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sexta-feira, 14 de novembro de 2025

COLUNA LEITURA LIVRE | por Battista Soarez

COLUNA LEITURA LIVRE 

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Por Battista Soarez
(Jornalista, escritor, sociólogo, teólogo e professor universitário)

Um tom acima da média
Como o Brasil está caminhando para uma ruína político-social sem precedentes

Imagem meramente ilustrativa | Foto: Divulgação 

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O BRASIL TEM SOFRIDO nas mãos dos governantes e a sua população vive aprisionada nas agruras sociais que limitam o desenvolvimento em praticamente todos os setores. Não há políticas públicas satisfatórias. O país é rico. Mas as políticas administrativas da nação são amarradas em atrasos que não permitem o desenvolvimento decolar. Os políticos se incorporam de todos os tipos de injustiça e administram a "coisa" pública com parcimônia, escassez e ações que levam o povo a gemer sob sofrimentos sociais. Eles abocanham todo o dinheiro público para si.

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As forças sociais que sustentam as estruturas econômicas são saqueadas com tributos absurdos e os governantes, sem piedade, desviam verbas de todas as maneiras e em todos os sentidos. Principalmente os governantes de esquerda. O que parece, de fato e clarividentemente, é que esses governantes não têm interesse no bem-estar social da população.

A percepção de que o Brasil está caminhando para uma "ruína político-social sem precedentes" deriva de uma análise de múltiplos desafios interconectados que o país enfrenta atualmente, incluindo polarização política, instabilidade econômica, desigualdade social persistente e crises institucionais.

Os principais fatores que contribuem para essa visão crítica são: desafios políticos, desafios sociais, desafios econômicos e desafios estruturais.

Tudo começa pela polarização e pelo extremismo. A sociedade brasileira apresenta altos níveis de polarização política, com projetos de sociedade divergentes, o que dificulta o diálogo e o consenso necessários para o avanço de políticas públicas. Governo e sociedade não se entendem. Falta diálogo social.

Depois passa por crises institucionais e entre poderes. Há registros de tensões e desrespeito entre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, o que gera instabilidade e insegurança jurídica. A falta de comunicação e a disputa por poder e recursos (como o orçamento) corroem a confiança nas instituições democráticas. Este é um fato que deve ser debatido publicamente para que haja entendimento entre as instituições públicas e a sociedade em geral e, assim, mudanças sejam propostas nos planos tanto subjetivos como objetivos. É importante termos uma sociedade harmoniosa e pacífica.

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Passa por enfraquecimento da democracia. Isto é, as preocupações com o enfraquecimento das normas democráticas e a influência de grupos extremistas são frequentemente levantadas por analistas e pela população. A ciência política e as ciências sociais dizem que todo poder emana do povo. Só que, na prática, isso não funciona. Democracia, do ponto de vista do governo, é totalmente diferente do que diz a ciência. O povo, na prática, não manda em nada. O Estado é que dita tudo por meio de leis e normas.

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"A falta de comunicação e a
disputa por poder e recursos
(como o orçamento) corroem a
confiança nas instituições
democráticas."
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Passa por corrupção e desgovernança. Isto quer dizer que aqui vemos questões como a corrupção institucionalizada e a falta de transparência que continuam a ser problemas graves, minando a confiança da população na classe política. Os políticos são irresponsáveis e corruptos e, com isso, levam a nação para o abismo das ruínas sociais.

Agora, vêm os desafios sociais que, em primeiro lugar, começam pela desigualdade e pela pobreza. Apesar de algumas flutuações recentes nos índices, o Brasil permanece como um dos países mais desiguais do mundo. A pobreza, a fome e o desemprego são problemas crônicos que geram diversas consequências, como, por exemplo, o aumento de problemas psicológicos e violência.

É grave o acesso a serviços básicos. Déficits na educação de qualidade, saúde precária, falta de saneamento básico e moradia deficitária continuam sendo barreiras para o desenvolvimento social e o exercício da cidadania plena. Não fosse isso, seria muito fácil se construir uma sociedade justa e harmoniosa. Mas há legiões de demônios sociais que impedem a sociedade de encontrar o caminho da paz e da justa justiça.

