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quarta-feira, 13 de março de 2024

Pedagogia social, política tupiniquim e o futuro do Brasil | Coluna Leitura Livre | Por Battista Soarez

COLUNA LEITURA LIVRE
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Por Battista Soarez
(Jornalista e escritor)
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Pedagogia social, política tupiniquim e o futuro do Brasil
O país caminha para um caos social, político e econômico que levará anos para ser recuperado
Imagem meramente ilustrativa| Foto: Divulgação/Internet

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UMA DAS MINHAS FORMAÇÕES universitárias é na área da educação. Estudei na Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), no Ceará, e morei na casa do professor Petrus Johannes Von Ool, um holandês que veio para o Brasil na década de 1960, após se formar na Universidade de Basileia, na Suíça, onde nasceu o humanismo europeu.

P U B L I C I D A D E
Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão 

Professor "Pedro", como era conhecido entre nós, foi aluno de Jean-Paul Sartre e de Karl Jung. Foi com ele que aprendi sobre existencialismo, filosofia e psicanálise junguiana. E foi com ele, também, que aprendi sobre política e suas complexidades no contexto da sociedade em diferentes épocas da história da humanidade. Professor Pedro era, de fato, um intelectual autêntico e sábio.

Professor Pedro debatia, com domínio de conhecimento, sobre o que os socialistas pensam sobre a necessidade de união entre o trabalho produtivo e o desenvolvimento intelectual na atividade da educação pública, por exemplo. Este ponto de vista surgiu numa época em que a grande indústria começou a explorar o trabalho infantil em larga escala.

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Pela primeira vez, vale lembrar, a necessidade de unir a educação com o trabalho produtivo foi discutida no século XVII pelo escritor inglês John Bellers. No século XVIII e início do século XIX, essa ideia encontra seus defensores não apenas na Inglaterra, mas no continente europeu como um todo.

Jean-Jacques Rousseau, por exemplo, defendeu ardentemente a ideia, e seu ponto de vista sobre a questão encontra uma viva repercussão na França, na Suíça e na Alemanha. Na França, a Convenção --- instalada durante a Revolução Francesa --- procura, através de legislação, colocar essa ideia em prática. E, na Suíça, o fervoroso democrata Johann Heinrich Pestalozzi dedica toda a sua vida e fortuna a mostrar como é preciso colocar o trabalho produtivo na prática da educação pública.

A democracia operária surge com Karl Marx e Friedrich Engels na década de 1850 e, posteriormente, eles retomam essa ideia, desenvolvem e a fundamentam cientificamente. Em "O capital", Marx demonstra como o próprio desenvolvimento da tecnologia cria a necessidade de um operário altamente desenvolvido, preparado multilateralmente para o trabalho, formado politecnicamente.

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No entanto, diria o professor Pedro, a ideia de união do desenvolvimento intelectual com o físico, do ensino com o trabalho produtivo, pregada no final do século dezoito pelos ativistas, foi esquecida rapidamente. O capital exigiu apenas, e/ou principalmente, trabalho simples, não qualificado, que não requeria qualquer iniciativa, nem inteligência, conhecimento ou habilidade do operador.

As vozes dos democratas que exigiram uma educação multilateral para o povo, uma educação baseada na ampla combinação do desenvolvimento intelectual com a preparação para o trabalho físico variado, permaneceram mais como a voz de um reclamante no deserto do que qualquer outra coisa.

Na verdade, como dizia o meu professor holandês, o número de escolas públicas cresceu, mas elas eram escolas de ensino, das quais foi excluído qualquer trabalho físico e o ensino era somente de leitura, escrita e aritmética. Eram escolas que visavam, principalmente, formar operários obedientes e cumpridores de deveres.

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Quando chegou o século vinte, com seu poderoso progresso técnico, foi colocado em primeiro lugar, com força descomunal, uma nova tendência da tecnologia moderna, isto é, a "intelectualização" do trabalho da máquina. Cresce, então, a demanda por um operário multilateralmente desenvolvido e habilidoso, que, agora, pode rapidamente se adaptar a mudanças e aperfeiçoamentos constantes nas máquinas e nos processos de produção.

