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segunda-feira, 13 de novembro de 2023

P O L Í T I C A
GUIMARÃES PODE EMPLACAR SURPRESA NAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2024
Dulcídio Junior vem como pré-candidato a prefeiro, tendo como vice o jovem Ricardo Gama
Ricardo Gama (à dir. e Lobão Filho) / Foto: Arquivo pessoal 

A CIDADE DE GUIMARÃES pode emplacar surpresa nas eleições municipais de 2024. Dulcídio Junior é pré-candidato a prefeiro, levando como vice na sua chapa o jovem ativista Ricardo Gama.

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Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão 

Com isso, grandes renovações poderão vir por aí. "Queremos o melhor para todos os vimarenses. Em 2024 teremos a oportunidade de mudança", disse Ricardo ao Leitura Livre.

Ricardo Gama vem desempenhando um efetivo trabalho no município de Guimarães, além de ser um jovem humilde, sincero e de família honrada.

Segundo ele, o seu apoio político vem de nomes como o do empresário e ex-senador Lobão Filho, e do Dr. Lahesio Bomfim, ex-prefeito de São Pedro dos Crentes e candidato a governador do Maranhão nas eleições de 2022.

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quarta-feira, 1 de novembro de 2023

O P I N I Ã O
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Por Battista Soarez
(Jornalista e escritor)
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FINADOS
Reflexão para a eternidade

Após a morte, segue-se o juízo | Foto: Divulgação/ Internet.

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NESTE 2 DE NOVEMBRO, data em que é comemorado o Dia de Finados, muita gente corre para o cemitério com a finalidade de rezar e acender velas para seus entes falecidos. Mas será que adianta interceder pelos mortos, uma vez que a Bíblia deixa claro que o problema da eternidade tem que ser resolvido somente enquanto se tem vida?

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É importante pensar na morte como passagem para a vida eterna. Uma eternidade que se explica pelo prisma da teologia bíblica. Mas também é importante pensar na vida presente. Uma vida que, sendo passageira, se explica apenas pelo que vemos, sentimos e vivenciamos. A vida terrena, no entanto, está relacionada com a vida eterna. E a maioria das pessoas não leva tão a sério o que isso significa.

Foto: Divulgação/Internet 

A Igreja Católica educou as pessoas no mundo inteiro sobre o fato de que o 2 de novembro é o dia de fazer visita ao cemitério, rezar pelas pessoas que marcaram a existência familiar, comunitária, social e na unidade com Deus e com a Igreja. Mas será que adianta rezar e acender velas para quem já morreu e não fez sua escolha pela salvação enquanto estava vivo?

A morte faz parte da natureza humana. É o fim do estado de atividades funcionais do ser humano. As funções vitais do ser humano, como em todos os viventes, são um ciclo que tem começo, meio e fim. Isso gera em nós, humanos, uma coisa fundamental: a certeza de que, um dia, cada um de nós morrerá. Mas e a certeza da salvação? Qual o destino da sua alma após a morte? Esta é a mais importante pergunta da existência e a maior dúvida do ser humano. E apenas uma decisão na vida eliminará esta dúvida: a decisão de confessar Jesus como Senhor (Rm 10.8-10).

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A verdade é que ninguém gostaria de morrer. A morte é uma arbitrariedade da existência. A morte das coisas e dos seres humanos é a certeza de que todas as pessoas passarão com os seus orgulhos, vaidades, prepotências, dinheiro e riquezas.

Diante disso, de nada adiante rezar pela alma de quem não quis tomar sua decisão por Cristo enquanto tinha vida. A salvação se conquista enquanto temos vida (Rm 10.8-10). Após a morte, não tem mais jeito, se eu não decidi, em vida, pela salvação.

Todavia, as pessoas que ouvem e praticam a Palavra de Deus e confessam o Senhor Jesus Cristo como Senhor e Salvador terão a alegria e a experiência do amor pela vida verdadeira, numa dimensão de permanência para sempre, de modo que se muitas coisas terminam com a morte, outras ficarão para sempre. Será importante a gente perceber estas visões da morte e da vida a partir de Cristo Jesus, que venceu a morte na cruz, ressuscitando dentre os mortos, e um dia ela será aniquilada para sempre.

