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terça-feira, 2 de abril de 2024

Coluna Leitura Livre | Por Battista Soarez

COLUNA LEITURA LIVRE
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Por Battista Soarez
(Jornalista e escritor)
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ARTE MODERNA 
A semana que não terminou
Como jovens intelectuais contribuíram com o desenvolvimento do Brasil a partir da Semana de Arte Moderna de 1922, lendo, escrevendo e participando

A Semana de Arte Moderna de 1922 faz 102 anos de história e continua impactando o Brasil em todas as áreas de desenvolvimento | Foto: Reprodução/Internet
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A SEMANA DE ARTE MODERNA, realizada em fevereiro de 1922, fez 102 anos em 2024 e até hoje não terminou de produzir seus efeitos. Nesta edição, o Leitura Livre preparou este artigo para mostrar como os movimentos do passado, de literatura e arte, encabeçados por jovens intelectuais e leitores assíduos, colocaram o Brasil no trilho do desenvolvimento que atingiu todos os setores da sociedade, desde a educação até os campos da ciência, da literatura, das artes, da tecnologia e assim por diante.

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Por conseguinte, a Semama de Arte Moderna de 1922 deu uma contribuição  senão a principal — tão grande para o desenvolvimento do Brasil que, finalmente, tudo o que temos de progresso do século XX para cá está relacionado àquele momento histórico.

Seus participantes  jovens leitores intelectuais que se dedicaram a fazer artes nos campos da literatura, da pintura, da ciência, da tecnologia etc.  saltaram para as páginas da história e foram imortalizados pelo reconhecimento da própria história. Consequentemente, o conhecimento deixou de ser apenas conhecimento e se tornou inteligência acadêmica. As pesquisas literárias se converteram ao universo científico. A poesia deixou de ser poesia e se tornou arte poética. O romance ultrapassou as fronteiras de narrativas do cotidiano de determinados personagens e saltou para o campo das contribuições educacionais e iniciação investigativa da sabedoria humana no contexto das sociedades complexas. Foi dali que saiu a ideia de criar a Universidade de São Paulo (USP), fundada em 1934, que tornou-se a maior da América Latina. E, enfim, a Semana de 22 nunca terminou em seus efeitos divergentes, simbólicos, contraditórios e conquistas que, embora possam parecer tímidas para muitos nos dias de hoje, formam uma base fundamental para todo o universo de novos vislumbres, entendimentos e descobertas no âmbito da nossa cultura, da ciência, da vida acadêmica e de cada avanço que impacta cada passo das atualidades no presente e no futuro.

Podemos afirmar que nenhum movimento artístico cultural no Brasil teve um efeito tão volumoso, tão importante, tão fenomenal e tão duradouro quanto a Semana de Arte Moderna de fevereiro de 1922. Os jovens intelectuais que promoveram a Semana de 22 enfrentaram ataques da dura crítica conservadora e conseguiram subverter os padrões artísticos e literários da ala tradicionalista, emplacando mudanças sociais tão significativas que o Brasil nunca mais foi o mesmo desde então.

Quando a semana completou 50 anos, em 1972, Carlos Drummond de Andrade descreveu as agitadas noites da Semana de 22 na capital paulista como "um grito no salão bem-comportado". A semana segue viva, passados mais 52 anos, produzindo seus efeitos. Estamos em 2024. São 102 anos de grito modernista que continua ecoando em salões e esquinas da sociedade brasileira, influenciando nossa cultura, nossas artes, nossa literatura, nosso pensamento e, enfim, nossa educação, nossas ciências e nossas tecnologias.

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Em 1983, quando li meu primeiro livro por conta própria  isto é, fora dos bancos da escola  me deparei com textos que falavam da Semana de Arte Moderna de 1922. Eu tinha apenas 15 anos de idade. Me empolguei com o que li sobre os jovens artistas, escritores e poetas que protagonizaram a Semana de 22. O maranhense Graça Aranha, morador de Alcântara, foi um dos principais organizadores da Semana. Então, me empolguei ainda mais. Logo me tornei leitor vorais, frequentador de livrarias e devorador de livros.

Em 1985, fui admitido na redação do Jornal de Hoje, do então senador da República João Castelo. Passei a trabalhar e conviver com grandes nomes do jornalismo maranhense. Conheci lendários escritores como Carlos Cunha e Bernardo Coelho de Almeida, autor do romance O Bequimão. Aliás, tive a honra de ser revisor, a pedido do próprio escritor, da sua última obra Éramos felizes e não sabíamos, seu livro de memórias publicado pela Editora do Senado Federal. Como lia muito, logo passei a escrever e publicar textos em quase todos os jornais de São Luís. Meu primeiro conto, publicado no JH, foi Um olhar obscuro, no qual eu descrevia personagens comuns e inusitados nas noites da capital maranhense. Todo mundo na redação leu meu texto e, a partir dali, passei a ser cobrado pelos colegas para escrever novos textos. Foi então que, com a continuidade, me tornei escritor e jornalista, inspirado nas histórias que eu lia e ouvia sobre os jovens escritores que revolucionaram o Brasil por meio das artes e da literatura. Posso dizer que, modéstia à parte, sou fruto daquele movimento literário.

Li que as primeiras notícias do que seria considerado "arte moderna" no Brasil estiveram ligadas à divulgação do Manifesto do Futurismo, que veio a público na primeira página do jornal francês Le Figaro, na edição de fevereiro de 1909, assinado pelo poeta italiano Filippo Tommaso Marinetti.