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Isso leva a violência e criminalidade. A presença de estruturas paralelas ao Estado, como as milícias e a violência urbana, é um indicador de falhas na segurança pública e na garantia do bem-estar social. A sociedade, como um todo, não tem estabilidade nos setores estruturais e o povo sofre com isso.

Um outro problema nasce da desesperança e da emigração. A crise econômica, a instabilidade política e a violência são motivos que levam muitos brasileiros a considerar deixar o país, refletindo uma perda de fé em dias melhores. Em razão disso, o país não cresce na sua integralidade e as gerações cada vez mais vão se desintegrando em termos estruturais.

Agora, vêm os desafios econômicos que começam pela instabilidade fiscal. As preocupações com as contas públicas, o crescimento da dívida pública e déficits fiscais geram incerteza econômica e desconfiança do mercado. Mais uma vez, por causa disso, o país não encontra o caminho do desenvolvimento.

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Tem-se baixo crescimento e produtividade. O país enfrenta desafios de longa data, como infraestrutura deficiente, sistema tributário complexo e baixo investimento em tecnologia, que limitam o crescimento sustentável e a competitividade. O governo Lula, em razão da corrupção, colocou o país em baixa e, desta maneira, não há propulsão nos avanços econômicos e sociais. Por outro lado, não fosse a "guerra" entre esquerda e direita, a realidade seria outra bem diferente e interessante.

Inflação e juros altos são outro grave problema. A necessidade de controlar a inflação através de políticas monetárias mais rígidas (juros altos) pode entrar em conflito com a necessidade de investimento e produção, dificultando a recuperação econômica.

O objeto central na recuperação econômica é, obviamente, o crescimento econômico. Durante as crises, ele atinge o seu mínimo. Nas expansões, o seu máximo. A recuperação fica no meio deles, enquanto o crescimento ainda não está no ápice, mas já deixou a "mortandade" e o "marasmo" econômico da crise para trás.

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As empresas começam a produzir cada vez mais produtos e a ofertar mais e mais serviços. As pessoas, conforme a taxa de empregos cresce, recuperam o seu poder de compra e podem consumir mais. Até o volume de investimentos apresenta um avanço. Bem parecido com as árvores que, no inverno, ficam sem folhas, mas passam a ganhar novas folhas e frutos na primavera.

No entanto, o período de recuperação não tem data certa para começar ou terminar. Na prática, isso quer dizer que, embora os períodos se sucedam no ciclo econômico (a recuperação vem depois da crise e antes da expansão, por exemplo), é difícil dizer quando um período começa e outro termina.

A combinação desses fatores cria um cenário complexo, em que a falta de soluções coordenadas para os problemas econômicos agrava as tensões sociais que, por sua vez, exacerbam a instabilidade política. Essa interdependência contribui para a percepção de um ciclo vicioso que desafia a estabilidade futura do país. O Brasil, enfim, precisa se reencontrar enquanto país e nação no âmbito civilizacional. Inclusive, tem jeito, sim, para se acabar com a criminalidade por via de uma política dialógico-social. Mas este será tema de um próximo artigo.


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segunda-feira, 10 de novembro de 2025

EVENTO GOSPEL | por Battista Soarez

EVENTO GOSPEL

Após sucesso em Timon, Mical Damasceno anuncia Festival Viva Esperança em Chapadinha e Bacabal

O evento já faz parte do calendário gospel do estado e tem apoio do governo do MA

Mical Damasceno e cantores | Fato: Divulgação

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O FESTIVAL VIVA ESPERANÇA segue levando fé e adoração por todo o Maranhão. Depois do grande sucesso em Timon, onde milhares de pessoas lotaram o Estádio Miguel Lima, o evento agora vai chegar às cidades de Chapadinha e Bacabal.

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Em Timon, o público louvou a Deus com alegria ao som de Kemilly Santos, Kailane Frauches, Som e Louvor e o maranhense Edson Silva. A noite foi marcada por muita emoção, fé e comunhão.

Idealizado pela deputada estadual Mical Damasceno (PSD), o festival tem reunido multidões em todas as cidades por onde passa, consolidando-se como um dos maiores eventos de música gospel do estado.

“Tem sido maravilhoso ver o Maranhão adorando a Deus. O Viva Esperança é um mover de fé e união do povo cristão. Cada cidade tem vivido momentos inesquecíveis na presença do Senhor”, declarou Mical Damasceno.

