COLUNA LEITURA LIVRE
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Por Battista Soarez
(Jornalista, escritor, sociólogo, teólogo e professor universitário)
Minha vida no jornalismo e o jornalismo na minha vida
Quando a vocação e a paixão se encontram, a profissão se torna mera diversão.
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HOJE MEU PENSAMENTO VOLTOU 40 anos no tempo para relembrar exatamente de quando comecei no jornalismo. O ano? 1985. Sarney estava na presidência da República e João Castelo, dono do Jornal de Hoje, estava no Senado Federal. E foi exatamente no JH que comecei minha carreira. E foi no JH que comecei a construir a resposta para a pergunta: "por que sou jornalista?",
Sou jornalista porque, por paixão e vocação, a dedico a investigar, apurar e transmitir informações de forma clara, precisa e ética, cumprindo um papel essencial na democratização do conhecimento e na formação da opinião pública. Essa vocação geralmente está ligada à curiosidade sobre o mundo, ao desejo de conhecer diferentes realidades, à paixão por contar histórias e ao compromisso com a verdade e a função social da profissão.
Tenho boas Razões para ser jornalista. Em primeiro lugar está o dom de contar histórias a partir dos fatos que acontecem no dia-a-dia. Depois, trabalho jornalismo porque é a minha função social. E como função social, busco fazer justiça com o esclarecimento da verdade dos fatos que ocorrem no cotidiano, contribuindo, assim, com as instituições públicas e sociais.
O jornalismo, para mim, é fundamental para a democracia, pois garante que os cidadãos tenham acesso a informações qualificadas e críticas para tomar decisões informadas e buscar seus direitos.
Meu jornalismo é uma soma de conhecimento e experiência. A profissão permite eu ter um repertório cada vez mais completo, expandir a minha visão de mundo e conhecer diversas realidades e pessoas ao longo da minha carreira.
Sempre procurei trabalhar com veracidade e ética, pontuando, nos detalhes das notícias, uma hermenêutica justa na cientificidade da comunicação contributiva do ponto de vista da justiça social.
O jornalista sempre busca transformar fatos em informação acessível, confiável e verdadeira, adotando altos padrões éticos de honestidade e respeito. E foi sempre o que procurei e ainda procuro fazer. Com multiplicidade de atuação, a verdade é sempre um instrumento de poder transformacional e o jornalista que se presa e tem amor pela profissão procura fazer isso com equilíbrio e sapiência laborativa.
O campo de atuação torna-se divertido, quando o profissional é de fato consciente do seu papel perante a sociedade, independente se as redações são para veículos tradicionais (jornais, TV, rádio), produção de conteúdo para internet e redes sociais, jornalismo de dados, comunicação corporativa e divulgação científica. A paixão pela profissão faz a diferença.
Comunicação e pensamento crítico faz parte do meu jornalismo. Para mim, jornalismo é instrumento de formação e transformação social. Se hão há criticidade criteriosa, o jornalismo deixa de cumprir sua verdadeira função.
Para ser jornalista, é preciso ter fortes habilidades de comunicação e um pensamento crítico aguçado para avaliar informações, identificar o que é falso e traduzir conteúdos complexos. Checar as fontes de informação é fundamental para um jornalismo seguro e justo. Jornalismo que comete erros de informação acaba por cometer danos sociais graves, o que é uma verdadeira injustiça.
Sou jornalista por paixão e vocação. Assim como muitos jornalistas, sou movido por uma paixão pela profissão, pelo amor a contar histórias, pela adrenalina de acompanhar acontecimentos e pela vontade de ajudar a comunidade.
O que faço como jornalista? Acompanho acontecimentos e investigo dados para apurar a veracidade das informações.
Entrevisto pessoas e traduzo conteúdos complexos para uma linguagem que qualquer cidadão possa entender. Procuro dar voz a quem não é ouvido, revelo o que está escondido e faço denúncias contra as injustiças.
Procuro trabalhar com ética e responsabilidade, impactando a vida das pessoas com o meu trabalho.
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