No século XXI, a tecnologia aflorou como um tsunami e tanto a escola do trabalho quanto a escola do ensino mergulharam numa nova tendência, em que a política de esquerda, enfim, declarou-se dominante de tudo. A sociedade ficou atônita com tanta informação sobre novas tecnologias e novos conhecimentos, inclusive na área da medicina, da engenharia digital e, finalmente, da cibernética como um todo.

De maneira clarividente, essa tendência foi detectada principalmente nos países mais desenvolvidos industrialmente, ou seja, nos Estados Unidos e na Alemanha.

Logo, os países capitalistas mais avançados estão começando a prestar mais atenção à produção de trabalhadores preparados multilateralmente para o trabalho, isto é, eles organizam escolas profissionais de todos os tipos, cursos noturnos e outros. Na proporção em que cresce a demanda por trabalhadores qualificados, tende-se transformar o ensino técnico em educação geral e, aí, começam a uni-lo com o ensino básico, com a clara finalidade de reformar a escola pública.

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Neste ponto, uma das coisas que o professor Pedro e eu debatíamos era o fato de que os jovens da década de 1960 em diante --- dentre eles, no Brasil, destacam-se Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Henrique Cardoso, Dilma Rousseff e outros --- começaram a se intelectualizar com afinco. Quem não entrava para a universidade, procurava ler com dedicação. Quem não virava mestre e doutor por meio de títulos universitários, tornava-se pós-doutor e livre-docente por meio de dedicada leitura autodidata.  Aqueles jovens liam muito. E esse movimento de jovens leitores espalhou-se por todo o mundo, inclusive pela América Latina toda.

Tinha, no entanto, uma questão para a qual pouco atentou-se: eram jovens de pensamento esquerdista que, no futuro, chegariam ao poder. Enquanto muitos de direita buscavam o mercado de trabalho para obterem poder aquisitivo e construir família, os de pensamento de esquerda se intelectualizavam para subirem ao poder político e dominarem o mundo. E conseguiram. Agora estão aí, governando e impondo suas ideologias socialistas e de destruição de valores e princípios que estabelecem o bem social como instrumento de justiça e paz.

A esquerda intelectual normalmente bebe na fonte do Iluminismo e, em tese, alimenta um pensamento ateísta que coloca o materialismo científico acima de tudo. E é isso que, há tempos, vem dominando o mundo e suas complexidades sociais.

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Com a esquerda no poder, seremos uma sociedade que enfrentará tempos difíceis. E nessa caminhada, todo o nosso sistema pedagógico e institucional é utilizado como aparelho ideológico do Estado na construção socialista. As instituições democráticas, infelizmente, serão outras e terão finalidades assustadoras do ponto de vista dos princípios que buscam construir a harmonia social. A sociedade no regime de esquerda é uma sociedade subjugada e sofredora. Não há esperança.

A democracia de esquerda é uma democracia egótica e, por isso mesmo, distorcida, violenta e corrupta. Ela não pode se basear nos mesmos princípios nos quais se baseia a democracia de justiça e paz da sociedade tradicional. A escola de uma não é a mesma escola da outra. A escola do trabalho é diferente da escola do ensino.

Uma requer o desenvolvimento de uma independência dos estudantes, exigindo o desenvolvimento da personalidade do estudante. A repressão da personalidade do estudante e o disciplinamento externo dificilmente são compatíveis com as tarefas em que a escola do trabalho se coloca. Os novos métodos exigem um corpo docente completamente diferente. Sua política pedagógica é outra. O professor que se habituou com a rotina e que espera por orientações relativas a cada passo, não é adequado para tal escola. A escola do trabalho exige uma relação viva e esficífica com ela. Velhas formas de controle social são impatricáveis. Há necessidade de controle mútuo dos estudantes, de controle da população, para ser mais claro e abrangente.

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Mas não somente isto, ou seja, não somente é necessário o controle de parte da população, mas também é necessária a ampla colaboração da população com a escola. A escola do trabalho, enfim, supõe uma estreita ligação do ensino com a produção, e isso não é viável sem o envolvimento da população trabalhadora nesta tarefa representada pelas suas organizações.

