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segunda-feira, 18 de abril de 2022

Conto: NO SILÊNCIO DA NOITE CAMPESTRE | Por Battista Soarez

SÉRIE: Contos e Memórias

No silêncio da noite campestre
Eles perderam a inocência
(Conto terapêutico. Baseado em fatos reais*)

 

Battista Soarez | Segunda-feira 18/04/2022, 21h31
(Escritor, jornalista, poeta e psicoterapeuta)

 

FOTO: Divulgação/Internet | Imagem meramente ilustrativa.

O SOL SE ESCONDEU por trás das palmeiras do babaçual, numa despedida de fim de tarde simplesmente límpida e primorosa. Os raios, levemente refletindo na superfície convexa das árvores frondosas, beijaram as folhagens na copa da vegetação do pequeno lugarejo Chapadinha, área campestre de Santa Helena, município encravado na baixada maranhense. A região era de grande biodiversidade, com abundância de rios, lagos, lagoas e igarapés. O dia então mergulhou na escuridão do início da noite e dois fachos de luz mostravam a estrada vicinal. Os faróis penetrantes de um automóvel Fusca abriam caminho pelo negrume implacável da zona rural de Santa Helena. O ano de 1976 corria normalmente.

Lentamente, o carro que levava Luiz e Inês roncava pela estrada estreita, um trecho vicinal sem qualquer iluminação, onde só as estrelas e a lua brilhavam no céu noturno. Os grilos orquestravam uma musicalidade estridente, enquanto as corujas externavam um mau presságio com o seu canto lúgubre, esquisito. Mas nada disso incomodava, nenhum pouco, o casal de namorados. Eram dois adolescentes apaixonados. Simplesmente. E apenas isso.

Para o seu encontro com Inês, Luiz pegara o carro do seu pai. Na verdade, da família. Era um Fusca 1974, com para-choques de flandres, um enfeite exposado no capô, para-lamas avantajados e um banco traseiro razoavelmente confortável, para aquela época. Eles passaram por pequenos campos de bola e outros cultivados, recortados no meio daquelas campinas de capim baixo, onde os animais catavam suas pastagens. Luiz e Inês quase não saíam com os amigos da mesma idade. Passavam o dia inteiro se enamorando. Às vezes, iam às festas dançantes da comunidade e, por vezes, a aniversários de amigos. Nos bailes interioranos, as melodias e as danças eram embaladas por músicas românticas de muito sucesso na época, como Carlos Alexandre, Amado Batista, Roberto Carlos, Bartô Galeno e outros. Isso era o que aliviava o tédio do árduo trabalho manual das roças de arroz, milho, feijão e mandioca.

Não tinham muitos noticiários. A televisão ainda era um aparelho caro. Não era qualquer um que podia comprá-lo. Alguns vizinhos mais afortunados aquisitivamente tinham o privilégio de se interconectarem ao mundo com imagens ainda em preto e branco. Muitos orgulhavam-se de terem um rádio de pilha. Era o meio de comunicação mais acessível naqueles tempos. Lamparinas, abastecidas com querosene, iluminavam as casas. As crianças se divertiam com brincadeiras de roda. Os adultos jogavam baralho e dominó. Eram estas as diversões prediletas em tempo de folga como, por exemplo, nos finais de semana e feriados.

FOTO: Divulgação/Internet | Imagem meramente ilustrativa

Antes de voltar para casa, Luiz desviou o Fusca para fora da estrada e apagou as luzes. O barulho dos pneus, pressionando o cascalho, de repente parou e seguiu-se um silêncio palpável. Os grilos continuavam soltando sua estridulação num silêncio afável daquela noite de um dia qualquer de setembro. Aconchegados um no outro, Inês e seu namorado estacionaram numa área isolada, onde não podiam ser vistos. No acento dianteiro do carro, Luiz acariciou algumas partes do corpo de Inês. Ela, numa calma libidinosa, lânguida, aceitava cada carícia delicadamente. O rapaz abriu a blusa de Inês e a atirou sobre o câmbio do veículo. Tirou-lhe a saia e pressionou seu corpo contra a pele prontamente deleitosa da jovem.

De maneira voluptuosa, Luiz encostou a boca na orelha de Inês e, com a ponta da língua umedecida, lambiscou levemente no orifício do seu ouvido. A garota sentiu um arrepio estranho, intensamente ardente, enérgico, emocionante. Isso percorreu todo o seu corpo. Algo eletrizante a deixou quase extasiada. Sem querer, ela soltou um gemido ofegante. Não se mexeu. Não resistiu. Apenas se encolheu. Como num ato de calafrio. Afastou um pouco a cabeça para trás. E apenas ficou olhando para ele com um feitio arrebatante, uma feição de espanto. Penetrou o brilho do seu olhar lascivo nos olhos de Luiz, como um felino fixa sua vítima. Não que o namorado de Inês fosse sua vítima. Não é isso. É que ela, totalmente inebriada e preenchida de prazer, o olhava com intenso desejo.

