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quarta-feira, 15 de maio de 2024

POLÍTICA

P O L Í T I C A

Assembleia Legislativa confirma concessão de medalha Manuel Beckman ao ministro Alexandre de Moraes
Matéria foi encaminhada à promulgação pela presidente do Parlamento Estadual, deputada Iracema Vale

Texto: Agência Assembleia
Foto:  Biaman Prado

Plenário da ALEMA: | Foto: Biaman Prado 
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A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO MARANHÃO APROVOU, em segundo turno, na sessão desta quarta-feira (15), o Projeto de Resolução nº 094/2024, que dispõe sobre a concessão da medalha do Mérito Legislativo “Manuel Beckman”, maior comenda do Poder Legislativo Estadual, ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A matéria foi encaminhada à promulgação pela presidente do Parlamento Estadual, deputada Iracema Vale (PSB).

P U B L I C I D A D E

A proposição teve relatoria do líder do Governo na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), recebendo parecer favorável. No encaminhamento da votação, o líder do Governo fez questão de registrar a posição do governador Carlos Brandão (PSB), favorável à homenagem ao ministro do STF.

“O governador Carlos Brandão é um estadista e comunga desse sentimento de reconhecimento a contribuição do ministro Alexandre de Moraes à democracia brasileira”, destacou.

A matéria foi apresentada conjuntamente pelos deputados Othelino Neto (Solidariedade), Iracema Vale (PSB), Neto Evangelista (União), Roberto Costa (MDB), Antônio Pereira (PSB), Zé Inácio (PT), Davi Brandão (PSB), Francisco Nagib (PSB), Júlio Mendonça (PCdoB), Aluízio Santos (PL), Glalbert Cutrim (PDT), Jota Pinto (Podemos) e Cláudia Coutinho (PDT). Votaram contra os deputados Alan da Marissol, Mical Damasceno (PSD), Yglésio Moyses (PSB), Ricardo Seidel (PSD), Leandro Bello (Podemos), Rafael (PSB) e Dra. Vivianne (PDT). O deputado Soldado Leite se absteve.

Alexandre de Moraes

Alexandre de Moraes nasceu em São Paulo (SP). É graduado pela tradicional Faculdade de Direito do Largo de São Francisco - Universidade de São Paulo (Turma de 1990), onde também obteve o Doutorado em Direito do Estado (200) e a Livre-docência em Direito Constitucional.

Exerce o magistério na Universidade Presbiteriana Mackenzie, onde é professor titular pleno na Escola Superior do Ministério Público de São Paulo e na Escola Paulista da Magistratura.

Foi ministro de Estado da Justiça e Cidadania e de Segurança Pública. Em março de 2017, tomou posse no cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), na vaga decorrente do falecimento do ministro Teori Zavascki, após aprovação pelo Senado Federal e nomeação pelo Presidente Michel Temer. Exerceu o cargo de presidente do Superior Tribunal Eleitoral (TSE).

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sábado, 4 de maio de 2024

RELIGIÃO | A igreja do século 21 e suas (des)conexões sociais

COLUNA LEITURA LIVRE
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Por Battista Soarez
(Jornalista e escritor)

A igreja do século 21 e suas (des)conexões sociais
De onde viemos, onde estamos e para onde estamos indo

Além de dividida, a igreja caminha sem instrução num mundo completamente evoluído | Foto: Divulgação 

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O PENSAMENTO SOCIAL DA IGREJA de Jesus é totalmente diferente de todos os demais grupos sociais. Isto é fato. Isto é relevante.

Ao longo dos tempos históricos, no entanto, ela perdeu a verdadeira visão do reino de Deus, principalmente nos tempos atuais. Desde a romanização do cristianismo, a igreja passou a dar passos estonteantes e, historicamente, desviou-se do pensamento que o Senhor Jesus Cristo construiu na cabeça dos discípulos e apóstolos a fim de propagar o evangelho do Reino, conforme o plano de Deus para a humanidade. Viemos de um evangelho genuíno.

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Se a gente bem pensar, a visão de Jesus Cristo para a humanidade se contrapõe ao Estado. O verdadeiro evangelho constrói valores mirado na cultura "sectária". Não para imitar o mundo, mas, sim, para reorganizá-lo e projetá-lo na centralidade da cruz e do amor de Deus para estabelecer a conexão com a sabedoria que nos coloca no propósito da salvação.

Cada grupo social tem sua ideologia, que é o seu pensamento social. E o pensamento social da igreja é completamente diferente dos outros grupos sociais. Só que tem um problema: os crentes não lêem. Não gostam de estudar. E aí está o fracasso da igreja enquanto grupo social.

É impossível compreender, de fato, o pensamento social da igreja como algo elementar. Na noção de pensamento social, entra a moral, a ética espiritual, o conhecimento e a sabedoria nas relações sociais e humanas. Pelo menos deveria ser assim. Face a isso, não se pode negar que a moral secular, imposta pelo Estado, tem a sua validade social. Só que os homens que administram o Estado são despossuídos de sabedoria espiritual. Sabedoria espiritual é o elemento que dá equilíbrio às organizações. E daria ao Estado a ética de poder e governabilidade que, de fato, proporcionaria harmonia, paz, justiça e fim da violência. Isso seria possível se houvesse diálogo entre a Igreja e o Estado. Seria o magistério da igreja extremamente importante na construção de uma sociedade justa e socialmente harmônica.

