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quinta-feira, 3 de outubro de 2024

ELEIÇÕES 2024 | por Battista Soarez

ELEIÇÕES 2024
População de Santa Helena reconhece Josinaldo Moraes como o candidato mais preparado para prefeito
O Leitura Livre conversou com eleitores da cidade e a maioria dos entrevistados disse que vota no engenheiro por ele ser o mais preparado para governar o município
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Por Battista Soarez
(Em trânsito)

Josinaldo Moraes, candidato a prefeito de Santa Helena-MA, tem preferência do eleitorado do município | Foto: Divulgação 
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A POPULAÇÃO DE SANTA HELENA, município localizado na Baixada Maranhense, afirma que vota em Josinaldo Moraes (UNIÃO BRASIL 44) para prefeito por entender ser ele o candidato mais preparado para prefeito da cidade. Josinaldo é engenheiro e acumula no seu currículo larga experiência como profissional capaz de enfrentar desafios e transformar realidades difíceis em melhorias de grande significado para a coletividade, principalmente na área de engenharia civil. Assim será com relação à cidade, segundo consta no seu projeto de campanha para prefeito. A votação será neste domingo (6/10).

P U B L I C I D A D E

O blog Leitura Leitura esteve na cidade de Santa Helena nesta quinta-feira (3/10) e conversou com a população em diferentes pontos. Mais de 80% dos entrevistados disseram acreditar que Josinaldo é o mais preparado pelo fato de ele ter uma história de trabalho que tem demonstrado evidências quanto à sua capacidade e determinação para realizar o que está escrito na sua proposta de campanha.

"Aqui em casa toda a minha família vota no candidato Josinaldo para prefeito. Ele tem sido uma pessoa séria, comprometida e determinada como profissional e com certeza será como gestor. A gente vê claramente muita vontade política nele", disse uma moradora do bairro São Braz.

Nas reuniões que tem feito, Josinaldo Moraes tem dito à população helenense que, em sendo eleito, trabalhará durante seus quatro anos de mandato, e não apenas no final do mandato, como geralmente fazem os políticos de carreira, pensando apenas em reeleição. "Vou fazer tudo por amor à minha cidade, onde nasci e cresci. Não estou preso a nenhum grupo político, exatamente para que eu tenha autonomia de gestão", ressalta o candidato.

P U B L I C I D A D E

De fato, Josinaldo reafirma o que sempre disse em suas falas mesmo antes de ser candidato. Filho de Josimar Moraes e Dona Mundinha Moraes, Josinaldo Moraes sempre afirmou que Santa Helena precisa de libertação. Seu pai foi vereador por quatro mandatos, presidente da Câmara municipal por quatro vezes e empresário bem sucedido, dono das lojas Armazém Sol Levante. Josinaldo foi educado pelo pai a ser trabalhador, responsável e honesto. Aliás, essa é uma tradição na família, uma vez que o seu avô, Felipe Moraes, educou seus 16 filhos na mesma disciplina, sendo um homem do campo e lavrador muito honrado no lugarejo onde morava.

Josinaldo tem conquistado milhares de eleitores com o seu discurso político | Foto: Divulgação. 

O projeto de gestão defendido por Josinaldo Moraes para Santa Helena tem sido de uma completa reengenharia político-social, haja vista que o grupo político atual há décadas vem desconstruindo a cidade em todos os aspectos. Agora, Josinaldo elaborou um plano de reconstrução do município, tanto em matéria de políticas públicas para a zona urbana, quanto de políticas públicas para a zona rural. Tão logo sendo eleito, a execução do plano, segundo ele, será imediata. E a principal bandeira do candidato é reerguer todos os aspectos para libertar as pessoas, as famílias e, verdadeiramente, a cidade.  Para ele, as pessoas estão aprisionadas na política ultrapassada de sempre, isto é, uma política de opressão, humilhação e repressão. "E é exatamente isso que queremos combater”, afirma Josinaldo.

As principais queixas da população de Santa Helena contra a atual gestão são no sentido de não pagamento do servidor público, o pobre sofre no hospital, ruas esburacadas, falta de médico e falta de medicamento nos postos de saúde.

