Translate

terça-feira, 22 de junho de 2021

CRÔNICA: A LIÇÃO DOS PÁSSAROS — Pr. Battista Soarez

C R Ô N I C A 

A lição dos pássaros que cantam no meu quintal

---------------
Pr. Battista Soarez
(Escritor e jornalista)

---------------


MARIA E EU, quando nos conhecemos, gostávamos de passear na avenida Litorânea, uma das mais belas praias de São Luís do Maranhão. É que na Litorânea, ao cair da tarde, o som das ondas do mar combina uma sinfonia perfeita com o cantarolar de andorinhas e gaivotas que bailam no ar com um festejar impressionante da natureza, como se tivessem glorificando ao Criador pela dádiva de poder voar livremente, no espaço, respirando o ar puro de um ambiente saudável e infinito.

Na época, eu morava na avenida Atlântica, no bairro do Turú, numa casa de esquina, bem localizada. O quintal era cheio de árvores frondosas. E a frente também. E isto atraía várias espécies de pássaros. Eu chegava do trabalho no começo da noite, tomava um belo banho, jantava no restaurante da dona Francisca, depois assistia a um pouco de TV e, enfim, mergulhava numa bela noite de sono.

No dia seguinte, pela manhã bem cedo, eu acordava com o cantar de passarinhos. Geralmente, às 05:00 horas da manhã. Começava o dia com uma oração. Tomava banho. Tomava café. E ia para o trabalho, entrando numa rotina que, enfim, se repetia todos os dias.

Os pássaros sempre estavam lá, nas árvores da minha casa, pulando de galho em galho. Eles cantavam à beça. Era como se estivessem cuidando de mim, dada a solidão em que eu me encontrava naquele momento.

A casa era alugada. Num certo dia, na minha ausência, o dono do imóvel chegou e cortou uma bananeira do quintal. Desatento, ele não percebeu que, entre as folhas, tinha um ninho de rolinha fogo-apagou — uma espécie de ave columbiforme, da família dos columbídeos, muito comum no Brasil — que estava chocando seus filhotes. Cheguei exatamente naquele momento. Os filhotes de passarinho estavam se batendo, e o homem tentando acomodá-los numa caixa de papelão.

— Por que o senhor fez isso, seu Ricardo? — questionei.

— Foi sem querer. Não vi. Realmente não prestei atenção — respondeu ele, curvando-se para tampar a caixa e evitar que os bichinhos fugissem.

— E o senhor vai fazer o que com esses passarinhos? — eu quis saber.

— Vou criá-los. Depois os devolvo para a natureza.

— Não! — exclamei. — Isso não dará certo. O senhor não vai saber alimentar esses passarinhos.

— Seu Battista, esses bichos comem de tudo. Não se preocupe.

— Está bem. Se o senhor está dizendo, vou confiar. Mas já lhe adianto que, para os animais silvestres, nada melhor que o ambiente natural...

— Sei — balbuciou ele.

— Sua casa é a natureza.

Depois de mais algumas palavras, Ricardo colocou a caixa com os passarinhos no carro e foi embora.

Eu, então, dei alguns passos até o quintal e fiquei olhando para as plantas. Vi alguns pardais saltitando entre as gramas. Outros mantinham-se no pé de acerola, pulando de galho em galho. Olhei, olhei... e vi outros passarinhos shilreando nos galhos das outras árvores. Entre eles, o bem-te-vi, que os indígenas brasileiros chamam de pituã, pitaguá e, ainda, de puintaguá.

Algum tempo depois, olhando cuidadosamente cada árvore, vi as duas rolinhas. Uma ao lado da outra, como se estivessem sofrendo — e certamente o estavam — a tristeza pela perda dos seus filhotes. Estavam em silêncio. Estavam sem motivo para cantar seu “uooh-uooh”. Lembrei-me de que mamãe dizia que os animais, como os humanos, também têm sentimento. E sentimento dói”, dizia ela. Principalmente pela perda de filho. Prestei bem atenção... E observei que os passarinhos estavam em estado de introspecção. Seus pescoços estavam como se interiorizados para dentro do corpo. Suas cabeças estavam coladas rente ao tronco.