Pensando por este prisma, o desenvolvimento econômico requer, insistentemente, a transformação da escola de ensino em escola do trabalho. Mas essa conversão não é possível sem uma reestruturação de toda a organização da atividade da educação pública. Porque é a educação pública que vai reproduzir a ideologia que o governo quer usar como instrumento de dominação e controle da sociedade. Porque a escola, como agente de reprodução ideológica, é que vai atingir toda a sociedade.

É exatamente nesse prisma que o Brasil está caminhando. A esquerda sabe fazer isso muito bem. As escolas brasileiras vão estar sempre recebendo livros didáticos, bem como paradidáticos, para poder formar a sociedade que o Estado --- comandado pela esquerda --- quer formar. Esse será o futuro do Brasil, enquanto  nação, no poder da esquerda intelectualizada. Com Lula na presidência da República, Alexandre de Moraes e Flávio Dino no STF, o Brasil estará por muitos anos sob controle social de um regime democrático concentrado, absolutista e desordenado. A população será cada vez mais empobrecida porque a pobreza é um meio absoluto e estratégico de controle econômico e social.

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sexta-feira, 8 de março de 2024

POLÍTICA | Deputada Mical Damasceno celebra dia do Círculo de Oração na ALEMA

P O L Í T I C A
Assembleia Legislativa do MA promove sessão solene alusiva ao '2° Círculo de Oração no Parlamento'
O evento, criado pela deputada estadual Mical Damasceno, contou com participação de lideranças evangélicas da capital e do interior

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Por Battista Soarez e Assessoria de Comunicação 
(De São Luís-Ma)
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Sessão solene de Círculo de Oração na ALEMA | Foto: Divulgação 
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A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA do Estado do Maranhão (ALEMA) promoveu, nesta quarta-feira (6), sessão solene em alusão ao Dia Estadual do “Círculo de Oração”. Criado por iniciativa da deputada estadual Mical Damasceno (PSD), em 2022, o evento está na sua segunda edição. A sessão foi coordenada pela parlamentar.

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O dia 6 de março foi instituído para homenagear o trabalho das mulheres evangélicas que militam como guerreiras das atividades de oração na igreja Assembleia de Deus, sendo o trabalho mais expressivo da denominação em nível nacional.

Dep. Mical Damasceno ladeada por mulheres integrantes do Círculo de Oração | Foto: Divulgação 

Participaram do evento representantes da Igreja Assembleia de Deus de São Luís (IADELS) e do interior do estado, ministérios independentes e outras denominações evangélicas. O ato solene contou, também, com a participação das deputadas Ana do Gás (PCdoB) e Dra. Vivianne (PDT).

Durante o evento, foram feitas leituras bíblicas intercaladas por cânticos de louvor e falas que marcaram a cerimônia. Mical Damasceno explicou a origem do Círculo de Oração e expressou sua alegria em realizar o Segundo Círculo de Oração no Parlamento Estadual. “O Círculo de Oração teve origem em Recife (PE), em 1942, por meio da missionária Albertina Bezerra, que alcançou uma graça. Estamos aqui, nesta sessão solene, repleta de mulheres, para celebrarmos o Segundo Círculo de Oração no Parlamento e para glorificarmos o Senhor Jesus Cristo”, frisou a deputada.

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Na ocasião foram concedidas oportunidades a várias pessoas que participaram do ato. A missionária Jarildes Rios, do campo Vila Brasil, em São Luís, esclareceu o que é o “Círculo de Oração” e externou seu contentamento em participar do evento. "Campo" é como a denominação define as áreas delimitadas dos trabalhos da igreja e coordenadas por um pastor de área, submetido ao pastor geral. Em São Luís, o pastor geral é José Guimarães Coutinho, conhecido como 'Pastor Coutinho'.