Aí, meu Deus! Não sou de ferro — pensou ela. — Sempre imaginei em me  casar virgem, mas.....

Num repente mágico, apoiou as duas mãos por trás da cabeça do rapaz e puxou o rosto dele para si. E, como que num surto alucinante, enfiou meio palmo de língua totalmente salivizada dentro da boca do jovem que, àquela altura, já estava com os hormônios testosteronas à flor da pele.

Luiz deixou-se levar, naturalmente, pelo clima do momento e pulou, de maneira rápida, para o banco traseiro do carro, puxando, logo em seguida, o corpo da garota para junto do seu. Inês nunca havia visto um pênis antes. Exceto quando a sua mãe trocava a fralda de seu irmão bebê. Ela olhou mais firme para Luiz. Desceu o foco do seu olhar para baixo, fixando aquele instrumento totalmente ereto dando guinadas como se quisesse saltar para uma disputa de corrida. A moça sentiu um frio na barriga, seguido de uma sensação que nunca havia sentido antes.

— Te quero toda — sussurrou Luiz.

Inês correspondeu apenas com um fungado deleitante, soltando um gemido leve e obedecendo, como uma cordeirinha domada, todos os comandos intensamente emotivos do namorado. Inês estava próximo de fazer 16 anos. Luiz tinha 17. Ele passou a acariciá-la impetuosamente. Ajeitou-a sobre seu corpo e aplumou sua ereção na genitália úmida dela. Tudo com jeitinho, sem querer machucá-la. Apenas equilibrou bem as mãos apoiadas nas duas partes carnudas do seu traseiro e ficou “brincando” de mexer cuidadosamente, sem forçar nada. A virgindade de Inês, já perto de completar 16 aninhos, estava selada por um hímen que, honestamente, nunca tinha sido tocado antes, a não ser pelos seus próprios dedos quando para lavar as partes íntimas ou para segurar o papel higiênico após fazer xixi.

— Calma — implorou Inês, numa espécie de soluço contido.

— Terei todo cuidado. Eu sei que dói — prometeu Luiz pela terceira vez.

A garota, com a progesterona totalmente aflorada, já não conseguia se controlar. Ela mesma, num surto de prazer intenso, decidiu pressionar, com força, a sua intimidade contra a de Luiz, como numa atitude alucinante de auto-estupro.

— Aaaaiiii! — um longo gemido de Inês saiu pelas janelas do carro, misturando-se com os estrídulos dos gritos no meio do mato.

Misturaram-se dor e prazer. Inês segurou firme, sentindo-se uma mulher de verdade. Adulta e suficientemente pronta para viver sua liberdade sexual. Naquela noite, quer dizer, naquele momento efêmero e prazenteiro, Inês foi apresentada aos mistérios da intimidade humana, enquanto a lucidez da razão deu lugar absoluto ao devaneio lírico do prazer.

— Eu não sabia nadica de nada — disse ela muito tempo depois, quando já estava morando em Santa Helena. — Apenas me deixei ser totalmente dominada pela intensidade daquele desejo ardentemente prazeroso. É impossível esquecer.

Mais tarde, já convertida na igreja evangélica, Inês aprendeu que sexo, apesar de intensamente prazeroso, é pecado. Algo muito distante daquelas emocionantes histórias românticas que vivera e que lhe levaram às loucuras. Como nos contos de fadas, que ela via nos filmes de cinema sobre as histórias que aconteciam antes da Segunda Guerra Mundial.

Como muitas mulheres de sua geração, Inês também aprendeu que o sexo era, quando muito, uma tarefa ingrata. Que era melhor deixar circunscrita aos limites do casamento e da criação de uma família. Anos mais tarde — já morando em Santa Helena, para onde ela se mudou no início dos anos 1990 — Inês iria se referir a Luiz, sem citar seu nome, apenas como “o menino com quem perdi a virgindade, meu primeiro namorado”. Algo que, nela ou para ela, ficou apenas nas lembranças. Luiz foi embora para o garimpo ainda na década de 1980 e nunca mais voltou. Razão que, mais tarde, levou Inês a procurar os serviços de um psicoterapeuta.

Inês ocultou a identidade do rapaz, assim como escondeu todas as verdades desagradáveis a respeito da própria vida. Toda memória de amor que lhe houvesse causado frustração. Como admitiu décadas mais tarde.

