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quinta-feira, 4 de novembro de 2021

ELEIÇÕES 2022: CORONEL MONTEIRO REÚNE COM COMISSÃO EM S.J. DE RIBAMAR

 

Comissão do Aliança em Ribamar reúne com o Cel. Monteiro

Lideranças discutem apoio a Bolsonaro no município para 2022

 

Por Battista Soarez
(De São Luís – MA)

 

FOTOS: Battista Soarez | Integrantes da Comissão do APB-SJR - MA

A LIDERANÇA do Aliança Pelo Brasil (APB) em São José de Ribamar, Maranhão, reuniu, nesta terça-feira, 02/11, para tratar de assunto referente à conjuntura política no município bem como no estado. A reunião aconteceu com a presença do Coronel Monteiro, superintendente do Patrimônio da União (SPU-MA), acompanhado de apoiadores do governo Bolsonaro no estado.

Coronel Monteiro (SPU-MA), líder do Aliança Pelo Brasil no Maranhão

A abertura do encontro foi feita com a fala do bacharel em direito Dirlan Oliveira, presidente da Comissão APB-SJR, que enfatizou a importância da mobilização da Comissão do Aliança na cidade de São José de Ribamar.

— Todos nós, patriotas, temos o compromisso de trabalhar para a reeleição do nosso presidente. Porque a gente percebe que, apesar da popularidade do Bolsonaro, não vai ser tão fácil como se pode imaginar — disse Dirlan, fazendo alusão ao jogo político da esquerda.

Dirlan Oliveira, presidente da Comissão do APB-SJR

Dirlan explicou o papel do APB como uma organização brasileira de direita que luta pelos direitos à liberdade, pelos princípios da família tradicional e pelo conservadorismo em geral. Ser de direita é defender a diminuição da participação do Estado na sociedade como forma de reduzir a corrupção, garantir a liberdade individual e promover o desenvolvimento econômico. O foco principal é reeleger o presidente Jair Messias Bolsonaro para que esses ideais continuem sendo preservados na administração pública.

Durante a reunião, foi ventilado que as manifestações em favor do bolsonarismo têm se constituído um fenômeno político cada vez mais crescente. O Brasil tem reconhecido que a extrema direita vem ganhando proporções evolutivas com a ascensão da popularidade de Bolsonaro. Dirlan Oliveira explica que, a partir desse viés, os movimentos de direita no município de Ribamar discutem uma unidade a ser organizada e consolidada.

— O objetivo da nossa Comissão é consolidar as bases da direita aqui em São José de Ribamar. Essa direita já existe desde 2018, mas o nosso trabalho principal é unificar os grupos de direita, trazendo todos para uma só conjuntura e, assim, solidificar essa direita sob o comando do Coronel Monteiro que é o nosso líder, representante direto do governo Bolsonaro no Maranhão — pondera Dirlan, acrescentando que ele mesmo é o representante da direita no município.

Um dos focos da Comissão do APB em Ribamar é concentrar as atividades de trabalho nas comunidades necessitadas e atrair, segundo Dirlan, o desenvolvimento para o município.

— O segredo é fazer com que o município cresça. Se cada cidadão for bem de vida, teremos um município forte. E a gente tem de fazer com que isso aconteça — afirma ele.

Vários participantes fizeram pronunciamentos favoráveis ao apoio do presidente da República em todo o estado do Maranhão, defendendo a direita como protagonista dos valores cristãos, da Pátria, da família, da liberdade, do desenvolvimento e, enfim, de todos os valores e princípios que trazem a harmonia e o bem-estar social.

Por sua vez, a advogada Raquel Dourado analisa a liderança do Aliança em Ribamar, demonstrando o apoio incondicional ao presidente Jair Bolsonaro e ao Coronel Monteiro.

— Aqui está a representação dos ideais da liberdade, da justiça, da dignidade, da ordem e do progresso do povo brasileiro — enfatiza Raquel.