Noutra situação, a reclamação gira em torno de que o município não tem estradas, a ponto de, no inverno, as estradas viram lamaceiro absurdo. No verão, o problema passa a ser a grande quantidade de poeira nos povoados, causando doenças principalmente em crianças e idosos.

P U B L I C I D A D E

Na área da educação, o Leitura Livre registrou reclamações de que alunos estudam em barracão e escola de taipa. Tem família que não tem o almoço nem jantar, por falta de políticas públicas na área da geração de ocupação e renda.

"Enquanto isso, a família Pavão vive no luxo, possuindo um patrimônio milionário às custas do povo pobre e da classe média trabalhadora", reclama um entrevistado que preferiu não se identificar. Segundo ele, falta incentivo para pescadores, empresários e outros setores que vivem abandonados pela gestão pública. Mas esses trabalhadores, diz ele, pagam seus impostos regularmente.

No plano político de Josinaldo, segundo foi apurado pelo Leitura Livre, têm projetos que contemplam ações de políticas públicas que visam atenuar todas essas situações. E, conforme as evidências, a população entendeu o que o candidato do União Brasil (44) vem comunicando no seu discurso de campanha, em conversa com a comunidade helenense.

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segunda-feira, 30 de setembro de 2024

INTERNACIONAL | por Battista Soarez

I N T E R N A C I O N A L
Lula afirma que vai fechar acordo entre Mercosul e União Europeia ainda este ano
Há mais de 20 anos, os blocos econômicos negociam acordos comerciais, mas ainda existem entraves
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Por Battista Soarez 
(Em trânsito)

Lula faz discurso no México e promete acordo entre Blocos econômicos| Foto: Divulgação 
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NESTA SEGUNDA-FEIRA (30), o presidente brasileiro Luís Inácio Lula da Silva afirmou que vai fechar acordo entre Mercosul e União Europeia.

P U B L I C I D A D E

Lula fez discurso direto da Cidade do México, onde está hoje, neste domingo, para participar da cerimônia de posse da nova presidente do país, Claudia Sheinbaum, nesta terça-feira (1º).

O avião presidencial pousou na Cidade do México por volta das 17h23 do horário local. Lula e a primeira-dama Janja foram recebidos por autoridades e honrarias militares. Em seguida, o casal se dirigiu para o hotel.

P U B L I CI D A D E

Lula diz que espera concluir as negociações do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia ainda este ano.

O acordo entre os dois blocos vem sendo costurado há mais de 20 anos e já até foi assinado, mas ainda esbarra em pendências ligadas a temas comerciais e ambientais.

P U B L I C I D A D E

"E quero dizer para os companheiros empresários mexicanos: ainda esse ano, se Deus quiser, nós vamos fechar o acordo Mercosul e União Europeia. Está pronto. E o Brasil está pronto para assinar esse acordo", disse Lula.

O presidente disse, ainda, acreditar que o acordo pode ser ampliado do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia) para incluir toda a América Latina.

"Para ninguém nunca mais falar que é a América do Sul que não quer, que é a América Latina que não quer. E esse acordo da UE com a América do Sul pode ser extendido para um acordo da UE com a América Latina. O mundo está precisando disso. A economia está um pouco atrofiada no mundo inteiro. E nós temos mercado para isso", declarou.

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Peça já o seu livro O mundo em órbita de alerta e fique por dentro da geopolítica e da apocalíptica moderna.

quinta-feira, 26 de setembro de 2024

ELEIÇÕES 2024 | por Battista Soarez

ELEIÇÕES 2024
Com apoio da deputada Mical Damasceno, Dr. Wellington Amurim cresce na preferência dos eleitores de São Luís
Nas últimas semanas, o jovem candidato tem demonstrado evidências de que poderá conquistar uma vaga na Câmara Municipal
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Por Battista Soarez
(Em trânsito)

Dr. Wellington Amurim, com apoio de Mical Damasceno, tem grande possibilidade de ser eleito vereador| Foto: Reprodução
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O JOVEM ADVOGADO Dr. Wellington Amurim está bem cotado como candidato a vereador de São Luís pelo partido Podemos. Dr. Wellington é apoiado pela deputada estadual Mical Damasceno (PSD) e tem crescido de maneira expressiva na opinião dos eleitores.