— Nunca me casei porque nunca encontrei um homem que eu realmente amasse — desabafou ela certo dia no consultório. — Vejo muitas de minhas amigas que são casadas com homens que elas não amam. Geralmente amam o primeiro homem da sua vida. Agora, apenas emprestam o seu corpo para o homem com quem elas, hoje, são casadas, para fazer sexo e gerarem filhos. Mas o coração está lá no passado, em alguém que um dia realmente as fez felizes.

Ainda hoje, Inês diz isso porque nunca se esqueceu de Luiz. Ou daquela noite no povoado de Chapadinha, zona rural de Santa Helena, quando os dois adolescentes perderam sua inocência.

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* Atenção!
Esta história é baseada em fatos reais. Os nomes dos personagens, no entanto, são totalmente fictícios para preservar a identidade das pessoas. Portanto, qualquer semelhança de nomes é mera coincidência.

quarta-feira, 6 de abril de 2022

ELEIÇÕES 2022 | Artigo: POR QUE ESTOU ENTRANDO NA POLÍTICA — de Battista Soarez

ELEIÇÕES 2022

Por que estou entrando na vida pública

Pr. Battista Soarez | Quarta-feira 06/04/2022, 15h47

Battista Soarez | FOTO: Roney Costa

FOI DIFÍCIL TOMAR A DECISÃO de aceitar ser pré-candidato a deputado nas eleições de 2022. Nunca passou pela minha cabeça a ideia de entrar para a vida pública, apesar da minha militância na política como jornalista, consultor e assessor parlamentar. Pois, para ser bem franco, sinto-me satisfeito como escritor, jornalista e professor universitário. Sempre achei que dedicar-se à formação de agentes de transformação social é mais produtivo do que ser político. Como educador, escritor e jornalista, sou formador de opinião e consigo influenciar pessoas com aulas, palestras e produzindo textos que têm alcançado milhares de pessoas no Brasil e em outros países. Acredito piamente na formação de pessoas para desempenharem a missão de construir a sociedade com o poder das ideias postas em prática. Mas vi que, ao chegarem lá, algumas delas, em vez de transformar, se transformam, fazendo tudo diferente do que ensinei como professor.

Então, diante disso, decidi pensar mais objetivamente e aceitar colocar meu nome à disposição e trabalhar em prol daquilo em que acredito. E faço questão de, neste artigo, explicar a razão pela qual estou entrando para a política.

A primeira dificuldade que tive em aceitar ser político foi em razão da questão partidária. O partidarismo, como a ideologia, divide, cria rivais, exclui pessoas e cria inimizades deliberadas. E eu, como homem de Deus e pastor, não posso fazer nada disto. Tenho de fazer tudo ao contrário: juntar, criar admiradores, fazer discípulo, incluir pessoas e ser amigo de todos. Logo, tenho dificuldade com a palavra “divisão”, “partidarismo” etc. E, portanto, não foi fácil decidir entrar num partido. Mas, ao tomar esta decisão, como pré-candidato, pensei em esclarecer os seguintes pontos:

1. Estou entrando para a vida pública não para brincar, mas para trabalhar a partir dos ideais de uma justiça social integrativa. Portanto, não vou fazer política, mas criar e defender políticas. Políticas públicas para o desenvolvimento e bem-estar social coletivo e das pessoas no Maranhão.

2. Política, na minha concepção, não é um cenário de ringue, nem arma para fazer e combater inimigos. Pois a Bíblia ensina que o “outro” é “o meu próximo”. Para mim, consequentemente, política é instrumento de transformação e construção social. Sendo assim, o poder que a política nos proporciona não deve ser usado para destruir pessoas, e sim ousado para transformar situações deprimentes da realidade social.

3. Não serei político que, depois de eleito, some e só aparece depois de três anos para pedir votos. Político tem de trabalhar durante quatro anos de mandato. E isso é o que farei. Uma das minhas profissões é projetista social. Sou aquele profissional que faz o projeto para captar recursos e levar aos beneficiários, isto é, às comunidades sociais. E isso a qualquer tempo. Sempre fiz isto, sem ser político.

Portanto, como cidadão, o meu papel sempre foi trabalhar a partilha de políticas sociais — que é como chamamos as atividades de transformação social nas comunidades — por meio de conhecimentos, atividades producentes e competências necessárias à evolução da sociedade em geral, nos diferentes níveis. Como político, trabalharei o apoio coletivo em forma de mutualidade e sinergia favorável ao desenvolvimento de municípios, comunidades e indivíduos maranhenses.

Desta maneira, ao lado de pessoas que realmente trabalham — como, por exemplo, o deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL-MA) e a deputada estadual Detinha (PL) — irei trabalhar ainda mais a criação de valor agregado bem como a melhoria de eficiência e eficácia mediante a partilha em nível de estado por meio de apoio mútuo em favor das necessidades locais e do crescimento econômico e social no Maranhão.