Ela ventilou, ainda, sobre os projetos do governo federal com os quais o município de São José de Ribamar foi contemplado.

— Ressaltamos, aqui, a Escola Municipal de Educação Cívico-militar e o Tiro de Guerra, que, sem dúvida, serão referências importantes no município — finaliza Raquel.

A reunião terminou com a fala do Coronel Monteiro que abordou, inclusive, sobre os entraves que o presidente Jair Bolsonaro vem enfrentando.

— Bolsonaro, após três anos de mandato, ainda não conseguiu governar. Por isso, temos que mudar o Congresso Nacional para que ele possa governar com mais tranquilidade — destacou Monteiro.

Coronel Monteiro é o líder do Aliança Pelo Brasil no Maranhão (APB-MA) e, em seu discurso, defende uma política séria, transparente, sem compra de voto e, acima de tudo, focada na população menos favorecida. Para ele, o desenvolvimento social e econômico no Maranhão tem que começar a partir da qualidade de vida das comunidades em geral. E isso tem a ver com uma boa articulação entre as políticas públicas.

— Essa preocupação começa com uma relação articulada entre educação e trabalho, partindo da necessidade de desenvolvimento de valores cooperativos entre crianças, jovens e adultos. Entendemos que isso facilitará as discussões a respeito da organização das atividades produtivas tanto na área urbana como na zona rural — ressalta Coronel Monteiro.

Para ele, a ideia da política do governo Bolsonaro é de que haja interação entre a sociedade e o governo para que, daí, sejam construídas políticas públicas de desenvolvimento. Na reunião em São José de Ribamar, Monteiro deixou claro que o trabalho da Comissão do APB no município tem gerado resultados positivos em função do movimento da direito em apoio ao governo de Jair Bolsonaro.

Monteiro ainda falou sobre a situação partidária no Maranhão que certamente definirá as diretrizes políticas a partir de agora, levando em consideração que as eleições de 2022 ainda não terão a participação do partido Aliança.

— Nosso partido será o PSC (Partido Social Cristão). Já conversamos com o deputado Aluízio Mendes (PSC-MA) e, conforme o que foi tratado, as coisas estão sendo encaminhadas para que até às eleições de 2022 tudo já esteja definido — conclui Monteiro.


domingo, 24 de outubro de 2021

MARANHÃO: CEL. MONTEIRO VISITA CHAPADINHA-MA

 

Coronel Monteiro visita o município de Chapadinha-MA

Acompanhado de sua equipe, superintendente do Patrimônio da União no MA diz que é preciso dar um basta em compra de votos

 

Por Da Redação
(Reportagem itinerante)

 

 

FOTOS: Battista Soarez | Cel. Monteiro reunido com lideranças da região de Chapadinha-MA

O SUPERINTENDENTE DO PATRIMÔNIO da União no Maranhão, Coronel Monteiro, visitou neste sábado, 23/10, o município de Capadinha, a 245 km da capital maranhense. Acompanhado de uma equipe de apoiadores do governo Bolsonaro, Monteiro foi recebido pelo capitão Eurico Morais, por empresários, líderes políticos e por representantes do agronegócio na região.

O encontro aconteceu na residência do capitão onde houve troca de bandeiras. Eurico entregou a Monteiro a bandeira de Chapadinha e recebeu do superintendente da SPU-MA a bandeira do Brasil. Em seguida, foi realizado o ato de hasteamento das referidas bandeiras.

Cel. Monteiro, Capitão Eurico e Vilson Ambrozzi: hasteamento de bandeiras

Na oportunidade, Monteiro reuniu com todos os presentes, inclusive com representantes de produtores de soja e lideranças locais. Após ouvir as falas de alguns dos participantes, ele falou sobre as atividades do governo federal no estado do Maranhão.

— O empenho do governo Bolsonaro visa o desenvolvimento e a melhoria da qualidade de vida das pessoas — diz Monteiro, acrescentando que o movimento de direita tem a responsabilidade de trabalhar em função de tempos melhores no estado.