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A próxima parada do Viva Esperança será em Chapadinha, no dia 27 de novembro, na Praça Irineu Galvão, a partir das 18h. O público vai louvar com Valesca Mayssa, Paulo Neto, Jefferson e Suellen e Edson Silva.

No dia seguinte, 28 de novembro, o festival chega a Bacabal, com mais uma grande noite de celebração e fé com as apresentações de Valesca Mayssa, Kemilly Sontos, Jefferson e Suellen e Edson Silva.

“Estamos levando o Evangelho por meio da música e da adoração. O Viva Esperança nasceu para proclamar que Jesus Cristo é a verdadeira esperança”, afirmou a deputada.

O Festival Viva Esperança é uma realização da deputada Mical Damasceno, com apoio do Governo do Maranhão e já faz parte do calendário gospel do estado.


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sábado, 8 de novembro de 2025

COLUNA LEITURA LIVRE | por Battista Soarez


COLUNA LEITURA LIVRE 

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Por Battista Soarez
(Jornalista, escritor, sociólogo, teólogo e professor universitário)


DE QUEM É A RESPONSABILIDADE?
Nova lei diz que pais são responsáveis por abandono afetivo. Mas. e o dever educativo?

Imagem meramente ilustrativa | Foto: Divulgação.

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QUANDO O ECA FEZ 20 ANOS, eu e o teólogo Luiz Carlos Lisboa (Lucas), especialista e pesquisador em psicologia e aconselhamento cristão, escrevemos um artigo sobre o estatuto da criança e do adolescente como instrumento desconstruidor das estruturas familiares. Lucas e eu falamos que o documento tira as responsabilidades familiares dos pais, permitindo que o Estado interfira, com violência jurídica contra os gestores, na educação dos filhos. O artigo, na época, repercutiu de maneira positiva a nosso favor, a ponto de ser matéria de debate em algumas escolas de São Luís. O artigo foi publicado em jornais e na Internet. Fato importante e contributivo!

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Agora, acaba de ser sancionada a Lei nº 15.240/2025, que altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para reconhecer formalmente o abandono afetivo como ilícito civil. A legislação estabelece que pais ou responsáveis --- que não oferecerem suporte emocional, carinho e convivência necessários ao desenvolvimento dos filhos --- poderão ser obrigados a indenizar por danos morais e psicológicos, além das obrigações materiais já previstas.

Especialistas afirmam que a medida busca fortalecer os vínculos familiares e garantir que crianças e adolescentes recebam atenção e afeto, essenciais para seu crescimento emocional e social. O descumprimento dessas responsabilidades poderá gerar ações civis para compensação proporcional aos danos identificados. Isso é um erro. Os pais têm que ser tratados e assistidos com respeito e instrução, e não com violência jurídica.

As instituições governamentais dizem que a nova lei representa um avanço na proteção dos direitos infantojuvenis, reconhecendo que o desenvolvimento saudável vai além do sustento material, envolvendo também cuidados afetivos e presença familiar. Todavia, o Estado precisa dar, antes de tudo, suporte político-social às famílias para só então cobrar.

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Segundo alguns juristas, a lei também deve estimular a conscientização sobre a importância do afeto na criação dos filhos, reforçando que responsabilidades parentais envolvem não apenas questões financeiras, mas também atenção, diálogo e vínculo emocional contínuo. O que, sem dúvida, está correto.

Todavia, a autonomia dos pais sobre os filhos não pode ser tirada. O Estado diz que essa afirmação é incorreta porque o poder familiar não é absoluto e é limitado pela necessidade de proteger os direitos da criança e do adolescente. Mas isso tem que ser flexionado diante dos acontecimentos evolutivos no Brasil. Crianças e adolescentes envolvidos na criminalidade e o Estado nunca assume as consequências pela ausência de políticas públicas educativas em substituição à falta de autoridade dos pais sobre os filhos. É óbvio que tal autoridade deve ser vigiada, em razão dos excessos por parte de pais arrogantes e violentos. Mas, também, não pode fazer com que os filhos deixem de temer os pais, tratando-os de igual para igual.