Nesta perspectiva, visualizo a promoção da compreensão regional, a cooperação, a harmonia e a aceitação da diversidade cultural entre os municípios, regiões e localidades. Este é um aspecto extremamente positivo para se praticar a política de oportunidades.

Por que o PL? Por que Josimar e Detinha?

Antes de me filiar a um partido político, avaliei muito a sua filosofia partidária, social e econômica (no sentido de pensar a distribuição de renda entre indivíduos). O partido liberal (PL) é um partido de direita conservador no que diz respeito ao método científico de governabilidade, isto é, no que concerne ao modo de lidar com a realidade social e, assim, cuidar de pessoas.

Desta forma, a filosofia política do PL procura estabelecer, de fato, uma ordem constitucional que presa pelas liberdades individuais, como a liberdade de expressão e a liberdade de associação. Neste prisma, portanto, entende-se que o poder judiciário deve ser independente e o julgamento deve ser por meio de um júri popular. O PL é a favor da abolição dos privilégios aristocráticos, das regalias políticas.

Este pensamento, presente na filosofia política do partido, deixa o parlamentar livre para trabalhar as potencialidades e recursos locais no sentido de promover as culturas e criar políticas públicas e sociais para fomentar o desenvolvimento socioeconômico e, assim, dirimir as mazelas sociais do meio do povo, principalmente nas localidades mais carentes. A baixada, por exemplo, é potencialmente rica de recursos naturais, com uma cultura agrícola promissora. E por que o povo é pobre? Porque falta um olhar político-social para as localidades, parcerias e investimento. O PL reúne muitos pontos positivos que favorecem o parlamentar trabalhar livremente, criando políticas públicas e viabilizando recursos para que haja de fato exequibilidade nos projetos de desenvolvimento.

E isto é, finalmente, um pouco dos motivos, dentre outras coisas, que me levaram a estar no grupo do PL juntamente com Josimar de Maranhãozinho e Detinha. Pois, de fato, é o que vejo sendo realizado por eles. Josimar é um homem, um político, focado em seu trabalho. E quem trabalha não tem tempo para falar mal de ninguém. Só quem fala mal do outro é quem não trabalha porque não tem inteligência social, nem política para tal. Nunca vi Josimar articulando queda de ninguém. Pelo contrário, sempre o vejo planejando, executando e cercado de pessoas, concentrado nos seus projetos e visitando cada município onde ele tem reduto político. Sempre o observo e vejo nele um homem dedicado em cumprir sua palavra.

Em razão destas e outras coisas positivas é que resolvi entrar no grupo de Josimar Maranhãozinho exatamente porque a minha visão é de coletividade, mutualidade e companheirismo.

Assim sendo, estou entrando para a vida pública exatamente para trabalhar e desenvolver a visão que Deus tem me dado. Visão de sociedade. Visão de desenvolvimento. Visão de fomento das políticas públicas. Visão, enfim, de cuidar de pessoas e a elas fazer justiça. Os projetos que criei e os livros que escrevi e escrevo sempre tiveram e têm o viés de promover o desenvolvimento humano. Tanto a coletividade quanto o bem-estar de cada indivíduo. Foi isto que vi no deputado federal Josimar. E por isso o escolhi como parceiro de caminhada política. A história que a gente promove pelo bem comum é a finalidade em que se acredita. Consideram-se, aqui, as necessidades das populações locais e a ascensão da sociedade civil com todas as prerrogativas da cidadania. Seus direitos e deveres.

 

quarta-feira, 30 de março de 2022

POLÍTICA | BATTISTA SOAREZ FILIA-SE AO PL

ELEIÇÕES 2022

Battista Soarez filia-se ao PL e consolida sua pré-candidatura a deputado estadual
Segundo o escritor e jornalista, sua ascensão à vida pública representa sua contribuição pelo desenvolvimento do Maranhão

 

Por Redação | Terça-feira, 29/03/2022
(De São Luís – MA)

Pr. Battista Soarez e Josimar Maranhãozinho | FOTO: Assessoria de Comunicação/PL

O JORNALISTA, escritor, professor e pastor Battista Soarez esteve reunido nesta terça-feira (29/03) com o deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL-MA), tratando de sua pré-candidatura para deputado estadual. Na oportunidade, Soarez assinou sua ficha de filiação ao PL, consolidando, assim, sua adesão ao grupo político que vem demonstrando ser o mais bem preparado para disputar as eleições de 2022.