A Semana de Arte Moderna de 1922 contou com brilhantes expoentes do modernismo brasileiro | Foto: Reprodução 

O manifesto era polêmico, revolucionário, paradoxal e, de certa maneira, exaltava a beleza da velocidade. Os jovens modernistas acreditavam, inclusive, que o progresso da sociedade tinha que ganhar velocidade na tendência de fazer as coisas acontecerem. O movimento das artes modernas se fazia agressivo e, então, as coisas percorriam apressadamente os corredores institucionais e, como disse, na época, Raul Bopp, no livro Movimento modernista no Brasil, "o Futurismo trouxe consigo realizações plásticas fascinantes, com a predominância de formas dinâmicas, de alto valor expressivo". Segundo ele, o ruído do modernismo, de caráter polêmico, acordou o interesse do público internacional para problemas de arte moderna.

Ecoando reclamos de uma sociedade ainda patriarcal, o manifesto pregava o desprezo pela mulher e combatia o moralismo e o feminismo. Felippo Marinetti, nos seus discursos literários, propunha uma fina sintonia entre a arte e o mundo urbano moderno, regido por eletricidade, máquinas e motores. Mas, para isso, era preciso negar as concepções artísticas do passado. Contra a literatura que exaltava a imobilidade meditativa, o entorpecimento e o sono, as palavras deviam viver em liberdade.

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Em 6 de abril de 1909, a primeira notícia sobre o Manifesto Futurista chega no Brasil e estampa a primeira página do jornal carioca Correio da Manhã, que produziu um artigo do jornalista e professor de Estudos Brasileiros de Letras da Universidade de Lisboa, Manoel de Sousa Pinto, seu correspondente em Portugal, com o título "O Futurismo", publicado originalmente em 17 de março de 1909 em Lisboa.

O professor Sousa Pinto ironizava as propostas de Marinetti e seus amigos, colocando-as ao lado de tantos outros "ismos". O comparativo ventilado por ele, com sarcasmo, era de que as obras de Marinetti eram fruto de iconoclastas da última hora, taxando-os de novos vândalos da literatura. Para ele, eram artistas insipientes, que queriam alarmar o bom burguês.

Sousa Pinto, no seu texto, dizia que "como se não bastassem o decadismo, o satanismo, o magnificentismo, o verismo, o nefebatismo e tantos outros letreiros que 'ismaram' as esquinas literárias, sem esquecer o tolismo e o brutismo, que são de todas as idades e lugares, mais um palavrão irrompe no campo intrincado da literatura, com toda a arrogância das novidades e toda a intrigadora petulância dos grandes mistérios só devassários a eleitos".

Para o professor, um novo grupo  que, segundo ele, queria entregar-se ao dispendioso e discutível prazer de alarmar o burguês  acabara de inscrever, na sua bandeira recém-arvorada, um lema novíssimo, que era o "futurismo". A briga foi grande, e deu visibilidade a uma sequência de debates e produções textuais extremadas.

Mas parece que as críticas do professor português não tiveram tanta repercussão prolongada. Cerca de, aproximadamente, dois mêses depois, em 5 de junho de 1909, o jornal A República, de Natal,  Rio Grande do Norte, publicou a tradução de alguns tópicos do manifesto futurista, assinada pelo jornalista e crítico literário potiguar Manoel Dantas. Dantas, à época, destacou o seguinte: "Damos aos nossos leitores, a título de curiosidade, o manifesto entusiástico e revolucionário com que esta nova escola literária fundada pela revista internacional Poesia, de Milão, se apresenta no mundo intelectual". Também esta publicação não teve repercussão, a não ser entre alguns jornalistas.

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Em 30 de dezembro de 1909, no Jornal de Notícias, de Salvador, Bahia, foi publicada a tradução integral do manifesto, assinada pelo escritor Almachio Diniz. Alguns anos depois, Diniz publicou um livro sobre Marinetti, no qual ele faz referência ao manifesto, dizendo que publicou alguns escritos sobre a nova escola em que condenou alguns excessos e aplaudiu as inovações sensatas. Desta vez teve repercussão nos meios intelectuais de Salvador, mas ainda não reuniu personagens para que fosse promovida a Semana.

Em 1911, o jovem intelectual Oswald de Andrade, aos 21 anos de idade, lança o jornal O Pirralho, um semanário de variedades cuja redação funcionava em um sobrado da rua Quinze de Novembro, na região do Triângulo, onde funcionava o escritório imobiliário de seu pai, o senhor José Oswald de Andrade. Oswald Junior ocupava o cargo de secretário.

O jornal saía aos sábados e era polivalente em suas matérias. Falava de política nacional, notícias esportivas, crônicas sociais e, é claro, de literatura. O periódico atraiu uma súcia de poetas, escritores e jornalistas improvisados. Nesse conjunto de jovens intelectuais, estava o brilhante caricaturista Lemmo Lemmi. Filho de pai e mãe italianos, Lemmi orgulhava-se de ter nascido no largo do Paissandu. Nos seus desenhos, ele assinava sob o pseudônimo de Voltolino. Também estava nesse grupo o jovem Alexandre Ribeiro Marcondes Machado, estudante da Escola Politécnica, que mais tarde daria vida ao fascinante personagem Juó Bananère.