“É um ministério que nós temos em todas as igrejas Assembleia de Deus aqui em São Luís. É a nossa vida. É o que as missionárias, as mulheres desempenham na igreja. Nosso trabalho é interceder e orar pelas pessoas para que elas sejam curadas e vidas sejam libertas pela obra missionária. É uma satisfação muito grande participar de um evento como este para falar de oração. É uma oportunidade única de orarmos pela Assembleia Legislativa, que é a Casa do povo”, afirmou Jarildes.

Participantes do Círculo de Oração costumam vestir roupas brancas na celebração do ato | Foto: Divulgação 

Marcela Pinheiro, dirigente do Círculo de Oração da Igreja Assembleia de Deus do Anjo da Guarda (Área 6), ressaltou a importância do evento. “Agradecemos à deputada Mical e a toda a Assembleia Legislativa por nos proporcionar este momento de propagação da Palavra de Deus. Estamos aqui para darmos continuidade a esta obra”, assinalou.

A missionária Rubenilde Soares, da Igreja Assembleia de Deus, campo São Luís, também agradeceu ao Parlamento Estadual no que concerne a oportunidade de louvor a Deus. “Somos gratos à Assembleia Legislativa por este momento de louvor. É uma iniciativa excelente da deputada Mical de reunir, todo ano, estas mulheres para celebrar o aniversário do “Círculo de Oração”, disse ela.

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Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão 



domingo, 3 de março de 2024

Coluna Leitura Livre | ALCÂNTARA NA ROTA DAS INCERTEZAS | Por Battista Soarez

COLUNA LEITURA LIVRE
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Por Battista Soarez 
(Jornalista e escritor)
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Alcântara na rota das incertezas
O município é um dos mais importantes do estado do Maranhão, mas faltam gestores compromissados
Imagem meramente ilustrativa | Foto: Divulgação/Internet 
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O MUNICÍPIO DE ALCÂNTARA, região metropolitana de São Luís, tem todas as condicionalidades de ser, e é, um território capaz de fazer uma diferença muito grande na economia do Maranhão. Isto é indubitável pela sua localização geográfica, pela sua terra ricamente produtiva e por ter todas as possibilidades de ser o município número um na produção e distribuição de alimentos para o Brasil e para o mundo. Mas, visível e infelizmente, falta gestão pública.

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Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão 

Os políticos que têm governado Alcântara são todos amarrados a partidarismo cujos interesses visam apenas projetos pessoais de grupos que não têm nenhum compromisso com a "coisa" pública. São políticos sem visão, que não conseguem ver o que o município é capaz de oferecer no âmbito de suas potencialidades. Por isso, Alcântara segue uma direção de incertezas quanto ao seu futuro porque, na verdade, não há uma política de planejamento que possa ser executada de acordo com a eficácia do pontencial econômico que, de fato, o município representa.

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Desde o ano 2000 tenho acompanhado as administrações de Alcântara. Durante todos esses anos, tenho visto um município rico de possibilidades, mas que patina na falta de políticas públicas para desenvolver atividades que podem arregimentar os setores do turismo, da cultura, da agricultura, da tecnologia espacial e, por conseguinte, do artesanato e outras questões que, evidentemente, só dependem de uma gestão estruturante, participativa e, consequentemente, eficaz.

Alcântara é uma cidade pequena que se destaca por apresentar novas e grandes oportunidades de negócios. Digo isto porque a posição que a cidade ocupa no cenário geográfico é extremamente privilegiada. E ela tem, por exemplo, boa regularidade de vendas no ano.

Sem desenvolvimento, que futuro terá essa geração? | Foto: Divulgação 

O baixo potencial de consumo e o desempenho econômico são os pontos de atenção que têm sido considerados por especialistas. Todavia, se os gestores não fossem míopes, em termos de visão de administração pública, Alcântara estaria num patamar de desenvolvimento que chamaria a atenção de todo o Brasil.

Vejamos que, de janeiro a dezembro de 2023, foram registradas 41 admissões formais e 122 desligamentos, resultando em um saldo negativo de -81 novos trabalhadores. Este desempenho é inferior ao do ano de 2022, quando o saldo foi de 12.

Durante o ano, o município apresenta mais demissões do que admissões, com um saldo de -81 funcionários.

