Votação da LDO é mais uma vez adiada
Por falta de acordo na liberação de
emendas para os partidos da oposição, foi adiada mais uma vez a votação da LDO
(Lei de Diretrizes Orçamentárias) pelo plenário do Congresso Nacional. O
relatório final, apresentado pelo senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE),
ainda tem que ser votado pela Comissão Mista de Orçamento, mas os partidos de
oposição conseguiram obstruir a reunião do colegiado e forçar o encerramento
dos trabalhos por falta de quórum.
Relatório do senador Antonio Carlos Valadares ainda não foi votado pela Comissão de Orçamento |
Sem votar a LDO, o Congresso não pode
entrar em recesso, previsto para começar no dia 18. Como o quórum costuma ser
baixo nas segundas-feiras, uma nova tentativa de votação da LDO só deve ocorrer
a partir de terça.
Durante todo o dia, os líderes da
base aliada e da oposição negociaram para tentar viabilizar um acordo, o que
acabou não ocorrendo. Os partidos de oposição adotaram a postura de obstruir os
trabalhos sob o argumento de que o governo está usando as emendas parlamentares
como “instrumento eleitoral”.
“Nós não solicitamos nada, não
propusemos nada. Quem propôs (a liberação de emenda) foi o governo, e quem não
cumpriu foi o governo. Agora o que estamos levantando, é um ponto que tenho
colocado em todos os meus pronunciamentos, que o governo está usando o
Orçamento e o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) como ferramentas de
campanha eleitoral”, disse o vice-líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado.
Acordo
A oposição cobra o cumprimento de um acordo proposto pelo governo que, segundo os próprios partidos de oposição, previa a liberação de R$ 1 milhão em emenda na área da saúde e R$ 1,5 milhão de diversos outros ministérios, até a última terça-feira, para cada parlamentar da oposição, além da liberação dos restos a pagar até hoje.
Acordo
A oposição cobra o cumprimento de um acordo proposto pelo governo que, segundo os próprios partidos de oposição, previa a liberação de R$ 1 milhão em emenda na área da saúde e R$ 1,5 milhão de diversos outros ministérios, até a última terça-feira, para cada parlamentar da oposição, além da liberação dos restos a pagar até hoje.
Os líderes da base
argumentam que não há tempo hábil para que esses valores sejam liberados no
prazo que a oposição está cobrando.
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