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segunda-feira, 28 de abril de 2025

INTERNACIONAL | por Battista Soarez

INTERNACIONAL

Um apagão apocalíptico

A Europa inteira está no escuro enquanto o mundo tenta entender o que está acontecendo.

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Por Battista Soarez
(Em trânsito)

A Europa está no escuro e o mundo quer entender o que está acontecendo | Foto: Divulgação.

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HOJE, 28 de abril de 2025, a Europa mergulhou no caos com um apagão de energia sem precedentes, que paralisou países como Portugal, Espanha, França e outros. Metrôs evacuados, aeroportos fechados, hospitais em geradores e redes de comunicação à beira do colapso pintaram um cenário de vulnerabilidade coletiva.

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Enquanto as autoridades investigam as causas – de falhas em linhas de alta tensão a possíveis ciberataques – a realidade parece ecoar a trama do seriado Day Zero, da Apple TV, protagonizado pelo lendário Robert De Niro, hoje com 81 anos. Estamos dando algum spoiler do seriado? Não. Nesse caso o spoiler é a realidade hoje enfrentada por grande parte dos países europeus. Voltando, a série, uma distopia eletrizante, nos alerta para os perigos de uma sociedade hiperdependente da tecnologia.

O que está acontecendo hoje não é apenas um evento técnico. É um chamado para se refletir sobre nossa fragilidade diante de um colapso energético e apocalíptico como esse.

O apagão que atingiu a Europa começou às 11h30 (hora de Lisboa), com Portugal e Espanha sofrendo os piores impactos. Em Lisboa, o metrô parou, o Aeroporto de Lisboa fechou, e o trânsito virou um caos sem semáforos. Na Espanha, Madrid ativou um plano de emergência, com o Aeroporto de Barajas fora de serviço.

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Outros países, como França, Alemanha e Itália, enfrentaram interrupções menores, mas o efeito cascata revelou a interconexão – e a vulnerabilidade – da rede elétrica europeia. A E-Redes portuguesa aponta que a falha veio de fora, enquanto especulações sobre ciberataques ganham força, com o Centro Nacional de Cibersegurança e o INCIBE em alerta.

A Comissão Europeia e a NATO monitoram, mas respostas concretas ainda são escassas. Este não é apenas um problema técnico; é um teste à resiliência de um continente que é estratégico o desenvolvimento global. Será um teste para o controle total? 


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domingo, 27 de abril de 2025

COLUNA LEITURA LIVRE | por Battista Soarez

E D I T O R I A L

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Por Battista Soarez
(Jornalista, escritor, sociólogo, teólogo e professor universitário)

A "filopatologia" da toga

Até que ponto podem chegar a ousadia e o comportamento do ministro Alexandre de Moraes?


Imagem meramente ilustrativa | Foto: Reprodução 

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O MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES tem sido uma figura central na política brasileira nos últimos anos. Como membro do Supremo Tribunal Federal (STF), ele tem desempenhado um papel importante na interpretação da Constituição Federal e na definição de políticas públicas e administrativas do país. No entanto, seu comportamento e decisões têm gerado controvérsias e debates que têm chocado a opinião pública brasileira. Só um indivíduo plenamente anormal de suas faculdades mentais tem a coragem de intimar um idoso no leito da enfermidade em estado grave, como Moraes fez com Bolsonaro. Está claro que eles querem matar o ex-presidente. O pior é que o sistema pode querer orquestrar alguma forma de eliminar o capitão dentro do hospital. Muito cuidado.

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Mas quem é Alexandre de Moraes? Alexandre de Moraes é um jurista e político brasileiro que foi nomeado para o STF em 2017. Ele tem uma longa carreira no direito e na política, tendo ocupado cargos importantes no governo de São Paulo e no Ministério da Justiça. Mas o seu perfil psicológico tem sido alvo de questionamentos, que pode ser analisado na perspectiva a seguir.

A filopatologia da toga. A filopatologia é o estudo das doenças mentais e emocionais. No contexto da toga, podemos usar esse termo para analisar o comportamento de Alexandre de Moraes e entender melhor suas motivações e decisões no judiciário.