A legislação brasileira prevê, corretamente, a intervenção do Estado quando os pais violam os direitos dos filhos, seja por abuso, negligência ou pela não garantia de cuidados fundamentais, como educação e saúde, conforme estabelecido no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e na Constituição Federal. O problema é como isso é interpretado. Uma das minhas profissões é assistência social. É uma área que eu amo e a pratico com muita eficiência, principalmente no âmbito da justiça. Quando trabalhei na área, acumulei várias experiências e, claro, dei minha contribuição tanto às famílias quanto à justiça. Minhas visitas familiares e entrevistas eram feitas com muita cientificidade e meus relatórios só eram gerados quando, de fato, eu estava convencido de que o meu estudo social não iria gerar nenhuma dúvida ao judiciário. Promotores e juízes sempre ficavam satisfeitos com o meu trabalho e normalmente a sentença do magistrado seguia o meu parecer social,

Por vezes, o juiz e/ou o promotor pedem que o assistente social repitam o estudo social, o quer, sem dúvida, atrasa o processo. Quando a justiça pede que o trabalho do assistente social seja repetido, trata-se de uma maneira discreta de dizer que o relatório social ou o estudo social foi mal feito. Ou seja, significa dizer que o documento não foi convincente.

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Voltando ao ponto, o Estado pode intervir para proteger a criança e o adolescente caso suas escolhas parentais prejudiquem o bem-estar do menor. A questão é como essa intervenção é feita. Entendemos que tal intervenção deve ser feita em forma de parceria e assistência à família, e não com violência jurídica contra os pais. Têm que ter políticas públicas de assistência às famílias, para que a sociedade seja educada em suas estruturas relacionais no âmbito dos deveres e das obrigações.

A autonomia parental deve ser limitada, obviamente, quando se opõe aos interesses da criança e, nesse sentido, a lei estabelece o princípio de que a autoridade parental deve ser exercida em função da vulnerabilidade da criança, não do benefício dos pais.

Com relação às obrigações legais, os pais têm obrigações legais em relação ao fato de como garantir, por exemplo, a saúde e a educação dos filhos. A negligência em relação a essas obrigações devem ser assistidas institucionalmente. Só em caso de excessos deve ter, sim, consequências legais. Mas o diálogo saudável, respeitoso e inteligente entre Estado e sociedade deve estar acima de tudo. Afinal de contas, violência não se combate com violência.

A vacinação é um exemplo em que o Estado intervém. A autonomia dos pais não pode ser usada para colocar a saúde da criança em risco, e o Ministério Público pode agir para garantir os direitos da criança, como apontam alguns especialistas e as instituições sociais e oficiais.

O foco no bem-estar é fundamental. O foco principal é o desenvolvimento e o bem-estar da criança e do adolescente. O poder familiar existe para que os pais possam orientar e proteger, e não para agir de forma negligente, violenta ou prejudicial de alguma forma. Por isso a intervenção do Estado deve ser assistencial, e não com violência jurídica. Repito: o diálogo social é fundamental.

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segunda-feira, 3 de novembro de 2025

POLÍTICA | por Battista Soarez

 POLÍTICA

Orleans Brandão afirma que o povo reconhece o trabalho do governo municipalista

Assinatura de ordens de serviço beneficia comunidades rurais no interior do estado


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EM VITORINO FREIRE, as lideranças de todos os grupos políticos locais e a população estiveram juntas para participar da inauguração de pontes e da assinatura de ordens de serviço que beneficiam as comunidades rurais e reafirmam a gestão municipalista do governo estadual. Ao lado do governador Carlos Brandão, o secretário de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandão, destacou que são mais de 3.800 obras em três anos de um governo que tem mais de 70% de aprovação popular.

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"Tenho cumprido a missão de andar por todo o Maranhão, conversando com as lideranças e com a população, e conhecendo as necessidades de cada lugar. Posso afirmar que nunca se fez tanto em tão pouco tempo. Muitas pessoas não viam um governador há mais de 20 anos, e não tinham uma obra em sua cidade. Carlos Brandão tirou o municipalismo do papel, é humano, implantou o maior programa de combate à fome, está trabalhando nos 217 municípios e o povo reconhece o seu trabalho”, enfatizou Orleans Brandão. 