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sábado, 28 de outubro de 2023

O P I N I Ã O 

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Por Battista Soarez 
(Jornalista e escritor)
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A TERRA, AS CRIATURAS E A HUMANIDADE
Por que os inimigos do planeta são os seus próprios habitantes?
A terra está cada vez mais poluída | Foto: Internet

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QUANDO LEIO O TEÓLOGO BRASILEIRO Leonardo Boff, percebo uma ampla visão de movimento que perpassa pela mudança de configuração da ONU (Organização das Nações Unidas), no sentido de que ela seja mais adequada e justa à fase planetária da história da terra e da humanidade. Boff tem sido um teólogo defensor da natureza e, consequentemente, sua teologia ecológica vislumbra três grupos de trabalho que merecem atenção.

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O primeiro grupo trás uma propositiva relacionada a uma declaração universal do bem comum da terra e da humanidade. O segundo grupo estuda as instituições internas de como a nova ONU deve funcionar. E o terceiro grupo apresenta uma proposta de um tribunal universal contra os crimes antagônicos à mãe-terra e à natureza.

Eu mesmo, particularmente, já conversei com o Boff e os seus conselhos para mim, depois de ele ter lido um texto de minha autoria sobre questões ambientais, se resumiram nas seguintes palavras:

---- Battista, por causa de pessoas como você é que ainda vale à pena viver neste mundo de tantas injustiças.

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O frade brasileiro defende o pensamento de que a terra e a humanidade fazem parte de um vasto universo que sempre está em evolução. Além disso, têm o mesmo destino. Destino, diga-se de passagem,  ameaçado de destruição, segundo Boff, pela irresponsabilidade e pela falta de cuidado dos seres humanos. Assim sendo, os seres humanos são seus únicos e piores inimigos.

Mesmo assim, a mãe Terra forma com a humanidade uma única unidade. Complexa e sagrada. A terra é viva e se movimenta como um único sistema autorregulador formado por componentes físicos, químicos, biológicos e humanos que a tornam propícia para a produção e reprodução da vida. Por isso, ela é a nossa grande Mãe e, portanto, nosso Lar Comum. É isso.

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Quando vejo guerras como a que está acontecendo entre Israel e Hamas, assim como entre Rússia e Ucrânia, não consigo imaginar, ao certo, o peso descomunal das consequências da irracionalidade humana. Além do assassinato de milhares de vidas humanas, o prejuízo ao meio ambiente e no espaço sideral é algo incalculável.

Quando levamos em conta que a terra é composta pelo conjunto dos ecossistemas,  nos quais ela gerou uma multiplicidade magnífica de formas de vida, conclui-se que todas essas formas de vida são interdependentes e complementares. E tudo isso forma a grande comunidade da vida em torno do planeta. Logo, existe um laço de parentesco entre todos os seres vivos porque, logicamente, todos são portadores do mesmo código genético de base que fundamenta a unidade sagrada da vida em suas múltiplas formas.

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Por conseguinte, a humanidade faz parte da comunidade da vida e do momento de consciência e inteligência da terra. Por esse prisma, isso faz com que o ser humano, homem e mulher, seja a própria Terra. Terra que fala, pensa, sente, ama, cuida e venera, de acordo com o pensamento de Leonardo Boff.

Com base nisso, todos os ideais e critérios do bem comum da Terra e da Humanidade, que são vários, prolongam e reforçam os princípios e valores da Carta da Terra e os direitos humanos contidos na Declaração dos Direitos do Homem, proclamada em 10 de dezembro de 1948 pela Assembleia Geral da ONU, gerando a esperança de uma biocivilização em harmonia consigo mesma, cheia de cuidado para com a Terra, fundamentada no espírito de cooperação, irmandade universal e amor incondicional.