O comportamento de Alexandre de Moraes tem sido estranho. Ele tem sido conhecido por suas decisões polêmicas e controversas. E, por conseguinte, tem sido acusado de ser arbitrário e de ultrapassar os limites de sua autoridade como ministro do STF. Além disso, Moraes também tem sido criticado por sua falta de transparência e por não explicar claramente suas decisões.

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A influência da política. A política tem desempenhado um papel importante na carreira de Alexandre de Moraes. Ele tem sido acusado de ser influenciado por interesses políticos e de tomar decisões que beneficiam determinados grupos ou partidos. Isso levanta questões duvidosas sobre a independência do Judiciário e a integridade do sistema de justiça.

Mas quais as consequências disso? As decisões de Alexandre de Moraes têm consequências importantes para a sociedade brasileira. Elas podem afetar a liberdade de expressão, a privacidade e a segurança dos cidadãos. Além disso, elas também podem influenciar negativamente a economia e a política do país.

A filopatologia da toga de Alexandre de Moraes é um tema complexo e multifacetado. Mas é importante entender melhor as motivações e decisões do ministro para avaliar seu impacto na sociedade brasileira. Além disso, é fundamental garantir a independência e a integridade do Judiciário para proteger a democracia e os direitos dos cidadãos.

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A análise crítica que o Leitura Livre faz do comportamento de Alexandre de Moraes é fundamental para entender melhor suas decisões e motivações. É importante considerar, portanto, as implicações de suas ações e avaliar se elas estão de acordo com a Constituição Federal e os princípios da justiça.

Para garantir a independência e a integridade do Judiciário, é importante implementar medidas de transparência. Além disso, é fundamental promover a discussão e o debate sobre as decisões do STF e garantir que os ministros sejam responsabilizados por suas ações.

A filosofia da toga, no contexto jurídico e especialmente da magistratura, representa a impessoalidade dos julgamentos e a importância da ética e da moral na interpretação do direito. É um símbolo que remete à tradição da justiça, com raízes na Roma Antiga. A toga, como vestimenta talar, denota poder e representatividade, e sua cor preta, no caso da magistratura, reforça esses valores.

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Como já disse, a toga é usada como um símbolo de autoridade e poder. E, no contexto da magistratura, ela representa a impessoalidade do juiz, que deve julgar com base na lei, sem se deixar influenciar por fatores pessoais ou emoções. Mas com Alexandre de Moraes não tem sido assim.

O ministro, na sua filopatologia, não tem considerado a importância da ética na prática judiciária. O desrespeito à filosofia da toga tem sido evidente. Ela destaca a importância da ética e da moral na interpretação do direito, mas Moraes tem caminhado o tempo todo na contramão disso.

O juramento que os magistrados fazem ao assumir suas funções, no entanto, inclui a promessa de exercer a profissão com dedicação, honestidade e respeito pelos valores da justiça, da paz e da liberdade. Mas, lastimavelmente, Alexandre de Moraes tem jogado tudo isso no lixo em função de suas próprias atitudes nefastas e doentias.


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sexta-feira, 25 de abril de 2025

POLÍTICA | por Battista Soarez

P O L Í T I C A

Iracema Vale prestigia cerimônia de lançamento do selo em comemoração aos 40 anos da redemocratização
O ato foi promovido pelos Correios em homenagem ao ex-presidente da República José Sarney, que celebrou 95 anos de idade na data

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Por:
Battista Soarez | Agência Assembleia 
Fotos:
Kristiano Simas

Iracema Vale, Carlos Brandão e demais autoridades.

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A PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO MARANHÃO, deputada Iracema Vale (PSB), prestigiou, na noite desta quinta-feira (24), a cerimônia de lançamento do selo comemorativo aos 40 anos da redemocratização do Brasil. O evento foi realizado no Convento das Mercês, em São Luís.

P U B L I C I D A D E 

A solenidade foi promovida pelos Correios, por meio do Ministério das Comunicações, em homenagem ao ex-presidente da República, José Sarney, que celebrou 95 anos de idade no ato e cuja trajetória foi decisiva na transição do Brasil do regime militar para a democracia.