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Neste aspecto, é fácil de provar que o conhecimento instrucional da igreja carrega um claro caráter de classe: as imagens construídas mediante estilo e conteúdo do seu discurso, e a combinação desses mecanismos com as estruturas sociais da humanidade. Tudo isso é bastante diferente no representante secular das ideologias e no representante do pensamento social da igreja. Vale lembrar que esse pensamento social não é a mesma coisa que a teologia social da igreja mas, sim, a sua forma geral de ver o Reino de Deus em relação à sociedade como um todo. Diferentes emoções e sentimentos, na igreja e na sociedade secular, criam diferentes abordagens para o pensamento social. Estamos, então, no deserto da compreensão espiritual.

Relativamente à teologia da igreja (que costumamos chamar epistemologiamente de eclesiologia), a questão é muito mais complexa  quer dizer, não é nada simples de compreender seus fenômenos  se se considerar que ela passa pelo julgamento das ciências sociais modernas por se tratar de um grupo social que tem suas questões a serem debatidas e interpretadas. Neste sentido, as avaliações de fenômenos sociais pela sociedade secular e pelo Estado, que se declara laico (embora seus dirigentes estejam totalmente envolvidos com religiosidades ocultas), são muito diferenciadas. A situação é diferente, inclusive, na ciência teológica, que é uma área do conhecimento humano que merece ser vista por via de uma hermenêutica que repousa na experiência secular da humanidade no campo do domínio das forças da natureza no seu amplo sentido e significado.

Vejo que os dados e fatos dessa ciência são verificados pela experiência da fé, das relações humanas e sociais e, principalmente, do conhecimento bíblico. Cotidianamente, isso se confirma pela prática e dá para a pessoa convertida um enorme poder sobre a natureza da realidade atual em comparação com séculos passados. Jogar fora todas as conquistas da igreja ao longo dos séculos é, no mínimo, engraçado e bárbaro. Claro, agora a teologia da igreja é usada nos interesses da sociedade secular, sendo propriedade de um grupo de especialistas que tenta uma relação de interesse político com o Estado. E, para isso, a igreja aceita ser usada, subjugada e maltratada pelas forças sociais "laicas".

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Enfim a igreja, dominada pela teologia das relações sociais, vai cada vez mais se tornando acessível pelas massas e pelas forças da política dominante, separando o essencial do não-essencial. Nesse processo, serão desenvolvidos novos campos da teologia da igreja, implicando num desenvolvimento em que a sociedade secularizada não está muito interessada. O desenvolvimento que interessa à sociedade secular interessa, também, a toda a humanidade. E a igreja, ao que parece, está longe dessa compreensão. Logo, somente neste sentido pode-se e deve-se falar que o pensamento social da igreja pode levar, em si mesmo, o selo de um grupo social na qualidade de Corpo de Cristo, Corpo Espiritual e luz no mundo. Um mundo, aliás, cheio de deformações que devem ser corrigidas pela ação da igreja na expressão do seu pensamento social.

Todavia, se os crentes não estudarem, não buscarem conhecimento e sabedoria, estaremos, cada vez mais, no deserto da escravidão. Isto porque, sem conhecimento, viveremos na escuridão. E, vivendo na escuridão, seremos completamente conduzidos pelas ciências do mundo laico e suas políticas dominadoras. Por esta lógica, ou a igreja desperta para estudar ou ela sofrerá graves danos num futuro bem próximo. A ignorância instrucional é uma grave fratura social da igreja. Nas Escrituras Sagradas, o Senhor Deus diz: "Meu povo se destrói por falta de conhecimento" (Oséias 4.6).

Na verdade, estamos caminhando para um cenário de incertezas, se não estudarmos os fatos da realidade social, e se não estudarmos a Bíblia como ela merece e como ela deve ser aplicada em nossa vida cotidianamente. Porque é isto que leva a igreja a ser sal da terra e luz do mundo, tendo ela poder espiritual e poder social para combater o pecado e as mazelas sociais.

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sexta-feira, 3 de maio de 2024

RELIGIÃO | O tal "reteté"

COLUNA LEITURA LIVRE
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Por Battista Soarez
(Jornalista e escritor)

O tal "reteté": presença de Deus ou espíritos enganadores?
O que explica as manifestações espirituais esquisitas nas igrejas neopentecostais?

O neopentecostalismo trouxe o "reteté" e muita divisão nas igrejas | Foto: Divulgação 

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QUANDO EU CONGREGAVA na Assembleia de Deus da Cidade Operária, em São Luís do Maranhão, numa certa quarta-feira, no culto de ensino bíblico, uma irmã começou a bailar, com um gingado esquisito, dando golpes no ar e dançando toda tremulante, com chiados na língua, como se tivesse tendo algum tipo de ataque neuropsíquico. Naquele exato momento, o pastor Rayfran Batista da Silva, então líder da área à época e competente pastor vocacionado, foi rápido e enfático:

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 Êi, êi, êi, êi...  esbravejou ele.  O que significa isso, irmã? Aqui não. Aqui não. Se a irmã quiser exercitar esse tipo de atitude, fique à vontade para ir lá pra onde a senhora aprendeu isso. Mas aqui não.

