maranhão (Sttrema), o último aumento de passagem foi registrado há cinco anos em São Luís. "É uma defasagem muito grande", disse ao G1.

Segundo dia de paralisação total
Pelo segundo dia seguido, São Luís amanheceu totalmente sem ônibus nas ruas, nesta quarta-feira (28). O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Maranhão (Sttrema), Gilson Coimbra, confirmou, no início da manhã, que a categoria vai continuar a paralisação total da frota na capital maranhense até que a situação dos trabalhadores seja resolvida.

terça-feira, 20 de maio de 2014

GREVE DE RODOVIÁRIOS NO MARANHÃO

Greve de rodoviários é transferida para quinta-feira

 Dentre outras reivindicações, a categoria quer 25% de reajuste salarial


A greve dos rodoviários do fretamento e do transporte intermunicipal de passageiros segue por tempo indeterminado para reivindicar uma série de melhorias trabalhistas. A informação é de O Imparcial Online. Segundo informa, o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Gilson Coimbra, informou que adiará em um dia a greve dos ônibus urbanos que circulam em São Luís.

De acordo com a reportagem, a paralisação de motoristas, cobradores e fiscais de ônibus da capital, que teria início à meia-noite desta quarta-feira (21), foi transferida para a quinta-feira (22). "Como temos outras duas categorias em negociação, resolvemos esperar mais um pouco para começar outra. É mais uma medida paliativa para evitar qualquer problema", asseverou Gilson.

Entretanto, a matéria interpreta que a manobra pode ser uma estratégia da Assessoria Jurídica do sindicato para saber se apenas 30% da frota de ônibus vai circular, como determina a lei de greve. Ou se os coletivos, em sua totalidade, não saiam das garagens.

Dentre outras reivindicações da categoria, as principais delas é com relação a um reajuste salarial de 25%, aumento no valor do ticket-alimentação (que passaria de R$ 429,00 para R$ 600,00); inclusão de um dependente no plano de saúde; redução da jornada de trabalho de oito para seis horas diárias; e seguro de vida obrigatório no valor mínimo de 10 vezes o valor do salário, conforme determinada a Lei Federal 12.619/2012.