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Estudos assinalam que, na pequena região de São Luís, este é o 7º melhor desempenho em termos absolutos. Considerando a geração de vagas pelo tamanho da população, a cidade é a 8ª que mais cresce na pequena região de São Luís. Mas essa é uma questão que ainda tem muito o que se discutir.

Devido a fatores que precisamos considerar pela ótica da ciência da administração pública, até fevereiro de 2024 não houve registro de novas empresas em Alcântara. Neste último mês, não foi identificada nenhuma nova empresa. Este desempenho é igual ao do mês imediatamente anterior (0). No ano de 2023 inteiro, também não houve novos registros.

Em toda a região de São Luís, somam-se 480 novas empresas. Esse número é superior ao desempenho do ano passado. Destacam-se as cidades de São Luís, São José de Ribamar, Chapadinha, Barreirinhas e Paço do Lumiar, que somaram um total de 402 novas empresas, o que representa 83,8% do total de empresas abertas na região no período.

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Considerado um centro local de baixa influência nos municípios vizinhos, o município de Alcântara fica perto da cidade de São Luís, capital do Maranhão. Dentro de sua área de influência, a cidade atrai maior parte dos visitantes pela cultura e pelo lazer. Mas até nisso, a cidade é devagar. Faltam, na verdade, políticas públicas para turbinar esses setores.

Vale acrescentar que Alcântara é o 7º município mais populoso da pequena região de São Luís, com 18,5 mil habitantes. O PIB da cidade é de cerca de R$ 148,8 milhões de reais, sendo que 59,6% do valor adicionado advém da administração pública. Na sequência, aparecem as participações de serviços (24,3%), da agropecuária (11,5%) e da indústria (4,6%).

Com tal estrutura, o PIB per capita de Alcântara é de R$ 6,7 mil, valor inferior à média do estado (R$ 17,5 mil), da grande região de São Luís (R$ 17,3 mil) e da pequena região de São Luís (R$ 26,6 mil).

Segundo dados técnicos, entre 2006 a 2021, o crescimento do PIB municipal apresentou o 10° melhor desempenho da região imediata. Nos últimos dez anos, o crescimento nominal do nível de atividade da cidade foi de 148,4% e a taxa apresentada dos últimos 5 anos foi de 26,4%.

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Trinta anos atrás, a população do município era de 19,6 mil habitantes, o que representa uma queda de -5,7% no período. Este desempenho é o 9° da região imediata. Já nos últimos 5 anos, o número de habitantes total da cidade diminuiu em -14,8%, de acordo com os últimos levantamentos do IBGE.

Conforme o instituto, o município possui 668 empregos com carteira assinada. Na lógica econômica, a ocupação predominante destes trabalhadores é a de professor de nível superior do ensino fundamental --- de primeira a quarta série --- (220), seguido de trabalhador de serviços de limpeza e conservação de áreas públicas (159) e de varredor de rua (23). A remuneração média dos trabalhadores formais do município é de R$ 2,4 mil, valor abaixo da média do estado, que é de R$ 2,7 mil.

Por conseguinte, a concentração de renda entre as classes econômicas em Alcântara pode ser considerada normal e é relativamente superior à média estadual. As faixas de menor poder aquisitivo (E e D) participam com 80,1% do total de remunerações da cidade, enquanto que as classes mais altas representam 0%. Destaca-se que a composição de renda das classes mais baixas da cidade tem uma concentração 30,2 pontos percentuais maior que a média estadual. Já as faixas de alta renda possuem participação 13,7 pontos abaixo da média.

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Do total de trabalhadores, as três atividades que mais empregam são: administração pública em geral (606), organizações sindicais (7) e comércio varejista de combustíveis (6). Entre os setores característicos da cidade, também se destacam as atividades de administração pública em geral e organizações sindicais.

A participação do comércio, somado aos serviços de alojamento e alimentação, representa 6% do total de trabalhadores e está concentrada em supermercados e lojas de variedades e, também, em lojas de informática, que empregam 16 trabalhadores.