Lideranças e empresários da região de Chapadinha-MA

Representante do governo federal no Maranhão, Coronel Monteiro também diz que enquanto o brasileiro não parar de vender seu voto, a corrupção política não terá fim. E explica que sua bandeira na política é lutar em favor de um país livre da corrupção para que a sociedade tenha liberdade e qualidade de vida. Somente uma total mudança na política fará com que o Brasil possa refrear as práticas ilícitas em detrimento da sociedade.

— Eu não sei fazer discurso. Eu sei externar revolta. Se vocês toparem (referindo-se ao eleitor), seremos todos revoltados. Se não toparem, permaneçam como estão — destacou o superintendente da SPU-MA.

Cel. Monteiro: "É preciso parar de vender votos e dar um basta na corrupção".

Com esse pensamento, Monteiro quer deixar claro que a corrupção na política brasileira desestabiliza as instituições governamentais, compromete recursos públicos, refreia o desenvolvimento econômico e social, distorce investimentos e destrói a competitividade nas transações de negócios tanto nacionais como internacionais, além de discriminar pequenas e médias empresas.

— Precisamos conscientizar a população maranhense e a nação brasileira como um todo a este respeito e entendo que precisamos somar com o Coronel Monteiro nesta missão de fortalecer os movimentos de direita no Maranhão — concorda o escritor, jornalista e pastor Battista Soarez, que também fez parte da equipe que acompanhou Monteiro na viagem a Chapadinha.

Patriotas seguram a bandeira brasileira

Soarez é editor do blog Leitura Livre e, ao longo de sua carreira jornalística, vem combatendo, com seus escritos, a corrução política no país. Por causa desta bandeira na sua carreira intelectual, o escritor já ganhou várias homenagens como, por exemplo, na Câmara de Vereadores de São Luís, na Assembleia Legislativa do Maranhão e o Prêmio Nacional Areté de Literatura, no qual foi finalista em 2008, em São Paulo, quando concorreu com mais de trezentos autores nacionais e estrangeiros, ficando em 2º lugar, com a obra A Igreja Cidadã.

— Me tornei parceiro do Coronel Monteiro nesta missão porque vi nele honestidade, seriedade, compromisso e absoluta vontade política na luta por um Maranhão melhor, livre da corrupção — pondera o jornalista.

Reunião na casa do Sr. Haroldo em Itapecuru Mirim.

No seu discurso, Coronel Monteiro enfatiza que o Maranhão precisa urgente de fazer uma reflexão acerca de sua mudança de posturas no método de fazer política. Nas últimas décadas, o Brasil apresenta casos expressivos de corrupção e lavagem de dinheiro. As injustiças se proliferam como um tsunami de lamas, sufocando a saúde econômica da sociedade e assassinando o desenvolvimento do país.

Na reunião de Chapadinha, o Coronel Monteiro defendeu o desenvolvimento econômico e social, principalmente da população menos favorecida. Pois, segundo denota, é possível trabalhar uma dialética nivelada entre a classe empresarial, a classe trabalhadora e a comunidade carente no âmbito de um desenvolvimento que seja ideal para todos.

Representantes do movimento da direita em Chapadinha seguram a bandeira nacional

Na sua fala, Monteiro defendeu, também, o agronegócio, por entender ser uma política importante para a economia brasileira, principalmente nos estados do Norte e do Nordeste. “Tanto o grande como o pequeno produtores são importantes para a nossa economia”, avalia.

Além da comitiva do Coronel Monteiro, estiveram presentes na reunião nomes importantes do empresariado da região como, por exemplo, Marcelo Porto, Neto Pontes, Pastor Pascoal, o secretário do Meio Ambiente Márcio Teixeira, o presidente da ABESQMA Euclides Filho e o presidente do ProSoja, Vilson Ambrozzi, que falou em nome dos demais produtores de soja da região.

