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quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Opinião | CULTURA POLÍTICA E QUESTÃO DE CARÁTER | Por Battista Soarez | Coluna Leitura Livre | Jornal Itaqui-Bacanga


OPINIÃO

Por Battista Soarez 

(Jornalista, escritor e professor universitário)
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CULTURA POLÍTICA E QUESTÃO DE CARÁTER
Por que grande parte dos gestores maranhenses tem dificuldade de pagar o que deve?

SIM, QUESTÃO DE CARÁTER e cultura politica. Esse é o problema, grande e sério, de volumosa parcela dos gestores maranhenses, tanto na esfera pública como no setor privado.

Desde quando me tornei consultor --- transitando sempre nos setores públicos e privados --- lido com uma pergunta-problema: por quê grande parte dos gestores maranhenses não tem compromisso de pagar em dia o que deve? E alguns, até mesmo, deixam de honrar com seus compromissos, quando o assunto é dinheiro?

P U B L I C I D A D E
Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão 

Lembro de um dia em que eu estava no aeroporto internacional do Rio de Janeiro, o Galeão, quando, de repente, um funcionário da empresa aérea em que eu ia pegar o voo começou a fazer chacotas comigo, por causa do sotaque "cantado" e "seco" de algumas regiões do nordeste. Eu, então, disse a ele que estava completamente equivocado. Expliquei-lhe que eu era de São Luís, não da Paraíba, e que, no Maranhão, principalmente em São Luís, não se usa o tipo de sotaque que ele estava imitando de maneira cômica.

Alguém soprou ao meu ouvido, dizendo que o que aquele funcionário estava fazendo era um preconceito conhecido como etnocentrismo, um ato de criticar, xingar, menosprezar ou considerar inferior a cultura do outro, fazendo gracejos de mau gosto e outros abusos. E isso dá processo judicial. Mas tudo não passou dali.

Tempos depois, eu estava assistindo a uma aula de marketing cultural, na Universidade Cândido Mendes (UCAM), do Rio de Janeiro, quando o professor da matéria passou a explicar sobre cultura de relacionamento patrão-empregado de cada estado brasileiro. Quando chegou a vez do Maranhão,  ele fez saber que a mentalidade do empregador maranhense é da natureza de explorar o empregado e não gostar de pagar o que lhe é devido. Exige muito, paga mal, gosta do tal de "desconto", oferece pouco (não valoriza o trabalhador) e ainda atrasa o máximo que puder, deixando o seu empregado em total impossibilidade de honrar seus compromissos financeiros, além de não render nas atividades laborais por estar preocupado com dívidas e com a família que precisa se alimentar todos os dias, da mesma forma que a do patrão. Nada rende, disse o professor. E, desta vez, eu não tive argumento para defender o meu estado, como o fiz no aeroporto do Rio, porque o professor estava expondo a pura verdade.

Em suma, a mentalidade patronal do gestor maranhense é burra e injusta. É burra porque é injusta, e é injusta porque é burra. Pois não consegue ver que o trabalhador, com seu salário em dia, rende mais, e todo mundo fica satisfeito. E a organização cresce.

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Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão 

Além do mais, com essa mentalidade --- mesquinha e miserável --- o mau gestor cai numa maldição espiritual, prescrita nas Sagradas Escrituras há milhares de anos, nos dois testamentos (Velho e Novo).

Em Levítico (19.13), está escrito: "não oprimirás o teu próximo, nem o roubarás; a paga do jornaleiro (termo primitivo da palavra jornalista) não ficará contigo até pela manhã". Portanto, apressa-te em pagá-lo. Em Deuteronômio (24.14-15), o Senhor Deus orienta severamente a não reter o salário do jornaleiro, seja ele de casa (amigo do patrão) ou estrangeiro "que está na tua terra e na tua cidade. No mesmo dia, cumpre em pagar o seu salário, antes do pôr-do-sol, porquanto é pobre, e disso depende a sua vida; para que não clame contra ti ao Senhor, e haja em ti pecado". E havendo pecado em ti, as consequências virão sobre ti e sobre a tua geração, filhos e netos. Deus detesta injustiça, e o injusto não ficará impune.

Deus, portanto, se preocupa com o salário do trabalhador. No Novo Testamento, Tiago (5.4) é bastante contudente: "Eis que o salário dos trabalhadores que ceifam os vossos campos e que por vós foi retido com fraude está clamando; e os clamores dos ceifeiros penetraram até aos ouvidos do Senhor dos Exércitos". Toda vez que a Bíblia se refere ao "Senhor dos Exércitos", está evocando ao Deus da justiça, que julga e vinga em favor daqueles que são injustiçados. Já vi muitos empregadores morrerem em situação de miséria por oprimirem a seus empregados, inclusive retendo seus salários.

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No Maranhão,  as prefeituras alimentam uma cultura de não-pagamento dos salários dos contratados, que trabalham responsavelmente, executando seus serviços com dignidade e competência.

Com isso, tudo atrasa na vida do trabalhador e do município, inclusive no que tange ao desenvolvimento socioeconômico, como consequência natural das injustiças praticadas pelo mau gestor. Precisamos dos políticos, é bem verdade. Mas os políticos também precisam de nós.

