CIÊNCIA E FÉ
Crença a partir da realidade
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Por: Ruth Bancewicz
Tradução: Moisés Lisboa
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FOTO: Divulgação/Internet | É possível um diálogo entre ciência e fé? |
NOSSA IMAGINAÇÃO é
uma ferramenta fundamental para a criatividade. Organizamos e examinamos nosso
conhecimento, testamos cenários e pensamos no futuro. Transitamos facilmente
entre o mundo material e um mundo imaginário de pensamentos e memórias. Testamos
ideias contra a realidade, descartando aquelas que não são realistas e
rejeitando cenários que não funcionarão direito. No final, formulamos maneiras
de compreender o mundo que levam em consideração o maior volume de dados
possível.
Esse processo é similar tanto para a ciência quanto para a
fé. Ambos os casos envolvem a integração de evidências e experiências para
obter um modelo de como o mundo funciona, embora em níveis diferentes: um
restrito e detalhado; o outro, geral e abrangente.
O treinamento científico pode nos ajudar a usar nossa
imaginação de forma mais frutífera, testando nossas ideias contra a realidade —
desde que nós não percamos de vista o fato de que a fé cristã vai muito além
dos dados científicos. Temos que aprender a olhar além dos campos acadêmicos
que escolhemos, considerando também a metafísica, os relacionamentos, a
escritura, a experiência espiritual e muito mais.
Os cientistas também podem experimentar a própria matéria da
criação e compartilhar a alegria do Criador, já que descobrimos coisas que
nenhuma outra pessoa na terra havia visto antes. Todos nós achamos certas
coisas belas em nossos trabalhos e algumas delas são belas até mesmo para
outras pessoas.
Existem grandes belezas de forma e cor. Organização e padrões
regulares, ou até mesmo uma simplicidade elegante em nossas equações. Algumas
pessoas apreciam técnicas particulares, organismos ou formas de apresentar dados.
Para C.S Lewis, a beleza apontava para a fonte de toda beleza que pode ser
encontrada em Deus.
Muito interessante o artigo, me permita dizer no entanto que no meu entendimento a ciência vai alem da fé, pois que esta está limitada a capacidade de crença que por sua vez é efeito do alimento que o individuo recebe para manter e dinamizar a crença. Gostei. parabéns!
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