“Celebrar os 40 anos da redemocratização é também reconhecer a coragem e o compromisso de líderes que, como o ex-presidente José Sarney, souberam conduzir o país por um caminho de reconstrução política e institucional. É uma honra para o Maranhão receber esse momento de memória e reconhecimento histórico”, afirmou a parlamentar.

Iracema Vale ao lado do ex-presidente José Sarney, que celebrou 95 anos de idade na data (25/4/2025)

O governador Carlos Brandão (PSB), que também participou o evento, ressaltou a importância do Estado em sediar a celebração. “Hoje, vimos esta casa cheia de intelectuais, autoridades e admiradores, o que demonstra o prestígio de José Sarney e a importância do seu papel nesse processo histórico”.

P U B L I C I D A D E 

O selo comemorativo, apresentado em primeira mão na capital maranhense, celebra o papel do Maranhão na construção democrática do Brasil e valoriza a contribuição de figuras públicas que marcaram a história do país pela defesa da liberdade e da participação popular.

O evento foi prestigiado, ainda, por diversas autoridades dos três Poderes, intelectuais, escritores, amigos e familiares do ex-presidente. A peça será lançada nacionalmente nesta sexta-feira (25), em Brasília.

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P U B L I C I D A D E 



quarta-feira, 23 de abril de 2025

POLÍTICA | por Battista Soarez

P O L Í T I C A

Iracema Vale reforça convite para o Encontro de Prefeitas e Prefeitos do Maranhão
O evento, que será realizado nesta quinta e sexta-feira, é promovido pelo Governo do Estado, em parceria com a Famem, e com apoio institucional da ALEMA

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Por:
Battista Soarez | Agência Assembleia
Foto:
J. Cardoso 

Dep. Iracema Vale reforça convite para o encontro de prefeitas e prefeitos do Maranhão.

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A PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA do Maranhão, deputada Iracema Vale (PSB), reforçou o convite feito na semana passada a parlamentares e gestores municipais, na sessão plenária desta quarta-feira (23), a participarem do Encontro de Prefeitas e Prefeitos do Maranhão. O evento será realizado nos dias 24 e 25 de abril, no Centro de Convenções Governador Pedro Neiva de Santana, em São Luís.

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O encontro é promovido pelo Governo do Estado, em parceria com a Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), e conta com o apoio institucional da Assembleia Legislativa. A proposta é qualificar a gestão municipal e ampliar o alcance das políticas públicas por meio da troca de experiências, oficinas temáticas e incentivo à cooperação entre os entes federativos.

“O Encontro representa uma oportunidade valiosa para que os gestores municipais compartilhem experiências, adquiram novos conhecimentos e fortaleçem a atuação conjunta em prol do desenvolvimento do estado”, destacou Iracema Vale.

Com uma programação que inclui 26 oficinas e a assinatura do termo de adesão ao programa ‘Maranhão Livre da Fome’  iniciativa que visa retirar quase meio milhão de maranhenses da extrema pobreza — o Encontro reforça a importância do trabalho conjunto em favor da população.

A Assembleia Legislativa é parceira do evento e reafirma, com essa participação, seu compromisso com o fortalecimento do municipalismo no Maranhão. Para a presidente da Casa, a união entre os poderes é fundamentalmente indispensável para transformar políticas públicas em ações concretas.

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“Precisamos ter parcerias. Eu prego pelo Maranhão inteiro a importância de termos unidade com os municípios. De mãos dadas, nós chegaremos mais longe”, afirmou.

Iracema Vale, a primeira mulher a dirigir a casa Legislativa do Maranhão, vem desempenhando um trabalho fundamental desde o seu primeiro mandato. O Leitura Livre vem sempre dando destaque ao trabalho da parlamentar, como um jornalismo que não só critica mas que também reconhece a competente atuação de gestores que primam pela ética e pela seriedade nas atividades públicas, quer em nível municipal, estadual ou federal.