— Vocês perderam seus filhinhos, não foi?! — resmunguei em tom de lamento. — Aquele homem malvado os levou. Não foi?!

Lembro do jornalista Richard Louv. Quando ele escreveu “O princípio da natureza”, disse que, em época de rápida transformação ambiental, econômica e social, o futuro pertencerá aos adeptos da natureza. Àquelas pessoas, famílias, atividades comerciais e aos líderes políticos que desenvolvem um entendimento mais profundo da natureza. E que equilibrem o virtual com o real.

De fato. A tristeza daqueles passarinhos denunciava sempre algo a mais que a perda de um casal de filhos. Denunciava, também, a ação humana predatória. A tristeza dos pássaros expandia e expande no ar perguntas sobre nossas relações com nossos semelhantes. Diante de diferentes culturas, tecnologias, ciências e civilizações, o mundo natural, aos poucos, vai perdendo o seu significado no decorrer de uma época em que o déficit do convívio com a natureza assume proporções gigantescas, conforme diz o cineasta James Cameron na mensagem central do filme “Avatar”.

Pus-me a analisar a tristeza daqueles passarinhos e algo veio à minha mente. Há um distúrbio coletivo universal. E esse distúrbio coletivo ameaça planetariamente nossa saúde, ameaça nosso espírito, ameaça nossa economia, ameaça nossa vida e ameaça, finalmente, nosso futuro e o nosso bem-estar no meio-ambiente. Treinamos o mundo para que, num futuro bem próximo, não tenhamos mais domínio sobre ele. Ele nos dominará e nos destruirá por meio de suas catástrofes causadas por nós mesmos, seres humanos. Foi o que pensei naquele momento.

No dia seguinte, acordei com o chororô dos passarinhos. Uooh-uooh!. Eles cantavam tristes. Levantei ponte-pé, dirigindo-me devagarinho ao quintal. Vi os dois bem juntinhos. Bem unidos. Uooh-uooh!. Balançavam as penugens. Bicavam-se mutuamente. Como se estivessem consolando-se um ao outro. Uooh-uooh!. Apareci na calçada do quintal, de repente. Eles aceitaram minha presença, de humano, e não voaram para lá longe como de outras vezes.

Especialistas em ciências ambientais dizem que a maioria das pessoas se sente bem ao passar mais tempo em contato com a natureza, ouvindo os pássaros, ouvindo o barulho das cachoeiras, ouvindo o sibilar do vento nas folhas das árvores... Pareceu-me que aqueles passarinhos compreendiam minha fala de humano e prestavam atenção em cada palavra minha. Uooh-uooh!. O choro daqueles animais mexeu com o meu sentimento. De súbito, senti por eles algo que me levou a ter uma ideia repentina.

— Olhem para mim — disse eu, apontando, com o dedo indicador, para um jarro que estava pendurado na minha janela. — Se vocês fizerem o ninho de vocês naquele jarro ali, óh, pendurado na minha janela, prometo que ninguém vai mexer com vocês.

Eles me olhavam, virando a cabeça de um lado para outro. Balançaram mais uma vez suas penugens. E, em passos miúdos e rápidos, se movimentaram de um lugar para outro. Depois, em pequenos voos, saltaram de um galho para outro. Aconchegaram-se... “Belos companheiros”, expressei no pensamento.

Naquele momento, viajei imaginariamente de volta no tempo e pensei na época de quando eu era criança. Minha mãe, separada do meu pai, tinha de trabalhar duro em serviços rurais para criar eu e mais dois irmãos meus. Conça tinha sete anos. Eu, quatro anos. E Ailton, o caçula, tinha um ano. Às vezes, à medida que eu ia crescendo, mamãe me levava para a roça ou para o mato, aonde ela ia para quebrar coco babaçu. Eu ficava brincando com passarinhos. Outras vezes, por ignorância, por mera falta de instrução, eu pegava um estilingue e atirava pedras em passarinhos, sem que eles tivessem me feito nada.

