ELEIÇÕES 2022
Por que estou entrando na vida pública
Pr. Battista Soarez | Quarta-feira 06/04/2022, 15h47
Battista Soarez | FOTO: Roney Costa |
FOI DIFÍCIL TOMAR A DECISÃO de aceitar ser
pré-candidato a deputado nas eleições de 2022. Nunca passou pela minha cabeça a
ideia de entrar para a vida pública, apesar da minha militância na política
como jornalista, consultor e assessor parlamentar. Pois, para ser bem franco,
sinto-me satisfeito como escritor, jornalista e professor universitário. Sempre
achei que dedicar-se à formação de agentes de transformação social é mais produtivo
do que ser político. Como educador, escritor e jornalista, sou formador de
opinião e consigo influenciar pessoas com aulas, palestras e produzindo textos
que têm alcançado milhares de pessoas no Brasil e em outros países. Acredito
piamente na formação de pessoas para desempenharem a missão de construir a
sociedade com o poder das ideias postas em prática. Mas vi que, ao chegarem lá,
algumas delas, em vez de transformar, se transformam, fazendo tudo diferente do
que ensinei como professor.
Então, diante
disso, decidi pensar mais objetivamente e aceitar colocar meu nome à disposição
e trabalhar em prol daquilo em que acredito. E faço questão de, neste artigo,
explicar a razão pela qual estou entrando para a política.
A primeira
dificuldade que tive em aceitar ser político foi em razão da questão
partidária. O partidarismo, como a ideologia, divide, cria rivais, exclui
pessoas e cria inimizades deliberadas. E eu, como homem de Deus e pastor, não
posso fazer nada disto. Tenho de fazer tudo ao contrário: juntar, criar
admiradores, fazer discípulo, incluir pessoas e ser amigo de todos. Logo,
tenho dificuldade com a palavra “divisão”, “partidarismo” etc. E, portanto, não
foi fácil decidir entrar num partido. Mas, ao tomar esta decisão, como
pré-candidato, pensei em esclarecer os seguintes pontos:
1. Estou entrando para a vida pública não para
brincar, mas para trabalhar a partir dos ideais de uma justiça social
integrativa. Portanto, não vou fazer política, mas criar e defender políticas.
Políticas públicas para o desenvolvimento e bem-estar social coletivo e das
pessoas no Maranhão.
2. Política, na minha concepção, não é um
cenário de ringue, nem arma para fazer e combater inimigos. Pois a Bíblia
ensina que o “outro” é “o meu próximo”. Para mim, consequentemente, política é
instrumento de transformação e construção social. Sendo assim, o poder que a
política nos proporciona não deve ser usado para destruir pessoas, e sim ousado para
transformar situações deprimentes da realidade social.
3. Não serei político que, depois de eleito, some e só aparece depois
de três anos para pedir votos. Político tem de trabalhar durante quatro anos de
mandato. E isso é o que farei. Uma das minhas profissões é projetista social.
Sou aquele profissional que faz o projeto para captar recursos e levar aos
beneficiários, isto é, às comunidades sociais. E isso a qualquer tempo. Sempre
fiz isto, sem ser político.
Portanto, como
cidadão, o meu papel sempre foi trabalhar a partilha de políticas sociais — que
é como chamamos as atividades de transformação social nas comunidades — por
meio de conhecimentos, atividades producentes e competências necessárias à
evolução da sociedade em geral, nos diferentes níveis. Como político,
trabalharei o apoio coletivo em forma de mutualidade e sinergia favorável ao
desenvolvimento de municípios, comunidades e indivíduos maranhenses.
Desta maneira,
ao lado de pessoas que realmente trabalham — como, por exemplo, o deputado
federal Josimar Maranhãozinho (PL-MA) e a deputada estadual Detinha (PL) — irei
trabalhar ainda mais a criação de valor agregado bem como a melhoria de
eficiência e eficácia mediante a partilha em nível de estado por meio de apoio
mútuo em favor das necessidades locais e do crescimento econômico e social no
Maranhão.
Nesta perspectiva,
visualizo a promoção da compreensão regional, a cooperação, a harmonia e a
aceitação da diversidade cultural entre os municípios, regiões e localidades.
Este é um aspecto extremamente positivo para se praticar a política de
oportunidades.
Por que o
PL? Por que Josimar e Detinha?
Antes de me
filiar a um partido político, avaliei muito a sua filosofia partidária, social
e econômica (no sentido de pensar a distribuição de renda entre indivíduos). O
partido liberal (PL) é um partido de direita conservador no que diz respeito ao
método científico de governabilidade, isto é, no que concerne ao modo de lidar com
a realidade social e, assim, cuidar de pessoas.
Desta forma, a
filosofia política do PL procura estabelecer, de fato, uma ordem constitucional
que presa pelas liberdades individuais, como a liberdade de expressão e a
liberdade de associação. Neste prisma, portanto, entende-se que o poder
judiciário deve ser independente e o julgamento deve ser por meio de um júri
popular. O PL é a favor da abolição dos privilégios aristocráticos, das regalias
políticas.
Este pensamento,
presente na filosofia política do partido, deixa o parlamentar livre para
trabalhar as potencialidades e recursos locais no sentido de promover as
culturas e criar políticas públicas e sociais para fomentar o desenvolvimento
socioeconômico e, assim, dirimir as mazelas sociais do meio do povo,
principalmente nas localidades mais carentes. A baixada, por exemplo, é
potencialmente rica de recursos naturais, com uma cultura agrícola promissora. E
por que o povo é pobre? Porque falta um olhar político-social para as
localidades, parcerias e investimento. O PL reúne muitos pontos positivos que
favorecem o parlamentar trabalhar livremente, criando políticas públicas e
viabilizando recursos para que haja de fato exequibilidade nos projetos de
desenvolvimento.
E isto é,
finalmente, um pouco dos motivos, dentre outras coisas, que me levaram a estar
no grupo do PL juntamente com Josimar de Maranhãozinho e Detinha. Pois, de
fato, é o que vejo sendo realizado por eles. Josimar é um homem, um político,
focado em seu trabalho. E quem trabalha não tem tempo para falar mal de
ninguém. Só quem fala mal do outro é quem não trabalha porque não tem
inteligência social, nem política para tal. Nunca vi Josimar articulando queda
de ninguém. Pelo contrário, sempre o vejo planejando, executando e cercado de
pessoas, concentrado nos seus projetos e visitando cada município onde ele tem
reduto político. Sempre o observo e vejo nele um homem dedicado em cumprir sua
palavra.
Em razão destas
e outras coisas positivas é que resolvi entrar no grupo de Josimar
Maranhãozinho exatamente porque a minha visão é de coletividade, mutualidade e
companheirismo.
Assim sendo,
estou entrando para a vida pública exatamente para trabalhar e desenvolver a
visão que Deus tem me dado. Visão de sociedade. Visão de desenvolvimento. Visão
de fomento das políticas públicas. Visão, enfim, de cuidar de pessoas e a elas
fazer justiça. Os projetos que criei e os livros que escrevi e escrevo sempre
tiveram e têm o viés de promover o desenvolvimento humano. Tanto a coletividade
quanto o bem-estar de cada indivíduo. Foi isto que vi no deputado federal
Josimar. E por isso o escolhi como parceiro de caminhada política. A história
que a gente promove pelo bem comum é a finalidade em que se acredita.
Consideram-se, aqui, as necessidades das populações locais e a ascensão da
sociedade civil com todas as prerrogativas da cidadania. Seus direitos e
deveres.