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sexta-feira, 18 de abril de 2025

POLÍTICA | por Battista Soarez

P O L Í T I C A

Encontro de prefeitas e prefeitos consolida gestão municipalista no Maranhão
A ideia é fortalecer o municipalismo em todo o estado, diz o governador Carlos Brandão.

Encontro de Prefeitas e prefeitos do Maranhão | Foto: Divulgação.

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O GOVERNO DO ESATADO REALIZA, nos dias 24 e 25 deste mês de abril, um grande evento com gestores municipais de todas as partes do estado para ampliar o alcance das políticas públicas, promovendo desenvolvimento a melhoria da qualidade de vida para a população. O Encontro de Prefeitas e Prefeitos do Maranhão será realizado no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana (Altos do Calhau), em São Luís, garantindo contato direto dos gestores municipais para tirarem dúvidas sobre programas e ações da gestão estadual.

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“Desde o início, nosso governo tem buscado fortalecer o municipalismo em todo o estado. Não tenho dúvidas de que contribuir para o fortalecimento dos municípios é a melhor maneira de assegurar que as políticas e programas de governo cheguem a cada cidadão. Por isso, já realizamos diálogos com mais de 60 prefeitos até agora, e vamos continuar até que tenhamos recebido todos os 217 gestores municipais do Maranhão. Com unidade e parceria, vamos ouvir as demandas da população e, assim, garantir ações mais efetivas”, declarou o governador Carlos Brandão.

Todos os órgãos estaduais estão envolvidos com o planejamento e organização do evento para que prefeitas e prefeitos possam ter a melhor orientação possível e levem ainda mais ações e serviços para a população maranhense. O evento contará com oficinas, palestras e estandes de diversas secretárias e órgãos, além de apresentar pontos focais e informações dos programas estaduais.

Para o presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), Roberto Costa, o evento será um importante momento de troca de experiência e alinhamento das estratégias. “A expectativa é que esse encontro amplie o diálogo dos prefeitos, junto à Famem e ao governador Carlos Brandão, nosso grande líder municipalista, facilitando o acesso das prefeituras a todas as políticas públicas.  A troca de experiência e o alinhamento das estratégias que acontecerão no Encontro são fundamentais para que gestores possam voltar para suas cidades e desenvolver ações de melhoria direta na qualidade de vida dos maranhenses”.

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Durante o evento, haverá assinatura do Termo de Adesão dos municípios ao Programa Maranhão Livre da Fome, iniciativa que visa retirar quase meio milhão de maranhenses da pobreza extrema. O programa também será detalhado para os gestores municipais pela equipe da Secretaria de Estado de Monitoramento de Ações Governamentais.

Para o secretário de Estado Extraordinário de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandão, cuja pasta é responsável por estreitar as relações do governo estadual com os municípios, o encontro fortalece o estado e representa mais parcerias em prol de todos os maranhenses.

A Secretaria tem atuado como elo estratégico entre o Governo do Estado e os municípios para que o programa Maranhão Livre da Fome chegue a quem mais precisa. Desta forma é possível garantir que esse importante benefício alcance de maneira eficaz as famílias em situação de extrema pobreza. Essa parceria com os gestores municipais fortalece as políticas públicas e reafirma o compromisso do Estado com a dignidade e a segurança alimentar da nossa população”, frisou o secretário.

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Durante o evento serão ministradas oficinas pela equipe da Semag para os gestores municipais sobre o acesso e manuseio do sistema do Maranhão Livre da Fome. Além disso, o órgão apresentará outras iniciativas realizadas ao longo dos últimos dois anos, como o programa de eficiência energética em prédios administrativos do governo; a ampliação da oferta de vagas na Educação Profissional e Tecnológica (EPT) de nível médio; entre outras ações.

Na área da produção, órgãos como a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Sagrima), Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Agerp) e Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Aged) auxiliarão os municípios sobre as principais políticas públicas em curso no Maranhão.