Ao todo, existem 11 modalidades diferentes de comércio na cidade, das 74 possíveis. Com isso, a diversidade do comércio de Alcântara é considerada muito baixa. Enquanto a diversidade dos serviços é baixa.

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Se for comparado o desempenho da cidade com a média dos municípios com tamanho populacional similar, tanto o comércio quanto os serviços apresentam menor grau de desenvolvimento comercial.

Ainda em comparação com municípios de tamanho similar, não foram encontrados setores de alta concorrência na cidade.

Pode-se destacar que os segmentos de restaurantes e bares, clínicas médicas, hotéis, comércio de peças de veículos, comércio atacadista de alimentos e bebidas, comércio atacadista de grãos e insumos agrícolas, auto mecânicas e o comércio atacadista de químicos, papel e sucatas representam atividades que costumam ter movimentação de trabalhadores em cidades de tamanho similar, mas que não demonstram vínculos formais de emprego na cidade.

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Por outro lado, as atividades de supermercados e lojas de variedades, lojas de roupas e calçados e lojas de materiais de construção demonstram grande potencial para novos investimentos locais. O segmento de supermercados e lojas de variedades costuma apresentar uma taxa esperada de 49 trabalhadores para cada 10 mil habitantes, enquanto a cidade possui uma taxa de 0, resultando em uma diferença de -49. O mesmo ocorre para o setor de lojas de roupas e calçados, que apresenta uma diferença entre a taxa real e a taxa esperada de -26 trabalhadores para cada 10 mil habitantes.

Esperava-se que o atual prefeito da cidade, Nivaldo Araújo, fizesse a diferença. Mas, por alguma razão, as coisas não estão caminhando como a população merece. Nivaldo começou bem, se esforçando para colocar as coisas em ordem. Mas está havendo um certo esgotamento na gestão do prefeito, que, em tese, não tem conseguido apresentar resultados animadores.

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Na verdade, cercado de aliados do ex-prefeito Anderson Wilker, Nivaldo está levando a "coisa" pública com um certo nervosismo, demonstrando que está acuado diante de situações sigilosas que corroboram com uma imagem negativa do atual prefeito e que, talvez, o levarão à derrota nas eleições de 2024. Não por Anderson, que, provavelmente, nem será candidato, por questões de impedimento. Mas, sim, por outro nome político que está se manifestando positivamente e que, de certa maneira, está crescendo na graça do povo alcantarense. Vamos aguardar pra ver.


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sexta-feira, 1 de março de 2024

P O L Í T I C A

Mical Damasceno fará 2ª edição de sessão solene dedicada ao Círculo de Oração na Assembleia Legislativa 
A parlamentar estende convite a líderes e fiéis de igrejas cristãs de qualquer denominação

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Por Battista Soarez Assessoria de Comunicação
(De São Luís-Ma)


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NESTA QUARTA-FEIRA (06/03) a deputada estadual Mical Damasceno (PSD) fará a segunda edição de sessão solene dedicada ao círculo de oração na Assembleia Legislativa do Maranhão (ALEMA). A sessão terá início às 14:00.

A sessão ocorrerá no plenário Nagib Haicheĺ, da ALEMA, em celebração ao ‘Dia do Círculo de Oração’. Criado pela deputada Mical Damasceno, por meio da lei N°11.043/19, o Dia Estadual do Círculo de Oração é comemorado no dia 6 de março.

"Nessa sessão, teremos lideranças do círculos de orações das Assembleias de Deus e de outras igrejas de várias cidades do nosso estado. É um momento especial para compartilhar valores e fé com mulheres e homens do estado do Maranhão", diz a deputada por meio de nota.

A deputada Mical Damasceno convida todas as famílias e comunidades para essa segunda sessão solene dedicada ao círculo de oração. "Vamos fazer deste neste dia um momento de adoração e louvor para nosso Deus, finaliza a deputada.


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terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

COLUNA LEITURA LIVRE 
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Por Battista Soarez
(Jornalista e escritor)
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Nosso Maranhão pobre rico
Quem de fato está interessado em propagar a imagem do Maranhão como o estado mais pobre do Brasil?
Imagem meramente ilustrativa | Foto: Divulgação.

