Entre “o mito” e a realidade
Discurso de Bolsonaro na ONU contraria interesses da imprensa esquerdista
NÃO TENHO ESCRITO muita coisa sobre o governo atual. Aliás, há algum tempo não o faço. E tenho minhas razões para isso. Mas, nos últimos dias, tenho percebido que o espírito da política brasileira tem estendido as mãos do seu lado divino sobre o presidente Jair Bolsonaro, desde o dia 7 de setembro. Seu discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), por exemplo, foi muito seguro e, por isso mesmo, provocou algo de contragosto na imprensa esquerdista, viciada em esquema de corrupção e mamatas.
O G1, das
Organizações Globo Participações S.A, publicou matéria emporcalhada de palavreados
de esquerda como “negacionismo”, “discurso radical”, “contestador” e outras nomenclaturas
rabugentas que não acrescentam muita coisa, a não ser o seu próprio senso de
ódio e antipatia. O G1, aliás, destaca:
— O presidente
Jair Bolsonaro discursou na 76ª Assembleia Geral da Organização das Nações
Unidas (ONU), em Nova York (...). O presidente — continua a matéria — usou
dados distorcidos para exaltar a política ambiental e o desempenho da economia
brasileira durante o seu governo e defendeu a adoção do chamado tratamento
precoce contra a Covid-19, cuja ineficácia é cientificamente comprovada —
conclui a matéria.
Foto: Divulgação/Internet | Jair Bolsonaro discursando na ONU |
Já pelo tom antijornalístico, percebe-se um forte problema de ordem pessoal. A questão é que o presidente Bolsonaro sempre se posicionou, com evidenciáveis razões, contra o chamado “passaporte sanitário”, que confere benefícios às pessoas que tenham se vacinado contra a Covid-19. Na ONU, o presidente brasileiro foi o primeiro a discursar — seguindo um protocolo que se repete desde 1948 — na condição de chefe de Estado, destacando alguns pontos importantes do seu governo como, por exemplo, o fato de não haver corrupção durante a sua gestão.
O discurso da
Globo, no entanto, denuncia equivocadamente que Bolsonaro citou dados fora do
contexto para dizer que o desmatamento na Amazônia diminuiu. O problema é que a
Globo — por questões ideológicas, políticas e financeiras — esbraveja um discurso
de ódio contra o atual presidente da República, porque o que ela queria e quer
é um governante que continue alimentando o império que ela [Globo], ao longo
dos anos, sempre foi desde que se constituiu Fundação Roberto Marinho. Logo, o
seu interesse é derrubar Bolsonaro (que cortou as regalias da poderosa emissora)
e eleger alguém que volte a derramar dinheiro nos cofres da fundação, para que o império
Globo continue manipulando o poder de comunicação no país.
A Globo critica,
ainda, o fato de o presidente brasileiro ter dito que o desempenho econômico do
Brasil, neste ano de 2021, foi satisfatório e um dos melhores entre os países
emergentes. Embora eu, particularmente, discorde do método político-econômico
que Bolsonaro adotou no seu governo — na minha concepção, o neoliberalismo é um
dos piores métodos de política econômica que nunca deu certo em nenhum lugar do
mundo, desde suas origens no decorrer das décadas de 1930, 1960, 1970, 1980;
nem mesmo o liberalismo clássico, no século XVIII, criado por Adam Smith e
David Ricardo — entendo a boa vontade política do presidente. E isso a Globo
não vê e nem comenta. Se ela quisesse corroborar para que o país dê certo,
deveria criticar o método e sugerir a saída de Paulo Guedes (que é um
neoliberal impiedoso) do Ministério da Economia, para que alguém de mente
desenvolvimentalista tomasse as rédeas do crescimento econômico brasileiro.