Citando a pesquisa nacional realizada recentemente pelo instituto Quaest, o secretário de Assuntos Municipalistas destacou que o governador Carlos Brandão é o terceiro em aprovação em todo o país “porque faz uma gestão com responsabilidade, sem ligar para perseguições, trabalhando de domingo a domingo por todo o Maranhão e cuidando de quem mais precisa”.  Ele voltou a dizer que o governo tem realizado obras ditas impossíveis, como a ponte do povoado Jacaré, um sonho antigo da população de Vitorino Freire. “Temos feito muito e ainda vamos fazer muito mais pelo Maranhão”, finalizou ele. 

Em Vitorino Freire, foram inauguradas as pontes Hilton Maciel (povoado Jacaré), sobre o Igarapé Chapéu Velho (povoado Juçaral Mirim), e sobre o Igarapé do Fato (entre Juçaral Mirim e Jacaré). Também foram assinadas ordens de serviço para construção de Areninha Esportiva nos povoados Juçaral dos Saraivas e Juçaral Mirim, e para reforma do Estádio Bandeirão.

As pontes construídas pelo governo estadual fazem a integração entre comunidades rurais dos povoados Jacaré, Juçaral Mirim e Juçaral dos Saraivas, facilitando o transporte escolar e o acesso a serviços de saúde, melhorando o escoamento da produção agrícola e leiteira, e reduzem o tempo de deslocamento e custos logísticos.

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sábado, 1 de novembro de 2025

POLÍTICA | por Battista Soarez

POLÍTICA 

Mical Damasceno realiza Sessão Solene pelos 508 anos da Reforma Protestante na Assembleia Legislativa

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A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA do Maranhão foi palco, nesta sexta-feira (31), de um momento histórico de fé e celebração. A deputada estadual Mical Damasceno (PSD) realizou uma Sessão Solene em homenagem aos 508 anos da Reforma Protestante, um dos marcos mais importantes da história do cristianismo.

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O evento aconteceu às 14h e reuniu centenas de líderes religiosos, autoridades e fiéis. O objetivo foi celebrar a fé, a liberdade religiosa e o legado espiritual deixado por Martinho Lutero, que, em 1517, deu início à Reforma Protestante ao afixar suas 95 teses na porta da Catedral de Wittenberg, na Alemanha.

Durante a solenidade, a deputada Mical Damasceno destacou a importância da data para o povo cristão.

“A Reforma Protestante representa fé e transformação. É um lembrete de que a Palavra de Deus é viva e continua guiando milhões de pessoas em todo o mundo. Hoje, celebramos a liberdade de professar nossa fé e o impacto que a Reforma trouxe para a história da humanidade. É um privilégio poder homenagear homens de Deus que continuam levando o evangelho e transformando vidas”, declarou a deputada.

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A sessão também contou com a entrega da Medalha Manuel Beckman, a maior honraria concedida pela Assembleia Legislativa do Maranhão. Foram homenageados os pastores Raul Cavalcante, Flávio Carvalho de Araújo, Antônio Costa de Souza Neto, Wilson Dantas Ribeiro, Jefté Lima Cavalcante, José Cutrim Gomes e Raimundo Nonato de Oliveira.

O evento foi marcado por momentos de louvor, orações, pregação da palavra e reconhecimento àqueles que dedicam suas vidas ao serviço do Reino de Deus.

A deputada Mical Damasceno reafirmou seu compromisso com a defesa da fé cristã e da liberdade religiosa no Maranhão.

“Seguiremos firmes, honrando o legado da Reforma e defendendo os valores cristãos na vida pública. Agradeço a Deus por me permitir representar o povo Dele nesta Casa e celebrar, com tanta alegria, essa data tão significativa”, concluiu.

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quinta-feira, 30 de outubro de 2025

COLUNA LEITURA LIVRE | por Battista Soarez

COLUNA LEITURA LIVRE 

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Por Battista Soarez
(Jornalista, escritor, sociólogo, teólogo e professor universitário)

A síndrome do pensamento antagônico
Quando nos relacionamos com pessoas contraditórias a tudo quanto fazemos e pensamos

Imagem meramente ilustrativa | Foto: Divulgação.