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quinta-feira, 26 de outubro de 2023

ENTREVISTA: ITAAN COSTA LEITE | Por Battista Soarez | Blog Leitura Livre

E N T R E V I S T A :
ITAAN COSTA LEITE


Competência é a capacidade contínua de sempre estar aprendendo

O jovem líder cristão Itaan Costa Leite revela ideias novas sobre participação social e diz que está pronto para concorrer às eleições de 2024 como candidato a vereador

Por Battista Soarez
(De São Luís – MA)

Itaan Costa Leite, jovem líder cristão com novos ideais | Fotos: Roney Costa

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FORMADO EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS, pós-graduando em gestão pública, casado com Thiara Costa Leite e pai de um casal de filhos, o jovem pastor Itaan Costa Leite, 31 anos, é líder na Igreja Evangélica Peniel, Missão Nova Jerusalém, uma rede de congregações espalhada na capital e no interior do Maranhão. Juntamente com uma equipe de pastores e missionários, ele trabalha com projeto social em recuperação de pessoas em situação de drogas, principalmente jovens. Mas é a prática esportiva que é a sua maior paixão, a qual ele utiliza como método terapêutico para acelerar a recuperação dos internos. A missão social-cristã conta com nove unidades terapêuticas e já recuperou centenas de pessoas — na sua grande maioria jovens — em situação de drogas. Para Itaan, isso não tem preço. “O valor que tem uma vida recuperada, livre das drogas, não se pode dimensionar. É uma satisfação que não tem como a gente descrever”, destaca o jovem líder cristão. Para sua surpresa, o público da sua igreja e os jovens ligados ao esporte o convidaram para ser candidato a vereador nas eleições de 2024. Nesta primeira entrevista com este jornalista, para o blog Leitura Livre, jornal Itaqui-Bacanga e parceria com o blog Roney Costa, Itaan falou sobre este e outros assuntos. A entrevista.

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Battista Soarez O senhor nasceu e se criou num ambiente cristão. Estou certo?

Itaan Costa Leite  Sim. Exatamente. 

BS — E logo muito cedo decidiu ser um líder cristão. Aliás, muito atuante, por sinal. O fato de sua mãe ser pastora, inclusive muito dedicada, pesou nessa decisão? Ou o senhor sentiu aquele chamado de Deus que é praticamente natural na vida de qualquer líder cristão vocacionado, como sinal dos dons espirituais conforme está escrito nas Escrituras Sagradas?

ICL — Bem, na verdade foram as duas coisas. O fato de minha mãe ser pastora e ter me criado na instrução dos caminhos do Senhor, contribuiu muito com isso. Mas o que pesou mesmo foi o dom de Deus na minha vida. O chamado espiritual para ser líder cristão, ganhar pessoas para Cristo e fazer o que faço hoje, pegando pessoas do universo de vulnerabilidade social, destruídas pelos entorpecentes, e transformá-las em cidadãos de bem, é uma prova de que a minha vocação para o ministério cristão não está relacionada apenas a influência do ambiente em que nasci e me criei. Mas, sim, a uma questão divina. É um chamado espiritual que só tem explicação em Cristo Jesus, nosso Senhor. Por que afirmo isto? Porque sinto prazer e alegria no que faço. Cuidar de pessoas, para mim, não é nenhum peso, nenhuma obrigação, mas, sim, um privilégio. Essa é a prova de que o meu chamado é um dom natural de Deus na minha vida.

Itaan Costa Leite sendo entrevistado pelo jornalista Battista Soarez

BS — O senhor acabou de falar sobre ajudar pessoas. Essa ajuda a que o senhor se refere, gira em torno de que, exatamente?

ICL — Gira em torno de resgatar a cidadania das pessoas e ajudá-las a reconstruir a sua dignidade. No nosso caso, fazemos isso por meio da ajuda terapêutica junto às pessoas que sofrem com as drogas. Fazemos isso por meio do esporte e, também, por meio da instrução educativa e reeducativa através dos princípios cristãos e da evangelização. Não falo de questões religiosas, mas, sim, de construção de caráter, reabilitação social e ascensão financeira para sua sobrevivência. Procuramos promover a reintegração social na vida das pessoas, para que elas tenham de volta o pleno exercício da sua cidadania e qualidade de vida.

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BS — Como é fazer isso na Igreja Peniel?