Pronto. O time de O Pirralho passou a trabalhar uma variedade de temas com inovações estéticas e fortes traços de sátira. Por conseguinte, passa a encampar um pouco do espírito artístico inovador que se faria sentir no grupo modernista de São Paulo. E, assim, as contribuições intelectuais foram se avolumando na caminhada que, em 1922, se transformou na Semana de Arte Moderna. Foi nas páginas desse jornal que Oswald de Andrade publicou trechos da primeira versão de seu romance Memórias sentimentais de João Miramar.

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O Pirralho durou até fevereiro de 1918, e, enquanto existiu, nem sempre teve à sua frente o seu fundador. Em 1912, Oswald de Andrade, aos 22 anos, viajou para a Europa, onde passou sete meses e conheceu vários países. Ao voltar para o Brasil, assume de volta a direção de O Pirralho e avança com as publicações satíricas e modernistas.

Muitos episódios antecederam a Semana até que, finalmente, chega o ano de 1922. Entre os dias 13 e 17 de fevereiro, o Teatro Municipal de São Paulo recebe o evento e agita as ruas de São Paulo. Ali foram reunidos brilhantes expoentes. A praça Ramos de Azevedo, centro da capital paulista, marcou essa história. Mário de Andrade tinha publicado seu primeiro livro, intitulado Há uma gota de sangue em cada poema, em 1917, com apenas 24 anos. Sua obra foi considerada por muitos críticos de arte literária como um dos marcos inaugurais do modernismo brasileiro. Mário tinha apenas 28 anos de idade quando a Semana aconteceu. Todos os participantes eram jovens. Todo mundo jovem. Jovens, sim, mas leitores assíduos. E foi assim  lendo, escrevendo e participando  que aqueles jovens revolucionaram a história do Brasil.

Além de Mário de Andrade e Oswald de Andrade, nomes hoje conhecidos do grande público, como o compositor Heitor Villa-Lobos, o escultor Victor Brecheret e os artistas plásticos Anita Malfatti, Di Cavalcanti e Vicente do Rego Monteiro, participaram da Semana. À época, os escritores mais comentados do Brasil eram o poeta Olavo Bilac e o versátil escritor maranhense Coelho Neto. Oswald de Andrade chegou a dizer que, afora esses nomes, não se tinha muito o que falar de literatura brasileira.

A Semana de 22, então, foi marcada por muitas controvérsias e vale dizer que ainda hoje é objeto de estudo para artistas e pesquisadores que, de diversas formas, refletem sobre os processos artísticos propostos pelos primeiros modernistas, também chamados de modernistas canônicos. De um lado, estão pesquisadores que refletem a Semana como um grande momento de ruptura para as artes no país. De outro, estudiosos que defendem que a Semana de Arte Moderna foi somente um evento entre os diversos espaços de discussão e criação sobre o modernismo espalhados pelos estados brasileiros.

Sendo assim, apesar de a Semana de 22 ser considerada um marco  se não transformador, mas simbólico — para as artes plásticas, músical, literária, teatro e arquitetura brasileira, as propostas começaram a ser gestadas, anos antes, por artistas e escritores de diversas partes do país. Daí a necessidade de compreender não somente a Semana e seu legado, mas também os passos anteriores à sua realização. Foi, de fato, um passo-a-passo que durou tempos e um circuíto sequencial de insatisfação em relação a velhos paradigmas que, enfim, emplacaram o desenvolvimento de que hoje desfrutamos, apesar da política que temos e dos governantes que nos tangem. Mas, a exemplo dos jovens intelectuais daquela época, se os de hoje se voltarem para o mundo da leitura, não seremos mais dominados pelos dominantes, mas, sim, participantes e certamente agentes de transformação social. Como disse o escritor Oscar Wilde: "A insatisfação é o primeiro passo para o progresso de um homem ou de uma nação".


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quinta-feira, 28 de março de 2024

COLUNA LEITURA LIVRE | Ano 2030: a corrida do globalismo e o despertar final | Por Battista Soarez

COLUNA LEITURA LIVRE
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Por Battista Soarez 
(Jornalista e escritor)
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Ano 2030: a corrida do globalismo e o despertar final
O que a visita de Macron ao Brasil tem a ver com o fim dos tempos?

Lula e Macron: o globalismo por trás das relações | Foto: Reprodução 
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NOS ÚLTIMOS 20 ANOS tenho me dedicado a estudar sobre a atualidade dos tempos em relação à cristandade no cenário global (geopolítica, geoeconomia e georeligião). E já posso começar dizendo que o que a Bíblia fala — de Mateus a Apocalipse — é um conteúdo muito contudente sobre a igreja, o mundo e a volta do Senhor Jesus Cristo.

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Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão

A contagem regressiva para os cumprimentos finais do Apocalipse começou em 1992, com a ascensão exponencial do fenômeno globalização. E não se falou mais noutra coisa. No dia 1° de janeiro de 1993, à meia noite, um supercomputador, de três andares, para controle da população mundial, foi inaugurado em Bruxelas, na Bélgica. E ele se chama "A Besta". Ele é capaz de processar, numa velocidade incalculável, todos os dados da população no planeta. A partir de então, alguns consultores internacionais na área de geopolítica e geoeconomia, percebendo a relação dos fatos mundiais com a apocalíptica moderna, se tornaram escritores investigativos na área, dentre os quais posso citar Nicholas Hagger e Jacques Attali. Eles fizeram preciosas publicações reveladoras que, a priori, são riquíssimas contribuições a essa exata apocalíptica pós-moderna.