O grupo político de Josimar, pré-candidato ao governo do Estado, vem se fortalecendo gradativamente, agregando nomes preparados para administrar o estado do Maranhão. E o pastor Battista Soarez, sem dúvida, é um dos nomes mais bem capacitados para o legislativo, tanto profissional quanto intelectualmente.

Para Josimar Maranhãozinho, a vinda de Battista Soarez para o PL significa uma voz importante que o partido terá na defesa dos direitos e da justiça social no estado.

— O pastor Battista Soarez é muito bem-vindo ao nosso grupo e a presença dele no PL muito nos honra, pela sua capacidade intelectual e pelo bom nome que ele tem perante a igreja e a sociedade maranhense — disse o deputado Josimar.

O escritor e consultor de marketing Marcos Soares, autor de vários livros na área de comunicação, também deu sua opinião sobre a ida de Battista Soarez para o PL.

— Conheço Battista Soarez desde a sua adolescência praticamente. Ele não vem apenas fazer história na vida pública. Ele já tem história. Sem dúvida alguma é um excelente nome para a história política do Maranhão — disse Marcos.

A trajetória do escritor e jornalista Battista Soarez perpassa por uma versatilidade muito importante. Seu currículo acumula experiência no campo do jornalismo, da comunicação em marketing, da consultoria em gestão institucional e pública, da educação superior e da área de projetos sociais e públicos.

— Sempre fui convidado por grupos políticos para concorrer a cargo público, mas nunca tinha aceitado. Não era minha pretensão. Agora, finalmente, devido a algumas tônicas sociais na política brasileira, tomei a decisão de entrar para a vida pública como político, uma vez que já sou um homem público como pastor, escritor e jornalista — explica pastor Battista, acrescentando que sua entrada para a política significa uma luta arrojada em favor das mudanças e do desenvolvimento do Maranhão tanto no campo social como no econômico.

Sem dúvida, o nome do pastor Battista Soarez fará diferença na estrutura do grupo do PL porque, de fato, é um homem que tem discurso, sabe pensar e fazer a política funcionar em prol do desenvolvimento social e econômico do estado e do país. Autor do livro A igreja cidadã (AD Santos Editora, 2018), que tem inspirado vários projetos sociais em nível de Brasil, Soarez já vem fazendo história como colaborador do desenvolvimento do Maranhão por meio do seu pensamento social na formação da opinião pública. Seus livros estão nas vitrines de todo o país e sua influência como jornalista, consultor, palestrante e professor universitário tem sido notória ao longo de sua carreira.

— Eu me preparei a vida toda para contribuir com a transformação da realidade social do meu estado e do meu país — finalizou o pré-candidato.

quarta-feira, 9 de março de 2022

ENTREVISTA: DR. WELLINGTON AMURIM, ADVOGADO

“A verdade é o maior instrumento de defesa do cliente”
Jovem, inteligente e humilde, o advogado Wellington Amurim se destaca em “direito público” e diz que é feliz por não ter nenhuma conta reprovada.

Por Battista Soarez

 

Dr. Wellington Amurim, advogado | Foto: Divulgação

NA SALA 1422 do prédio Office Tawer, no Renascença, em São Luís do Maranhão, fica o escritório do jovem advogado Wellington Amurim, de 31 anos. Carismático e simpaticamente atencioso, Dr. Wellington tem uma agenda bem apertada no seu dia-a-dia profissional. Sua especialidade? Direito público. Estudioso, aplicado e focado no que faz, o jovem jurista carrega no seu currículo a prerrogativa de que todo político por ele assessorado orgulha-se de não ter nenhuma prestação de conta reprovada. Suas orientações jurídicas são sempre seguras e corretas. Durante algumas conversas com este jornalista, Dr. Wellington concedeu a seguinte entrevista ao Leitura Livre. Confira:

Leitura LivreO senhor tem dado assessoria jurídica de altíssimo nível para alguns empresários, políticos e instituições do terceiro setor, conseguindo resultados satisfatórios em diversas instâncias do Poder Judiciário. Sendo um advogado jovem, a que o senhor atribui tamanha competência?

Dr. Wellington — Todo reconhecimento, honra e glória, tributo a Deus. É Ele que tem me dado sabedoria para encontrar soluções jurídicas inteligentes e úteis para nossos clientes.

L. LivreQual é sua maior especialidade dentro do direito?

Dr. Wellington — Tenho especialidade em Direito Público, com ênfase em Gestão Pública.

L. LivreO que faz um advogado especialista em direito público?

Dr. Wellington — Estuda as relações jurídicas entre os Entes da Federação (Munícipio, Estado ou União) e as pessoas naturais ou jurídicas que estão sujeitas à regulação constitucional ou infraconstitucional, dentro dos ramos do Direito Público.