— Muita gente fala mal da soja, mas, hoje, a soja está presente até na ração do gado de corte, que abastece a mesa do consumidor — explica Vilson.

Na comitiva do Coronel Monteiro estiveram presentes a Profa. Izabel Monteiro, o Sub-Tenente Fabiano, o jornalista e pastor Battista Soarez, o empresário e pastor Alessando Rezende, o administrador Jefferson Couto e o Sr. Santana.

Vilson Ambrozzi, presidente do ProSoja, fala da importância da soja no MA

Na avaliação dos participantes, a reunião com o Coronel Monteiro foi produtiva, porque sempre é um aprendizado ouvir uma pessoa com tanta experiência. O empresário Marcelo Porto também defendeu a valorização do agronegócio, desde o pequeno ao maior produtores.

— O agronegócio, feito com a visão de preservação do meio-ambiente, é importante para a região. Entendo, também, que está faltando investimento em saneamento básico. E o povo precisa se libertar do comunismo — ponderou.

O empresário e pastor Alessandro Resende finalizou pontuando a importância do movimento dos patriotas e conservadores dos princípios e valores éticos da sociedade.

— Sinto grande prazer em participar deste movimento patriota como empresário e pastor. Faremos nossa parte na luta contra o comunismo globalista, já entranhado no Maranhão. É preciso repaginar as estruturas políticas da sociedade — conclui pastor Alessandro.

No retorno para São Luís, Monteiro parou em Itapecuru Mirim, onde reuniu com o empresário Heraldo, num café da tarde na sua residência. Na ocasião, a conversa com Heraldo girou em torno do cenário político na região.

 

sexta-feira, 22 de outubro de 2021

ARTIGO: NOVA ORDEM MUNDIAL — Pr. Battista Soarez



OPINIÃO 

Projeto NOM: para onde estamos sendo conduzidos?

 

Por Pr. Battista Soarez
(Escritor, jornalista e teólogo)

 

Foto: Divulgação / Internet

RECENTEMENTE, gravei um áudio — uma pregação de cunho espiritual — sobre a Nova Ordem Mundial (NOM), um contexto político, econômico e militar que, do ponto de vista geopolítico, envolve os Estados no plano internacional. A Nova Ordem Mundial surgiu depois da queda do Muro de Berlin, fato por demais conhecido que ocorreu em 1989. Termina, com isso, a Guerra Fria, um período de tensão política que ocorreu logo após a Segunda Guerra Mundial. Isto durou de 1945 a 1991. A partir de então, novas configurações começaram a se processar, num contexto geopolítico, como uma dialógica sofisticada no âmbito de forças secretas globalistas, com tons bíblico-escatológicos.

No meu áudio, tudo o que fiz foi mostrar, sem muitas delongas, simplesmente os fatos geopolíticos que estão descortinando o horizonte para o qual a humanidade está sendo conduzida sem percepção do que isso significa. Inclusive, houve um rapaz, dizendo-se acadêmico de ciências sociais (com certo amadorismo simplista), que está totalmente embevecido pelas “vantagens” da evolução moderna.

Um professor da área de física quântica fez um longo comentário querendo ser convincente sobre o estado mental da pessoa que está possuída ou sob influência do diabo.

— Demônio é uma questão de estado mental da pessoa — disse ele, dando entender que o demônio não existe.

De fato, ele quis dizer que a possessão demoníaca é explicada de acordo com o estado metafísico da mente humana, no que concerne à existência ou inexistência do diabo e das forças do mal. Outro mestre, dizendo-se PhD, me fez entender que ele não crê mais em nada, demonstrando um grau de impaciência intelectual sem precedente, a ponto de admitir que não ouviu o meu áudio todo. Mesmo assim, começou a me detonar, emitindo “opinião” sobre mim totalmente fora do contexto.