A irmã parou com os gingados imediatamente, enquanto o homem de Deus continuou ministrando o ensinamento bíblico. Todos ficaram em silêncio, meditando na tal situação.

Naquela época, tava com pouco tempo que tinha começado esse negócio de neopentecostalusmo, "cair no espírito", e outras coisas, uma mistura de espiritualismo com evangelicalismo misterioso e estranho. Pessoas desmaiavam, caíam ao chão, ficavam inconscientes e recebiam manifestações sem sentido, do ponto de vista do verdadeiro evangelho.

Coincidentemente, na mesma época começaram intrigas e divisões nas igrejas. O número de "igrejinhas" se multiplicava em cada esquina, de maneira que ficou comum a gente ver minúsculos salões com cinco, seis, sete, oito pessoas reunidas e convencidas de que estavam prestando culto a Deus. O barulho era grande e as pseudas operações "divinas" também. Nada contra a pequena quantidade de pessoas. O problema, no entanto, é que quando a gente vai buscar o histórico desses "grupinhos", normalmente são pessoas que saíram da sua igreja de origem intrigadas com seus líderes, sem reconciliação e que, agora, não estão submissas a nenhuma autoridade espiritual. Na verdade, estão totalmente desligadas do corpo organizacional e espiritual da igreja.

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Quando isso acontece, o Espírito Santo de Deus não está presente naquele ambiente onde os integrantes não reconhecem a nenhuma autoridade espiritual. Isto porque o Espírito do Senhor não habita num ambiente que foi fruto de rebeldia e intriga. O que ocorre é que, no mundo espiritual, há uma organização de espíritos imitadores da obra divina. São os chamados "espíritos enganadores". A missão dessas organizações malignas é contaminar a igreja com as mazelas espirituais: orgulho, presunção, intrigas, ódio, rebeldia, mentiras, falso batismo, fansos milagres e profecias, divisões e tantas outras contaminações luciferianas.

Essa categoria de espíritos, vale repetir para ficar bem claro, fala em línguas estranhas, batiza com o falso "espírito santo", opera milagres, cura enfermos, profetiza e vive mostrando visões espirituais a seus possuídos. Num abrir e fechar de olhos, eles dão "revelações" espirituais. Vivem profetizando sobre vida alheia. Só que tais "visões" e "profecias" nunca se cumprem. São falsas. Suas "curas divinas" são temporárias. Isso porque são espíritos imitadores da obra de Deus. Particularmente, estudo esses fenômenos espirituais há muitos anos e tenho aprendido que essas características espirituais ocorrem no meio da igreja, enganando até mesmo muitos líderes de igreja, principalmente aqueles que oram muito e não estudam nada. É importante deixar claro que a oração que agrada a Deus é aquela que é feita com entendimento e sabedoria.

Da mesma maneira que o Espírito Santo não habita mais na vida de um pastor arrogante, que se rebelou contra a igreja Corpo de Cristo, Ele não habita nessas igrejas frutos de rebeldia e divisões. A obra espiritual é muito milidrosa. E quem se rebela e divide o Corpo de Cristo, quebra um princípio da justiça de Deus chamado princípio de unidade e comunhão. E quem quebra o princípio de unidade e comunhão do Corpo de Cristo, ou qualquer outro princípio divino, comete injustiça e, portanto, pecou contra Deus. Aí, o Espírito Santo se afasta, e os espíritos imitadores preenchem aquele espaço na vida do crente faltoso.

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quarta-feira, 1 de maio de 2024

Desvio de verbas na prefeitura de São Luís Gonzaga do Maranhão é apenas um pequeno detalhe da corrupção no estado

C O R R U P Ç Ã O

Prefeitura de São Luís Gonzaga sofre desvio de R$ 4,6 milhões das contas públicas 

O rombo é apenas uma pequena demonstração de um vício que já é cultural no Maranhão 

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Por Battista Soarez
(De São Luís - MA)

Prefeitura de São Luís Gonzaga sob investigação por desvio de R$ 4,6 milhões | Foto: Divulgação 

EM OPERAÇÃO na terça-feira (30), foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão sobre licitação fraudulenta de empresa contratada pelo município de São Luís Gonzaga, no Maranhão. Dois servidores foram afastados, segundo o Ministério Público, e foi aberto um processo de investigação para apurar todos os fatos. O MP está trabalhando nesse sentido.

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A investigação do Ministério Público do Maranhão aponta um desvio de, pelo menos, R$ 4.636.709,32 das contas da Prefeitura de São Luiz Gonzaga, a cerca de 260 km da capital do estado, São Luís. Um dos funcionários afastados é o secretário de Administração do muncípio, segundo o MP.

