GRANDE SÃO LUÍS
Trabalhadores
de transporte alternativo via ferry boat recebem terreno da União para
construção de terminal
Coronel
Monteiro, superintendente da SPU-MA, fez ato de entrega no Aterro do Bacanga
Por Battista
Soarez
(De São Luís – MA)
Área no Aterro do Bacanga onde será construído o terminal da Vans em São Luís | FOTOS: Battista Soarez |
NESTA SEXTA-FEIRA, 28/01, o Superintendente do Patrimônio da União, Coronel Monteiro, fez a entrega da área onde será construído o terminal dos transportes alternativos que fazem linha para a Baixada Maranhense via ferry boat. O terreno fica localizado no Aterro do Bacanga. Monteiro estava acompanhado da esposa, professora Isabel, da coordenadora quilombola Valdirene Chagas e demais pessoas que o auxiliam nas demandas da SPU-MA. O pastor André Souza, presidente da COMADEMA, iniciou o ato com oração de agradecimento a Deus e por todos os presentes.
Coronel Monteiro com autoridades e trabalhadores de transporte Alternativo |
Coronel Monteiro: "Estou entregando este terreno por ordem do presidente Bolsonaro" |
Na ocasião, também estavam presentes a deputada estadual Mical Damasceno, a procuradora federal Laura Mendes, o subprocurador-geral do Estado Jomar Câmara e os advogados das cooperativas de transportes alternativos da Baixada Maranhense, Dra. Daniele e o Dr. Wellington Amurim. O Dr. Wellington Amurim, advogado da COOPETRAMA (Cooperativa de Transporte Alternativo Regular do Maranhão), agradeceu ao Coronel Monteiro e a todas as autoridades que contribuíram e estão contribuindo para que o sonho dos donos de transportes alternativos se torne realidade, que é terem seu próprio terminal rodoviário.
— Tem sido uma
luta muito grande. Mas, graças a Deus, demos o primeiro passo, que é a
conquista deste espaço — ressaltou Dr. Wellington.
Dr. Wellington Amurim, advogado da COOPETRAMA. |
Por sua vez, o Coronel Monteiro externou a alegria de poder estar contribuindo para que, a partir de agora, passageiros, donos de vans e demais trabalhadores que utilizam o local como ambiente de trabalho possam desenvolver suas atividades no dia-a-dia sem o risco de serem incomodados ou perseguidos.
— Fico feliz por
vocês e recebo os agradecimentos. Mas vocês não têm que agradecer a mim. Eu fui
apenas um facilitador. Agradeçam ao presidente Bolsonaro que está sabendo que,
neste momento, vocês estão recebendo este local da União para trabalhares em
paz. É de vocês. O presidente Bolsonaro mandou entregar para vocês. Eu só
obedeço — destacou Monteiro, comunicando que também será implementada uma casa de apoio para hospedar pessoas que vêm da Baixada Maranhense em busca de tratamento médico e não têm onde ficar.
Genivaldo
Rodrigues Souza, um dos diretores da COOPETRAMA, falou da luta que os
trabalhadores de transportes alternativos vêm enfrentando para ter um lugar de
embarque e desembarque de passageiros.
Genivaldo Rodrigues, diretor da COOPETRAMA. |
— Não sai da minha cabeça o dia em que fomos expulsos e humilhados por ordem do poder público que era quem deveria estar dando apoio para nós. Mas, agora, graças ao nosso empenho, ao de Coronel Monteiro e a todos vocês que nos ajudam vamos ter autonomia e dignidade no nosso local de trabalho — diz Genivaldo, ao lado do presidente da COOPETRAMA, Acácio Borges.
A deputada Mical
Damasceno falou do seu empenho e da sua Indicação ao governo do Estado, junto à
MOB (Agência de Mobilização Urbana), solicitando a construção do terminal, uma
vez que o governo federal já fez a sua parte.
Deputada Mical Damasceno, autora da Indicação que viabiliza recursos para construção do terminal |
— Eu estou junto com vocês nesta luta. Até porque eu também sou baixadeira e sei da dificuldade que enfrentamos com estradas ruins e vários outros descasos que nos colocam em péssimas condições e sem qualidade de vida — disse a deputada, colocando-se à disposição das cooperativas COOPBAMA e COOPETRAMA para contribuir no que for necessário, inclusive na fase da construção do terminal.
A presidente da
COOPBAMA (Cooperativa Alternativa de Transporte de Passageiros da Baixada
Maranhense), que prefere ser chamada apenas de Samica, disse que, como mulher,
se sentiu humilhada com o tratamento dispensado pelo poder público aos
trabalhadores de transportes alternativos.
— Eu não tenho
palavras a não ser de gratidão a Deus, acima de tudo, ao Coronel Monteiro e a
todos que estão nos ajudando. Somos pais e mães de família. Temos
responsabilidades a comprimir com os nossos familiares e este é meio de
trabalho que temos para cumprir com essas responsabilidades e compromissos diariamente
— ponderou Samica.
Coronel Monteiro e procuradora federal Dra. Laura Mendes |
Dr. Jomar Câmara, subprocurador-geral do Estado |
Este pode ser um avanço aos trabalhadores de verdade deste país, banheiros enganados em fazer crescer em todos os sentidos. População e suas famílias.
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