E ainda outro, com sérios sintomas de fixação de ideias — fraqueza intelectual que impede a pessoa de mudar de opinião, em razão de determinada incapacidade de flexibilidade — disse claramente que não acredita em pastor, em palestrante, nem em escritor. E que o único palestrante em quem ele acredita é o Dr. Lair Ribeiro. Logo, está clarividente que esse cidadão não ouve mais nada, não lê mais nada e, portanto, ficou totalmente incapaz de aprender mais alguma coisa na vida. Ou seja, sua mente parou no tempo. Cansou. Estagnou. Cauterizou-se na soberba das letras.

Minha mensagem, portanto, não serve para esse tipo de mentalidade. Não perco meu tempo falando, escrevendo ou pregando para tal tipologia intelectual. Aliás, quando a intelectualidade chega a esse nível de maturidade, morre. É como uma fruta que passou de madura e apodreceu. Não tem mais sabor degustável. É como o sal, citado por Jesus em Mateus 5.13, que se tornou insípido. E para nada mais serve, a não ser para, lançado fora, ser pisado pelos homens.

No meu áudio, apenas situei que as forças do globalismo estão levando a humanidade para uma unificação absolutista politicoeconômica mundial, e que isso já não é mais uma questão de crença religiosa e, sim, de fatos. Apenas trabalhei informações jornalísticas, mas que têm fundamentos bíblicos, principalmente pela ótica ou lógica de Apocalípse 13. Mas, quanto a isto, não vou entrar no mérito escatológico. Somente no aspecto geopolítico que, numa visão apocalíptica, diz respeito ao espaço estabelecido para o domínio dos Estados Unidos como potência política e militar. E tudo começa por aí. A bipolaridade capitalismo X socialismo deixou de existir.

Por conseguinte, por conta da globalização, expandiram-se as transações econômicas, surgindo novos blocos. Aí, então, alguns países se destacaram nesse cenário como, por exemplo, Japão e Alemanha. O que devemos entender é que, do ponto de vista geopolítico-apocalíptico, a lógica do mundo moderno atual vislumbra que a Nova Ordem Mundial é caracterizada pela unipolaridade nas áreas política e militar e pela multipolaridade na economia.

Seguindo essa lógica, a NOM descortinou uma necessidade de reclassificar a hierarquia entre os Estados Nacionais. Portanto, os que se classificavam como países de primeiro, segundo e terceiro mundo, conforme o desenvolvimento socioeconômico, passaram a ser chamados de países do norte (os países desenvolvidos) e os países do sul (os países subdesenvolvidos).

Minha intenção, nesta matéria, é esclarecer — não é meu objetivo convencer ninguém — que a NOM é uma realidade, crendo a pessoa ou não. Portanto, a Nova Ordem Mundial, o espaço geopolítico e o fenômeno da globalização estão interligados. Em função disso, devemos buscar a compreensão dos fatos que giram em torno desse assunto. Os meus críticos precisam observar as mudanças na hierarquia internacional e, então, conhecer mais sobre a “guerra ao terror” e ver o que isso tem a ver com a sequenciação a partir do mundo atual.

Depois dos dois fatores históricos mencionados acima — a queda do Muro de Berlin e o fim da Guerra Fria — o mundo passou a formatar nova configuração política e, com isso, os cenários mundiais ganharam proporções complexas que, para quem é teólogo e escatologista, vão sendo decodificadas conforme a hermenêutica da visão que o apóstolo João teve na Ilha de Patmos ao escrever o livro de Apocalipse. Não adianta querer entender isso pelo olhar da ciência quântica. Mas a ciência quântica ajuda quando ela reconhece os parâmetros bíblicos no âmbito de suas análises. Mas vou deixar esta questão escatológica para outro momento.

Pois bem, se antes o mundo tinha uma ordem bipolar (capitalismo versus socialismo), depois da guerra fria passou a ser unipolar, uma vez que os Estados Unidos mantinham a soberania do poder militar. Sabe o que isso significa? Significa que havia baixa possibilidade de outro país ter qualquer tipo de rivalidade com eles, vendo as coisas pela lógica militar.