Na manhã de terça-feira (30), uma operação, chamada "Spectrum" cumpriu 13 mandados judiciais em São Luís Gonzaga, Gonçalves Dias, Bacabal e São Luís e foram apreendidos aparelhos eletrônicos, dinheiro, além de documentos. Também foram bloqueados os mesmos R$ 4,6 milhões das contas bancárias dos investigados.

Dentre os investigados, estão o pregoeiro Rafael Luís Morais e o secretário de administração, Antônio Rafael Nani, que foram afastados das funções. Eles são apontados como os responsáveis por conduzir uma licitação fraudulenta entre a empresa BR Terceirização e Serviços Eireli e a Prefeitura de São Luís Gonzaga.

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A empresa era incapaz de atender os serviços contratados, de acordo com o Ministério Público do Maranhão, que também investiga transações suspeitas da Prefeitura de São Luís Gonzaga com outras empresas contratadas, que tiveram a participação de Rafael Luís e Antônio Rafael Nani.

Diante do questionamento sobre os fatos envolvendo a Prefeitura de São Luís Gonzaga e a empresa investigada, a respeito das afirmações do Ministério Público, não houve resposta.

Segundo o GAECO, a empresa BR Terceirização e Serviços Eireli, oficialmente contratada pelo município de São Luís Gonzaga, é incapaz de fornecer os serviços que vendia e realizava transações fraudulentas com outras empresas contratadas pelo município.

Essa é uma prática antiga praticada por gestores municipais e estaduais. Por isso há tanta briga por cargos públicos. Por isso, também, os políticos, na Brasil, entram para a vida pública com "uma mão na frente e outra atrás" (como diz o adágio popular) e, num curto espaço de tempo, logo ficam milionários, passando a morar em casas luxuosas e a desfilar em carros zeros e caros na frente da população que os elegeu e que, em troca, recebe leis opressoras, desemprego, burocracias, péssimas políticas públicas nas áreas da saúde, da educação, da assistência social e, enfim, de todos os setores da administração pública.

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A empresa BR Terceirização e Serviços Eireli alega que, por ainda estar em fase de investigação, as acusações são baseadas em indícios e que nenhum representante da empresa foi ouvido.

A empresa diz, ainda, que se encontra à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos ou apresentar documentos que comprovem a legalidade das licitações e de contratos administrativos. Todavia, esse é um discurso costumeiro de todos os gestores corruptos, que acabam sendo desmascarados após andamento das investigações.

Os atos corruptos acontecem em todas as secretarias e setores da administração pública. Na compra de material escolar, por exemplo, nenhum vendedor consegue fechar uma venda se não devolver pelo menos 30% do valor da compra para os gestores. De igual modo acontece com os remédios e, finalmente, com todo tipo de compra realizada pelas prefeituras por meio de suas secretarias. Com isso, bilhões e bilhões de reais descem pelo ralo da corrupção e a conta vai direto para o bolso do contribuinte. Com isso, eles ficam ricos do dia para a noite e a população cada vez mais pobre.

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sexta-feira, 26 de abril de 2024

POLÍTICA | Mical Damasceno sofre críticas e ameaças

P O L Í T I C A
Mical Damasceno tem boas intenções, mas a mídia socialista faz questão de deturpar seu discurso em defesa da família
Deputada diz que está sofrendo ameaças e explica novamente sua posição sobre o homem como cabeça da família
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Por Battista Soarez
(De São Luís - MA)

Deputada Mical Damasceno se sente acuada diante dos ataques que vem sofrendo | Foto: Divulgação
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DEPOIS DE PROPOR UMA SESSÃO com a presença maciça de homens na Alema, a deputada Mical Damasceno (PSD) tem sofrido ataques de grupos socialistas, que defendem a desconstrução dos bons princípios familiares. Mical se sente acuada e vítima de ódio contra crentes, que ela denominou de "crentefobia". Mical afirma que tem sofrido ameaças e ataques misóginos de "quem diz defender os direitos das mulheres".

P U B L I C I D A D E

A deputada vem expondo uma justificativa sobre sua fala do dia 17 de abril e do porquê ela propôs a sessão solene com homens na Assembleia Legislativa do Maranhão, a qual foi considerada machista.

Alguns veículos de comunicação vêm explorando essa repercussão negativa sobre o posicionamento da deputada, sem levar em conta o verdadeiro sentido da sua proposta. Mical é pessoa de bem, correta, humana, muito bem relacionada e tem conduta exemplar como parlamentar. Desde o seu primeiro mandato, ela tem dado assistência aos municípios e desempenhado assiduamente seu papel na condição de parlamentar.

Toda essa celeuma está acontecendo porque a deputada evocou o princípio bíblico de que  "a mulher é submissa ao seu marido". A defesa da sessão solene na Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema) apenas com homens foi apenas uma forma de chamar a atenção da sociedade para uma questão grave: o feminismo, cada vez mais crescente, coloca em risco a estrutura familiar e, consequentemente, afeta a sociedade como um todo.