ICL — É uma das maiores experiências de toda a minha vida. Nós, da Peniel, vamos às ruas ou recebemos contatos de familiares que estão sofrendo com algum parente que está jogado nas sarjetas, totalmente dominado pelas drogas, e, então, levamos essa pessoa para uma das nossas casas de apoio, que são os nossos centros de reabilitação. A pessoa chega na unidade de reabilitação sofrida, destruída, chorosa, definhante e faminta, sem nenhuma condição de continuar a vida. Tempos depois, cuidando dela com amor, carinho e instrução na Palavra do Senhor, a gente vê essa pessoa totalmente recuperada, sorridente, louvando a Deus, empregada, trabalhando e ganhando dinheiro com alguma atividade financeira e falando de Jesus com alegria... Sinceramente, isso não tem comparação. É uma alegria tão profunda que só nos resta glorificar a Deus. Na minha opinião, a igreja não tem sentido se ela não pratica a reconstrução social, emocional, psicológica, financeira e espiritual no âmbito da sociedade. Recuperar pessoas socialmente destruídas foi o que Jesus nos ensinou nos quatro Evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas e João. Ninguém falou melhor sobre cidadania do que Jesus. E ninguém praticou melhor cidadania do que Jesus. Ele, de fato, é o nosso grande Mestre nesse quesito.

BS — E o que o senhor aprende com tudo isso?

ICL — (Risos...). Eu me sinto muito jovem e, portanto, tenho muito o que aprender ainda. E eu nunca aprendi tanto como eu tenho aprendido todos os dias com esses meninos e com essas mulheres. Comecei a perceber que muitos dos que estão lá no centro de reabilitação estão precisando apenas de um abraço e de uma base familiar. Muitos foram para o crime não porque são bandidos, mas pelo fato de lhes faltar estrutura psicoemocional e inteligência social, coisas que só se adquirem por meio de um ambiente familiar saudável. Aprendi, também, que, à medida que a sociedade altera o conceito e os valores de família, aumentam consequentemente os distúrbios e os problemas sociais. Isso afeta as pessoas, principalmente na fase da adolescência e da juventude, que é quando o ser humano está na fase de aprendizagem e desenvolvimento em todas as suas estruturas inteligentes que contribuem com a sua formação e maturidade emocional, psíquica, cognitiva e espiritual. No momento em que essas estruturas inteligentes são afetadas, o indivíduo sente um enorme vazio interior e, então, busca preencher esse vazio interior com alguma coisa que lhe dê a sensação de felicidade. E o caminho mais imediato para resolver esse problema, na sociedade de hoje, é o mundo das drogas. Infelizmente.

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BS — Isso é muito real. Muito clarividente...

ICL — Isso é muito real, muito verdadeiro, e a sociedade, em geral, cada vez mais se afunda na realidade dessa mazela social. Eu costumo falar para os nossos internos que não os tenho como inocentes. Sempre digo para eles que a gente colhe o que se planta. Mas, de certa forma, a gente reconhece que eles foram para o mundo das drogas e do crime porque lhes faltou a principal coisa, que é a base familiar. Cada vez mais que as instituições oficiais do país quebram princípios e valores da sociedade tradicional, como, por exemplo, normalizando as drogas, alterando o conceito de família e protagonizando outras coisas mais que estão fora dos padrões civilizatórios da moral educativa tradicional, mais teremos um mundo evoluído no desrespeito às autoridades, na criminalidade, na violência e na delinquência sóciocomportamental dos indivíduos. Portanto, nossos internos são instruídos com base em valores éticos e morais que os capacitam para serem cidadãos de bem e contributivos na construção de uma sociedade justa e benevolente.

BS — O fato de você ser jovem e trabalhar com jovens, facilita ou dificulta as suas atividades eclesiásticas e sociais?

ICL — Hoje facilita bastante. Mas já senti na pele um pouco de preconceito com o fato de eu ser jovem. Antes, a palavra “juventude” era muito associada a “imaturidade”. Já ouvi muito a reclamação: “ah, tu és muito jovem ainda, tem muito o que aprender”. E isso é uma verdade. Sempre vou estar aprendendo. Independente da idade, sempre estamos aprendendo, diariamente. A todos os momentos aprendemos coisas novas e sempre estamos acumulando experiências. Quando cometemos um erro, por exemplo, aprendemos com ele para não repeti-lo mais na frente. Aprendemos com pessoas mais jovens que eu, aprendemos com os mais velhos e aprendo com aqueles que têm a mesma idade que eu. Isso é fato. Quando fui gestor dos centros de recuperação, sempre trouxe coisas novas, novas ideias que deram muito certo e que surpreenderam a todo mundo. Eu acredito muito no novo. Ninguém nasce pronto. A gente nasce e logo entra num processo de evolução. E esse princípio vale para tudo na natureza. Afinal de contas, competência, para mim, é a capacidade de aprender continuamente, buscar maturidade e evoluir no tempo. “O tempo não para”, já dizia Cazuza, na sua sabedoria musical.