Por conseguinte, a Nova Ordem Mundial traz, agora, mais uma nomenclatura: a multipolaridade. Aqui se diz que o poderio militar deixou de ser o principal critério para estabelecer a potencialidade de um país. Agora, o que prevalece é o poderio econômico. E, nesse prisma, surgiram novas frentes geopolíticas para rivalizar com os Estados Unidos como, por exemplo, Japão, União Europeia e China.

Finalmente, um novo conceito surge no contexto da Nova Ordem Mundial: unimultipolaridade. O que é isso? Este conceito engloba a supremacia militar e política norte-americana e os múltiplos centros de poder econômico. Neste caso, enfim, a Nova Ordem Mundial caracteriza-se pela unipolaridade nas éreas militar e política e pela multipolaridade na economia. Logo, fica evidente que a nova ordem mundial estabelece o contexto das relações políticas e econômicas internacionais de poder. A divisão do mundo entre “norte” e “sul” chama a atenção para uma configuração globalista de fenômenos internacionais, que culminará com a implantação de um governo mundial autoritário. E aqui entram várias questões, inclusive a questão da corrupção da visão espiritual.

Segundo autoridades em consultoria no campo da geopolítica e da geoeconomia, os líderes da NOM governarão o mundo — forças elitistas secretas estarão em cena — mediante brutal corrupção e escravização de pessoas. Será um controle total. O sistema corrupto convencerá as pessoas de que elas serão mais felizes se abrirem mão de sua própria liberdade e de sua responsabilidade. Nas palavras de Nicholas Hagger, um escritor investigativo experiente que testemunhou a revolução cultural na China, um ditador autoritário transformará “pedras em pão para alimentá-los, os escraviza com milagres e governa todos os reinos da Terra...” (Nicholas Ragger. A Corporação: a história secreta do século XX e o início do governo mundial do futuro. São Paulo: Cultrix, 2009, p. 314). Mas, sobre este assunto, falarei no próximo artigo. Até lá.

sexta-feira, 15 de outubro de 2021

ARTIGO DE OPINIÃO - RAYLANE CÂMARA

 DIA DO PROFESSOR

Railane Câmara
(202104192185. Acadêmica do Curso de Direito na Universidade Estácio de Sá - São Luís/MA.)


Parabéns ao docente, mestre, catedrático, instrutor, preceptor, formador, mentor, orientador, pedagogo, titular, afinal todos são Professores.

No dia 15 de outubro da era cristã, no Brasil, comemora-se e homenageamos os professores, tendo em vista que é data mundial de celebração a estes profissionais por conta da proclamação feita pela UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência, e a Cultura que na qualidade de agência especializada das Nações Unidas – ONU se preocupou em parceria com a OIT - Organização Internacional do Trabalho, recomendar em 05 de outubro de 1966 a aprovação para que nos países integrantes da ONU celebramos esta data em homenagem aos professores.

No Brasil, o dia do professor foi criado para homenagear aquele que tem importância no desenvolvimento de todos os seres humanos, tratando-se, nesta ocasião, de um feriado escolar, contudo foi Dom Pedro I, que em 15 de outubro de 1827, como Imperador do Brasil decretou uma Lei Imperial criando o Ensino Elementar no Brasil, ou seja, escola de Primeiras Letras.  

O Estado de São Paulo foi onde quatro professores começaram a organizar um dia para celebrar esta data. Assim, tornou-se oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal Nº 52.682 de 14 de outubro de 1963 pelo Presidente João Goulart, e o primeiro Ministro da Educação Paulo de Tarso. 

O que se entende nesta ocasião é buscar homenagear os educadores e destacar o importante papel destes profissionais na formação dos seres humanos.

A meu sentir, os professores são homenageados porque participam da formação de uma pessoa, na Educação Infantil, no Ensino Fundamental, no Ensino Médio ou no Ensino Superior, porém a data é comemorada em diferentes dias, em diversos países, apesar de termos os helenistas como os primeiros professores da história, de modo que atualmente ser professor e educador é viver intensamente o tempo, tendo consciência e responsabilidade por ser responsável por estimular o prazer de compreender, descobrir, construir o conhecimento, curiosidade e autonomia do discípulo aluno.