 O correto argumento de Mical põe em discussão o preconceito em relação aos evangélicos. Estes, por sua vez, só pregam o bem da sociedade e do mundo humano como um todo. Nas palavras da parlamentar, "a esquerda e os veículos de comunicação" trabalham para "pressionar e calar" os evangélicos, pois "não aceitam e nem respeitam a visão de mundo dos crentes", ventilou ela.

P U B L I C I D A D E

Em vídeo publicado no seu Instagram, Mical disse que desde a declaração dada durante sessão plenária, tem recebido "ataques, xingamentos e ameaças, até de agressão física, de pessoas que dizem defender os direitos das mulheres". "Estou sofrendo ataques misóginos de quem me acusa de misoginia. Que hipocrisia!", declarou a deputada.

O grande problema, e grave, é que esses defensores do socialismo do mal querem combater o que eles chamam de "misogenia" (ódio contra mulher) com a manifestação da misandria (ódio contra homem). E, aí, cria-se um sério problema de "guerra dos sexos". O que Mical quer e os cristãos em geral pregam é harmonia e paz entre homem e mulher, isto é, o bem-estar das relações homem-mulher, pessoais, sociais e familiares.


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quarta-feira, 24 de abril de 2024

LANÇAMENTO

COLUNA LEITURA LIVRE
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Por Battista Soarez 
(Escritor e jornalista)


"O Mundo em Órbita de Alerta: desespero ou esperança?"
Um livro para ser lido e gritado nos ouvidos desta geração

O livro "O Mundo em Órbita de Alerta" está sendo lançado hoje, nesta quinta-feira, 25/04/2024, pela AD Santos Editora em Curitiba-PR | Foto: Reprodução. 
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O ANO DE 2020 chegou com novidades bombásticas: ameaças de guerra, tsunamis, terremotos, maremotos, ciclones, tempestades e muitas outras catástrofes em várias partes do mundo. E, não bastassem, doenças sem precedentes, como HN1 e outras, estavam ceifando vidas no mundo inteiro.

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No mês de fevereiro de 2020, eu estava com uma cruzada evangelística para ser realizada na ilha de Caçacueira, no meio do Oceano Atlântico, já próximo da divisa do Brasil com a África. Enquanto secretário estadual de missões na Assembleia de Deus no Maranhão, eu — juntamente com minha equipe  fiz uma maravilhosa viagem. Fomos de carro até o porto de Pindobal, no município de Cururupu. De lá até Caçacueira, fomos de barco, enfrentando ondas e ventos tropicais.

Tinha espalhado notícia no mundo inteiro de que o vírus da Covid-19 tinha surgido de Wuhan, cidade da República Popular da China, e que milhares de pessoas estavam sendo contaminadas e morrendo em algumas partes do mundo. O Brasil, assim como outros país, estava sendo alertado. Quando chegamos à ilha, Maria, minha esposa, chamou minha atenção sobre o fato de que minha aparência estava estranha.

 Tu estás bem?  ela quis saber, fixando olhar no meu rosto e se segurando numa cadeira ao lado da mesa na cozinha, onde tínhamos acabado de almoçar.

 Estou sentindo um aperto no peito e uma espécie de calafrio —respondi.  Mas pode ser por causa do vento inteiriço que vem do mar.

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Afinal de contas, estávamos no meio das águas do oceano Atlântico. Como era fevereiro, de quando em quando caía uma chuva. E isso contribuía para justificar o calafrio que eu estava sentindo.

— Pode ser isso  balbuciei.

 Anh  Maria sussurrou com um certo ar de desconfiança.

Na sexta-feira à noite, no hotel em Cururupu, depois de orar durante algum tempo, o Senhor me revelou protestades e principados sobre o céu de Caçacueira que causavam intrigas entre pastores da região, e isso impedia as pessoas de se converterem ao Senhor Jesus. Também mostrou-me dezenas de espíritos malignos que habitavam ali por causa dos terreiros de macumba existentes em Caçacueira e nas ilhas vizinhas.

Depois de orar neutralizando aquelas forças espirituais diabólicas, atravessei o mar em direção ao destino planejado para realização da cruzada. Ministrei no sábado pela manhã e pela tarde para uma equipe de obreiros locais. À noite, preguei ao ar livre, com apresentação da banda de música que estava comigo. No domingo, pela manhã, dei um estudo bíblico na escola dominical e, à tarde, fizemos evangelismo de rua, visitando casas de pessoas não-crentes. À noite, preguei novamente e na segunda-feira voltamos para São Luís.

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Ao chegar em casa, em São Luís, ficávamos o tempo todo com a TV ligada. De hora em hora, as notícias sobre a Covid-19 vinham à tela. Novas contaminações. Novas mortes. Novos comentários de especialistas sobre o assunto. E logo minou de informações dizendo que se tratava de uma pandemia.

As pressões no meu peito aumentavam e Maria me convidava para irmos ao hospital com a finalidade de me internar.

 Não vou não  dizia eu.  Vi aqui nas redes sociais que as pessoas que estão procurando hospital estão sendo intubadas. E quem está sendo intubado está indo a óbito. Somente a grande imprensa não está divulgando isso porque é paga pelo sistema para reproduzir o que ele quer.

