POLÍTICA
Quando o balão é de Orleans, é escândalo. Quando é o outdoor de Camarão, é “cultura popular”
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Martin Varão
(Do Blog do Varão)
Essa semana os dinistas entraram em modo “chororô de São João”. Tudo porque um aliado resolveu colocar um balão com o nome “Orleans Brandão” em um arraial privado. Isso mesmo: privado. Pronto, bastou isso para começar a gritaria, como se tivesse explodido um escândalo internacional na Ilha do Amor.
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Mas eis que Felipe Camarão aparece com um mega outdoor bem na frente do Arraial do Ipem - esse sim, público. O povo ainda nem chegou pra dançar o xote e o vice-governador já tava com a cara dele estampada, com nome, ações de governo, hashtag, carimbo e, se brincar, até QR Code para o campanha.
Ou seja: o balão que ninguém pediu virou escândalo. O outdoor do vice-governador, na porta do arraial oficial do Estado, virou “apoio à cultura”. E, claro, os mesmos dinistas que choraram no primeiro caso, agora estão batendo palminha como se fosse fogueira de Santo Antônio.
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A pergunta que não quer calar: qual é propaganda antecipada? Qual beira abuso de poder político?
E a resposta, meus caros, vai depender de uma coisa só: de quem é o santo no altar. Se for da turma deles, é milagre. Se for dos outros, é heresia. É assim que funciona a régua da contradição na oposição.
No fim das contas, o São João passa, mas a hipocrisia dos dinistas parece que fica o ano inteiro. Ô arraial de incoerência danada!
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