A Sagrima oferecerá atendimento especializado para a emissão e análise da Declaração de Conformidade da Atividade Agrossilvipastoril (DCAA), incluindo um plantão para esclarecimento de dúvidas; informações sobre agrometeorologia; explicação do passo a passo para adesão ao programa de melhoramento genético de rebanhos, o Mais Pecuária Brasil; além de apresentar projetos nas áreas de aquicultura, piscicultura, ostreicultura e carcinicultura.

No estande da Agerp serão apresentados os principais programas executados pelo órgão, além de serviços como a emissão do Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), exposição de produtos da agricultura familiar e as oficinas ‘Farmácia Viva no Campo – Plantas Medicinais nos Quintais Produtivos’, ‘A importância da Assistência Técnica’ e ‘Garantia Safra’.

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quinta-feira, 17 de abril de 2025

POLÍTICA | por Battista Soarez

P O L Í T I C A

Duro-na-queda: ex-presidente José Sarney é diagnosticado com Covid-19 aos 94 anos e passa bem
O político fez exames médicos em Brasília, após apresentar sintomas gripais. Ele completa 95 anos na próxima semana, em 24 de abril.

Depois de exames médicos confirmarem Covid-19, Sarney passa bem | Foto: Divulgação.

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O EX-PRESIDENTE JOSÉ SARNEY, de 94 anos, foi diagnosticado com Covid-19. Ele fez exames de saúde em Brasília e passa bem, segundo assessores.

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Sarney foi encaminhado para atendimento médico após apresentar sintomas gripais.

Ele passou por exames laboratoriais e de imagem para verificar o estado do pulmão, e está em casa, seguindo as recomendações médicas para acompanhamento do quadro.

A expectativa é que Sarney fique bem a tempo do aniversário, na próxima semana. O ex-presidente completa 95 anos na próxima quinta-feira, 24 de abril, e planeja viajar para o Maranhão para comemorar com a família.

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Fonte: g1.com

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segunda-feira, 14 de abril de 2025

EDITORIAL | por Battista Soarez

E D I T O R I A L

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Por Battista Soarez
(Jornalista, escritor, sociólogo, teólogo e professor universitário)

A opção pela criminocracia
O Brasil trocou o certo pelo errado e agora sofre nas mãos de políticos corruptos e violentos.

Imagem meramente ilustrativa | Foto: Reprodução.

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A GENTE TENTA, mas não consegue se calar diante do cenário de injustiça que governa o Brasil e determina decisões arbitrárias sobre o povo brasileiro que trabalha todos os dias para pagar impostos que bancam salários absurdos de espertalhões que encontram na política meios de enriquecimento fácil e se estabelecer numa vida de luxo e regalias hercúleas. E o povo sofrido é quem paga a conta.

P U B L I C I D A D E

O Brasil, politicamente, fez a opção pela criminocracia. O país tem enfrentado uma série de desafios políticos e sociais nos últimos anos. A corrupção, a violência e a impunidade têm sido temas constantes na agenda nacional. Neste contexto, surge a pergunta: o Brasil está se tornando uma criminocracia?

Mas o que é criminocracia? Veja: a criminocracia é um termo utilizado para descrever um sistema político em que o crime e a corrupção são tolerados, incentivados e praticados pelo poder público. Nesse sistema, os criminosos e corruptos têm influência significativa sobre as decisões políticas e econômicas do país.

P U B L I C I D A D E

A situação do Brasil é grave neste sentido. No país, a corrupção e a violência têm sido problemas crônicos. A Operação Lava Jato, que começou em 2014, revelou uma rede de corrupção que envolvia políticos, empresários e funcionários públicos. A operação resultou na prisão de dezenas de pessoas, incluindo políticos e empresários importantes.

No entanto, apesar dos esforços para combater a corrupção, o Brasil ainda enfrenta muitos desafios. E agora piorou porque a corrupção tomou o poder no país e tem feito estragos absurdos na administração pública. A impunidade é um problema grave, e muitos criminosos e corruptos ainda não foram punidos.