P U B L I C I D A D E

Ele tem visitado todos os bairros da capital maranhense e, conforme as evidências demonstradas na sua campanha eleitoral, o jovem jurista tem claras possibilidades de ocupar uma vaga no parlamento municipal.

O jovem advogado, braço direito da deputada estadual Mical Damasceno (PSD), tem feito uma campanha limpa e bem organizada, recebendo, gradativamente, importantes apoios de diversas lideranças, tanto na arena evangélica como no meio católico e espaços comunitários.

Evangélico da Assembleia de Deus, o candidato inovou ao propor “fazer um mandato para honra e glória de Deus, lutar pela criação de um orfanato Cristão e, também, lutar pela parceria entre o setor público e a iniciativa privada.

P U B L I C I D A D E

Com a eleição do Dr. Wellington, nasce uma oportunidade para a juventude ludovicense ganhar espaço na Câmara Municipal da capital maranhense.

Várias lideranças políticas e eclesiásticas (sem citar nomes) concordam que, como advogado com especialização em Direito Público e Tributário, o jovem candidato tem preparo técnico e intelectual para fazer um trabalho de excelência como vereador de São Luís. Benquisto e carismático, sua carreira tem acumulado uma larga experiência como jurista com grande conhecimento dedicado ao setor público.

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segunda-feira, 23 de setembro de 2024

INTERNACIONAL | por Battista Soarez

COLUNA LEITURA LIVRE


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Por Battista Soarez
(Jornalista e escritor)

Em discurso na ONU, Lula diz que Pacto pelo Futuro” precisa de coragem e ousadia
Presidente brasileiro faz críticas à ONU e tem microfone cortado diante da plateia

Lula faz críticas à ONU e tem microfone cortado | Foto: Ricardo Stuckert/PR

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COM A PUBLICAÇÃO do nosso livro O mundo em órbita de alerta: desespero ou esperança? (AD Santos Editora, Curitiba-PR, 2024), temos acompanhado os eventos mundiais da geopolítica e da apocalíptica moderna pelo que, na linha do tempo e da história, vem acontecendo evolutivamente. No meu ministério — quer pregando quer escrevendo — tenho instruído a igreja e a sociedade em geral (por meio do jornalismo opinativo na imprensa secular) sobre questões ultramodernas e, consequentemente, o fim dos tempos. No livro citado acima, discorremos (eu e mais 20 autores) sobre questões de alerta que dão sinais das implicações entre geopolítica e apocalíptica. E, nesta semana, estamos acompanhando a Conferência da ONU e suas temáticas que vêm sendo as mesmas desde de 2015, quando foi concluída a Agenda 21 das Nações Unidas, agora conhecida como Agenda 2030 da ONU.

P U B L I C I D A D E

No dia 22 de setembro, na Cúpula do Futuro, o presidente brasileiro, Luís Inácio Lula da Silva, fez criticas à ONU e, mesmo tendo o microfone cortado, manteve-se falando. Lula disse que 'falta ambição' e pediu reformas. O presidente discursou na Cúpula do Futuro, em Nova York. O evento, que antecede a Assembleia Geral das Nações Unidas, começou nesta terça-feira (24/09/2024).

O petista criticou o ritmo de cumprimento de metas globais, dizendo que caminhamos para um “fracasso coletivo”. Ele afirmou que o pacto aprovado não é suficiente para lidar com as crises estruturais e criticou a falta de ambição da comunidade internacional para reformar as instituições. Lula fez um discurso pujante e agressivo. Disse que, ainda que o acordo sirva de guia para o futuro, faltou “ambição e ousadia”, e que “a crise da governança global requer transformações estruturais”. O tom dessa fala do presidente brasileiro recorre a temas sobre os quais ele tratou com líderes mundiais nas suas viagens à China e à Europa logo que assumiu a presidência em 2023.