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BS O novo assusta? Causa impacto? Ou dá para conviver bem com os mais velhos que, por vezes, se acham mais experientes?

ICL — Sim! Assusta! Tem muita gente que ainda se assusta com o novo. Mas eu acredito que dá para estabelecer um diálogo entre velhos paradigmas e novos paradigmas. Tudo vai depender de uma relação de respeito entre os dois extremos. A pessoa que traz ideias novas não pode usar isso para afrontar aqueles que têm dificuldade de aceitar padrões de mudança. E aqueles que têm ideias conservadoras devem se conter diante do novo para não confrontar quem tem boas ideias de inovação e que, portanto, busca gerar oportunidade de evolução e crescimento. A base fundamental aí é o diálogo.

BS — O senhor é pré-candidato a vereador de São Luís nas eleições municipais de 2024. Como nasceu essa ideia?

ICL — Como sou cristão e tenho comunhão com o Senhor, costumo dizer que, em primeiro lugar, a ideia nasceu no coração de Deus. Porque, sem Ele, nada tem sentido. E, caso eu seja eleito, a primeira coisa que está na minha consciência é que toda honra e glória sejam dadas a Ele. Depois, não tenho apenas um desejo político. Mas uma vocação social associada ao pensamento político de ajudar pessoas, como eu disse no início desta entrevista. Sem estar na política, eu recupero vidas humanas, na política, certamente, farei muito mais.

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BS Então você quer entrar na política para ampliar esse fazer social que você já executa? É isso?

ICL — Já faz 20 anos que trabalhamos com centros de recuperação. Logo que minha mãe concluiu a faculdade teológica, ela logo teve sua convicção ministerial, já sabendo qual seria a sua missão cristã a partir daquele momento. Ao logo de todos esses anos, muitas e muitas vidas já foram recuperadas. E eu, com o tempo, fui aprendendo que cuidar de vidas humanas, ressocializar pessoas, educar e reeducar sujeitos sociais é, de fato, um trabalho político por excelência. A essência da política é a “polis” grega, que define exatamente o fazer social como construção e reconstrução da sociedade humana em todos os sentidos e em todos os setores sociais. Isso envolve saúde, educação, assistência social, infraestrutura, economia e bem-estar social. Logo, se tornar uma pessoa pública e fazer políticas públicas é só um detalhe a mais e muito significativo na vida do ser político que somos. Como disse Aristóteles, “o homem é um animal político”. Para o filósofo grego, “a política não deveria ser a arte de dominar, mas sim a arte de fazer justiça”. É assim que eu penso.

BS Você é ligado ao esporte. Certo? Utiliza essa modalidade como método na recuperação de jovens em situação de drogas?

ICL — Sim. O esporte tem um poder fenomenal e muito significativo no equilíbrio psicossocial e na formação do caráter do indivíduo. Nos nossos centros, parte do sucesso na recuperação socioeducativa dos nossos jovens internos deve-se à prática esportiva.

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BS O que o senhor lê? Que autor, na literatura nacional ou estrangeira, inspira você na sua ascensão social?

ICL — Eu leio muitos autores, tanto cristãos quanto seculares. De todos eu procuro extrair um aprendizado. Mas há um autor cristão, já falecido, no qual eu me inspiro bastante, que é o Myles Munroe. Ele é muito bom em matéria de liderança. Dele eu consigo tirar lições que têm me impulsionado tanto como profissional, como na vida pessoal.

BS — E que frase do Myles Munroe você citaria, que o ajuda a refletir a sua vida pessoal e profissional?

ICL — “Visão é a capacidade de enxergar além do que os olhos são capazes de ver”. Essa frase de Munroe tem a ver comigo porque me diz exatamente algo sobre o novo. O novo sempre é uma coisa que aparece de repente e sempre nos surpreende. Isto é visão.

BS — Que palavra define o Itaan Costa Leite?