Haja vista que o neoliberalismo tira o poder de mando do governo [Estado] e o põe
nas mãos gananciosas da iniciativa privada, composta pelos dominantes, os quais
representam apenas 1% da população. Então, com o poder absoluto nas mãos, os
dominantes imperam sobre os dominados (99% da população) e os afundam em todo
tipo de injustiças, desemprego, salários baixos e carestia. Se trocar o método
político-econômico e toda a equipe de mente neoliberal, o governo Bolsonaro
será o melhor de todos os tempos no Brasil.
Quanto à
pandemia, o posicionamento de Bolsonaro tem demonstrado estar correto. O
presidente é favorável ao tratamento precoce. Ele afirma apoiar a autonomia do
médico na busca do tratamento precoce, seguindo as devidas recomendações do Conselho
Federal de Medicina. Milhares de relatos têm demonstrado que o tratamento
inicial é eficaz. As pessoas que morreram foram exatamente aquelas que não
fizeram nada preventivamente e que esperaram serem infectadas para ficarem a
mercê de internações hospitalares e de intubações. E outras foram aquelas que
decidiram confiar no milagre das vacinas, sendo que muitas delas foram a óbito
após a segunda dose. Segundo vastas denúncias, governadores e prefeitos
omitiram os dados dessa realidade por razões meramente políticas e financeiras.
Toda linha editorial,
também chamada de política editorial, cria um discurso midiático junto à
opinião pública. E toda empresa de comunicação tem a sua política editorial. A
intenção do tal discurso midiático é exatamente inculcar na mente da opinião
pública um determinado pensamento em forma de ideologia.
Por sua vez, o
discurso midiático da Globo é sempre com o objetivo de manipular a opinião
pública contra quem ela quer atingir em detrimento dos seus interesses. Quando
o PT estava no poder, a Globo fez terrificante campanha midiática para derrubar
o governo. Deu certo. A intenção da poderosa emissora era eleger Henrique
Meireles ou Fernando Haddad. Não deu certo. Bolsonaro venceu e tirou as
regalias da TV global. Agora, por vingança, a intenção da Rede Globo e seus patrocinadores —
ela não está sozinha nesse jogo — é derrubar Bolsonaro para colocar no
executivo nacional alguém que ela possa manipular e tirar proveito para
satisfazer seus interesses. E isto é fato.
Na verdade, tudo
está dentro de um esquema arquitetado no âmbito da nova geopolítica. É, portanto,
um problema global. E, sendo assim, Bolsonaro vai ter de se munir de cientificidade
política e se cercar de gente honesta, renovando toda a sua equipe e conjuntura
político-social. No Maranhão, o Coronel Monteiro, superintendente do Patrimônio
da União (SPU-MA), tem demonstrado ser o homem ideal para comandar essa
filtração: escolhendo gente de bom caráter e personalidade — que coadune com o
perfil anticorrupção do presidente Bolsonaro — para ocupar cargos federais no
estado. De fato, mudanças enormes vêm sendo acentuadas no país, mas ainda têm
indivíduos viciados na política da corrupção infiltrados nas instituições
federais. Infelizmente. A mudança é gradual e nada fácil.
As forças
globais estão, atualmente, remodelando nosso futuro — no qual já estamos
envolvidos — e isso nos deixa perplexos diante da tela de uma sociedade
loucamente avançada, inclusive em matéria de corrupção e não só em termos tecnológicos.
A verdade é que os feitos poderosos dessas forças advêm de sua profundidade e
de sua amplitude. Bolsonaro e sua conjuntura política precisam levar isso em
conta. As novas configurações da sociedade brasileira, na gestão Bolsonaro, têm
colocado o país diante de dilemas que exigem nova inteligência e novas forças
políticas. Mesmo assim, por se tratar de um problema global e, portanto,
geopolítico, medidas relevantes têm sido tomadas na gestão atual para melhorar
a vida dos brasileiros e das gerações futuras. É um novo momento na história do
Brasil. E isso tem incomodado a Rede Globo e o resto da imprensa brasileira que
quer levar a esquerda — e a política da corrupção — de volta ao comando do
Brasil. Que Deus nos proteja. E que “o mito” Bolsonaro tome as rédeas da realidade.