Somos, enfim, seres políticos e não temos como fugir dessas relações e dessa realidade. Por isso, devemos cumprir com nossas responsabilidades. Mas os políticos precisam honrar seus compromissos para conosco, para que tenhamos condições de cumprir com todas as nossas obrigações.

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A política é um instrumento factual da evolução humana. E jamais podemos fugir dessa realidade. Nessa perspectiva, somos nós que construímos o caráter político. Todavia, o que se vê, às soltas, são políticos de mau caráter. E isso os torna gestores desorganizados, cujas consequências resultam no pichamento da sua imagem pública e a consequente derrota nas urnas, em futuras eleições.

Recentemente, estive em Santa Helena, na baixada maranhense, e constatei que o prefeito municipal está com mais de cinco meses de salários atrasados, inclusive na Assistência Social. A ponto de os funcionários estarem pedindo demissão porque não aguentam mais. Que lástima!

Essa ausência de lisura de caráter político nos jogou numa crise descomunal de representatividade. Os eleitores não confiam mais em seus políticos.  Os políticos, por sua vez, perderam a credibilidade. E, assim, a coisa está tão séria que até mesmo os políticos, entre si, têm medo de confiar uns nos outros. Fato. E essa carruagem segue por uma trilha cultural de trapaças e ganâncias. Trapaças e ganâncias que se resumem em injustiças pouco explicáveis.

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Essa clave torna o mal gestor --- improbo e injusto --- cego e insensível em relação às dores e necessidades do seu próximo, no caso em tela, dos seus funcionários.

Vivemos, enfim, em um "mar" de controvérsias, em que somos jogados numa realidade impiedosa de relações, em que ninguém tá nem aí para as carências uns dos outros. A ética cristã e humanística nos ordena praticar uma coisa em função do bem e da justiça, mas geralmente optamos em seguir caminhos totalmente diferentes.

O senso de equidade nos faz dar passos sóbrios. A falta dele, porém, interfere na boa relação profissional e incorpora, aí, uma índole malfeitora. Faz corromper seu estado de sobriedade, fortalecendo, assim, seus mecanismos mais primitivos, tomando-se como exemplo a negação de direitos alheios, ataques e fraudes aos bens do outro, sendo um desses bens os honorários em relação ao seu trabalho com objetivo de ganhar honestamente o seu pão de cada-dia.

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quinta-feira, 17 de agosto de 2023

Opinião | GEORGE ORWELL E O FIM DOS TEMPOS | Por Battista Soarez | Coluna Leitura Livre | Jornal Itaqui-Bacanga


OPINIÃO
Por Battista Soarez
(Jornalista, escritor e professor universitário)
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GEORGE ORWELL E O FIM DOS TEMPOS
Totalitarismo amplificado numa sociedade absurdamente vigiada, controlada e sem liberdade

Imagem meramente ilustrativa | Foto: Divulgação/Internet

O ESCRITOR BRITÂNICO GEORGE ORWELL (1903-1950) viveu apenas 46 anos, mas o suficiente para entrar para a história como um dos maiores escritores da era contemporânea. Orwell previu, nas suas obras, um futuro sombrio, envolvendo regimes absolutistas, política e sistemas autoritários, bem como guerras, controle total da população e supressão de direitos. O olhar de Orwell para os dias de hoje coloca às claras questionamentos e pontos de reflexão sobre os rumos da humanidade. São fatos complexos e difíceis de tolerar.

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Quem acompanha a geopolítica, numa perspectiva panorâmica globalista, percebe que, atualmente, está tomando posse do mundo um regime político-econômico totalitário implantado em uma realidade distópica, do jeito que George Orwell previu, e do jeito que, no Brasil, o ministro Alexandre de Moraes está se comportando no Supremo Tribunal Federal (STF). Ou seja, um totalitarismo amplificado, numa sociedade controlada e vigiada, segue os ditames de uma narrativa que expõe os projetos perigosos da sociedade secreta cujas tendências seguem um horizonte escatológico único. É um cenário de complexidade histórica sem dimensionalidade, no qual não haverá espaço para liberdades e tudo, de acordo com a visão de George Orwell, é monitorado e controlado. O Grande Oriente está observando cada habitante da face da terra. "O olho que tudo vê" sempre está em prontidão, instalado no portal da entrada de cada cidade do mundo. Câmeras interligadas por satélites estão instaladas em cada esquina, nas ruas, e nos aparelhos de TV de cada casa em todos os lugares do planeta. Informações são transmitidas em tempo real. Ninguém escapa.

De maneira inteirissa, a população mundial --- reduzida e rigorosamente identificada por meio de códigos e satélites --- será tolhida por um policiamento completamente desmilitarizado, todavia pior do que o sistema militar tradicional. Até porque, no regime da Nova Ordem Mundial, até a polícia (um sistema ferrenho e cruel de segurança sem fronteira) será vigiada.

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No romance 1984, Orwell é o crítico da sua própria obra, relutando entregar os originais para os editores da Secker & Warburg, em Londres, no ano de 1948. Era dezembro e o escritor não estava satisfeito com o resultado da sua obra. "É uma boa ideia, mas completamente arruinada", disse ele a um amigo, considerando a obra uma "barafunda e tanto". Orwell chegou a dizer para Fredric Warburg, um dos sócios da editora, o seguinte: "Olha, não apostaria numa vendagem alta", considerando, ele mesmo, um livro "abominável" e "horroroso". Mesmo assim, os editores arriscaram na publicação da obra e, logo, faturaram milhares de libras na época.