Eles mostram que as viagens secretas do papa Francisco — várias conversas do religioso com líderes mundiais não puderam ter seus conteúdos revelados  têm um significado fundamental dentro da perspectiva globalista. Vejamos que Francisco conversou com Macron, Lula e Xi Jinping e, ainda, com líderes do mundo árabe. Na conversa que o papa teve com Xi Jinping, poucos pontos puderam ser revelados para a imprensa internacional. Dentre esses pontos foi divulgada a discussão sobre um estatuto global para implantação de "uma religião única universal". Esse estatuto deverá ser elaborado pela China e o Vaticano. Depois de implementada a Nova Ordem Mundial, quem não seguir a una religião do sistema será punido, inclusive com pena de morte. Enfim, política, economia e religião. Essas três temátimas devem ser trabalhadas dentro de uma perspectiva da cultura global.

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Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão

Em 2016, por sua vez, a China inaugurou o computador mais poderoso do mundo, capaz de calcular 93 quatrilhões de dados por segundo. O supercomputador mais que dobra a performance do segundo colocado, enquanto apresenta consumo de energia mais baixo.

Com isso, a China surpreendeu o mundo da computação ao apresentar esse novo Sunway TaihuLight, o supercomputador mais poderoso do mundo na atualidade. A máquina conta com um total de 10.649.600 (ou seja, mais de 10 milhões) de núcleos de processamento, capazes de levá-lo à performance de 93 quatrilhões de cálculos por segundo. Os números, por si só surpreendentes, ficam ainda mais importantes quando se descobre que o equipamento todo foi desenvolvido com tecnologia chinesa. Não há processadores, GPUs e módulos do gênero em seu interior fabricados por Intel, IBM, NVIDIA ou AMD. Ou seja, por sua vez, a China também está na briga para assumir a liderança global na Nova Ordem Mundial. Segundo Jacques Attali e outros geoconsultores, o Brasil está dentro do sistema, por ser um dos sete países mais estratégicos do mundo para ser a sede do governo da Nova Ordem. E este é um dos motivos da visita de Emmanuel Macron ao Brasil. 

Logo depois dos encontros do papa Francisco com líderes mundiais, Lula foi solto, inocentado e candidato a presidente do Brasil. Todo mundo, enfim, viu o que aconteceu para que o petista ganhasse as eleições de 2022 no Brasil. Eleito, Lula iniciou imediatamente uma sequência de viagens internacionais com apoio incondicional da ONU, dos Rothschilds, dos Rockefellers e, finalmente, da esquerda global. Eles são a sociedade secreta, no alto comando da maçonaria que, no Apocalipse, é um poderoso sistema chamado de a primeira besta (a política como método de governo humano). A segunda besta é um sistema religioso mundial, que abriga o falso profeta. Ambas as bestas (a política e a religiosa) recebem poder e comando do Dragão, Satanás.

Vale informar que a sociedade maçônica exerce poder e absoluta influência sobre a ciência, a tecnologia, a política e a economia mundiais e, ainda, sobre o sistema jurídico e legislativo em todo o planeta. Controla, ainda, a ONU e o Vaticano. O papa Francisco foi colocado no lugar de Bento XVI pela maçonaria para atender os objetivos da Agenda 2030 da ONU.

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Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão

Por isso, o poder político, o poder econômico e o poder intelectual estão concentrados em 1% da sociedade mundial (irmandade e/ou sociedade secreta). Constitui-se, portanto, o poder dominante sobre 99% da população global, que são os dominados. Esse 1% da população mundial é poderosamente maçônica e exerce o controle do mundo exatamente por meio do poder político, do poder econômico e do poder intelectual (juridicismo, comunicação e literatura). Os dominados (99% da população) são controlados por meio da divisão de classe e limitação financeira (salarial), acesso a educação e a saúde.

Nas suas viagens, a primeira coisa que o presidente Lula fez foi visitar a China e a França. Conversou com Xi Jinping e, logo em seguida, com Emmanuel Macron. Alguns conteúdos dessas conversas  a exemplo do que ocorreu com o papa Francisco  não puderam ser revelados. Trata-se de segredo de Estado.

Em 2020, a pandemia da Covid-19 surge na China. E a suspeita (ventilada por cientistas da área médica no mundo inteiro) é de que o vírus tenha sido produzido em laboratório para redução da população mundial, que já estava beirando a oito bilhões de habitantes e a finalidade do globalismo é reduzir o número de habitantes entre 35% a 50%. Em 2022, vazou um vídeo de uma reunião secreta de Bill Gates (que vendeu a matéria prima para produção da vacina contra Covid-19) com sua equipe de trabalho em que o bilionário dizia, jubilosamente, que 35% de redução da população mundial teriam sido atingidos. O vídeo logo saiu de circulação. Alguns países europeus, então, proíbem a vacina. No Brasil, apesar das evidências de mortandade causada pela vacina, Lula bate o pé e diz que todo brasileiro tem que se vacinar, e, enfim, começa criar mecanismos legais para obrigar a população a se vacinar.

Enquanto isso, no Afeganistão, o grupo radical Talibã assume de volta o poder no país, com 38 milhões de habitantes e um PIB de US$ 19,2 bilhões (R$ 97,84 bilhões), de acordo com dados do Banco Mundial. Em 2001, o Afeganistão tinha 21,6 milhões de habitantes e um PIB de US$ 4 bilhões (R$ 20,38 bilhões). Lula declara-se a favor do Talibã e, por três vezes, diz ser a favor da Nova Ordem Mundial. Lembremos de que, na esquerda global, o Talibã faz parte.

