Desaparecimento de mulher em
Alcântara continua um mistério
O desaparecimento de Alexandrina Garcia
Costa, de 36 anos, continua sendo uma incógnita para a cidade de Alcântara.
Alexandrina desapareceu desde a madrugada de domingo para segunda-feira, 20 de
novembro. Para parentes, vizinhos e moradores da cidade o mistério pode estar
segredado no marido, conhecimento como Cleiton.
Alexandrina, carinhosamente
chamada de Lilika, desapareceu na madrugada de domingo, 19 de novembro, após ser
vista andando de moto com o marido em vários lugares em Alcântara. A nossa
reportagem esteve no Bar do Naildo,
depois de receber informação de que, no domingo à noite, Alexandrina e o marido
Cleiton estiveram naquele estabelecimento por volta da meia-noite.
Naildo, o dono do bar, é primo de
Alexandrina. Ele disse a este jornalista que o casal ficou durante um bom tempo
no bar. “Os dois chegaram aqui por volta das 22 horas numa moto. Cleiton
pilotando e Alexandrina na garupa. Ele foi mais ali à frente, fez o retorno e
estacionou a moto com a frente virada para o centro da cidade. Pediram algumas
cervejas. Alexandrina não bebeu. Apenas pediu um saquinho de pipoca e comeu. Cleiton
bebeu com outro amigo, que saiu logo depois. Por volta da meia-noite e 30
minutos, eles pediram a conta. O valor deu R$ 37,50. Alexandrina abriu a bolsa,
tirou o dinheiro e pagou a conta”, relata Naildo. Foi a última vez que Lilika,
como era conhecida, foi vista.
Segundo informação da família,
Cleiton só foi à casa da mãe de Alexandrina na quarta-feira, 22, à noite,
apesar de ela estar desaparecida desde domingo, 19. “Ele chegou aqui e
perguntou se ela havia ligado”, informou Fran, irmã de Alexandrina. Isso foi muito
estranho, conta ela.
Alexandrina era funcionária de um
hotel da cidade e por não aparecer ao trabalho, o patrão estranhou e foi saber
o motivo. A partir daí começou o desespero da família, dos amigos e da
população.
Segundo informações, o marido, Cleiton,
vinha brigando muito com a esposa ultimamente. E apareceu com arranhões pelo
rosto. Um boletim de ocorrência foi registrado na delegacia de Alcântara,
mas a polícia não tem demonstrado muito empenho em esclarecer os fatos, segundo
reclamação da população e de familiares da mulher desaparecida.
De acordo com familiares, Lilika
teria enviado uma mensagem ao filho na quinta-feira (23), por volta das 7h da
manhã e de lá prá cá ninguém mais recebeu informações. O celular de Alexandrina
está fora de área. As pessoas ligam, mas cai em caixa postal, como se estivesse
desligado. Há informações de que o celular foi rastreado e constatado que ele
se encontra dentro de Alcântara.
Na suposta mensagem recebida pelo
filho, a mãe dizia que iria embora com um outro homem, mas a família acha isso estranho,
porque esse não era o perfil da índole de Lilika. “Ela era muito ligada à
família. Ela jamais faria uma coisas dessas”, duvida a irmã Fran.
O marido de Alexandrina foi preso no dia 27, após manifestação de familiares e populares. Ele é o principal suspeito do desaparecimento da esposa, principalmente pelos detalhes das investigações jornalísticas que serão publicadas no momento oportuno.
O marido de Alexandrina foi preso no dia 27, após manifestação de familiares e populares. Ele é o principal suspeito do desaparecimento da esposa, principalmente pelos detalhes das investigações jornalísticas que serão publicadas no momento oportuno.
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