Agora, por que o escritor agiu daquela maneira? O fato é que Orwell não entendeu a visão que o espírito literário lhe concedeu naquele momento.  Era cedo demais para ele entender o que iria acontecer no futuro. Os escritores costumam prever o futuro cerca de 50 anos à sua frente. Eles mesmos não têm noção disso. Todavia, Orwell não estava preocupado com a vendagem da obra, mas, sim, com a mensagem que ele queria transmitir para as futuras gerações. E qual era a mensagem?

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A mensagem era que ridículos e perigosos tiranos, como vemos na política governamental do Brasil a partir de 2022, surgem de repente e ameaçam a liberdade com a evidente narrativa de uma falsa democracia, em que paz é guerra, amor é ódio, liberdade é sujeição às vontades impostas pelas forças governamentais, verdade é a narrativa mentirosa da política estatal, justiça é um conjunto interminável de injustiças (inclusive de leis injustas) orquestradas e manobradas pelo sistema judiciário, e assim prossegue o distorcimento de valores e princípios da sociedade tradicional. Mas a principal coisa que passa a dominar o mundo é contar mentiras deliberadas e acreditar nelas, como diria o próprio George Orwell.

O romance 1984, diferente do que muita gente pensa, não é uma crítica ao comunismo, mas, sim, uma crítica ao totalitarismo, conforme explicou o jornalista e escritor Ronaldo Bressane, autor do prefácio da obra na edição da editora Tordesilhas. Nesse caso, totalitarismo pode ser um regime comandado por uma tirania governamental qualquer, que pode ser de direita ou esquerda, desde que seja uma estrutura de poder estatal curvada e rendida ao sistema globalista dominante. Desta maneira, o romance 1984 é o livro que melhor descreve as engrenagens do poder global, uma vez que sua leitura coloca o leitor em sintonia com os abusos e as manipulações da realidade geopolítica e geoeconômica da sociedade global.

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Por fim, na visão de Orwell, a história mundial não é um "joguete" de mocinhos e bandidos, mas um aviso de que todos nós temos potencial para sermos corrompidos pela "democracia" do sistema globalista que, na verdade, é uma rede mundial de corrupção. Nesse sistema --- que está tomando conta do mundo a todo "vapor" e que, em 2022, começou a tomar conta da América do Sul a partir do Brasil --- guerra é paz, liberdade é escravidão, ignorância é força. Uma falsa narrativa, enfim, passa a ser construída, se apoderando das palavras "paz", "amor" e "fartura". Na verdade, são engodos em que o discurso de "paz" vem para supervisionar a guerra, o discurso de "amor" espiona os cidadãos e a narrativa da "fartura" vem com tudo para controlar a economia mundial.

Finalmente, a crítica internacional, nas palavras do escritor britânico Anthony Burgess, chamou o romance 1984 de "o código apocalíptico dos nossos piores medos". É o fim dos tempos. E, pelo que vemos, George Orwell captou o espírito do pós-guerra e dos primeiros passos da Guerra Fria. Ao mesmo tempo, ele acertou na ideia escatológica de uma sociedade mergulhada na vigilância do indivíduo e na perda de privacidade, na manipulação midiática e pós-verdade, governos autoritários, alienação e imbecilização das sociedades, e muitos outros absurdos que o mundo assistirá sem poder fazer absolutamente nada.

(Leia Apocalipse 13 e aguarde a próxima matéria).

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quinta-feira, 10 de agosto de 2023

Município | PREFEITURA DE ALCÂNTARA INAUGURA MAIS UMA OBRA NA EDUCAÇÃO | Por Battista Soarez | Do Jornal Itaqui-Bacanga


MUNICÍPIO
Prefeitura de Alcântara inaugura mais uma obra na Educação 
Desta vez, a comunidade de Raimundo Sú recebeu a escola Newton Bello totalmente reformada, incluindo uma creche-escola 

Por Battista Soarez 
(De Alcântara - MA)

Fachada da Escola Newton Bello, em Raimundo Sú | Fotos: Battista Soarez 

POR MEIO DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, a Prefeitura de Alcântara, região metropolitana de São Luís, entregou à comunidade de Raimundo Sú, a 62 km da sede do município, a Escola Municipal Governador Newton de Barros Bello totalmente reformada. A obra inclui, também, uma creche-escola que, por sugestão do vereador Nilson Pereira (PL), poderá receber nome em homenagem à professora Jacinta Castro, uma das pioneiras da educação na comunidade.

A programação teve a participação de várias autoridades do município, dentre elas a presença do prefeito Nivaldo Araújo, da primeira-dama Branca Diniz, do secretário de Governo, Joacy Castro, da secretária de educação Cleonice Lisboa, da secretária de assistência social Gleide Daniela, além de outros secretários como da infraestrutura, do esporte, do turismo e suas respectivas equipes.