— Filho, não se atira pedras em passarinhos — dizia minha mãe.

— Por que, mãe? — eu queria saber.

— Porque eles não estão te fazendo nada — respondia ela. — Além disso, você pode machucá-los... E eles, machucados, podem morrer.

Ela, então, me explicava que os passarinhos, como os seres humanos, também têm vida. Sentem dores. Alegria e tristeza. Têm vida, afinal.

— Mãe, eles cuidam dos filhos? — eu perguntava, no meu jeito inocente de criança.

— Sim, filho. Eles cuidam dos seus filhinhos. Os animais também têm amor pelos seus filhos.

Mamãe cantarolava enquanto juntava coco babaçu para quebrá-los e tirar suas amêndoas. Eu continuava... ora brincando, ora ajudando ela a juntar coco. No final da tarde, naquela vida tranquila do interior, voltávamos para casa. Mamãe ia direto para a quitanda. Vendia os quilos de coco e comprava o querosene, a farinha, o açúcar, o café, o sabão, o fósforo, o sal. Meu padrasto, por sua vez, chegava do lago com meio cofo de peixes. Cofo é uma espécie de cesto, feito da palha da palmeira de babaçu, em formato bojudo e de boca larga, usado pelos pescadores do Maranhão — e de outras regiões do Brasil — para recolher peixes, camarões e carregar seus petrechos. Chegando em casa, mamãe cuidava logo de tratar o peixe para a janta, apesar de passar o dia inteiro no mato, quebrando coco ou trabalhando na roça. Muito cansada. Mas mãe é mãe. No seu amor heróico, faz qualquer esforço para não deixar os filhos passar fome. E era assim a nossa vida do interior. Até que um dia mudamos para a capital, e tivemos que nos adaptar à agitada vida urbana, onde tudo passou ser diferente. Inclusive o tipo de trabalho.

Voltei daquela “viagem” mental ao meu tempo de criança. E, então, me dei conta de que estava em São Luís, mergulhado numa vida totalmente urbana e pós-moderna. Uooh-uooh!. Olhei outra vez para os passarinhos e, então, me recolhi ao interior da casa. Eu estava no ano de 2004. Saí para a faculdade, onde eu cursava uma especialização em psicopedagogia clínica e institucional, no turno da noite. Voltei mais tarde, por volta das 22h:30m. Cansado e afadigado pelo corre-corre do dia, deitei e dormi.

No dia seguinte, às 05:00hs da manhã, acordei com um barulho estranho. Ainda meio sonolento, sem despertar direito, levantei e percebi que o barulho era na direção da janela. Abri a janela bem devagarinho... E logo percebi que os dois passarinhos estavam tecendo seu ninho, exatamente no jarro da minha janela, onde eu havia dito, no dia anterior, que era para eles fazerem o seu ninho.

Achei impressionante a maneira como os bichinhos se ajudavam um ao outro. Fiquei parado na janela, com as suas folhas entreabertas, observando a ação dos animais. Eles saiam e, num pouco espaço de tempo, voltavam. E vi que, sempre que voltavam, traziam no bico pequenos gravetos. E, numa habilidade magistral, teciam o seu ninho, batendo as asas. Com o bico, colocavam os gravetos entranhados de uma maneira inexplicável. Ajeitavam-nos e, com uma perfeição genial, batiam os gravetos com as asas, como um artífice e habilidoso carpinteiro lapida, com seu perfeccionismo profissional, a madeira para construir uma bela casa. Eu, observando tudo aquilo, fiquei imaginando, mais uma vez, a relação dos humanos com a natureza.