L. LivreO direito público se divide em quantos ramos? O senhor trabalha em todos eles?

Dr. Wellington — Existem, pelo menos, nove ramos do direito público, sendo eles: Direito Tributário; Direito Constitucional; Direito Administrativo; Direito Financeiro; Direito Eleitoral; Direito Urbanístico; Direito Processual; Direito Penal; Direito Internacional Público. Desses, tenho atuação no Direito Tributário, Administrativo e Constitucional.

L. LivreQuando o senhor presta serviço para um cliente, quais os principais problemas que, geralmente, o senhor enfrenta?

Dr. Wellington — É comum o cliente chegar com uma demanda que exige solução rápida e eficiente para tirar o peso da preocupação que por vezes o aflige.

L. LivreNo Maranhão, como em todo o Brasil, os políticos costumam praticar desvio de verbas públicas e, aí, bilhões de reais entram pelo ralo da corrupção. Como o senhor procede quando chega no seu escritório um cliente com uma demanda dessa natureza, já que o advogado nunca sabe que tipo de situação vai bater em sua porta?

Dr. Wellington — O Brasil importou da Inglaterra o princípio do “due process of law” (devido processo legal), que garante a qualquer pessoa, seja ela física ou jurídica, independentemente dos atos praticados, um processo que contenha, minimamente, o contraditório e a ampla defesa, em todas as fases processuais. Isso nas demandas em que alguém tenha praticado algum desvio de conduta. Mas nossos clientes são preparados para fazer e agir dentro dos ditames constitucionais e legais para evitar o cometimento de crimes contra o erário público.

L. LivreO senhor é um homem crente, evangélico. Até que ponto isso ajuda ou atrapalha na hora de firmar contrato com um cliente?

Dr. Wellington — Pela graça de Deus, tenho me pautado nos valores e princípios éticos, que são a fé, a legalidade, a moralidade, a eficiência e a eficácia. Tudo isso só contribui para um assessoramento correto, honesto e adequadamente íntegro.  Essa minha postura facilita meu trabalho, pois quem quiser fazer o que é correto, ajudamos a agir corretamente. Por outro lado, quem quer agir de forma errada, dispensamos.

L. LivreNo mundo jurídico, fala-se muito em “verdade de fato” (aquela que o cliente conta o caso ao seu advogado tal como sucedeu) e “verdade jurídica” (aquela que o advogado apresenta escrita na peça ao juiz de uma maneira coadunável com a lei, levando em conta que, no Brasil, o direito é definidamente positivo). Que tipo de artifício o senhor usa diante de uma batalha complexa do ponto de vista jurídico?

Dr. Wellington — A verdade, seja ela de fato ou jurídica, a meu ver, são convergentes, sendo o melhor e maior instrumento na defesa de um cliente, pois ela gera segurança para o cliente, advogado e juiz, contribuindo para a materialização do Direito.  Isso parece discurso tão bonito, que se apresenta, mas tem uma forma de agir com a verdade e conseguir excelentes resultados, sem precisar recorrer ao antônimo dessa virtude.  

L. LivreEnfim, o senhor ama o que faz? Se voltasse ao tempo, escolheria a mesma profissão?

Dr. Wellington — Seguramente, sim. Advogo por vocação e sou realizado na profissão que considero muito útil à promoção da justiça.

– Fim –

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

ELEIÇÕES 2022: Coronel Monteiro encontra com Bolsonaro em RN

Coronel Monteiro conversa com Bolsonaro em Caicó (RN) sobre candidaturas no Maranhão para eleições de 2022

 

Por Battista Soarez
(De São Luís – MA)

Presidente Bolsonaro e Cel. Monteiro em Caicó (RN) | FOTO: Internet
 

O CORONEL MONTEIRO, superintendente do Patrimônio da União no Maranhão (SPU-MA), esteve reunido ontem (08/02) com o presidente da República Jair Bolsonaro em Caicó, no Rio Grande do Norte. Na ocasião, Monteiro conversou com o presidente a respeito de partido e candidaturas no Maranhão para as eleições de 2022.

— Tirei dúvidas, senti sua disposição de vitória no Maranhão e saí convencido de que estamos no caminho certo — disse Coronel Monteiro.

Durante a estada em Caicó, o superintendente da SPU no Maranhão acompanhou o presidente Bolsonaro num passeio de comboio pelas ruas da cidade, em que também participou o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

Hoje, quarta-feira (09/02), Bolsonaro foi recepcionado por uma multidão em Jardim de Piranhas, também em Rio Grande do Norte, na solenidade para marcar a chegada das águas da transposição do rio São Francisco ao estado.