ICL — "Compromisso". Eu levo muito a sério isso. Eu tenho compromisso com Deus e com as pessoas em cada coisa que faço. E isso eu quero levar de maneira muito responsável para a vida pública.

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quarta-feira, 25 de outubro de 2023

G E R A L 

Corpo da mulher maranhense que morreu no acidente de ônibus em Ceilândia (DF) é velado em Barra do Corda
Maria Eliete Gomes da Silva, natural de Barra do Corda (MA), morreu em acidente com ônibus, na BR-070, em Ceilândia, no Distrito Federal. O corpo será sepultado ainda nesta quarta-feira (25).

Maria Eliete Gomes da Silva morreu em acidente com ônibus no DF | Foto: Divulgação/Arquivo pessoal.

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MARIA ELIETE GOMES DA SILVA, natural de Barra do Corda, a 449 km de São Luís, morreu em um acidente com ônibus de transporte, na BR-070, em Ceilândia, no Distrito Federal. O corpo será sepultado ainda nesta quarta-feira (25) em um cemitério da cidade.

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Ao todo, cinco pessoas morreram no acidente. Além de Maria Eliete, outros dois maranhenses, identificados como Maria de Deus Fernandes Crateus, de 64 anos, e João Freire de Sousa, de 57 anos, ambos da cidade de Coroatá, também morreram.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) confirmou que o ônibus de viagem, que fazia o trajeto do Maranhão para Brasília, estava em situação irregular, portanto fazendo a viagem de maneira clandestina e sem medidas de segurança adequadas.

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Segundo informação de familiares, Maria Eliete chegou a gravar um áudio  dizendo: "Até daqui a pouco". O veículo tombou ao fugir de fiscalização. A família disse que não teve assistência da empresa e pede justiça.

Os familiares de Maria Eliete planejam questionar a empresa responsável pelo transporte e aguarda respostas dos órgãos fiscalizadores em relação à falta de vistoria durante o trajeto do veículo pelo Maranhão.

No acidente, quatro pessoas morreram no local e uma morreu num hospital de Taguatinga (DF). Foto: Divulgação/Internet.

O ônibus, com um total de 32 passageiros, derrapou no canteiro central da pista e tombou logo em seguida. Além de cinco pessoas mortas, pelo menos 15 ficaram feridas.

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Durante a viagem, o ônibus passou por três postos da PRF no Maranhão: em Caxias, Barra do Corda e Porto Franco. No entanto, somente no Distrito Federal o veículo foi barrado.

Em seguida, o ônibus foi escoltado até o terminal rodoviário de Taguatinga, de onde os passageiros seguiram viagem por linha regular, sob responsabilidade da empresa infratora. Segundo a ANTT, o motorista do ônibus tentou fugir da escolta pela BR-070, causando o acidente.

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) decidiu manter, na segunda-feira (23), a prisão do motorista e do dono da empresa responsável pelo ônibus. Alexandre Henriques Camelo, de 56 anos, e o motorista, Felipe Alexandre Gonçalves Henriques, de 32 anos, são pai e filho, e foram presos em flagrante ainda no sábado (21).

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Os dois passaram por audiência de custódia na manhã da segunda-feira (23) e o TJDFT converteu as prisões para preventivas. Segundo a Polícia Civil, os dois devem responder por homicídio qualificado e lesão corporal.

Na decisão da segunda-feira (23), a juíza Bruna de Abreu afirmou que a prisão é necessária porque os dois suspeitos já demonstraram o desejo de fuga, que, a propósito, segundo a juíza, foi o motivo do acidente.

Na sentença, a juíza cita o total desrespeito à autoridade estatal que já escoltava o ônibus e "em manifesto desprezo à vida humana", Felipe e Alexandre "assumiram o risco de ocasionar o sério acidente. Tudo isso para fugir de uma simples autuação administrativa".

Inicialmente, a defesa dos investigados informou que não iria se manifestar, mas, na última segunda-feira (23), os advogados negaram que o motorista tivesse fugido da escolta e afirmaram que a empresa suspendeu temporariamente todas as atividades, incluindo viagens programadas e expediente, enquanto aguardam as decisões da Justiça.