Agora, Macron visita o Brasil e conversa novamente com Lula. Sabe-se que o presidente francês almeja ser o líder da Nova Ordem Mundial, ao lado de Xi Jinping, que também tem as mesmas pretensões e ambos querem apoio da América do Sul. E o Brasil da era Lula é a porta de entrada para isso. Logo, as conversas de Macron e Lula não são só sobre acordos e parcerias bilaterais, mas sobre questões profundas da geopolítica na sociedade global. Questões essas que o mundo só vai conhecer entre metade de 2027 e 2030, segundo o que se pode avaliar hermeneuticamente da agenda da ONU.

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Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão

Essa realidade está batendo nas portas do fim dos tempos, um período futuro (muito próximo) descrito variadamente nas escatologias de várias religiões do mundo, tanto abraâmicas quanto não-abraâmicas. O ensinamento escatológico diz que os eventos do mundo alcançarão um ápice final. E esse tempo chegou.

A fé cristã (como outras religiões abraâmicas) mantém uma cosmologia linear, com os cenários do tempo do fim a conter temas de transformação e redenção.

Na escatologia cristã, o termo "fim dos tempos" faz referência da era cristã, obviamente, e inclui os eventos dos tempos modernos, a vinda do Senhor, a ressurreição dos justos e o mundo vindouro. Dentro dessa perspectiva teológica, o cristianismo retrata o tempo do fim como um período de tribulação que precede a segunda vinda de Cristo, que enfrentará e vencerá o anticristo  um sistema geopolítico representado pela Nova Ordem Mundial  com sua estrutura de poder e Cristo, então, proclamará o Reino de Deus.

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Desde o desenvolvimento do conceito de tempo profundo no século dezoito e do cálculo da idade estimada da Terra, discursos científicos têm surgido sobre o fim dos tempos, centrando-se no derradeiro destino do Universo. As teorias incluíram o Big Rip, o Big Crunch, o Big Bounce, e o Big Freeze (morte térmica).

No meio de tudo isso, existe uma verdade que impera no meio da igreja nos dias de hoje. Muitos crentes não estão aguardando a iminente volta de Jesus com a mesma esperança prescrita na Bíblia Sagrada.  Aliás, percebe-se que a maioria dos crentes da atualidade parece estar pedindo que Jesus retarde, o máximo possível, a sua volta. A verdade é que grande parte da igreja cristã não está preparada para a volta do Senhor. Alguns, até, não crêem no arrebatamento e, portanto, estão se preparando para a grande tribulação.

A igreja de hoje está distante do que era a igreja primitiva no que concerne à volta de Jesus. Há uma apatia, há um esgotamento espiritual e há um certo distanciamento da fé genuinamente cristã. 

Entretanto, da mesma forma que o Senhor Deus advertiu solenemente a Israel para que se voltasse para Ele a fim de evitar o catastrófico cativeiro, estamos sendo advertidos nestes últimos dias para não cairmos no eterno cativeiro espiritual. Os sinais indicam, finalmente, que estamos vivendo um despertamento final.

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quarta-feira, 27 de março de 2024

GEOPOLÍTICA | Visita de Macron ao Brasil envolve interesse pela Amazônia | Por Battista Soarez

G E O P O L Í T I C A

Visita de Macron ao Brasil envolve interesses pela Amazônia

Os assuntos da pauta debatidos entre Lula e o presidente francês incluem questões ambientais e acordos internacionais

Por Battista Soarez
(De Belém - PA)


Lula e Macron cumprem intensa agenda no Brasil e discutem assuntos bilaterais | Foto: Reprodução 

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O ENCONTRO ENTRE OS PRESIDENTES Lula, do Brasil, e Emmanuel Macron, da França, envolvem interesses internacionais sobre a Amazônia que podem colocar o Brasil em situações muito ruins.

Lula e Macron foram recebidos em Belém, nesta terça-feira (26), pelo governador do Pará, Helder Barbalho. Janja, primeira-dama do Brasil, sempre estava junto ao lado do marido. O esquema de segurança foi bem articulado, inclusive sobre as águas do rio Guamá, por onde os dois presidentes fizeram o trajeto em direção à Ilha do Combu, onde visitaram uma fábrica de cacau para produção de chocolate.

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É a primeira vez que Macron visita o Brasil, iniciando pela capital paraense. A agenda bilateral foi intensa, e os assuntos sempre voltados para a Amazônia, conforme o presidente francês sempre ventilou fortes interesses, desde o governo Bolsonaro.

Os dois chefes de Estado foram recepcionados também pela primeira-dama paraense, Daniela Barbalho, pelo Ministro de Estado do Turismo, Celso Sabino, e pelo Ministro de Estado das Cidades, Jader Filho.

A data de 26 de março de 2024 marca a primeira visita oficial ao Brasil do presidente francês. Na companhia de Lula e Helder, Macron iniciou, na capital paraense, uma extensa agenda bilateral no país ao longo dos próximos dias. A agenda em Belém teve como uma de suas motivações a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), que será sediada na capital paraense em novembro de 2025. O governador Helder, na oportunidade, aproveitou para presentear Emmanuel Macron com uma camisa marajoara e camisas dos dois maiores clubes do Estado: Remo e Paysandu.