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O MARANHÃO É VISTO NACIONALMENTE como o estado mais pobre da federação. No entanto, temos grandes reservas tropicais, abundância de terras produtivas, muita água e mão de obra. Somos ricos em rios, lagos, igarapés, lagoas e riachos. Somos 333.366 quilômetros quadrados, 21,3% da região Nordeste e 3,9% do território nacional. Somos um estado grande.

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Não temos registros de secas e/ou outros tipos de catástrofes ambientais naturais. O Maranhão possui um vasto potencial turístico, em razão da sua localização geográfica. Isso pode atrair investimentos, se houvesse interesse por parte do governo do estado e da iniciativa privada. O que espanta e afasta o turista é o preço que absurdamente é colocado sobre os produtos e serviços que são oferecidos para os turistas.

Em 2021, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Produto Interno Bruto (PIB) do Maranhão foi de 124,981 bilhões de reais, sendo o 4° maior do Nordeste e o 17° maior do Brasil. Lembrando que o Brasil tem 27 estados. Sendo assim, a pergunta que logo pulsa em nossa cabeça é: o Maranhão é pobre? Como assim?

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Quando se fala no perfil setorial da economia maranhense, destaca-se, primeiramente, o setor de serviços, com 67,7% de representatividade. Neste mesmo setor, as atividades mais relevantes são administração pública e comércio, com pesos de, respectivamente, 38,1% e 19,2%. E aí? O Maranhão é o estado mais pobre do Brasil? De quem é o infame interesse de vender essa imagem do nosso estado para o mundo? Quem está lucrando com isso?

Tudo bem que, em 2021, o setor agropecuário representou o menor peso no VAB (valor adicionado bruto). Mas isso foi no período pós-pandemia. Certamente esse problema ocorreu devido, entre outros problemas, o efeito negativo do tal de "fique em casa". As atividades de lavoura temporária --- como soja, milho e algodão --- tiveram peso de 65,1%. A pecuária foi de 26,4%, enquanto a pesca e a agricultura foram de 5,4%. De lá para cá, já no governo de Carlos Brandão, só tem crescido.

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No setor da indústria, tivemos 19,7% no VAB, com destaque para a atividade da indústria de transformação que foi de 34,2%. Já as indústrias de utilidade pública (SIUP) representaram 28,7%. A indústria da construção, por sua vez, alcançou 20,9% e o extrativismo mineral atingiu 16,2%, e por aí vai. Diante disso, mais uma vez perguntamos: o Maranhão é pobre?

Em 2023 ficou demonstrado que o PIB do Maranhão vem crescendo cada vez mais. O registro foi de 3,4%, com destaque para o setor agropecuário, que apresentou alta de 8,0% em razão do aumento na produção de grãos, principalmente na produção da soja, com +8,2%, e do milho, com 11,2%. E então, o Maranhão é pobre? Ou somos mesmo é pobres de motivação, criatividade e iniciativa para valorizarmos o que temos e administrarmos o que temos?

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Pelo que a gente vê, todo mundo que vem de fora fica rico com nossa riqueza. O canadense vem e leva todo o nosso ouro. Gaúchos e mineiros vêm e oculpam nossas terras, plantam, colhem e ficam ricos explorando nossas riquezas. Nosso minério dá mais lucros para estrangeiros do que para nossa gente.

Qual é o problema? O governo não educa o maranhense no que concerne ao nosso pontencial econômico e, para piorar ainda mais a situação, vende para o mundo a imagem de um estado pobre, enquanto acalenta o povo com migalhas de programas sociais, treinando a mente da população para ficar mais pobre  ainda e se conformar com a pobreza, deitada eternamente no berço esplêndido da miséria e da preguiça laboral.

O Maranhão, enfim, é rico. Muito rico. A população é que é pobre de mentalidade e desorganizada. Por isso não consegue explorar sua riqueza em benefício do desenvolvimento do estado.