Assim que chegar em São Luís, o Coronel Monteiro reunirá com o seu grupo político para tratar dos detalhes de candidaturas e outras questões pertinentes, a partir do que foi conversado com o presidente Bolsonaro.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

OPINIÃO | ENTRE A POLÍTICA E A PALAVRA

Entre a política e a palavra
O que tenho ouvido e aprendido sobre Josimar Maranhãozinho

 

Battista Soarez
(Escritor, jornalista e professor universitário)


Dep. Federal Josimar Maranhãozinho | FOTO: Divulgação


NO DIA 28/01 TIVE UM ENCONTRO com a deputada estadual Detinha (PL), esposa do deputado federal Josimar Maranhãozinho, e ouvi da sua humildade o que as palavras, por vezes, não conseguem expressar. Trata-se de uma figura com a qual a gente tem mais para ouvir do que para dizer. Detinha demonstrou-me ser uma mulher de fé e carisma. Fala da família com admiração e serenidade. Fui apresentado a ela pelo meu amigo Roney Costa, que é outra figura cujo coração revela carisma e bondade. Enfim, foi um encontro saudável e de aprendizado.

Na semana passada, estive na cidade de Maranhãozinho, na BR 316, participando de uma cerimônia de formatura de uma turma de Pedagogia do CESTE e, conversando com alunos e com a prefeita Deusinha, ouvi muitas palavras singelas e elogiosas sobre o deputado federal Josimar Maranhãozinho. Ninguém fala mal deste homem, quer como cidadão exemplar, quer como político. Todas as falas que ouvi sobre ele dizem num coro só: um homem de palavra.

Agora, acabo de ler no seu Instagram, ele mesmo dizendo:

— Se tem uma coisa na vida que eu entendo desde cedo é de trabalhar. Como diz aquela música: “trabalhar é minha sina”.

Maranhãozinho faz questão de enfatizar o fato de não ter marketeiro, não ser ator e nem ter boa desenvoltura diante das câmeras. Orgulha-se de ser gestor. Entendo que ele fala dessa maneira não menosprezando o profissional de comunicação em marketing — porque se sabe que, hoje, no mundo ultramoderno e evoluído, comunicação é a força motriz e o termômetro da evolução em todos os sentidos — mas, sim, referindo-se ao homem simples e verdadeiro que é. E, por isso mesmo, sabe honrar sua palavra. Principalmente como homem público.

— Não é preciso usar palavras bonitas e rebuscadas para dizer a verdade, nem para ser cumpridor de compromissos. Prefiro ser homem de palavra e cumprir o que prometo do que falar difícil e não fazer o que diz — pondera o deputado.

Talvez alguém entenda que, ao falar dessa maneira, o deputado esteja fazendo algum desabafo ou dando alguma resposta a algum crítico desavisado. Mas não é isso. Compreendo perfeitamente o discurso do deputado. E concordo em gênero e grau. Vejo pelo ângulo de ser mais importante o discurso objetivo, concreto, do que o subjetivo e abstrato. Homem de honra, como o nosso deputado, sabe o valor da sua palavra, independente do construcionismo do discurso intelectual e acadêmico.

 

sábado, 29 de janeiro de 2022

ARTIGO DE OPINIÃO: DIREITA DIVIDIDA

 OPINIÃO

A valsa da cabra doida
Falta de unidade entre os grupos de direita no Maranhão coloca em risco as eleições de 2022

 

Battista Soarez
(Jornalista, escritor e consultor)

 

FOTO: Divulgação/Internet

NOS ÚLTIMOS DIAS DE MARCHA rumo às eleições de 2022, a política da direita no Maranhão vem dando sinais de desequilíbrio. Os defensores do bolsonarismo, entre si, não se entendem de jeito nenhum. E isso é tudo que a esquerda precisa para vencer as eleições em 2022 no estado. Liberais e conservadores encenam uma valsa de autodestruição política. Com isso, abrem espaço e portões para que a esquerda se articule e avance triunfante se aproveitando das brechas deixadas pelos grupos de direita.

É aquela velha história: uma corporação dividida não terá êxito. O retalhamento já começa pelos corredores do Planalto e, por lance e tabela, afeta o âmbito de todo o Executivo. O primeiro problema está no fato de que o presidente Bolsonaro tem a cabeça no desenvolvimentalismo e a sua estrutura de governo, porém, é toda montada na ideologia neoliberal. E aí está a explicação do travamento do seu governo.

Um certo abstracionismo dogmático paira sobre pontos estratégicos no centro do poder de decisões do governo Bolsonaro e isso delimita o fato de até aonde deve se meter o dedo do Estado. Isso põe um ponto de interrogação enorme no cenário político acerca de quem ganhará as eleições. E parece que, se o jogo continuar nesse passo de bêbado, a bandeja será entregue nas mãos do esquerdismo com muita facilidade.