P U B L I C I D A D E

Quais as consequências da criminocracia? A resposta é simples. A criminocracia tem consequências irreparáveis para o país. A corrupção e a violência desestimulam o investimento, prejudicam a economia e afetam a qualidade de vida dos cidadãos. Além disso, a criminocracia também pode levar a uma perda de confiança nas instituições públicas e na democracia.

E o que pode ser feito? Para combater a criminocracia, é necessário que o Brasil adote uma série de medidas. Algumas delas incluem: fortalecimento das instituições públicas, como a Justiça e a Polícia Federal, que estão desgastadas; implementação de reformas políticas e econômicas que possam reduzir a corrupção e a impunidade; promoção da transparência e a accountability nos gastos públicos; investimento em educação e conscientização sobre a importância da ética e da moralidade. Seria este o caminho.

O Brasil, finalmente, está enfrentando um desafio severo: a opção pela criminocracia tem sido uma realidade cada vez mais crescente. A corrupção e a violência têm sido problemas crônicos no país, e é necessário que sejam tomadas medidas para combatê-los. Com um esforço conjunto da sociedade e do governo, é possível construir um país mais justo e mais seguro. Mas, para isso, o povo precisa eleger políticos de vergonha para o Senado Federal, para a Câmara dos Deputados e para o executivo.

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P U B L I C I D A D E






sábado, 12 de abril de 2025

COLUNA LEITURA LIVRE | por Battista Soarez

COLUNA LEITURA LIVRE 

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Por Battista Soarez
(Jornalista, escritor, sociólogo, teólogo e professor universitário)

O Brasil visto por dentro e por fora
Imagens e narrativas (des)construídas de um país cuja riqueza é roubada e estraçalhada por ladrões e salteadores de terno e gravata.

Imagem meramente ilustrativa | Foto: Divulgação 

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O QUE TEMOS VISTO ACONTECER no Brasil é produto de uma cultura que, acima de tudo, tem a ver com incompetência e má formação de caráter. Parte dos brasileiros é gente de bem, mas outras partes caminham pelos corredores de uma cultura criminosa e malevolente.

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A imagem do Brasil vista do exterior é complexa e contrasta com as dificuldades enfrentadas por muitos brasileiros. Internamente, o país é visto como uma nação com contraste e desafios.

Visto por fora, o Brasil é um país alegre, diverso e festivo, onde se gosta de futebol e Carnaval. Mas também é um país de pequenez civilizatória, em que se sofre com a bandidagem, a violência e o crime, fruto de uma cultura tosca e educação aquém do que é necessário para se ter um país civilizado. A ponto de ter gente de má índole que instala até escritório e passa o dia inteiro aplicando golpes financeiros em cidadãos de bem.

Na esteira da política, o Brasil é visto como um país com problemas estruturais, como a violência e a corrupção, especialmente em grandes eventos como Copa do Mundo e outros.

Mas também é visto como um país com preocupações com a infraestrutura e os serviços públicos. Visto por dentro, é tido  como um país com contrastes e desafios que merecem estudo clínico. É observado como um país com uma economia média e oscilante e, também, é visto como um país emergente.

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Em linhas gerais, o Brasil é visto como um país com uma relação complexa entre a hospitalidade e as realidades duras enfrentadas por muitos brasileiros. 

Um país de dimensões continentais como o Brasil não pode prescindir de investimentos no setor espacial, conforme defende a Agência Espacial Brasileira (AEB). O país tem aptidão para a conquista do espaço e pode pagar caro no futuro se não aumentar os investimentos.

Para melhor analisar um país de dimensões continentais como o Brasil e promover o seu desenvolvimento, é imprescindível acessar informações que somente podem ser obtidas a partir do espaço. Os benefícios perpassam diferentes áreas, indo muito além das comunicações que nos permitem falar ao telefone ou assistir a um jogo da Copa do Mundo na África do Sul, por exemplo. Há questões de soberania envolvidas que vão desde a fiscalização de fronteiras e do litoral, passando pelo controle do desmatamento na Amazônia, pelo monitoramento de áreas agrícolas e dos recursos naturais do país, pela oferta de educação a distância, até o desenvolvimento de produtos industriais de maior valor agregado.