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Também estavam presentes no evento os vereados Joedes Dias (presidente da Câmara Municipal), Nilson Pereira, Miécio Moraes Macedo, Menca Pinho, além de diretores, coordenadores e professores da rede pública municipal de Alcântara, pais e mães de alunos, bem como comunidade em geral. O espaço ficou pequeno para tanta gente da comunidade que fez questão de estar presente no evento para celebrar a alegria da clientela escolar que, a partir de agora, vai poder estar estudando num ambiente confortável capaz de proporcionar facilitação adequada no processo ensino-aprendizagem. “É sempre bom a gente poder estudar num ambiente limpo e espaçoso”, disse uma aluna do 3º ano fundamental.

Momento em que a Mesa de Honra ficou de para execução do Hino de Alcântara.

Segundo informação da equipe organizadora, a Escola Municipal Gov. Newton de Barros Mello foi construída em 1976, na gestão do então prefeito municipal Malalael Moraes, que exerceu quatro mandatos como prefeito do município. Depois disso, a escola passou por reformas nos anos de 1989, 1992, 1999. Em 2023, na gestão do atual prefeito Nivaldo Araújo, a escola passou por completa reforma, incluindo a construção de uma creche-escola. “Quero parabenizar o prefeito Nivaldo pela atuação assídua como gestor municipal. Nivaldo não olha para questão política. Ele faz políticas públicas e não política partidária”, destacou Joedes Dias, presidente da Câmara Municipal.

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Na oportunidade, vários professores antigos foram homenageados, uma forma de reconhecimento aos heróis e heroínas que não medem esforços para educar seus alunos e, assim, formar uma sociedade com princípios e valores que dignificam os indivíduos como atores sociais e construtores do futuro. “Ao longo dos anos de sua existência, a escola Newton Bello, por meio do trabalho de seus profissionais, vem educando seus alunos para o exercício pleno de uma cidadania responsável, sempre buscando fomentar a igualdade de oportunidades como uma das bases fundamentais de seu sucesso escolar”, disse a professora Claudiane Rodrigues, gestora geral da escola, que agradeceu ao prefeito Nivaldo Araújo pela reforma do prédio e pela construção da creche que, agora, está em pleno funcionamento.

Após a fala do secretário de Infraestrutura, Rômulo, o professor João Carlos, diretor de Ensino Médio, destacou o incentivo ao desenvolvimento da formação humanística, científica, técnica e artística dos alunos. “É muito importante, também, a participação das famílias na vida escolar dos seus filhos, na promoção do sucesso educativo deles enquanto alunos, uma vez que isso promove o ambiente de aprendizagem, pois o aluno é um ser singular, com características físicas, emocionais, psicológicas e cognitivas próprias”, disse o professor.

O espaço ficou pequeno para tanta gente. A comunidade prestigiou o evento como demonstração de felicidade pela reforma da escola.

O vereador Nilson Pereira trouxe à lembrança o fato de ter estudado na escola Newton Bello e rememorou um pouco a história rudimentar da unidade escolar. “A primeira construção teve seu material carregado na costa de animais, porque, na época, não tinha estrada para transporte automotivo”, pontuou o vereador, destacando o fato de que foi o prefeito Nivaldo que teve a iniciativa de construir a creche.

Vereador Nilson Pereira 

O secretário de Governo, Joacy Castro, elogiou os trabalhos desenvolvidos pelo atual prefeito e pediu a Deus pela vida pública do gestor. “Nivaldo tem sabido conduzir a gestão municipal, desenvolvendo um espírito de solidariedade, tolerância, responsabilidade, respeito pelo outro e rigor no trabalho, valorizando o empenho, o esforço e a dedicação como elementos centrais da realização na administração pública do município de Alcântara”, asseverou o secretário.

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Já o vereador Miécio Moraes Macedo, ao fazer uso da palavra, parabenizou Nivaldo Araújo por ser um prefeito atuante e que mais tem realizado obras públicas no município de Alcântara. “Que o prefeito Nivaldo continue assim, trabalhando sério como vem fazendo em prol do povo, sem olhar para a política partidária”, disse ele.

Secretária de educação, Cleonice Lisboa 

Por sua vez, a secretária de educação, Cleonice Lisboa, citou Paulo Freire para dizer que a escola é um espaço de construção de saberes e parabenizou o prefeito Nivaldo Araújo por investir na educação do município de Alcântara. “O prefeito Nivaldo não mede esforço para investir na educação e promover na comunidade estudantil o prazer e a satisfação que resultam de um ambiente favorável à aprendizagem e construção do conhecimento”, ressaltou a secretária.

Por fim, o prefeito Nivaldo Araújo começou sua fala destacando a relação entre educação e gestão pública. “Gestão e educação se fazem é investindo no povo, trabalhando educação, saúde, assistência e promovendo uma economia de geração de renda e crescimento socioeconômico por meio de todos os setores da administração municipal como, por exemplo, turismo, agricultura, administração e as demais secretarias. Todos envolvidos num só propósito”, esbravejou o prefeito, enfatizando o trabalho que ele vem desenvolvendo a partir das comunidades mais pobres, as que mais necessitam das políticas públicas para melhorar a sua qualidade de vida.

Prefeito Nivaldo Araújo faz entrega de fardamento escolar. 