Por fim, é necessário informar que a palavra professor vem do latim professus, significando aquele que declarou em público. Então, pela etimologia do vocábulo temos como certo a razão de ser esta data 15.10 comemorativa àquele que no processo do ensino aprendizagem atua com denodo, sempre voltado para a construção de uma sociedade melhor.

                 

                           Imagens de alguns colegas acadêmicos.

terça-feira, 12 de outubro de 2021

Turiaçu-MA: Quilombo Campo Grande realiza desfile turbante

 

Quilombolas de Turiaçu-MA fazem 1º Festival de Desfile de Turbante

Com a presença do Cel. Monteiro, superintendente da SPU-MA, evento marca momento de manifestação da cultura afrodescendente

 

 Por Battista Soarez
(De São Luís – MA)

  

FOTOS: Battista Soarez | Modelos do 1º Festival de Turbantes de Campo Grande

A COMUNIDADE QUILOMBOLA de Campo Grande, a 29 quilômetros da estrada que liga os municípios de Turilândia e Turiaçu, Maranhão, realizou o 1º Festival de Desfile de Turbante no último sábado, dia 09 de outubro de 2021. O evento contou com a presença do Coronel Monteiro, superintendente do Patrimônio da União (SPU-MA) e sua comitiva.

Entre os que acompanharam o superintendente, estavam o tenente Fabiano Brandão, o advogado Dr. Melhem Saad, o médico Dr. Robert Dourado, a pedagoga Izabel Monteiro, a Dra. Fabiana Cutrim, o Adm. Jefferson Couto, a psicóloga Valdirene Chagas, o pastor Carlos Chagas, o jornalista e pastor Battista Soarez, o empresário e pastor Alessandro Rezende e ainda os empresários Zé Antônio e José Raimundo.

O evento reuniu cerca de 300 quilombolas de vários povoados do entorno de Campo Grande. Na oportunidade, a comunidade recebeu uma máquina agrícola para melhorar o desenvolvimento das atividades rurais na região. A máquina servirá tanto para a comunidade de Campo Grande como para produtores de outros povoados vizinhos.

“Eu fiquei encantado. Qualquer pessoa que chega aqui se surpreende com esse vigor, com essa vontade de viver e disposição do povo. O sorriso no rosto das crianças aos adultos. É contagiante. Isso, então, cria na gente o compromisso e uma obrigação de contribuir de alguma forma, por mais simples que seja, trazendo equipamentos, uma cozinha comunitária, ou seja, trazendo qualquer coisa. Mas temos que sair do nosso ócio e fazer alguma coisa para mudar essa realidade social que hoje a gente encontra no Maranhão”, enfatiza Coronel Monteiro.

Modelo quilombola desfilando na passarela do Turbante


Coronel Monteiro: "Nunca vi algo igual. Deixa a gente contagiado".


A pedagoga Izabel Monteiro ficou impressionada com a qualidade do desfile

O médico Dr. Robert Dourado aprecia a cultura quilombola.

O empresário e pastor Alessando Rezende acredita que é preciso investir nas comunidade rurais

Cleidiane Roxo, tenente Fabiano Brandão, profa. Izabel e Cel. Monteiro.

Cel. Monteiro reunido com a Comissão de Políticas Sociais Quilombola local.

Dra. Fabiana Cutrim se identificou com a cultura do lugar.

O advogado Dr. Melhem Saad vê grande potencial nos jovens quilombolas

Cel. Monteiro e sua esposa, a profa. Izabel Monteiro

Jovens demonstram habilidade na dança do reggae.

Valdirene Chagas e o pastor Carlos Chagas fazendo oração na abertura do evento.
Comunidade Quilombola de Campo Grande Turiaçú realizou encontros de comunidades
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