Décadas atrás havia quem captasse crédito rural (verba que é subsidiada pelo governo) e meses depois alegasse a impossibilidade de pagar a dívida porque a safra teria sido totalmente perdida. Na verdade, a pessoa sequer havia plantado alguma coisa, mas não era possível provar. Esse golpe hoje é impossível de ocorrer. Os satélites não deixam mentir. Além de saber se a pessoa plantou ou não, pode-se checar se houve alguma anormalidade climática na região, como uma tremenda chuva de granizo, capaz de exterminar mesmo uma safra inteira.

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Por falar em agricultura, hoje o satélite meteorológico que proporciona as melhores imagens do território brasileiro é o norte-americano Goes. Ele faz uma varredura do disco terrestre e disponibiliza os dados entre cada 15 e 30 minutos. Porém seu proprietário – o governo dos Estados Unidos – cancela a varredura do hemisfério sul caso sinta necessidade de reforçar o monitoramente da parte Norte. E isso de fato já aconteceu. O Goes foi deslocado por questões de segurança após o 11 de Setembro e, durante a passagem do furacão Katrina, causando enormes prejuízos ao agronegócio brasileiro, que foi privado de informações detalhadas sobre o tempo.

Portanto, de acordo com especialistas, um país pode comprar dados estratégicos de sistemas espaciais estrangeiros ou promover o seu próprio conhecimento. O Brasil escolheu a segunda opção, capaz de levar à autonomia da nação no futuro, ainda que por enquanto os recursos sejam escassos para recuperar décadas de atraso. Neste período, países que até então estavam aquém em conhecimento espacial deram uma guinada e ultrapassaram o Brasil. A Índia começou seu programa mais ou menos na mesma época do Brasil. Não passou por altos e baixos e desde de 2010 investe alto no setor. A Argentina também avançou em alguns aspectos, como em subsistemas de satélites.

Em 2009, o governo federal brasileiro investiu R$ 282,3 milhões no Programa Nacional de Atividades Espaciais (Pnae). Pouco. Seriam R$ 350 milhões, se o Congresso Nacional não tivesse cortado uma parte do previsto. Até a pequenina Holanda gasta mais do que o Brasil (US$ 160 milhões, em 2006, ante os US$ 100 milhões do Brasil naquele mesmo ano). Não obstante, “para entrar no rol dos países mais influentes do planeta, o Brasil não pode prescindir de investimentos em espaço, se não estaríamos nas mãos dos principais países opositores”, disse, na época, Carlos Ganem, então presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), órgão vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, responsável pelo ordenamento da política do setor e pelo acompanhamento das ações do Pnae.

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Se a opinião soa um exagero, vale lembrar que a União Europeia e a Rússia tratam de buscar autonomia em várias vertentes espaciais, até mesmo com o desenvolvimento de sistemas próprios de navegação por satélite. Para não depender do GPS, que é formado por satélites norte-americanos, a União Europeia lançou o Galileo, e a Rússia, o Glonass, ao qual o Brasil firmou cooperação em 2009, por considerar este segmento estratégico.

O Brasil tem aptidão espacial. Tem vantagens geográficas e recursos humanos suficientes para apostar na indústria espacial, inclusive comercialmente, por meio de instituições públicas e empresas privadas, o que retroalimentaria o setor. Seria conquistar seu espaço num dos segmentos tecnológicos de maior valor agregado do planeta. Em 2008, o mundo movimentou US$ 1,97 bilhão somente com lançamento de satélites, uma área em que o Brasil apresenta uma vantagem comparativa invejável, devido à sua posição geográfica. Ao todo, apenas nove países apresentam capacidade de lançamento de satélite, e o Brasil é um deles.

Com a entrada em operação regular da base de lançamentos de Alcântara, no Maranhão, calcula-se que o país tem ganhado de 5% a 10% deste mercado, desde 2010. Ou seja, são milhões de dólares mais do que o programa espacial brasileiro tem hoje. Isso pode gerar um quadro importantíssimo de receitas que estimulariam as novas etapas do programa.