Ao destacar os trabalhos dos profissionais da educação, o prefeito asseverou o fato de estar trabalhando para todos os alcantarenses, sem partidarismo. “Estamos cuidando de todo mundo. Estamos trabalhando em favor de quem votou em mim e de quem não votou em mim. Sou da opinião de que partidarismo termina no momento em que se sabe que foi eleito. Após as eleições, o político eleito se torna um homem de todos”, pontuou o prefeito, destacando a parceria com a APAE, com a Cruz Vermelha e pedindo à comunidade escolar que preserve o patrimônio público para que continue sempre limpo e agradável.
O evento encerrou com a entrega do fardamento escolar e um coquetel para todos os presentes.

Vale destacar que a gestão do prefeito Nivaldo Araújo está voltada para uma visão educativa que envolve diálogo, prática esportiva, hábitos de vida saudável, consciência ecológica e valores universais como liberdade, equidade, fraternidade e solidariedade.

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terça-feira, 8 de agosto de 2023

Política | PL DE AUTORIA DA DEPUTADA MICAL DAMASCENO TEM VETO DERRUBADO E SE TORNARÁ LEI | Por Battista Soarez | Do jornal Itaqui-Bacanga


P O L Í T I C A
PL de autoria da deputada Mical Damasceno tem veto derrubado e se tornará lei
O projeto trata do uso de linguagem neutra e tinha sido vetado pelo governador Carlos Brandão 

Por Battista Soarez
(De São Luís - MA)

Mical Damasceno, deputada estadual | Foto: Divulgação|Arquivo.


A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO derrubou, nesta terça-feira (8), veto do governador Carlos Brandão (PSB), referente ao Projeto de Lei n° 205/2021, de autoria da deputada estadual Mical Damasceno (PSD). O projeto cria a lei que proíbe o uso de linguagem neutra nas instituições escolares e em geral.

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Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão 

Os deputados estaduais do Maranhão votaram favoráveis pela queda do veto e o projeto, então,  segue normalmente a sua tramitação. A matéria do projeto proíbe o uso da linguagem neutra ou do dialeto não binário em escolas do Maranhão. Em dezembro de 2022, o PL foi vetado pelo governador do estado.

Segundo o texto aprovado –-- que agora será promulgado --- o objetivo é estabelecer “medidas protetivas ao direito dos estudantes do Maranhão ao aprendizado da língua portuguesa de acordo com a norma culta oficial e orientações legais de ensino”.

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Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão 

O Projeto de Lei prevê, ainda, que as secretarias responsáveis pelo ensino básico e superior do Estado do Maranhão devem empreender meios necessários para a valorização da língua portuguesa culta em suas políticas educacionais, “fomentando iniciativas de defesa aos estudantes na aplicação de qualquer aprendizado destoante das normas e orientações legais de ensino”.

Em seu veto, Brandão havia apontado inconstitucionalidades da matéria, por invadir, segundo ele, competência da União. Mesmo promulgada, a lei deve ser questionada no Supremo.

"Nosso objetivo principal, no entanto, é que a língua culta praticada em nosso idioma seja respeitada e valorizada conforme a ciência gramatical da língua portuguesa,  que é uma das mais organizadas e completas do mundo", diz Mical.

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domingo, 6 de agosto de 2023

Opinião | A FÚRIA DO DRAGÃO E O DESFECHO FINAL | Por Battista Soarez | Coluna Leitura Livre | Jornal Itaqui-Bacanga


O P I N I Ã O

Por Battista Soarez 
(Jornalista, escritor, sociólogo, teólogo e professor universitário)
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A FÚRIA DO DRAGÃO E O DESFECHO FINAL
O que está acontecendo no mundo e a maioria das pessoas no planeta não sabe (cont.)

Imagem meramente ilustrativa | Foto: Divulgação/Internet.

NA SEMANA PASSADA, falei sobre o que está acontecendo no cenário global, mencionando o texto de Apocalipse 22.11-17. E esta é a continuidade do texto anterior. Meu objetivo, como pastor, escritor e estudioso da Bíblia, é alertar as pessoas sobre o que está acontecendo no mundo, do ponto de vista escatológico, e a necessidade que elas têm de confessar o nome de Jesus como Senhor e único Salvador da sua vida.

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Na matéria anterior, eu finalizei falando da importância e do papel do banco do Brics — atualmente comandado pela ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff, na China — na economia global e como os governos mundiais vão se unificar e utilizar essa instituição financeira para controlar o sistema econômico no planeta.

O Brics é uma instituição controlada pela esquerda. Por isso, para a Nova Ordem, é importante que todos os governos do mundo sejam de esquerda. Assim, suas ações tirânicas não poderão ser questionadas. Todos os governos do mundo sendo de esquerda, fica mais fácil de controlar a humanidade, já que, no regime da Nova Ordem, a lei será uma só para todas as nações. E se alguém ousar questionar, será severamente punido.

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Por conseguinte, vale informar que o banco do Brics nasceu em 2014, numa reunião ocorrida em Fortaleza, no Ceará. Na oportunidade, a cúpula do Brics assinou a criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD). Tal instituição tem a finalidade de "dar apoio financeiro a projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável, públicos ou privados, nos cinco países-membros e em outras economias emergentes e países em desenvolvimento", diz uma reportagem do G1. Em 3 de julho de 2015, o projeto entrou em vigor. Nesse mesmo ano, a Agenda 2030 da ONU foi concluída.