Observar os pássaros, cantarolando ou fazendo ninhos, pode ser uma ideia que fazemos de um dia de lazer, de terapia ou de aprendizado. De fato, sempre é algo que nos remete às habilidades sensoriais que estão o tempo todo em conexão com a natureza. À medida que eu observava aquela ação instintiva do casal de passarinhos, pensava que, muitas vezes, nós, humanos, desejamos uma vida mais plena de sentido. Mas, raramente, contribuímos positivamente para isso. Na maioria das vezes, temos uma consciência atrofiada, uma capacidade de pensar corretamente reduzida, no sentido de encontrar sentido na vida para preservar e promover a vida que nos cerca.

Enquanto eu pensava, o casal de passarinhos continuava trabalhando e lapidando seu ninho com absoluta concentração e dedicação.

Outras vezes, imagino, as retrações de nossa vida têm impacto direto em nossa saúde física, mental e social. Mas, se procedêssemos diferente, se pensássemos diferente e agíssemos diferente, nossa vida poderia ser muitíssimo enriquecida mediante nossas relações com a natureza, começando com os nossos sentidos e significados. Num instante, enquanto eu pensava, os passarinhos já estavam concluindo a lapidação do seu ninho.

No outro dia, observei e vi um ovinho naquele ninho que tinha acabado de ser construído e lapidado, com a genial experiência de passarinho. Estava ali, no jarro pendurado na janela da minha casa. No dia seguinte, mais um ovinho. Agora, já não era apenas um, mas dois ovos. Mais alguns dias, já não tinham mais ovos, e sim filhotes de passarinhos. Todos os dias, eu conversava com eles. Fazia carinho neles. Me aproximava deles. “É possível conviver com os animais, sem que a nossa presença represente medo para eles”, pensei várias vezes, sempre que observava a maneira inteligente como aqueles passarinhos cuidavam dos seus filhos, no sentido de preservar e perpetuar a espécie. Por isso, a relação dos animais com a natureza é extremamente diferente da nossa. Os pássaros, assim como todos os animais, têm o cuidado de preservar a natureza como que pensando — melhor que os racionais — no futuro das futuras gerações. Parecem pensar no que elas têm de comer no seu amanhã para continuarem sobrevivendo e vivendo no amanhã. Já os seres humanos, em nome dos seus confortos hiper-civilizacionais, destroem a natureza e constroem, irracionalmente, um mundo de escassez e carestia para as gerações futuras.

Um dia, ao chegar do trabalho, vi um dos passarinhos se movimentando circularmente em volta do ninho, como que chamando a atenção dos filhotes e despertando-os para a vida. O pássaro-mãe fazia carinho em um dos pequeninos. Passeava entre eles, num gesto de ensaio, e voava do ninho para o chão. Depois, voava do chão para o ninho. Depois, do ninho para o chão novamente. E outra vez do chão para o ninho. Observei atentamente que isso se repetiu várias vezes.

Num dado momento, um dos filhotes começou a se movimentar no ninho. Ficou de pé. Levantou as asinhas. Sacudiu-as para o ar. Olhou para baixo como se estivesse pensando: “será que consigo?”. E, então, arriscou voar do ninho para o chão. E o fez de forma desajeitada, batendo as asinhas sem equilíbrio. Mas a mãe se juntou a ele. E os dois, mãe e filho, começaram a caminhar rapidamente entre as gramas, lado a lado um do outro. Eu permaneci observando aquela cena das aves. “A natureza é perfeita”, pensei novamente. A mãe, cuidadosa, parecia ter pressa. Parecia não estar segura ficando com o filho muito tempo no chão. Talvez temendo a ação de predadores.

Aí, de repente, a mãe deu várias voltas ao redor do filho. Sempre com uma voz diferente, como se estivesse lhe dizendo alguma coisa. Talvez instruindo-o sobre o fato de que tinha chegado o momento de ele se emancipar e cuidar da própria vida. Não sei ao certo. Mas imagino que os animais também conversam na sua própria linguagem. De repente, a mãe voou do chão para o muro. Passeou de um lado para outro. Várias vezes. E voltou para o filho, voando de volta para o chão. Deu várias voltas, novamente, ao redor do pequeno pássaro. E voou outra vez para o muro. Fez aquilo repetidamente. Até que, finalmente, o filhote arriscou voar para o muro. Mas, ainda desajeitado, não conseguiu. Foi até meia altura e caiu de volta no chão. Atenta, e incrivelmente cuidadosa, a mãe voltou a ajudar o filho.