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A SÍNDROME DO PENSAMENTO ANTAGÔNICO não é um termo clínico ou diagnóstico formalmente reconhecido pela comunidade médica. A expressão parece ser uma forma coloquial ou popular de descrever uma condição que pode se manifestar de diversas maneiras. No entanto, os sintomas associados podem estar relacionados a outros transtornos de saúde mental.

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Você já se imaginou casado com uma pessoa contrária a tudo o que você diz e pensa? Não é algo fácil de lidar. Eu, particularmente, já tive pessoas do meu lado com esse tipo de transtorno. É horrível. Tudo o que você fala, por mais que esteja certo, é contraditado pela outra pessoa. E isso torna-se um fardo. A síndrome do pensamento antagônico, de fato, é sufocante.

Com base nesta terminologia, a frase pode sugerir pensamentos conflitantes ou intrusivos. É possível que se refira a uma das seguintes condições que vou mencionar agora. Uma delas é o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC). O TOC é caracterizado por obsessões (pensamentos, impulsos ou imagens indesejadas e intrusivas) e compulsões (comportamentos ou atos mentais repetitivos).

Os pensamentos intrusivos também são uma realidade. Ocorrem quando ideias ou imagens perturbadoras e involuntárias surgem repetidamente na mente, causando grande desconforto ou ansiedade.

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Uma outra situação é a Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA). Popularizada pelo psiquiatra brasileiro Augusto Cury, a SPA não é um diagnóstico médico formal, mas descreve um excesso de pensamentos e informações na mente.
 
Quais são as características? A mente está constantemente ativa, gerando um estado de agitação que pode resultar em ansiedade, estresse, cansaço e dificuldade de concentração. Como psicoterapeuta, tenho lidado com isto.

E qual é a causa? A causa é frequentemente atribuída ao ritmo de vida moderno, com a sobrecarga de informações e multitarefas. Outras condições relacionadas são o transtorno de ansiedade, que pode levar a pensamentos negativos recorrentes e perturbadores, nos quais a pessoa se preocupa excessivamente com situações futuras, e distúrbios psicóticos. Aqui eu falo de condições como a esquizofrenia podem resultar em percepções distorcidas da realidade e delírios, que envolvem crenças falsas e ilógicas.

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Qual é a recomendação? Se você está enfrentando pensamentos conflitantes, persistentes e angustiantes, é fundamental procurar ajuda profissional. Um psicanalista é indicado. Este profissional saberá conduzir a escuta psicoterapêutica e certamente levará você à superação de qualquer transtorno.

Um outro profissional de saúde mental, como um psicólogo ou psiquiatra, tambem pode realizar uma avaliação completa para entender a natureza e a causa dos seus pensamentos. O ideal é propor um diagnóstico preciso, como TOC, transtorno de ansiedade ou outra condição qualquer.

Tudo isso tem como objetivo indicar o tratamento adequado, que pode incluir terapia (como a terapia cognitivo-comportamental) e, se necessário, medicação. Mas a psicoterapia é a mais indicada.

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terça-feira, 21 de outubro de 2025

COLUNA LEITURA LIVRE | por Battista Soarez

COLUNA LEITURA LIVRE 

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Por Battista Soarez
(Jornalista, escritor, sociólogo, teólogo e professor universitário)


Viver é mais que pregar
Quando o que somos é mais significativo do que o que dizemos

Imagem meramente ilustrativa | Foto: Divulgação 

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SEMPRE DIGO QUE EU NÃO PREGO nada que não vivo. Nunca prego um padrão de santidade que eu não consigo expressar na minha vida cotidiana. E antes de eu cobrar algo de alguém, primeiramente eu exijo de mim mesmo.

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Uma das coisas que mais ouço da minha família é: "você exige muito de si mesmo; para com isso". Eles acham que fiquei diabético devido ao rigor de vida com que encaro as coisas. De fato, minha vida não teria sentido se eu pregasse uma coisa no púlpito e vivesse outra lá fora, dando motivos vergonhosos para o mundo falar mal do evangelho. Ser cristão sem ter o caráter de Jesus é simplesmente engodo religioso.