Sei disso porque sou jornalista e entendo perfeitamente como funciona o sistema. O sistema paga muito dinheiro para os poderosos órgãos de comunicação e para grandes jornalistas dizerem repetidamente as narrativas do discurso midiático que esse mesmo sistema quer construir na cabeça das pessoas. Foi assim que a Rede Globo e outros órgãos da grande imprensa se puseram a trabalhar para o sistema com relação à Covid-19, às vacinas e a outros temas da atualidade. Só que, agora, existem as redes sociais. E elas estão na palma das mãos de cada indivíduo no mundo inteiro. Os celulares são armas poderosas. Então, não adianta a grande mídia dizer que as vacinas não estão matando pessoas se as redes sociais estão mostrando provas e evidências de que estão matando sim. Não adianta a Rede Globo cunhar no seu jornalismo diário a palavra "golpista", se as redes sociais estão mostrando que não houve golpe nenhum e que houve, sim, fraude nas eleições. Portanto, a guerra entre as redes sociais e a imprensa que promove o discurso oficial do sistema está declarada.

P U B L I C I D A D E

Naquele momento eu sentia, com forte convicção espiritual, que a doença estava relacionada com a apocalíptica globalista. Liguei, então, meus ouvidos espirituais. Lembrei-me da revelação sobre o fim dos tempos que o Senhor me dera em 1983 e em 2014. O impressionante é que no final da revelação que Deus me deu em 1983, Ele me disse: "Daqui a 31 anos eu voltarei". Em 2014, tive a mesma revelação que tive em 1983. Só que, desta vez, com novos cenários. Quando despertei da revelação em 2014, contei os anos que haviam se passado e constatei que fazia exatamente 31 anos entre a primeira e a segunda revelação. Em 2015, a Agenda 21 da ONU foi concluída e as discussões sobre a Nova Ordem Mundial se intensificaram. O papa começou fazer viagens secretas, sem comitiva de imprensa, para reunir com principais líderes mundiais. Em 2021, a Agenda da ONU foi apresentada ao mundo, passando a ser chamada de Agenda 2030 e foi anunciado que ela começaria a ser implementada em janeiro de 2023, e totalmente consolidada em 2030.

Em março de 2020, o pastor Edilson de Carvalho Lins, da nossa base missionária em Alcântara, me ligou.

 Alô! Meu irmão!  disse ele ao telefone.  Pegue a sua família e venha para cá. Saia daí da capital. A pandemia está afetando todo mundo.

Nossa base missionária, a Missão Nova Alcântara, está localizada na zona rural. Ali, estrategicamente, trabalhamos com comunidades de matriz africana e outros povos como, por exemplo, indígenas, descendentes de europeus, trabalhadores rurais e pescadores. Maria, a princípio, resistiu à ideia de sair de São Luís para ir para Alcântara. Mas, diante das alertas sobre a perigosa pandemia, ela acabou cedendo e, então, atravessamos a baía de São Marcos e fomos para Alcântara.

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Na base missionária, eu passava parte do tempo de joelhos, em oração. À noite, todos os dias, fazíamos cultos. A missionária Izabel Johnson, de Atlanta, nos Estados Unidos, estava conosco durante o tempo de confinamento. Ministrávamos todos os dias para os missionários e suas famílias. Trocávamos conhecimento sobre missões transculturais e os milagres que o Senhor Deus opera através daqueles que se dedicam à obra missionária. E, assim, o Senhor nos inundava de virtudes espirituais.

Num dia daqueles, enquanto eu estava ajoelhado em oração, o Senhor trouxe ao meu coração uma comunicação muito forte: "Escreve um livro sobre o mundo atual. Mas fala do que os homens fizeram e estão fazendo com o planeta Terra desde a sua origem. Eu tenho pressa". Fiquei refletindo um pouco sobre aquela ordem divina e logo perguntei: "E qual é o título do livro, Senhor?". E Ele, então, respondeu no íntimo do meu coração: "O Mundo em Órbita de Desespero".

Foto: Reprodução 

Peguei imediatamente um caderno e uma caneta, e anotei o título e o subtítulo. Depois, voltei a orar, pois havia interrompido a oração para anotar as informações que o Senhor acabara de colocar no meu coração. Horas depois  após ter anotado os 20 capítulos que havia recebido do Senhor e percebendo a complexidade do tema  entendi que, diante da pressa, precisava buscar autores para escrever a obra junto comigo. Seria uma obra coletiva.  Liguei para um dos meus editores. Falei da proposta do livro, enviando-lhe o tema dos capítulos e pedi que ele indicasse autores para me ajudar. Mas percebi uma certa falta de interesse.

 Mais na frente a gente vê a possibilidade de fazer um livro assim, pastor  disse ele do outro lado da linha, finalisando com um tchau muito frio e desanimador.

Dias depois entrei novamente em contato com o mesmo editor, perguntando-lhe se ele havia pensado sobre o livro. Ele pediu para eu escrever mais detalhes sobre o projeto. Mas eu achei desnecessário, uma vez que eu já havia explicado tudo na introdução do projeto literário da obra. A partir daí, ele não atendeu mais as minhas ligações e também não retornou mais as mensagens de WhatsApp.