Os dois presidentes e o governador do Estado do Pará estiveram na Ilha do Combu, na margem sul do Rio Guamá, e acompanharam a produção artesanal e sustentável do cacau na localidade. Fizeram também uma visita à fábrica de chocolates “Filha do Combu”, gerenciada pela empreendedora Dona Nena, exemplo de bionegócio.

Atualmente, o estado do Pará é o único do Brasil a contar com um Plano de Bioeconomia. No trajeto até o Combu, o presidente Lula e o governador Helder Barbalho tiveram a primeira reunião bilateral com o presidente francês. Entre os integrantes da equipe de Macron estão o ministro de Europa e dos Negócios Estrangeiros, Stéphane Séjourné, a secretária de Desenvolvimento e Parceiras Internacionais do Ministério de Europa e dos Negócios Estrangeiros, Chrysoula Zacharopoulou, além do embaixador da República Francesa no Brasil, Emmanuel Lenain.

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Integram a comitiva do Executivo Federal os ministros Mauro Vieira, das Relações Exteriores; Marina Silva, do Meio Ambiente; e Sonia Guajajara, Ministra dos Povos Indígenas; além de Ricardo Neiva Tavares, Embaixador do Brasil na França e a primeira-dama do Brasil, Janja.

Um dos assuntos de grande relevância para Emmanuel Macron --- que, de forma muito clara, está na Agenda 2030 da ONU --- debatidos foi o tema desenvolvimento sustentável. Helder e Lula, juntos, mostraram ao presidente francês a complexidade da questão amazônica e as alternativas de desenvolvimento econômico sustentável, que encontram na bioeconomia o caminho chave para a transição para uma economia de baixo carbono.

No trajeto pela capital paraense, os presidentes e suas comitivas também tiveram um encontro com representantes indígenas. Na ocasião, o líder indígena da etnia Kayapó, Raoni Metuktire, recebeu das mãos de Macron a condecoração Legião de Honra --- maior honraria francesa --- como expoente mundial da causa indígena.  

Emmanuel Macron permanece no Brasil até a quinta-feira (28) e ainda deve visitar as cidades de Itaguaí (RJ), São Paulo e Brasília. De Belém, Lula e Macron seguiram  para o Rio de Janeiro, onde cumpriram compromissos de interesses entre os dois países.

"A agenda de Macron inclui, ainda, visita às cidades de Itaguaí (RJ), São Paulo e Brasília. "Uma visita de três dias para um chefe de Estado não é usual. Isso é um indicativo da importância da relação entre Brasil e França, do intercâmbio e do interesse profundo em diversas áreas", avaliou a embaixadora Maria Luísa Escorel, secretária de Europa e América do Norte do Ministério das Relações Exteriores, em conversa com jornalistas.

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A visita de Lula e Macron à floresta amazônica e conversa com indigenas indicam sinal de que os interesses não são de pouca significância. E a vinda do presidente francês ao Brasil tem a ver com a progressão das viagens de Lula pela Europa, logo que assumiu o governo em 2023, sob comando secreto da ONU. E a visita de Macron a quatro cidades brasileiras é estratégica. Basta avaliar a natureza dos temas tratados pelos chefes dois de Estado, que são nas áreas de meio ambiente, defesa, reforma dos organismos multilaterais, dentre outros assuntos.

O Palácio do Itamaraty revelou que o interesse de Lula é mostrar ao presidente Macron a complexidade da questão amazônica e as alternativas de desenvolvimento econômico sustentável que existem. Além disso, o presidente brasileiro quer mostrar ao líder francês o fato de a Amazônia não ser apenas uma grande área de floresta, mas um local que abriga imensa população, com cerca de 25 milhões de habitantes, e que depende da própria floresta para a sua sobrevivência.

Nesta quarta-feira (27), Lula e Macron partiram de helicóptero do Forte de Copacabana para o município de Itaguaí (RJ), onde inauguraram o terceiro submarino construído no Complexo Naval da Marinha, a partir de Programa de Submarinos, fruto de um acordo de cooperação entre os governos do Brasil e da França. O programa prevê, ao todo, a construção de cinco submarinos, sendo o último previsto para ser entregue em alguns anos, um equipamento de propulsão nuclear.

Além de discutir a continuidade da parceria, Lula e Macron trataram de um programa para produção de helicópteros militares e energia nuclear de uso civil. Ainda não se sabe o objetivo disso.

Do Rio de Janeiro, o presidente Lula retornou a Brasília, enquanto Macron viajou para São Paulo, onde cumpre outra etapa de sua visita ao Brasil. Na capital paulista, o presidente francês participou do Fórum Econômico Brasil-França, nesta quarta-feira (27), na sede da Federação de Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Cerca de 50 empresários franceses se fizeram presentes. Os dois países registraram fluxo comercial de US$ 8,4 bilhões em 2023, sendo US$ 2,9 bilhões de exportações e US$ 5,5 bilhões de importações.

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Na pauta de exportações brasileiras para a França predominam produtos como farelo de soja, óleos brutos e petróleo, bem como celulose e minério de ferro. Do lado francês, os principais produtos importados pelo Brasil são motores e máquinas, aeronaves e produtos da indústria de transformação.

Dados do Banco Central revelam que a França é o terceiro maior investidor no Brasil, com mais de US$ 38 bilhões. Além disso, há cerca de 860 empresas francesas atuando no Brasil, com geração de 500 mil empregos. O encontro empresarial contou com a presença do vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin.