O banco está sediado em Xangai, na China, e o capital subscrito inicial era de 50 bilhões de dólares, com autorização para chegar a 100 bilhões de dólares, sendo que as contribuições foram divididas de forma igualitária entre os cinco países que compõem o Brics. Cerca de 10 bilhões de dólares cada um.

Com a liderança de Dilma Rousseff no Brics, a cooperação se expandiu entre o Brasil e diversos países da América Latina, da África, do Oriente Médio e da Ásia. Entenda, agora, o por quê de a política esquerdista concentrar a sua ação geopolítica para os países de cultura anticristã. O Apocalipse, a partir do capítulo 6, revela como será o desfecho escatológico e como o dragão (Satanás) levantará a sua fúria contra a igreja (a mulher perseguida pelo Dragão, Satanás, mencionada no mesmo texto bíblico) e, também, como ele vai exercer seu governo de opressão e controle sobre cada habitante da terra. Será um governo totalmente desprovido de qualquer sentimento de piedade. A Bíblia o chama de governo da iniquidade, em que as piores injustiças ocorrerão.

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A geopolítica apocalíptica será financiada por um sistema financeiro provavelmente desenvolvido a partir do banco do Brics. A questão é complexa e passa pela ciência, pela tecnologia, pela cibernética, pelo mundo jurídico e até pela microbiologia. O sistema de vigilância global, que já existe, será absoluto. O Apocalipse dá farta pista para uma hermenêutica investigativa nesses campos, e tudo está relacionado a um ultramilenar embate entre o sistema sociopolítico temporal e o sistema cristológico: luciferianismo (operacionalizado por sociedades secretas, encabeçadas pela maçonaria) e cristianismo (operacionalizado pela igreja cristã). O primeiro é fundamentado na figura de Sataniel, defendido pela maçonaria e outras irmandades que fazem parte do sistema mundial das sociedades secretas. O segundo tem como fundamento de convicção de fé a pessoa de Jesus Cristo, adorado e pregado pelos cristãos.

Portanto, toda a problemática do mundo geopolítico e do fim dos tempos tem como fundamento a questão do sagrado. A narrativa apocalíptica mostra, com clareza, que o desfecho final da batalha entre os dois hiperpoderes  isto é, o político-temporal secreto (as forças sociais luciferianas) e a cristandade (o evangelho do Reino de Deus e sua justica)  será uma sequência de eventos difícil de suportar.

Muitos cientistas que desenvolveram projetos investigativos sobre a realidade da geopolítica apocalíptica tiveram mortes misteriosas. Somente entre os anos de 2001 e 2003, 25 cientistas foram mortos misteriosamente, dentre os quais o Dr. David Kelly, inspetor de armas da ONU, especialista e consultor sobre guerra biológica. Kelly estava a serviço do governo britânico como cientista e funcionário público civil do Ministério da Defesa. Num certo dia, ele se apresentou voluntariamente a seu chefe de departamento no ministério como a provável fonte do artigo e da reportagem feitos pelo jornalista Andrew Gilligan, correspondente de assuntos de defesa da BBC.

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O Dr. Kelly havia relatado no programa Today, de 29 de maio de 2003, que o dossiê de setembro havia sido "manipulado" contra a vontade do serviço secreto de inteligência e que havia material inserido pelo governo, afirmando, principalmente, que Saddam Hussein poderia "detonar" armas de destruição em massa em cerca de 45 minutos. A partir disso, criou-se uma narrativa engódica para distrair o mundo, enquanto os projetos geopolíticos-luciferianos avançavam secretamente.

No dia 1° de junho, Gilligan escreveu em um artigo dizendo que o diretor de comunicações e estratégia de Tony Blair, Alistair Campbell, era o responsável pelo ato. A conclusão era de que Blair tinha exagerado o caso por causa da guerra, arrastando os britânicos para a Guerra do Iraque sob falsas pretensões.

Logo em seguida, a "Suprema Corte" do Parlamento Britânico, o Foreign Affairs Select Committee, intimou Gilligan (em 19 de junho de 2003) e Campbell (em 25 de junho). Campbell negou as alegações e exigiu um pedido de desculpas, por parte da BBC, que vigorosamente declarasse que a BBC "não possuía nenhuma mísera evidência sequer para sua mentira". Desta maneira, o comitê liberou Campbell das acusações.

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Por esse prisma, os líderes mundiais --- que tomam suas decisões em secreto --- mantêm em suas mãos o controle do mundo, usando pessoas por meio de engodos para alcançar seus objetivos enxertados de malignidade.

O Brasil, estrategicamente, é a "bola" da vez. Por isso, Lula tinha de ser livre da prisão e assumir a presidência do Brasil. Sua missão: preparar a América do Sul e celebrar acordos com lideres mundiais acerca das relações entre blocos político-econômicos para implantação da Nova Ordem Mundial. Nesse jogo estratégico, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, está sendo usado da mesma forma que o Dr. Kelly foi usado e morto.