Após algumas tentativas, o filhote consegue voar para o muro. A mãe, como que comemorando, passeia ao lado do filho em cima do muro e, numa tônica de cuidado, voa do muro para uma árvore próxima. Depois, o filhote faz a mesma coisa que a mãe, e resolve treinar voando de galho em galho, de árvore em árvore. Várias vezes.

Prestei bem atenção, e vi quando a mãe se pôs bem juntinho do filhote e os dois, então, voaram para o ar, ganhando alturas e sumiram no espaço. Uma coisa me impressionou naquela cena. Enquanto a mãe voou com o primeiro passarinho, o outro pássaro adulto ficou no ninho com o outro filhote. E somente no dia seguinte foi a vez de ele aprender a voar. E se repete tudo de novo com o segundo filhote. Então, lembrei que um ovo foi posto num dia e o outro ovo no outro dia. No reino animal, também tem a contabilidade do tempo e dos dias. O filhote do primeiro ovo, é o primeiro a voar. É princípio da natureza. E ela nos ensina que sempre há o momento certo para cada filho ter a sua própria liberdade.

Dia seguinte, lá estavam os dois pássaros-pais, juntinhos novamente no ninho. Depois, vi mais dois ovinhos. E tudo se repetia outras vezes. Foram dois anos de convivência, eu e aqueles pássaros. Várias ninhadas, sempre de dois em dois. A amizade entre eu e aquele casal de passarinhos foi tão intensa que chegou ao ponto de eu me aproximar deles, passar a mão neles, conversar com eles, fazer carinho neles. E eles tudo aceitavam, numa tônica impressionante da natureza.

Certa vez, meu filho Nayron, então com 13 anos, me abraçou na frente dos passarinhos e eles ficaram fazendo uma manifestação sonora diferente, numa demonstração de ciúme. E assim nasceu o meu romance “Pássaro na minha janela”.

Anos depois desse maravilhoso episódio, o jornalista Richard Louv escreveria:

— Às vezes, tenho a impressão de que o que aconteceu com meu pai — o desaparecimento da natureza em sua vida e seu mergulho na pobreza — equivale à vida de nossa cultura, em que a liberdade de as crianças vagarem a esmo diminuiu, quando as famílias se fecharam em si mesmas, quando a natureza tornou-se uma abstração. Entendo que essa equação está incompleta. O que veio primeiro? O mal-estar do espírito e do corpo ou o afastamento da natureza? Sinceramente, não tenho resposta para essa pergunta.

E, honestamente, ninguém de nós, por mais sábio que seja, tem resposta para tanta irracionalidade dos seres humanos contra a natureza.

 – Fim –

4 comentários:

  1. Nunca havia lido uma crônica do Senhor e fiquei preso na leitura do início ao fim. Maravilhoso o texto.

    Infelizmente nasci nesse caos urbano e não desenvolvi essa arte de observar, me encantar e aprender com a natureza. Tenho que aprender logo, antes que o ser humano acabe com tudo. Afinal, seu texto me mostrou que certos animais, mais que os humanos muitas vezes, ensinam com mais maestria e pureza o que é o amor, sendo o mais notável o amor de mãe, lindo, carinhoso, sincero e verdadeiro.

    ResponderExcluir
  2. Nossa! É impressionante como barras fatos tão corriqueiros com uma riqueza de detalhes e simplicidade que prende, encanta.
    Por isso te admiro tanto meu amigo.

    ResponderExcluir
  3. É impressionante como narras acontecimentos tão corriqueiros com uma riqueza de detalhes que prende, encanta.
    Por isso te admiro tanto meu amigo.

    ResponderExcluir

Utilize sua conta no Google (orkut, gmail) para postar comentários, ou a opção anônimo.