Fonte: g1/MA

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domingo, 22 de outubro de 2023

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Por Battista Soarez 
(Jornalista e escritor)
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INCONGRUÊNCIAS DA GUERRA ISRAEL-HAMAS
Os fatos estão confusos e líderes mundiais não conseguem explicar o que está acontecendo. Agora, só resta perguntar: para onde a humanidade está caminhando?

Guerra Israel-Hamas é uma incógnita | Foto: Internet.

NA MANHÃ DESTE SÁBADO (21), o Exército de Israel fez uma operação na Cisjordânia e prendeu membros da família de Saleh al-Arouri, que é o segundo homem no comando do Hamas, conforme foi divulgado pela imprensa internacional. Na oportunidade, dezenas de membros do Hamas foram detidos e interrogados por soldados israelenses.

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Mais de 20 pessoas foram presas, incluindo um irmão de Arouri e nove de seus sobrinhos. Durante a operação, a casa de Arouri foi utilizada pelo Shin Beth e pelo Exército de Israel como quartel-general para a detenção e interrogatório de ativistas. Arouri é acusado de ser o mentor de vários ataques. Ele passou quase 20 anos em prisões israelenses. Em 2010, o terrorista foi liberado com a condição de se exilar e permanecer no Líbano. Há duas semanas, Arouri é procurado em território israelense.

Antônio Guterres, secretário-geral da ONU | Foto: Divulgação/Internet.

Neste sábado, o Hamas disse que o destino dos reféns militares israelenses não será discutido enquanto durar os ataques a Gaza. A declaração foi dada durante uma entrevista coletiva. Parece que os integrantes do grupo Hamas esqueceram que quem começou os ataques foram eles.

Até o fim deste sábado (21), forças israelenses continuam se preparando para uma invasão em Gaza por terra. As tropas estão treinando de acordo com planos operacionais aprovados recentemente, conforme anunciou o jornal Times of Israel.

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Até o momento (sábado, 21 de outubro), os IDF (Forças de Defesa de Israel) já enviaram dezenas de milhares de agentes para a fronteira com a faixa de Gaza, e afirmam que a incursão deve começar a qualquer momento.

Líderes mundiais estão divididos e confusos. O secretário-geral da ONU, Antônio Guterres, afirmou, neste sábado, que o ataque a Israel não justifica "punição coletiva" de palestinos. Ele falou isso em seu discurso na cúpula de paz que ocorreu neste sábado no Egito. Guterres descreveu os ataques do Hamas a Israel como uma "agressão repreensivel", mas ventilou que "eles nunca podem ser usados como justificativa para uma punição coletiva do povo palestino. Ele pediu que os ataques israelenses poupem cidadãos e infraestruturas civis, como, por exemplo, hospitais, escolas e instalações da ONU na região do conflito.

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A moral da história é que os israelenses devem ter suas necessidades legítimas de segurança materializadas e os palestinos, por sua vez, devem ter as suas aspirações legítimas a um Estado independente concretizadas. As Nações Unidas trabalham para garantir a entrega de ajuda humanitária a Gaza. Na manhã deste sábado (21), o primeiro comboio, com vinte caminhões, cruzou a fronteira do território com o Egito. 

Só que o povo de Gaza precisa de um compromisso para muito mais entrega contínua de ajuda, na escala necessária, segundo explicou Guterres.

Mauro Vieira, chanceler brasileiro | Foto: Divulgação/Internet.

Já o chanceler do Brasil, Mauro Vieira, descreveu os ataques do Hamas como "terroristas" e disse que Israel, como o poder ocupante, tem responsabilidades específicas em relação aos direitos humanos dos civis. Ele destacou os esforços do Brasil à frente da presidência do Conselho de Segurança da ONU, para chegar a uma solução.

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P O L Í T I C A

Deputada Mical Damasceno fará homenagem aos 506 anos de Reforma Protestante


A DEPUTADA ESTADUAL, Mical Damasceno (PSD), fará a primeira Sessão Solene em homenagem aos 506 anos da Reforma Protestante. A sessão acontecerá dia 25 de outubro às 15:00h na Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão (ALEMA).

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Mical tem sido uma parlamentar que valoriza todas as classes e grupos sociais, inclusive a arena evangélica, da qual faz parte. A deputada é membro da Assembleia de Deus e tem recebido aprovação da denominação por ser uma política atuante e, acima de tudo, presente junto à sociedade.

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