Nesse sistema luciferiano globalista, controlado pela sociedade secreta, nenhuma fonte de informação do nível do Dr. David Kelly e de Alexandre de Moraes fica com vida. No momento em que a fonte não tem mais serventia, passa a ser uma ameaça para o sistema secreto e, portanto, será eliminada misteriosamente, como ocorreu com Dr. Kelly e outros. E é o que poderá acontecer com o ministro Alexandre de Moraes e, enfim, com qualquer cobaia envolvido nesse sistema de "democracia" globalista da Nova Ordem que está assumindo, à força e de maneira galopante, o controle total do mundo. O Apocalipse já está chegando à sua fase final.

(Continua na próxima edição.)

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Política | MICAL DAMASCENO APRESENTA INDICAÇÃO QUE CRIA PROGRAMA IGREJA LEGAL | Por Battista Soarez | Do Jornal Itaqui-Bacanga


POLÍTICA
Mical Damasceno apresenta Indicação que cria Programa Igreja Legal
Deputada diz que esse poderá ser o maior projeto de regularização de igrejas do Brasil

Por Battista Soarez 
(De São Luís -MA)

Mical Damasceno, deputada estadual | Foto: Divulgação

A DEPUTADA ESTADUAL Mical Damasceno (PSD) apresentou indicação ao governador do Maranhão, Carlos Brandão, e ao secretário de representação social, Pr. Rodrigo Arrais, para que seja criado o Programa Igreja Legal, que poderá ser, segundo a deputada, o maior projeto de regularização de igrejas do Brasil.

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O programa tem como objetivo dar suporte para as igrejas conseguirem o Certificado de Personalidade Jurídica e seu respectivo CNPJ.

O CNPJ (Cadastro Nacional de Personalidade Jurídica) é o registro de identificação e regularização de uma organização, seja ela comercial ou de qualquer outra natureza. O CNPJ, portanto, permite que a igreja seja identificada pelo Estado. Sem o documento, a igreja não pode funcionar de forma legal, como, por exemplo, abrir conta bancária, adquirir um patrimônio bem como contratar fornecedores e funcionários.

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Estando apta para operar suas atividades junto aos governos federal, estadual e municipal, a igreja legalmente constituída poderá, ainda, obter financiamentos bancários, captar recursos para melhorar sua infraestrutura, celebrar convênios e ter acesso a projetos sociais.

“Faço um apelo ao governador Brandão, ao secretário Rodrigo Arrais e a cada um dos deputados, na pessoa da nossa presidente Iracema Vale, que nos ajudem a efetivar o Programa Igreja Legal”, diz a deputada, enfatizando acreditar que esse projeto vai ajudar na gestão estratégica de cada igreja e vai melhorar a atuação das instituições sociais religiosas em favor das pessoas no estado.

As igrejas, de modo geral, formam um grupo social de grande magnitude e constitui-se num importante segmento que contribui com o poder público na educação, na saúde e na organização da saciedade. A igreja é a instituição social que mais recupera indivíduos delinquentes, reintegrando-os ao convívio na sociedade e, portanto, faz um trabalho de recuperação, harmonização e pacificação na vida da família, da comunidade e dos indivíduos. Consciente disso, a deputada Mical tem se dedicado também a legislar em favor das igrejas.

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quarta-feira, 2 de agosto de 2023

Opinião | CRENTES E NÃO-CRENTES, OUÇAM! | Por Battista Soarez | Coluna Leitura Livre | Jornal Itaqui-Bacanga



O P I N I Ã O

CRENTES E NÃO-CRENTES, OUÇAM!
O que realmente está acontecendo no mundo e a maioria das pessoas no planeta não sabe


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Por Battista Soarez 
(Escritor, jornalista, teólogo e professor universitário)
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JESUS NUNCA PREGOU EXCLUSIVAMENTE PARA CRENTES. Ele trouxe ao mundo a mensagem do evangelho do Reino de Deus. E a mensagem do evangelho do reino de Deus é destinada a todos os homens (macho e fêmea), a ricos e pobres, a  grandes e pequenos, a todas as etnias, a tribos e nações, a todas as línguas, a todas as culturas e a todos os níveis de intelectualidade e conhecimento. Por isso, este artigo jornalístico é destinado a todas as pessoas de qualquer pensamento religioso, político ou filosófico.

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Primeiramente, apresento o texto de Apocalipse (22.11-17), antes de discorrer sobre alguns fatos que estão ocorrendo na atualidade, tanto do ponto de vista bíblico, como do ponto de vista científico, tecnológico, político e econômico.

Quando você ler o versículo 11, logo vai se deparar com uma interpretação de cunho sociológico que mexe com a consciência de muita gente que finge não saber que está praticando injustiça. O versículo diz: “Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se”.

O mundo atual é governado e dominado por injustiças e rebelião. Rebelião, por si só, é um conjunto de injustiças. É uma recusa ou resistência a uma autoridade e/ou a um poder legítimo. Trata-se de uma atitude violenta, de insurreição, levante, sublevação e oposição a instituições de poder. No Brasil, por força da Constituição Federal, a maior instituição de poder é o povo. O povo é soberano. No momento atual, portanto, o maior exemplo de rebelião contra a instituição-povo é o que vem acontecendo na política e na Suprema Corte.