Então, para mim, viver é mais que pregar. E pregar é mais que palavras. Isto ressalta a importância da coerência entre o que se diz e o que se faz, sugerindo que o exemplo de vida é a mensagem mais poderosa de qualquer pregador. A ideia é que as ações e atitudes devem refletir os ensinamentos pregados, pois as pessoas são mais facilmente convencidas pelo testemunho de uma vida vivida de acordo com os valores defendidos, como o amor, a compaixão e a ética.

O poder do exemplo é algo imprescindível. Uma vida que exemplifica o que prega é considerada mais impactante do que a retórica vazia de alguém que tem título religioso mas não tem o caráter do Senhor Jesus. A coerência entre as palavras e as ações é fundamental para a credibilidade do conteúdo que expositamos no púlpito de igrejas cheias de gente carente da presença genuína do Espírito Santo de Deus.

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 "A coerência entre as palavras 
as ações é fundamental para
a credibilidade do conteúdo 
que expositamos no púlpito 
de igrejas cheias de gente
 carente da presença genuína 
do Espírito Santo de Deus."
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A importância de viver os ensinamentos passa por uma vida espiritual equilibrada. É necessário não apenas falar sobre valores como amor e perdão, mas vivê-los nas ações e atitudes diárias. A prática de pregar e viver esses valores garante um crescimento completo na graça e na plenitude do evangelho.

A busca pela coerência é fundamental. O desafio é alinhar a fé com o comportamento. Embora seja difícil ser perfeito, a meta é lutar e se esforçar para viver de acordo com o que se acredita e se ensina, para que a vida seja um "evangelho" visível aos outros.

É importante fugir do risco da hipocrisia. A ideia de viver o que pregamos também serve como um alerta contra a hipocrisia, em que as pessoas pregam um ideal sem se esforçar para vivê-lo, tornando-se incoerentes e perdendo credibilidade. Pregar não se resume apenas em palavras, mas em viver de fato o que Jesus ensinou e ordenou que pregássemos.

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O ideal, enfim, não é pregar ou viver, mas sim fazer as duas coisas de forma integrada e equilibrada: pregar vivendo o que se prega. A vida de uma pessoa, em sua totalidade, pode ser a pregação mais eficaz de alguém que se esmera para andar cheio de Deus e pregar de fato o que ele vive e sente na profundidade da sua fé genuína e convicta do chamado divino.

Enfim, quando digo que viver é mais que pregar significa que a coerência entre o que se diz e o que se faz é mais impactante do que a mera proclamação das palavras. É a mensagem de que o exemplo de vida e a prática dos valores defendidos são mais poderosos do que palavras sem ação, e que viver aquilo que se prega é a forma mais forte de testemunho.

Quais são, de fato, as implicações de viver mais do que pregar? Viver o que se prega confere maior credibilidade e autoridade à mensagem. O comportamento se torna um exemplo inspirador, atraindo pessoas por meio do testemunho e não apenas por discursos.

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Um estilo de vida coerente com os ensinamentos tem um impacto mais profundo e duradouro nas pessoas e na geração. A conversão pessoal é gerada. Ao viver os princípios, há um crescimento pessoal e uma transformação na vida do indivíduo.

O exemplo divino é uma verdade exemplar. A vida de Jesus é frequentemente citada como o maior exemplo do verdadeiro evangelho, pois não havia discrepância entre o que Ele ensinava e como Ele vivia, sendo Ele a personificação do que pregava.

Por que a coerência é fundamental? Uma pessoa que prega algo que não vive pode ser vista como hipócrita. A prática transforma a mensagem e transmite lucidez da verdade. A ação em vez de palavras verifica o ato de praticar os valores e é vista como a verdadeira manifestação da fé ou dos princípios defendidos pelo evangelho de Jesus.

A ação prática enriquece a nossa espiritualidade. E, em certas situações, a ação prática de ajudar e apoiar o próximo pode ser mais importante do que apenas orar ou falar sobre ajudar. A relação entre pregar e viver deve ser lúcida. Viver e pregar não são ações opostas, mas devem ser unidas.

O ideal é que o que se prega seja vivido e o que se vive seja pregado. O crescimento do pregador caminha por aí. A vida de quem prega o evangelho deve ser um reflexo da mensagem que ele prega. É uma busca constante por uma transformação e um alinhamento com os próprios ensinamentos. Viver é mais que pregar. E pregar é mais, muito mais que palavras.


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