Aliás, diga-se de passagem, a esquerda tem exatamente o discurso que a grande massa pobre gosta de ouvir e pela qual se sente atraída: a linguagem dos programas sociais (o mínimo do mínimo econômico, que mal dá para se manter vivo). Quase a metade da população brasileira se contenta com os valores dos programas de transferência de renda mínima e não quer nem pensar em trabalhar. Ao passo que o discurso da direita é desenvolvimento, ou seja, todos têm de trabalhar para ter dignidade no exercício de sua cidadania. Sem trabalhar, não há desenvolvimento, a pobreza domina e a miséria impera. Portanto, para o país desenvolver, o povo tem de trabalhar.

No Maranhão, uma verdadeira “valsa da cabra doida”, que está acontecendo nos grupos de direita, deixa a clara impressão de oposição interna, processada por um certo viés de fetichismo intelectual. Nesse ritmo, a falta de entendimento entre Lahésio Bonfim, o grupo de Coronel Monteiro, o grupo da deputada Mical Damasceno e, de quebra, o grupo de Josimar Maranhãozinho, dentre outros, encurrala a direita num gueto de total falta de sintonia e esfacelamento. Seria bem diferente se todas estas lideranças de direita entrassem num só barco e todos os navegantes remassem no mesmo sentido. As ondas, certamente, seriam vencidas com maior facilidade. E a vitória garantida.

Enquanto a direita não se entende e se divide, a esquerda se articula com absoluta destreza em cima das falhas desarmoniosas da direita. A esquerda, enfim, sabe muito bem o que fazer numa eleição e em comparação com a direita, dando uma aula magnífica de estratégia eleitoral. Enquanto a direita fica de birra entre si mesma — e por coisinhas insignificantes — a esquerda se fortalece silenciosamente. Bolsonaro perde aliados “patriotas”, e Lula ganha “companheiros” idiotas que, em troca de políticas públicas assistencialistas e paternalistas, votam na esquerda e vendem até a alma para reconduzir Lula ao comando do país.

Mas há uma coisa que o pobre ignorante e necessitado precisa saber. A esquerda é financiada por aquilo que John Perkins chama de “assassinos econômicos”. São profissionais altamente remunerados cujo trabalho é lesar países ao redor do mundo em golpes que se contam aos trilhões de dólares. São manipuladores de recursos financeiros do Banco Mundial, da Agência Americana para o Desenvolvimento Mundial (USAID), além de outras agências americanas de “ajuda” internacional. Isto é fato por demais conhecido entre os poderes econômicos mundiais de elite. Algo meio que diabólico. Ou totalmente.

Na verdade, eles se canalizam para os cofres de enormes corporações e para os bolsos de algumas famílias abastadas que controlam os recursos naturais do planeta. E são eles, os assassinos econômicos, que financiam a esquerda corrupta no mundo. Segundo Perkins, entre os seus instrumentos de trabalho incluem-se relatórios financeiros adulterados, pleitos eleitorais fraudulentos (são capazes de fraudar qualquer eleição, comprando juízes e altos funcionários dos tribunais), extorsão, sexo e assassinato.

Esse, aliás, é o jogo obscuro do PT e de demais partidos de esquerda. Foi esse jogo sujo que matou Eduardo Campos, Teori Zavascki, Toninho do PT e Celso Daniel. E, aí, o detalhamento disso seria outra longa matéria porque, para o leitor entender direito como tudo isso funciona, ter-se-ia que explicar as coisas com minúcias. Como jornalista investigativo, sei exatamente o caminho das pedras a ser percorrido e como deve ser feito.

Mas basta dizer que os assassinos econômicos praticam o velho jogo do imperialismo, mas trata-se de um tipo de jogo que assumiu novas e aterradoras dimensões nestes tempos de globalização. O esquerdismo transnacional — num contexto geoeconômico e geopolítico — tem o poder de comprar a imprensa mundial. E eles têm dinheiro para isso, de sobra. Lula é o personagem ideal para “presidenciar” o Brasil tão cobiçado por dominadores estrangeiros e jogar o jogo sujo que o esquema internacional quer e sabe fazer. O esquema do poder corrupto é global. Eles preferem ter tudo em suas mãos porque, no fim dos horizontes, eles sabem exatamente como conduzir o processo. E um dos instrumentos para isso é a burocracia. Ela é a principal arma da corrupção. Quem estuda a ciência política sabe do que estou falando. Minha opinião, enfim, é: ou a direita se une para vencer as eleições de 2022 ou ficará sem mandato e, o que é pior, humilhada pelo poder da governança corrupta da esquerda.