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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

COLUNA LEITURA LIVRE
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Por Battista Soarez
(Jornalista e escritor)
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Uma nova definição de saúde
Conhecimento e informação são os principais aliados de um estilo de vida saudável e feliz
Imagem meramente ilustrativa | Foto: Divulgação/Internet 

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DEPOIS DE MUITOS ANOS levando um estilo de vida contributivo para as doenças (por absoluta falta de conhecimento e informação), descobri que é muito simples se livrar delas. Basta saber se alimentar corretamente e buscar informação a respeito de como adotar um estilo de vida saudável. Para começar, conhecimento é fundamental.

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A experiência de pessoas com doenças específicas como doença cardíaca, câncer ou AIDS também ilustra a necessidade de ampliar nossas definições dos fatores determinantes de saúde e longevidade. As pessoas com esses males têm ampla gama de resultados. Algumas se recuperam completamente, sem nenhum sinal de doença visível.

Outras, embora continuem a portar a doença, podem viver de modo produtivo ou satisfatório. Mas, para outros tipos de pessoas, a doença continua em seu avanço negativo, muitas vezes levando a severa incapacitação e até mesmo à morte.

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E há, ainda, pessoas que se tornam debilitadas emocionalmente por suas doenças. Tem gente com doenças como cardiopatia e diabetes que são mais saudáveis que outras com o mesmo diagnóstico.

As doenças entre pacientes cardíacos muitas vezes surgem quando não há distância de idade, gênero, raça ou etnia, fatores de risco, patologia cardiovascular ou nível de participação em programas de reabilitação. O que os estudos sugerem, portanto, é que, entre os clinicamente doentes, há importantes determinantes de longevidade que vão além das características médicas de uma doença. A prognose do paciente pode depender de mais fatores do que aqueles contidos no atual rol de características biológicas ou comportamentais.

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Mas o que, de fato, determina as amplas diferenças de longevidade entre os fisicamente saudáveis e os que sofrem de doenças? Que peças estão faltando?

Nas últimas décadas, a ciência vem se aproximando, aos poucos, da identificação dessas peças. Na verdade, a pesquisa médica chegou a um divisor de águas que aponta para a necessidade de transformar nossas ideias anteriores, e isso está, em essência, conduzindo a uma nova definição de saúde, que chamamos saúde integrativa: interatividade entre as estruturas biológicas, emocionais, psicológicas, cognitivas e espirituais.

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Podemos dizer que, especificamente, a nova definição de saúde afirma que ela é multifacetada e inclui seis dimensões fundamentais. A primeira é o bem-estar biológico. A segunda é o bem-estar psicológico e comportamental (isto é, pensamentos e ações). A terceira dimensão é o bem-estar social e ambiental (ambiente e relações). A quarta é o bem-estar financeiro (realização pessoal e igualdade). A quinta é o bem-estar existencial, isto é, espiritual ( fé, sentido e significado). E, finalmente, a sexta dimensão é o bem-estar emocional (as estruturas emocionais e sua ambiência integrativa).

Nosso status biológico é muito importante, mas a saúde é mais do que apenas isso. Aliás, vale esclarecer, a saúde tem uma dimensão psicológica e comportamental que leva em conta conhecidos fatores de estilo de vida ou ações como atividade física, dieta e tabagismo. Mas também inclui fatores menos conhecidos como nossas expectativas, explicações e crenças (pensamentos). E também abrange nossas reações a experiências traumáticas.

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Há uma dimensão interpessoal e social que inclui características dos ambientes físicos em que vivemos (como, por exemplo, nível de poluição, tipo de habitação, segurança do bairro) e nossas relações com os outros.

A Organização Mundial de Saúde (OMS), por sua vez, também define saúde como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades”. Mas, particularmente, incluo a espiritualidade como dimensão holística da existência humana. O Dr. Wildener, meu médico naturologista e nutrólogo, me orientou sobre um programa de alimentação e remédios naturais que elimina todos os patógenos do nosso organismo, nos deixando livres das doenças.

--- Pastor Battista --- disse ele para mim --- o corpo que não tem toxina não tem fungos e bactérias. E onde não tem fungos e bactérias não há doença".

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