É importante reconhecer que o Brasil tem aptidão nesta área. E deve lutar por verbas para este setor.

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De acordo com a Agência Espacial Brasileira, o país precisa ter uma atividade espacial forte, compatível com a excelente mão-de-obra que, há anos, é formada em institutos como ITA, IME, INPE, nas universidades federais e nos centros especializados nacionais. Mas, em função dos escassos investimentos internos, boa parte desta mão-de-obra faz doutorado no exterior, onde acaba servindo aos programas espaciais de terceiros.

O Brasil, então, não pode ser apenas exportador de commodities. Temos competência na área espacial para suprir as nossas necessidades e exportar. Entre os ganhos prometidos está, além da autonomia, a geração de empregos de alta capacitação.

A lógica é que se o Brasil não investir no setor espacial, pode vir a enfrentar perdas econômicas e sociais muito grandes. Pelo menos, este é o concenso entre especialistas.

Cientistas ligados ao Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) e à Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), entidade que reúne efetivamente os cientistas da área, acreditam que as perdas viriam da dependência do país, que ficaria à mercê da disponibilidade de satélites estrangeiros para prover informações estratégicas à sociedade. Além disso, a compra dessas imagens do exterior pode se dar a custos altos demais para o país.

Noutras áreas, o Brasil decola preguiçosamente com perdas gigantescas e permanece adormecido diante de um potencial de riqueza que, não fosse a pérfida administração pública, estaria com os pés fincados no chão firme do primeiro mundo. O Brasil, finalmente, visto por dentro e por fora, é um diminuto volume de aproveitamento do imenso potencial que temos em todos os setores do universo de desenvolvimento.

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sexta-feira, 11 de abril de 2025

POLÍTICA | por Battista Soarez

P O L Í T I C A

Iracema Vale recebe representantes do setor turístico e da SEPE para tratar da Pré-COP 30
Integrantes do Maranhão Destination e secretários adjuntos de Estado de Programas Estratégicos participaram do encontro, que debateu fortalecimento do turismo
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Por:
Battista Soarez | Agência Assembleia 

Dep. Iracema Vale (ao centro) reunida com representantes do Maranhão Destination | Foto: J. Cardoso

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A PRESIDENTE da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputada Iracema Vale (PSB) recebeu, nesta quinta-feira (10), representantes do Maranhão Destination, entidade empresarial voltada para a promoção do turismo e atração de investimentos ao estado. A comitiva foi liderada por Paulo Montanha, presidente da instituição e também do sindicato do setor, e contou com a presença de secretários adjuntos da Secretaria de Estado de Programas Estratégicos (SEPE), entre eles José Domingues Neto, assessor especial de Articulação Institucional do órgão.

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Durante o encontro, foram discutidas estratégias para fortalecer o turismo maranhense a partir de iniciativas sustentáveis e inovadoras. O Maranhão Destination tem como missão atrair negócios e desenvolver ações que valorizem as potencialidades naturais e culturais do estado, alinhando o setor às tendências globais de sustentabilidade.

Iracema Vale destacou a importância do Maranhão estar inserido nas discussões nacionais e internacionais sobre turismo sustentável, especialmente com a realização da Pré-COP Turismo 30, marcada para novembro, em Barreirinhas.

“A participação ativa do nosso estado em fóruns como a Pré-COP Turismo 30 é fundamental para consolidarmos políticas que alavanquem o turismo de forma responsável e inovadora, respeitando nossas riquezas naturais e culturais”, afirmou.

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A reunião reforçou o compromisso da Assembleia Legislativa em atuar de forma colaborativa com o setor empresarial e o Governo do Estado na construção de políticas públicas que posicionem o Maranhão como referência em turismo sustentável e de impacto positivo.

Para Paulo Montanha, o apoio institucional é peça-chave no fortalecimento das iniciativas voltadas ao desenvolvimento do setor.

“A colaboração entre o setor público e privado é essencial para implementarmos estratégias eficazes que atraiam investimentos e promovam o Maranhão como um destino turístico sustentável e competitivo no cenário nacional e internacional”, concluiu.

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