O Leitura Livre ouviu os discursos de Lula (do dia 22, na abertura da Cúpula do Futuro, e de hoje, quarta-feira, 24, na abertura da Assembleia Geral da ONU) e observou que o presidente disse que a maioria dos órgãos internacionais “carece de autoridade e meios de implementação para fazer cumprir suas decisões”. Ele fez uma cobrança por “transformações estruturais” para solucionar o que chamou de “crise da governança global”. Sabe o que isso significa? Lembra que ele, quando solto da prisão e candidato, disse ser a favor da Nova Ordem Mundial? Pois é. A “coisa” começa a caminhar exatamente por aí.

Lula apontou que, atualmente, “a maioria dos órgãos carece de autoridade e meios de implementação para fazer cumprir suas decisões”. Disse que a Assembleia Geral perdeu sua vitalidade e o Conselho Econômico e Social foi esvaziado. A legitimidade do Conselho de Segurança encolhe a cada vez que ele aplica duplos padrões ou se omite diante de atrocidades”, detonou o presidente. Disse, também, que a “pandemia, os conflitos na Europa e no Oriente Médio, a corrida armamentista e a mudança do clima escancaram as limitações das instâncias multilaterais”.

Ele ventilou, ainda, antes de ter o microfone cortado, na sua fala do dia 22, que o Sul Global “não está representado de forma condizente com seu atual peso político”. Dentre as reivindicações de Lula, a reforma do Conselho de Segurança é uma das mais antigas de sua agenda.

P U B L I C I D A D E

Durante seus dois primeiros mandatos, o petista já defendia a reestruturação do órgão e buscava que o Brasil ocupasse um dos assentos permanentes do Conselho. Desde a sua criação, o corpo é formado por dez países que rodam em suas cadeiras e cinco permanentes. São eles Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido e França. Os chamados P5 possuem poder de veto para as decisões de um dos poucos órgãos diplomáticos que podem tomar decisões de caráter mandatário na comunidade internacional. O que isso quer dizer? E o que tem a ver com a apocalíptica moderna?

A Agenda 2030 e o “Pacto para o Futuro”. Durante o discurso, Lula defendeu que os objetivos da Agenda 2030 foram o “maior empreendimento diplomático dos últimos anos”. Em 2015, os 193 países-membros das Nações Unidas estabeleceram uma agenda comum de 17 objetivos de desenvolvimento sustentável e 169 metas que devem ser atingidas até 2030. (Nosso livro trata dessa questão). Porém, devido à inércia da comunidade internacional em promovê-los com firmeza, o presidente aponta que o acordo caminha no sentido de se tornar “o nosso maior fracasso coletivo”. E disparou: No ritmo atual de implementação, apenas 17% das metas da Agenda 2030 serão atingidas dentro do prazo”.

A Cúpula do Futuro foi organizada com o objetivo de coordenar a ação global para lidar com esses desafios de governança. Os líderes da ONU adotaram, no domingo (22), o Pacto para o Futuro com acordos sobre reformas necessárias para o sistema multilateral.

Assembleia Geral da ONU começa nesta terça-feira (24/09/2024)

Nossa responsabilidade comum diz Lula é abrir caminhos diante dos novos riscos e oportunidades. O Pacto para o Futuro nos aponta a direção a seguir. O documento trata, de forma inédita, temas importantes como a dívida de países em desenvolvimento e a tributação internacional (um dos assuntos da apocalíptica moderna, de que trata o livro O mundo em órbita de alerta). A criação de uma instância de diálogo entre Chefes de Estado e de Governo, e líderes de instituições financeiras internacionais promete recolocar a ONU no centro do debate econômico mundial”, apontou Lula no seu discurso. Todos esses avanços serão louváveis e significativos. Mas, ainda assim, nos faltam ambição e ousadia”, reafirmou.

Livro "O mundo em órbita de alerta" fala sobre eventos atuais a respeito do fim dos tempos.

Enfim, no evento, o Pacto para o Futuro foi aprovado. O documento contém compromissos sobre reformas no sistema multilateral. A Cúpula do Futuro precede a Assembleia Geral da ONU e reúne chefes de Estado e governos dos 193 Estados-membros da organização, além de representantes da sociedade civil, pesquisadores, setor privado e juventude. O evento também busca consenso para o Pacto Digital Global e a Declaração sobre Gerações Futuras.

O Pacto Global Digital é um ponto de partida para uma governança digital inclusiva, que reduza as assimetrias de uma economia baseada em dados e mitigue o impacto de novas tecnologias como a Inteligência Artificial”, afirmou Lula.