P U B L I C I D A D E

Foi então que, novamente em oração, veio na minha cabeça a ideia de ligar para a escritora Adriana Santana, da Bahia, contando-lhe como se deu a ideia do livro. E ela, prontamente, aceitou a proposta de, juntos, buscarmos autores e organizarmos a obra. Eu e ela. A partir daí começaram aparecer autores e também os entraves. Um dos entraves, além de eu estar sofrendo com diabetes e Covid, foi a dificuldade de assimilação por parte dos autores sobre a natureza redacional da obra. Não podia ser um gênero meramente dissertativo. Nem ensaio academicista. Mas, por certo, uma narrativa-dissertativa jornalística, escrita num ritmo divertido, persuasivo e, portanto, com acentuada leveza. Um jornalismo investigativo histórico. Isto é, uma investigação da história da humanidade, narrada e dissertada de maneira poética numa linguagem dialógica e persuasiva.

Diante da complexidade, informei aos autores que escrevessem do seu jeito e deixassem comigo a definição do estilo redacional literário. Eu faria o copidesque de cada texto, colocando todos eles no estilo jornalístico. Só pedi que, ao escreverem, orassem de joelhos diante de Deus, por se tratar de uma obra espiritual que estava mexendo com um assunto muito sério. Então, tínhamos de orar muito. Eu mesmo estava fazendo isso: eu sempre orava antes de escrever, e partes dos meus capítulos eu escrevia de joelhos, orando e glorificando a Deus. Alguns autores não entenderam a minha postura e o nível de responsabilidade espiritual da obra e, então, resolveram sair do projeto. Um deles me chamou de fanático. Mas eu sabia que não se tratava de fanatismo, e sim de convicção de fé. Adriana e eu, então, oramos e buscamos novos autores. O Senhor enviou e manteve no projeto somente aqueles que estavam no centro da sua vontade. E assim foi. Na medida em que os autores iam enviando seus textos, eu ia trabalhando no copidesque e na revisão textual. A escritora Adriana Santana também se dedicou ao trabalho de revisão textual e às conversas com alguns autores que não eram do meu grupo de relacionamento.

Outro momento importante foi quando uma autora disse que o título do livro estava muito pesado. "O Mundo em Órbita de Desespero", segundo ela, poderia chocar o leitor, pois o mundo estava passando por situações catastróficas em que as pessoas estavam precisando de alento e esperança.

— Tudo bem. Só não podemos excluir do título do livro a palavra "desespero" pelo fato de ter sido o Senhor quem soprou essa palavra, e o mundo, de fato, está em desespero — instiguei.

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Foi quando alguém do grupo sugeriu que o título fosse O Mundo em Órbita de Alerta: desespero ou esperança?. Mais a chamada de capa: Para onde a humanidade está caminhando?. Pronto! Perfeito.

Quando a obra ficou pronta, no final de 2020 e início de 2021, buscamos uma editora. Enviamos o livro para mais de 15 editoras, dentre elas algumas seculares e católicas. Inclusive a Editora Vozes. Todas aprovaram a obra com louvação. Mas alguns autores rejeitaram a ideia de publicar o livro por uma editora que não fosse evangélica. E, então, a AD Santos Editora foi unanimidade entre os autores.

Agora, nossa preocupação seria com a produção de capa e diagramação da obra. Como tenho bastante tarimba como redator e editor, temia que o livro saísse com qualidade editorial que não correspondesse com o nível de qualidade do seu conteúdo. Confesso que esse quesito é um dos problemas que sempre tenho com revisores, diagramadores e capistas de algumas editoras. Atualmente, muitos desses profissionais não primam por alguns detalhes que são fundamentais na finalização da arte visual e do embelezamento da obra. Os editores experientes são irredutíveis com relação aos detalhes de revisão, tipologia, espaçamento, diagramação e capa. E eu, modéstia à parte, sou um deles. Não gosto de trabalhar com profissionais que ignoram a leveza das características visuais, simplesmente jogando qualquer fonte sobre imagens e colocando no mercado livros que o leitor nem se dá ao gosto de pegar para ver. Estas questões são os mesmos dilemas das grandes editoras como Thomas Nelson Brasil, Editora Vida, CPAD, Editora Mundo Cristão, Editora Ultimato, Editora Betânia, Editora Hagnos e outras. Estas empresas são bem criteriosas na hora de  procurar por profissionais do ramo editorial.

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O livro O mundo em órbita de alerta, finalmente, está indo para o mercado com uma qualidade editorial que, espero, encante o leitor que, certamente, ao abrir o livro, terá uma leitura prazerosa, agradável e satisfatória do ponto de vista espiritual, literário, instrutivo e informacional. Tenho consciência de que hoje, 25 de abril de 2024, estamos lançando uma obra de grande valia literária não somente para os cristãos mas, também, para o mercado secular, acadêmico, para o mundo político e, enfim, para o público em geral.