Após o encontro empresarial, Macron deverá participar de um jantar com artistas e personalidades da cultura brasileira, incluindo o cantor e compositor Chico Buarque. Não está descartada a possibilidade de o presidente francês caminhar a pé pela Avenida Paulista e visitar o Museu de Arte de São Paulo (Masp). A agenda ainda prevê encontro com integrantes da comunidade francesa no Brasil e inauguração de uma unidade do laboratório Pasteur na Universidade de São Paulo (USP).

Macron passa a noite de hoje, quarta-feira (27), na capital paulista e amanhã, quinta-feira (28) embarca para a última etapa da viagem, que é a visita de Estado a Brasília, onde será recebido com honras de chefe de Estado e se reunirá com Lula no Palácio do Planalto. O encontro terá ênfase em temas bilaterais e globais, além de culturais, exatamente como prevê a Agenda 2030 da ONU, já que 2025 marca os 200 anos de relações diplomáticas entre os dois países.

Temas como reforma das instituições multilaterais, incluindo assento permanente do Brasil no Conselho de Segurança das Nações Unidas, além das guerras na Ucrânia e em Gaza devem ser abordados por ambos. A situação política na Venezuela e a crise humanitária no Haiti são outros assuntos que fazem parte da pauta entre os dois chefes de Estado.

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Cerca de 30 atos poderão ser assinados por Lula e Macron, em diversas áreas. Após essa etapa da reunião, os dois presidentes farão uma declaração à imprensa. Em seguida, participam de almoço no Itamaraty. Emmanuel Macron ainda deverá ser recebido no Congresso Nacional pelos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

Questão Mercosul - União Europeia

Um tema bastante delicado, entre Brasil e França, que deverá ser evitado durante a visita de Macron em Brasília, é o das negociações em torno do acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia. Isso porque o presidente francês declarou, no fim do ano passado, sua oposição ao fechamento do acordo.

"Esse não é o assunto desta visita. Houve uma pausa nas negociações por causa das eleições no Parlamento Europeu. O foco é a relação estratégica bilateral entre esses dois países. O foco são as convergências, não as divergências", observou a embaixadora Maria Luísa Escorel, do Itamaraty.

Enquanto isso, o Leitura Livre segue acompanhando os fatos relacionados a essas grandes questões de interesse global.


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terça-feira, 26 de março de 2024

GEOPOLÍTICA | Lula e Macron se encontram hoje, 26|03, em Belém do Pará | Por Battista Soarez

G E O P O L Í T I C A 

Lula e Macron se encontram hoje, 26/03, em Belém do Pará

Os dois presidentes farão visita a uma fábrica de cacau na Ilha de Combu

Por Battista Soarez
(De Belém - PA)

Visita de Macron ao Brasil começa por Belém do Pará | Foto: Divulgação 

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OS PRESIDENTES do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da França, Emmanuel Macron, se encontram hoje, nesta terça-feira (26 de março), em Belém do Pará. O encontro está previsto para as 15h30, horário de Brasília.

Lula e Macron embarcarão para a Ilha do Combu, onde irão acompanhar a produção artesanal e sustentável do cacau da região e terão encontro com representantes indígenas. Na ocasião, está prevista, também, a entrega da condecoração Legião de Honra, a mais alta honraria francesa, ao cacique Raoni Metuktire, pelo presidente Macron. O indígena Raoni receberá a honraria --- que foi criada por Napoleão Bonaparte, em 20 de maio de 1802, para recompensar os méritos eminentes militares ou civis daquela nação --- em razão da sua luta como expoente mundial da causa indígena.

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Por causa das condições restritas do local, somente profissionais de imagem de veículos de imprensa poderão acompanhar a visita. As ações de segurança, previstas para a visita do presidente da França a Belém, terão a atuação da prefeitura de Belém, por meio da Guarda Municipal (GMB), em ação integrada com as demais forças de segurança do estado e federal.

O presidente francês vai ser recebido pelo presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. É a primeira vez que o presidente francês visita o Brasil e a America Latina.

Emmanuel Macron vai condecorar cacique Raoni com a mais alta honraria francesa, criada por Napoleão Bonaparte em 1802 | Foto: Divulgação 

A Guarda Municipal estará em pontos estratégicos da cidade com viaturas e motocicletas, fazendo patrulhamento efetivo para evitar qualquer imprevisto durante a presença das autoridades em Belém.  “O planejamento montado pela Marinha do Brasil, responsável por todo o esquema de segurança, visa garantir a tranquilidade nas ruas --- dos presidentes e demais autoridades --- para não ocorrer nenhum contratempo”, destacou o inspetor-chefe da Divisão de Operações da Guarda Municipal de Belém, Élcio Vale.

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Segundo o inspetor, a GMB atuará com o efetivo de 50 guardas municipais dos grupamentos Operacional e Táticos. “Estaremos nas avenidas Duque de Caxias e Pedro Álvares Cabral, com patrulhamento motorizado na Praça Princesa Isabel com o grupamento de Ações Táticas (GAT), nas proximidades da Estação das Docas e do Prédio da Alfândega, com o grupamento de Ações Táticas com Cães (Atac) e também com a lancha da corporação na Baía do Guajará e Rio Guamá”, explicou ele.

A embaixada da França no Brasil explicou à imprensa brasileira que a entrega da honraria ao cacique do povo Kayapó está marcada para as 18h15. Depois, Emmanuel Macron ainda vai se encontrar com representantes de povos indígenas, quando falará sobre o seu apoio à luta dos nativos brasileiros e a questões ligadas à Amazônia.

