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sábado, 24 de abril de 2021

AUMENTA NÚMERO DE VACINADOS CONTRA COVID-19

 S A Ú D E / P A N D E M I A 

Corrida de vacinação contra Covid-19 acelera

Revista Veja diz que ritmo aumenta em 42% no mês de abril, em relação a março

 

Por Battista Soarez

(De São Luís – MA)

 

Foto: Divulgação / Em São Luís, idosos já estão tomando a segunda dose de vacina contra Covid-19.

Uma matéria da revista Veja, na sua edição de 23 de abril, diz que o ritmo da campanha de vacinação contra a Covid-19 ganhou velocidade no Brasil no último mês. Segundo a revista, a marcha da guerra contra o vírus assassino acelerou 42,2% em abril, em comparação com o mês de março.

A matéria se baseou em dados do Ministério da Saúde, catalogados entre 1 e 22 de março, que contabilizam 7,5 milhões de pessoas vacinadas. Isso “corresponde a uma média de 344.926,5 doses por dia”, afirma a revista. No mesmo período deste mês de abril, segundo a matéria, “foram 10,9 milhões de injeções ou cerca de 490.714,5 vacinas administradas diariamente”.

Mesmo assim, a revista considera o ritmo ainda muito abaixo da meta de 1 milhão de doses por dia, “conforme projetou o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga”, critica a matéria. A Veja diz, ainda, que o número foi alcançado uma única vez desde o início da campanha de vacinação em massa, em 30 de março, quando 1.039.260 doses foram administradas. E pondera que, em abril, o maior volume diário foi registrado no dia 05, quando 922.880 pessoas receberam uma injeção contra a doença.

“No entanto — analisa a matéria — é possível que esse ritmo caia nos próximos dias, diante da falta de vacinas relatadas em várias cidades”. De fato, o Ministério da Saúde anunciou, na quinta-feira, 22, a distribuição de um novo lote contendo cerca de 3,5 milhões de doses de vacinas contra a doença mortífera para todo o Brasil.

A revista diz, também, que “são 2,8 milhões de doses da vacina da AstraZeneca-Oxford, da Fiocruz, e 700.000 doses da Coronavac, do Instituto Butantan”, anunciando que está prevista para a noite da próxima quinta-feira, 29, a chegada do primeiro lote, com cerca de 1 milhão de vacinas, da Pfizer-BioNTech.

O Ministério da Saúde informou que a distribuição aos estados começa imediatamente e, se possível, no mesmo dia 29. Segundo a Veja, a prioridade corre para as capitais do país, uma vez “que o imunizante precisa ser armazenado em condições especiais, que não estão disponíveis na maior parte do país”, esclarece.

O veículo informa, finalmente, que “nesta sexta-feira, 23, o Brasil alcançou 28,5 milhões de pessoas vacinadas, das quais 12 milhões já receberam a segunda dose e completaram o esquema de imunização. Em números relativos, o país imunizou 13,6% da população”.

Em São Luís, capital do Maranhão, a Prefeitura Municipal segue com a vacinação contra a Covid-19 para aqueles que já receberam a primeira dose e para os idosos acamados com idade acima de 75 anos. Segundo profissionais ligados à Secretaria de Saúde do Município, aqueles que já receberam a primeira dose devem ficar atentos para a data que consta no Cartão de Vacinação. No dia indicado, as pessoas da vez devem se dirigir ao Drive Thru, localizado na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), ou ao Centro Municipal de Vacinação, no Multicenter Sebrae, no Cohafuma.

A prefeitura de São Luís, segundo informação da Secretaria de Saúde, já concluiu a vacinação de todos os idosos institucionalizados. Isso permite a ampliação do público-alvo e o crescimento do número de vacinados. Em todo o estado do Maranhão, porém, há prefeitos relaxando com a mortandade da vez. No município de Apicum-Açú, por exemplo, a 141 quilômetros da capital maranhense, o prefeito José de Ribamar Ribeiro (o Zequinha) afastou todos os funcionários públicos  inclusive os profissionais da área da Saúde  aprovados em concurso público em 2019 e, agora, o público afetado com a doença está sem atendimento.

Zequinha deixou de alimentar o sistema da Saúde do município junto ao governo federal e, por isso, perdeu um repasse de 180 mil reais mensais para o combate da pandemia. Com a perda do repasse, o prefeito de Apicum-Açú fechou a unidade de atendimento especializada no combate à Covid e, agora, está em via de ir responder na justiça por crime de prevaricação e improbidade administrativa. Ele está tentando aprovar junto à câmara de vereadores uma lei de contrato para admitir aliados políticos mas, certamente, será impedido pela justiça por conta da Norma Constitucional, no seu artigo 34, e outros instrumentos legais que proíbem contratação de pessoal quando há concursados na lista de espera para serem nomeados. No caso de Apicum-Açú, o agravante piora pelo fato de os concursados já terem sido nomeados.

Noutros municípios, um forte aliado da Covid é o vicioso desvio do dinheiro público por parte de maus gestores que querem se manter no poder político às custas de verbas públicas.

 

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Fontes:

veja.abril.com.br

Secretaria Municipal da Saúde de São Luís/MA

Colaboradores

Um comentário:

  1. É até hilário a população procurando a vacina meses atrás havia um descrédito em relação a vacina, também com um presidente q se tem não se podia esperar outra coisa.

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