P U B L I C I D A D E

ReformasEmbora tenha classificado como significativos os avanços previstos no Pacto para o Futuro, o presidente ponderou que, ainda assim, falta ambição e ousadia aos líderes mundiais para promover maiores mudanças. Na avaliação exposta por Lula, a Assembleia Geral perdeu sua vitalidade e o Conselho Econômico e Social foi esvaziado. Além disso, ele defendeu que o Sul Global seja representado de forma condizente com seu atual peso político, econômico e demográfico. “Precisamos de coragem e vontade política para mudar, criando hoje o amanhã que queremos. O melhor legado que podemos deixar às gerações futuras é uma governança capaz de responder, de forma efetiva, aos desafios que persistem e aos que surgirão”, asseverou Lula.

Sem retrocesso. A importância de não haver retrocesso nos progressos alcançados nas últimas décadas também foi pontuada pelo líder brasileiro. “Não podemos recuar na promoção da igualdade de gêneros, nem na luta contra o racismo e todas as formas de discriminação. Tampouco podemos voltar a conviver com ameaças nucleares. É inaceitável regredir a um mundo dividido em fronteiras ideológicas ou zonas de influência”, disse, acrescentando que naturalizar a fome de 733 milhões de pessoas seria vergonhoso.

Combate à fome. Entre os ODS, estão a erradicação da pobreza e o fim da fome. Nesse contexto, Lula pontuou que, na presidência do G20 — grupo dos países com as maiores economias do mundo — o Brasil lançará uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza para acelerar a superação desses flagelos. A Cúpula de Líderes do G20 está agendada para os dias 18 e 19 de novembro deste ano, no Rio de Janeiro.

Clima.O presidente abordou, ainda, o tema das mudanças climáticas. “Os níveis atuais de redução de emissões de gases do efeito estufa e financiamento climático são insuficientes para manter o planeta seguro”, declarou. Diante desse cenário, Lula destacou que o Brasil vai trabalhar por um balanço ético global, em parceria com o secretário-geral da ONU, António Guterres, reunindo diversos setores da sociedade civil para pensar a ação climática sob o prisma da justiça, da equidade e da solidariedade. A iniciativa é uma preparação para a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), a ser realizada em Belém, capital do Pará, em novembro de 2025.

P U B L I C I D A D E

Outros compromissos. Em visita oficial a Nova York até quarta-feira, 25 de setembro, Lula também participará da abertura do Debate Geral da 79ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU), do evento “em defesa da democracia, combatendo os extremismos”, da abertura da segunda reunião de Chanceleres do G20, além de manter diversas reuniões bilaterais.

Na condição de atual presidente do G20, o Brasil contribui também nessa instância para impulsionar a reforma da governança global, por meio do lançamento de um Chamado à Ação, que deverá ser adotado na Reunião desta quarta-feira (25/9). Lula está acompanhado do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Outros ministros de Estado também cumprem agendas nas Nações Unidas. A delegação brasileira participa, igualmente, de reuniões de alto nível sobre temas como o fortalecimento do multilateralismo, a reforma da governança global, a defesa da democracia, consolidação da paz, entre outros.

Nosso livro O mundo em órbita de alerta: desespero ou esperança? trabalha esses eventos mundiais na perspectiva da geopolítica e da apocalíptica moderna, como já foi dito.

Discorremos sobre questões de alerta que dão sinais das implicações entre geopolítica e apocalíptica. E, nesta semana, estamos acompanhando a Conferência da ONU e suas temáticas.

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O presidente brasileiro sempre defendeu a reestruturação da ONU e sempre buscou que o Brasil ocupasse um dos assentos permanentes do Conselho. Desde a sua criação, o corpo é formado por dez países que rodam em suas cadeiras e cinco permanentes. São eles Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido e França. Os chamados P5 possuem poder de veto para as decisões de um dos poucos órgãos diplomáticos que podem tomar decisões de caráter mandatário na comunidade internacional. O que isso quer dizer? E o que tem a ver com a apocalíptica moderna?