 

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O líder indígena Raoni é reconhecido internacionalmente pela sua luta no que concerne à articulação em favor dos povos indígenas. Em suma, é a segunda vez que o líder do povo Kayapó é recebido por um presidente francês.

Noutro momento, em novembro de 2012, Raoni Metuktire foi recebido pelo presidente François Hollande, no Palácio do Eliseu. Naquela ocasião, o cacique pedia a preservação da Amazônia e dos povos que vivem na região. Os interesses da França nas questões que envolvem a Amazônia são evidentes, uma vez que a floresta brasileira é um dos temas da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), dentro das políticas globalistas da Nova Ordem Mundial (NOM).

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(Matém em construção. Aguarde novas atualizações... )

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domingo, 24 de março de 2024

DESTAQUE | Exploração de petróleo promete gerar mais de 326 mil empregos na região Norte/Nordeste | Por Battista Soarez

D E S T A Q U E 
Exploração de petróleo promete gerar mais de 326 mil empregos na região Norte/Nordeste
Atividades de produção da Petrobras, na Margem Equatorial, pode acrescentar mais de R$ 65 bilhões ao BIB nacional. Norte e Nordeste são destaque

Por Battista Soarez
(Em trânsito)

Mapa da Margem Equatorial | Foto: Reprodução 

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A EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO na Margem Equatorial brasileira tem o potencial de gerar 326.049 novos empregos formais na região que compreende estados do Norte e do Nordeste, incluindo o Maranhão.

Dados levantados pelo Observatório Nacional da Indústria, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), dão conta de que a extração de petróleo na região citada acima pode adicionar R$ 65 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) nacional e acrescentar R$ 3,87 bilhões à arrecadação indireta. E esta é uma excelente notícia tanto para o Maranhão quanto para o Pará e outros estados da região Norte/Nordeste. Todavia, a licença permanece negada pelo IBAMA.

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Somente no estado do Pará, por exemplo, os estudos estimam a geração de 52 mil empregos e um acréscimo de 6,2% ao PIB, que equivale a 10,7 bilhões de reais. Em maio de 2023, o presidente do IBAMA, Rodrigo Agostinho, seguiu pareceres técnicos do órgão e negou a concessão de licença para a perfuração do bloco 59, que fica localizado próximo à Foz do Amazonas. Por sua vez, a Petrobras recorreu e botou pressão pela liberação de uma licença ainda em 2024. O processo está em andamento, mas ainda não se tem informação a respeito.

Enquanto não há resposta desse processo, a Petrobras busca obter licenciamento em relação a outra área, também na margem equatorial, na bacia Potiguar. Segundo a estatal, a nova operação não tem relação com o bloco FZA-M-59, localizado na bacia da Foz do Amazonas, que vem sendo disputada entre a Petrobras, o Ministério de Minas e Energia e o IBAMA. O órgão ambiental ainda não liberou a licença para essa nova fase de pesquisa na margem equatorial. A Petrobras, no entanto, aguarda a licença para iniciar as pesquisas na área.

Sem obter novas licenças para fazer teste em novos poços, a Petrobras pode ter que retirar da região a sonda de perfuração da bacia Potiguar. Esta informação foi detalhada pelo diretor de Exploração e Produção, Joelson Mendes. A Petrobras perfurou um poço em Potiguar e está em processo de perfuração de um segundo poço, mas precisa de licenças ambientais para ter um estudo completo sobre o potencial na região.

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O Leitura Livre apurou que o estudo sobre a extração de petróleo na região em pauta comprova os impactos positivos da atividade, que pode gerar oportunidades de avanço econômico e social para os estados da região, inclusive para o estado do Maranhão. O governador Carlos Brandão está por dentro das informações e vem acompanhando o andamento do referido processo. Sem dúvida, ele está mobilizando suas equipes para, na hora exata, anunciar o que estará sendo feito.

No Norte e Nordeste, essa operação industrial deverá movimentar toda a economia, em diversos setores, com estímulo para a criação de novos negócios, geração de emprego e renda e, ainda, fortalecimento de fornecedores locais com a internacionalização das compras dentro dos próprios estados. E isso é bom.

O levantamento feito pela Confederação Nacional da Indústria mostra que a produção de petróleo da Margem Equatorial pode contribuir para reduzir as desigualdades socioeconômicas crônicas das regiões Norte e Nordeste, que contam o maior volume de pessoas em situações de pobreza e extrema pobreza.

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Em resumo, as reservas da Margem Equatorial são a principal aposta da Petrobras para manter o nível de produção de petróleo a partir da década de 2030 e para a descarbonização e também para a segurança energética durante a transição para a economia verde. O plano de negócios para o período de 2024 a 2028 estabelece 3,1 bilhões de dólares em investimentos na região.

Para Rafael Lucchesi, diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, a produção de petróleo na margem equatorial tem o potencial de viabilizar recursos para melhorar a segurança energética do Brasil, abrir caminhos de transição para a economia verde e a descarbonização, "além de promover avanços sociais e na infraestrutura dos estados que compõem a margem". Segundo ele, "é importante dizer que isso dependerá da capacidade de o país construir uma governança dos recursos que garanta transparência, metas e fiscalização da aplicação da riqueza obtida a partir da exploração", conclui Lucchesi.

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