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, por exemplo, incumbiu-se de se rebelar contra os brasileiros em função de outro triste exemplo de rebelião: o sistema político tomado pela esquerda em 2022. Aliás, diga-se de passagem, a esquerda política é uma rede mundial de corrupção, e esse tipo de fato social vem se alastrando desde a época dos faraós.

Nesse caso — que o leitor possa entender bem — o nosso país está sendo governado por forças de uma política rebelde orquestrada e pilotada pela esquerda. Para começar, mudaram o conceito de democracia. Na verdade, teoricamente, há três tipos de democracia: democracia direta (a clássica, dos antigos gregos, onde não havia eleições de representantes; havia apenas um corpo de cidadãos que legislava); democracia representativa (regida por constituições que estabelecem um Estado Democrático de Direito, em que todo cidadão é igual perante a lei e todo ser humano é cidadão) e; democracia participativa (em que os membros do Executivo e do Legislativo são eleitos e nomeados, mas as decisões somente são tomadas por meio da participação e autorização popular).

No Brasil, no entanto, a democracia sempre esteve oscilando, com vários golpes de Estado praticados ao longo da nossa formação enquanto nação. E, no atual momento, estamos vivendo democracias que não estão previstas na literatura científica: democracia de direita (que respeita os princípios constitucionais, éticos e morais da sociedade tradicional, uma espécie de sociocracia) e; democracia de esquerda (que é totalmente autocrática, autoritária, corrupta, violenta, anticristã, luciferiana, injusta e contra todos os princípios reguladores da sociedade tradicional).

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Não estou falando mal da instituição e da justiça do nosso país. Estou apenas mostrando que, no atual momento da nossa história, está havendo um choque de “democracias”. Esse choque se transformou, rapidamente, em injustiças e violência. Aliás, os governantes, ao longo da história, sempre governaram a humanidade com métodos injustos. Até mesmo na época da teocracia, havia governantes rebeldes. Depois, vieram os governos autocráticos e, por fim, os democráticos. Em todos eles, as injustiças sempre tiveram presentes.

É desse tipo de injustiça que o Apocalipse está tratando. Na verdade, o livro de Apocalipse é um texto sagrado que fala de governos, de poderes político-governamentais. Justiça e injustiça, na lógica apocalíptica, está em nível de governo. Quem é injusto, diz o texto bíblico, que seja mais injusto ainda. Quem é sujo, que se suje mais ainda. E esta é a mensagem final do livro da Revelação. Estamos no tempo do fim. No fim dos tempos. O ciclo escatológico completou-se.

Segundo uma revelação que eu tive em 2014 — e a mesma revelação eu já havia tido em 1983, quando, então, eu tinha apenas 15 anos de idade — algo de extraordinário acontecerá na metade de 2027. Deus ainda não me mostrou o que será esse evento. Mas suponho que possa ser a apresentação do Anticristo ao mundo (Ap 13.1-18) e o consequente arrebatamento de todas as pessoas que confessaram o nome de Jesus como Senhor e único Salvador da sua vida (Rm 10.8-10; 1 Co 15.50-58), quando, a partir de então, a humanidade será submetida a total tirania do governo mundial e passará a viver em infernal desespero por mais três anos e meio. Depois disso, com a culminante terceira volta de Cristo, outros fatos mundiais ocorrerão sob absoluto comando divino: Jesus governará o mundo por mil anos, até o julgamento final.

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Isto porque a Bíblia nos informa que o período do governo da iniquidade — sistema de democracia anticristã, liderado pelo Anticristo, grande líder da Nova Ordem Mundial (Projeto NOM) — é de sete anos: três anos e meio de falsa paz, conflitos transnacionais, unificação dos blocos econômicos e total reengenharia geopolítica (que, como já pontuei, começou em janeiro de 2023) e três anos e meio de total dominação da tirania do Governo mundial (Anticristo) que, conforme os cálculos escatológicos, começará na metade do ano de 2027 (quando a esquerda já estiver completado a tomada de poder em todas as nações; todos os governos do mundo serão de esquerda) e vai até 2030. A menos que haja mudança na Agenda da ONU, este será o destino da sociedade mundial.

Vale repetir, de maneira mais clarividente, que esse governo do Anticristo — que é um sistema geopolítico e geoeconômico de escárnios aos princípios da justiça de Deus, ensinados por Jesus no Novo Testamento a partir do Sermão da Montanha (Mt capítulos 5, 6 e 7) — começou em 1º de janeiro de 2023. Na metade de 2027, portanto, a Organização das Nações Unidas (ONU) apresentará ao mundo o governo da Nova Ordem Mundial. Serão imposições absurdas e, cruelmente, piores do que aconteceu no Brasil em 2022.

A partir daí, o líder mundial governará as nações com absoluta tirania.  Será um único sistema de governo (isto é, uma ditadura política e econômica como nunca houve) válido para o mundo inteiro. Será uma única economia global, controlada pelo banco do Brics (um grupo econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), atualmente comandado pela ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff, na China. Esse banco estará totalmente reorganizado e articulado de uma forma que envolverá todos os países do mundo. Daí porque o presidente Lula tem viajado incansavelmente. Forças e atitudes luciferianas estarão ditando e comandando todas as regras do jogo geopolítico nos quatro cantos da terra.

(OBS: Devido à falta de espaço nesta coluna, continuaremos na próxima edição).

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