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A Cúpula do Futuro foi organizada com o objetivo de coordenar a ação global para lidar com esses desafios de governança. Os líderes da ONU adotaram, neste domingo (22), o Pacto para o Futuro com acordos sobre reformas necessárias para o sistema multilateral.

Nossa responsabilidade comum diz Lula é abrir caminhos diante dos novos riscos e oportunidades. O Pacto para o Futuro nos aponta a direção a seguir. O documento trata, de forma inédita, temas importantes como a dívida de países em desenvolvimento e a tributação internacional (um dos temas da apocalíptica moderna, de que trata o livro O mundo em órbita de alerta). A criação de uma instância de diálogo entre Chefes de Estado e de Governo, e líderes de instituições financeiras internacionais promete recolocar a ONU no centro do debate econômico mundial”, apontou Lula no seu discurso. Todos esses avanços serão louváveis e significativos. Mas, ainda assim, nos faltam ambição e ousadia”, reafirmou.

Enfim, no evento, o Pacto para o Futuro foi aprovado. O documento contém compromissos sobre reformas no sistema multilateral. A Cúpula do Futuro precede a Assembleia Geral da ONU e reúne chefes de Estado e governos dos 193 Estados-membros da organização, além de representantes da sociedade civil, pesquisadores, setor privado e juventude. O evento também busca consenso para o Pacto Digital Global e a Declaração sobre Gerações Futuras.

O Pacto Global Digital é um ponto de partida para uma governança digital inclusiva, que reduza as assimetrias de uma economia baseada em dados e mitigue o impacto de novas tecnologias como a Inteligência Artificial”, afirmou Lula.

Na avaliação exposta por Lula, a Assembleia Geral perdeu sua vitalidade e o Conselho Econômico e Social foi esvaziado. Além disso, ele defendeu que o Sul Global seja representado de forma condizente com seu atual peso político, econômico e demográfico. “Precisamos de coragem e vontade política para mudar, criando hoje o amanhã que queremos. O melhor legado que podemos deixar às gerações futuras é uma governança capaz de responder de forma efetiva aos desafios que persistem e aos que surgirão”, asseverou Lula.

P U B L I C I D A D E

No seu discurso desta terça-feira (24), Lula utilisou 18 minutos e 51 segundos. Eledestacou conflitos internacionais, mudanças climáticas e a necessidade de reformas nas instituições globais. O presidente brasileiro iniciou homenageando a delegação da Palestina, que, pela primeira vez, participava como membro da Assembleia Geral da ONU.

O discurso do petista, como sempre, foi carregado de expressões esquerdistas e parece atender orientações do sistema universalista que avança cada vez mais no projeto de "governança global". Governança global é exatamente o que a hermenêutica apocalíptica chama de controle total, na perspectiva da escatologia bíblica. Fala-se muito em governança por meio da inteligência artificial e a fala de Lula sobre isso propõe passos rápidos e ações concretas que possam acelerar o processo de governança global.

Lula novamente fez críticas ao Conselho de Segurança da ONU e destacou apelo por soluções diplomáticas. Na sua crítica diretamente ao Conselho, ele afirmou que “o uso da força sem amparo das leis internacionais virou uma regra”. E pontuou sobre o conflito na Ucrânia, defendendo que uma solução militar é cada vez mais improvável, ressaltando a necessidade de uma saída diplomática.

O chefe de Estado brasileiro também abordou questões ambientais, mencionando as recentes enchentes no sul do Brasil e a estiagem na Amazônia. Lula reafirmou o compromisso do Brasil com a preservação ambiental, mas cobrou dos países mais ricos o cumprimento das promessas de financiamento para o combate às mudanças climáticas.

Ao final, Lula concentrou-se na defesa de reformas amplas no sistema internacional. Propôs mudanças no Conselho de Segurança, na Assembleia Geral da ONU e nas instituições financeiras globais. Uma sugestão concreta foi a transformação do Conselho Econômico e Social da ONU no principal fórum para controlar e auxiliar no desenvolvimento e no combate às mudanças climáticas.

O discurso de Lula na ONU, enfim, reflete a postura do Brasil de buscar um papel mais ativo na arena internacional, defendendo mudanças estruturais na governança global e abordando temas cruciais para o futuro do planeta e da humanidade.

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