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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Proposta de Mical Damasceno é mal interpretada pela crítica midiática e por defensores de ideologias feministas | Por Battista Soarez

COLUNA LEITURA LIVRE 
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Por Battista Soarez
(Jornalista e escritor)

Proposta de Mical Damasceno é mal interpretada pela crítica midiática e por defensores de ideologias feministas
No seu discurso desta quinta-feira (18), a parlamentar deixou claro que defende os direitos da mulher, mas sem ignorar o valor do homem na sociedade familiar

Deputada Mical Damasceno em seu pronunciamento na ALEMA | Foto: Divulgação 
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A DEPUTADA ESTADUAL MICAL DAMASCENO (PSD) foi extremamente mal interpretada ao propor, nesta quarta-feira (17), que apenas homens participem de uma sessão solene na Assembleia Legislativa do Maranhão (ALEMA) no Dia da Família, que é comemorado em 15 de maio.

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Nesta quinta-feira (18), Mical voltou a defender a sua ideia, mas desta vez esclareceu que jamais teve a intenção de desmerecer o valor e o papel da mulher na sociedade. "Eu defendo o direito da mulher, mas temos de reconhecer que, segundo as Escrituras Sagradas, o homem é o cabeça da família, assim como Cristo é o cabeça da Igreja", ponderou a parlamentar.

Na quarta-feira, a deputada fez referência de que, no 15 de maio, "nós comemoramos o Dia da Família", expondo o fato de que passou pelo seu coração a ideia de encher o plenário da Assembleia Legislativa de homens para chamar a atenção da sociedade de que é deles o papel de ser autoridade no ambiente familiar. "Acredito que seja divina", disse ela, se referindo  à ideia da proposta, numa menção de sua fé e comunhão com Deus.

A parlamentar disse, ainda, que a mulher "deve submissão ao marido". Só que essa não é uma ideia da parlamentar, mas da Bíblia, quando se refere à harmonia no lar. "Doa a quem doer", disse ela. Esse destaque de Mical foi apenas uma maneira de ela deixar evidente o fato de que essa é uma verdade fundamental no tocante ao plano do Criador. A família, assim como o universo de modo geral, foi criada pela inquestionável sabedoria de Deus, e não é o homem, como criatura, que vai mudar essa realidade.

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Submissão é respeito e obediência. E respeito e obediência são virtudes e não malignidades. A mulher ser submissa ao marido e o marido ser submisso à mulher são virtudes condicionantes para que haja concordância e harmonia na relação familiar. O contrário disso é desobediência e opressão. Opressão não tem nada a ver com submissão. E desobediência é rebeldia. Portanto, desobediência e opressão são comportamentos violentos, que incitam violência. E o que vai conter isso é exatamente uma postura de respeitabilidade e obediência: são virtudes importantes para a paz no lar. Isto é possível se houver respeito e obediência entre marido e mulher.

Não pode haver nem machismo, nem feminismo. Nem misoginia, nem misandria. Aliás, o feminismo é tão perigoso quanto o machismo. Portanto, mutualidade entre homem e mulher é uma questão que deve ser levada a sério pedagogimente.

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A fala da deputada se reportou ao feminismo como um grupo que defende a igualdade de gênero, mas que isso desconstrói o princípio da harmonia no lar. "As feministas defendem que tenha esse direito de igualdade. Elas querem estar sempre em uma guerra contra o homem", destacou a parlamentar, no sentido de que homem e mulher, em pé de igualdade, têm cada um seu papel e seus direitos. O homem tem como obrigação o papel de proteger a mulher, cuidar e zelar por ela e ainda ser o provedor da família. A parlamentar, que é filha de pastor e, portantto, criada em ambiente cristão, sempre defendeu e continua defendendo os bons princípios sociais e familiares.

Quando a deputada Mical Damasceno diz que  "o homem é o cabeça da família", ela simplesmente está reafirmando um princípio divino que é fundamental para estabelecimento da paz, do respeito, do reconhecimento e da harmonia que deve existir na relação entre os opostos. E é isso que a inteligência midiática e os movimentos de pensamento socialista não  conseguem alcançar em questão de entendimento. O que Mical quer  assim como toda pessoa de pensamento conservador  é que haja ordem e respeitabilidade na família. O homem é autoridade, protetor e provedor na família. A mulher é auxiliadora do homem nos papéis que compreendem a sua competência, com as funções que lhe cabem.

Numa coerência inteligente, a Assembleia Legislativa do Maranhão informou que a sessão solene em comemoração ao dia da família, proposta pela deputada Mical Damasceno, será aberta à participação de homens e mulheres. "Sobre o pronunciamento da deputada Mical, ocorrido nesta quarta-feira (17), de que o ato tenha apenas a presença de homens, trata-se de uma opinião da parlamentar, respeitada dentro da pluralidade que compõe o parlamento estadual, que representa todos os segmentos  da sociedade maranhense, em suas diversas forças políticas e linhas ideológicas", disse, em nota, a ALEMA. Nessa fala da Assembleia Legislativa estão inclusos, é claro, homem e mulher.

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